segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

SOBRE IMPOSTO SINDICAL NA ÍNTEGRA



  NOTA TÉCNICA


O Imposto Sindical é a contribuição anual equivalente a um dia de trabalho(100%), que TODO TRABALHADOR, FILIADO OU NÃO, desconta por ano ao sindicato de sua categoria. É uma contribuição compulsória(obrigatória)  feito na folha de pagamento e deve ser recolhida anualmente, de uma só vez e paga por todos aqueles que participem de uma determinada categoria econômica ou profissional. Todos os trabalhadores da iniciativa privada e serviço público pagam independentemente de serem sindicalizados ou não. Segundo o Superior Tribunal de Justiça - STJ apenas os servidores inativos não possuem a obrigação de fazer esse recolhimento. O valor descontado referente a UM DIA DE TRABALHO do trabalhador é dividido da seguinte forma entre as entidades de classe e o governo federal:

a)  5% para a Confederação Correspondente
b)  10% para a Central Sindical
c)  15% para a Federação
d)  60% para o Sindicato respectivo
e)  10%  para Conta Especial Emprego e Salário do FAT do Governo Federal

(Redação dada pela Lei 11.648 de 2008)

O SINTSEP é um sindicato de base estadual e representa legalmente todos os servidores públicos do estado do Maranhão da administração direta e indireta, e negociou com o Governo do Estado que o desconto do imposto sindical  fosse feito de três (03) vezes, o que foi efetivado para uma parte dos servidores nos meses de setembro correspondendo ao ano 2011, outubro referente à 2012 e novembro relativo à 2013. A Justiça reconheceu o direito do SINTSEP de receber o imposto sindical referente a toda categoria de servidor público do executivo estadual, mas o SINTSEP solicitou ao Estado para que não procedesse a tributação (desconto) de 2013 sobre os funcionários cujos sindicatos respectivos já haviam obtido decisões judiciais favoráveis requerendo que o desconto desses servidores fossem feitos para as suas categorias específicas.
  
                                    São Luís (MA), 30 de dezembro de 2013.  

                                   Assessoria Jurídica do SINTSEP/MA 




sábado, 28 de dezembro de 2013

DEVER CUMPRIDO

Hoje 28 de dezembro de 2013 fomos à cidade de Santa Rita  a procura do vice-prefeito, estamos mobilizando os vices prefeitos de oito municípios da Regional de Rosário para se fazerem presentes a uma manifestação pacífica vamos realizar no dia 05 de fevereiro de 2014. O  objetivo é cobrar o empenho do Gestor Regional de Rosário Dr. Cézar Roberto Medeiros Araújo a empenhar-se junto ao Secretário de Estado da Saúde possa  como dever de ofício Responder oficialmente conforme requerido por meio dos processos: 21063/2007 e 178596/2013.  Trata-se da construção e manutenção do Hospital Regional da Regional de Rosário para ser referência para os municípios de Axixá, Bacabeira, Cachoeira Grande, Icatu, Morros, Presidente Juscelino, Rosário e Santa Rita.

Hoje procuramos pelo vice prefeito de Santa Rita e. ao sair da loja Alvorada  ouvir do companheiro Zequinha do Cartório dever Cumprido Reinaldo. Eu respondi dever cumprido estamos fazendo a nossa parte.
Ver foto foi tirada  no Colégio Imaculada Conceição em Icatu MA.
Foto do Coreto de Icatu  no mesmo dia fomos à cidade de Morros fizemos contato com a professora aposentada a Senhora Cleres, em Rui vás fizemos contato com Zé de Antonio Valentim ele é o vice -prefeito de Axixá.  No outro dia fizemos contato com a Senhora Bijuca é  a vice-prefeita de Presidente Juscelino. Em sábado que já se passou fizemos contato com o vice de Bacabeira o Senhor Arrumadinho. Com cachoeira grande quem comprometeu-se a conversar com o vice foi a Senhora Bijuca.




quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

CASAMENTO: COMO TRAZER DE VOLTA O AMOR

Cormac Burke
O instinto conjugal, que leva as pessoas a casar-se e as faz lutar por um casamento feliz, também as impulsiona a curar um casamento ferido ou a refazer uma união desfeita.
“Já não amo o meu marido (ou a minha esposa). O meu amor por ele (ou por ela) foi-se...”. No entanto, esse amor que se foi pode voltar. Para isso, você tem de aprender a perdoar. Se tivesse perdoado antes (e, talvez, tivesse também pedido perdão), o seu amor não teria morrido. Não são as brigas entre marido e mulher que destroem o amor conjugal, mas a incapacidade de superá-las, perdoando e pedindo perdão. As brigas (mesmo as grandes), quando superadas, não só não destroem o amor, como até podem consolidá-lo. As brigas (mesmo as pequenas), quando não superadas, envenenam pouco a pouco a vida matrimonial e podem chegar a torna-la insuportável.
O amor que você teve um dia morreu... Mas que valor tinha ele para você? Com que sacrifícios você manifestou que compreendia o seu valor? O que você fez para protegê-lo? E, de modo especial, o que está disposto a dar agora para revitalizá-lo? O amor pode ser mantido vivo, mas não sem sacrifício. E pode ser revivido, mas não sem renúncia.
“Mas... não estou interessado em revitalizar esse amor. O meu casamento foi um fracasso; simplesmente já não me importo nada com o meu marido (ou a minha mulher)”. É muito provável que isso não seja verdade. O amor conjugal é um tesouro muito grande, demasiado grande para que se possa perdê-lo sem remorsos. Retome o instinto conjugal que o levou a casar-se e tente reaviva-lo na sua pureza, idealismo e generosidade.
Afinal de contas, o instinto que leva a casar-se não é egoísta em si mesmo, e são poucas as pessoas que se casam por motivos meramente egoístas. O casamento deve ser construído sobre a generosidade própria desse instinto: a generosa tendência a ser um bom marido ou uma boa esposa, a aprender a amar o outro tal como é, com os seus defeitos; o generoso impulso de engolir o orgulho, de passar por alto os acontecimentos desagradáveis, de perdoar e esquecer. Simplesmente não é cristão, nem humanamente honrado, imaginar que a vida é governada pelo instinto do “cada um por si”, do “pagar na mesma moeda ”, do responder a uma ofensa com outra.
Há um episódio indelevelmente impresso na minha memória, observado por ocasião de um passeio ao Grand Canyon. Nada tem a ver com aquele formidável espetáculo que a natureza construiu sobre a natureza ao longo de trinta milhões de anos. Tem a ver, pelo contrário, com uma minúscula parcela da humanidade, cujo berreiro ecoava pelo silencioso ônibus ecológico que nos levava pela borda da margem sul do Canyon. A mãe tentava apaziguar a criança, esgotando inutilmente todas as suas reservas de paciência. Não sei o porquê daquela raiva infantil, mas o certo é que irrompeu subitamente num clímax brutal dirigido contra a mãe; aquela voz de três anos de idade, aguda, articulou malignamente cada vogal: “Eu – te – odeio...”. Todos, no ônibus, fomos tomados de espanto e de mágoa, mas esse suspense maligno durou um instante. Foi dissipado pela resposta da mãe, rápida, clara e sincera: “E – eu – te – amo”.
“Mas, dirá alguém, assim é a natureza humana; é o instinto maternal que leva a amar assim”. Concordo. Mas acrescento que o instinto conjugal é igual mente natural, e que é ele que leva as pessoas a quererem ser fiéis no casamento, aconteça o que acontecer, a reagirem com amor pelo marido ou pela esposa quando estes fazem algo desagradável ou odioso.
Quem responde ao desprezo e ao ódio com amor, esse vence sempre. O amor é a arma secreta, o instrumento mais forte; tem a força de Deus.
Se você quer revitalizar o amor conjugal, volte a olhar os pontos positivos que antes notava no seu cônjuge e que foram o motivo do seu amor. É pouco provável que tenham desaparecido completamente; o que você terá de fazer é esforçar-se por encontra-los de novo. E, para isso, terá de afastar decididamente do seu pensamento os pontos negativos que ele tem.
Também poderá ser muito útil procurar os pontos positivos que as amigas da sua esposa ou os amigos do seu marido veem nela ou nele. Nos momentos de tensão, não procure a opinião ou o conselho dos seus próprios amigos, mas o dos amigos dele ou dela. Os primeiros provavelmente não serão capazes de ajuda-lo a ver o seu cônjuge a uma luz mais verdadeira e melhor; mas os segundos – se você lhes der ouvidos – com certeza o farão.

Cormac Burke, no livro Amor e Casamento, Quadrante, São Paulo, 1991, pp.69-71.
Publicado no Portal da Família em 15/12/2013
casal separado por parede
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quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

UM PÚBLICO EXPRESSIVO PARTICIPA DO XX CONGRESSO ESPÍRITA DA ESPANHA.

CLAUDIA WERDINE
claudiawerdine@hotmail.com
Madri (Espanha) 


Mais de 300 congressistas prestigiaram o importante evento que teve como tema central “O Espiritismo como filosofia de vida”

Com 12 andares e uma linda fachada de vidro, o moderno Hotel Diamante Beach, onde se realizou o evento, mais uma vez recebeu os participantes com extrema hospitalidade e competência. O hotel está localizado na Praia de Levante, em Calpe, e desfruta de uma localização soberba.
Calpe é um município da Comunidade Valenciana, situada na Província de Alicante, abraçada carinhosamente pelo azul do mar Mediterrâneo. É uma cidade cheia de história e cultura, pois sua localização estratégica fez do seu território, ao longo da história, zona de passagem, o que facilitou o surgimento de inúmeras civilizações.
O XX Congresso Espírita Nacional ocorreu nos dias 6, 7 e 8 de dezembro e contou com a participação de mais de 30 Centros Espíritas e 315 congressistas, tendo como tema geral “O Espiritismo como filosofia de vida”.
Apesar do intenso frio que estamos enfrentando na Europa, o clima na recepção do Diamante Beach na véspera do evento era de muito calor humano e alegria, pois espíritas oriundos de várias partes da Espanha, como também da Áustria, Portugal e Brasil, chegavam ansiosos pelo importante evento que se aproximava. Dentre os presentes, vale ressaltar a presença da Dra. Maria de la Graça de Ender, fundadora, atual vice-presidente e diretora de estudos doutrinários da obra pioneira e única do Espiritismo no Panamá, a FEDAC – Fraternidad Espirita Dios, Amor Y Caridad.
Após os registros obrigatórios, recebimento de identificação e material, um delicioso jantar foi servido e mais uma vez a alegria e a fraternidade tomou conta dos corações.
Registre-se a propósito o primoroso e exemplar trabalho de Joaquim Huete, coordenador técnico do evento, que cuidou pessoalmente e incansavelmente para que tudo saísse perfeito.
 
Divaldo Franco proferiu a conferência inicial – A sexta-feira (dia 6) amanheceu com um sol radiante e um céu de infinito azul, apesar da baixa temperatura. Para nós isso representou ainda mais alegria e disposição em cumprir a extensa programação do evento.
Passava das 10 horas quando o mestre de cerimônias do XX Congresso Espírita Nacional, Juan
Miguel Fernández, presidente da Asociación de Estudios Espíritas de Madrid, deu as boas-vindas a todos e, aproveitando a oportunidade, rendeu uma carinhosa homenagem ao nosso querido Nilson de Souza Pereira, recentemente desencarnado. A seguir, convidou Salvador Martin, presidente da Federação Espírita Espanhola, para proferir as palavras iniciais.
Na sequência, Divaldo Franco proferiu a conferência de abertura do Congresso, na qual abordou brilhantemente o tema “O Espiritismo como filosofia de vida”.
 
Dando continuidade, os seguintes oradores se apresentaram:
 
  • Carlos Campetti – Tema: Sabedoria Cósmica Universal
  • Juan Miguel Fernández – Tema: Ser Completo = ser material e ser espiritual
  • Valle García – Tema: Boas sementes, Bons Frutos
  • Janaina Minelli – Tema: Mediunidade, intercâmbio com o mais Além
  • Claudia Bernardes – Tema: O Universo é Infinito.
Todas as conferências agradaram bastante, demonstrando um preparo dedicado por parte de cada expositor; gostaríamos, porém, de ressaltar a apresentação de Valle García, que, de maneira brilhante, a todos sensibilizou sobre a importância de cada um no processo educativo do homem, principalmente da criança e do jovem, herdeiros e continuadores do Movimento Espírita.
No corredor principal de acesso ao salão de conferência dois importantes stands foram montados. No primeiro, uma Feira de Livros oferecia a todos uma vasta oferta de obras em espanhol, CDs e revistas. O outro abrigava a Comissão Europa de
Valle García
Carlos Campetti
Juan Miguel, durante homenagem a
Nilson de Souza Pereira
Educação CEE/CEI e a Comissão de Educação da Federação Espanhol, as quais, juntas, apresentaram a Campanha de Educação lançada durante o evento. Nesse stand foram distribuídos folhetos informativos e cartazes enfatizando a importância da educação espírita da criança, do jovem e da família. 
Lançada a Campanha de educação infantojuvenil – Ao findar as atividades do primeiro dia, seguiu-se a hora do jantar, hora muito esperada em que a tônica é a confraternização. Em seguida, os congressistas puderam esclarecer suas dúvidas numa mesa-redonda com a participação dos conferencistas do dia.
O sábado – dia 7 – chegou um pouco mais frio, embora o Sol continuasse radiante a nos aquecer. Desde cedo, o restaurante já abrigava nossos companheiros e irmãos de caminhada. A alegria e a animação contagiava aqueles que ainda estavam um pouco sonolentos. Iniciava-se mais um dia de trabalho e aprendizagem…
As conferências do segundo dia foram:
 
  • Alfredo Tabueña – Tema: Entre o Céu e a Terra: a grande epopeia espiritual
  • Dra. Maria de la Graça de Ender – Tema: A Obsessão sob o prisma do amor
  • Miguel Vera – Tema: O Ser Humano como Construtor de seu Destino
  • Carlos Campetti – Tema: O Centro Espírita.
Como nos Congressos anteriores, o momento artístico era aguardado por todos, pois é um momento divertido onde os jovens podem apresentar com sua imensa criatividade e alegria temas específicos, escolhidos por eles. Mas, antes que eles apresentassem seu trabalho, um momento de grande importância ocorreu: o lançamento da Campanha de Educação Espírita Infantojuvenil e Família.
Essa Campanha vem sendo lançada nos países membros do Conselho Espírita Internacional, em parceria com as respectivas Federativas. Até agora a Bélgica, Suíça, Holanda e Itália já acolheram com carinho a Campanha e em 2014 será a vez de Alemanha, Reino Unido e Noruega.
Na Espanha, a Campanha foi elaborada com entusiasmo, em parceria com a Comissão de Educação da Federação Espírita Espanhola. Está de parabéns Valle García pela beleza e delicadeza dos cartazes e folhetos que foram por ela elaborados com extremo carinho e dedicação. 
Objetivos da campanha de educação – A Campanha de Educação Espírita Infantojuvenil e Família compõe-se de 3 fases:
1ª - Sensibilização do Movimento Espírita da cada país para a importância da Educação Espírita como agente de formação do homem da Nova Geração e, do mesmo do modo, como agente regenerador da família.
2ª - Curso de Capacitação de Educadores Espíritas para a Infância, Juventude e família.
3ª - Implantação e/ou reavaliação da atividade de Educação Espírita nos Centros Espíritas.
Os objetivos propostos são:
 
  • Despertar o interesse e o compromisso de todos os centros espíritas do país para a educação das novas gerações
  • Sensibilização e conscientização dos dirigentes, frequentadores, pais, educadores, etc., em relação à importância da atividade;
  • Reafirmar a importante função educadora e regeneradora da família no processo da edificação do homem.
Os meios de divulgação utilizados serão:
- Confecção de cartazes e folhetos informativos visando esclarecer a respeito da importância da Educação Espírita infantojuvenil e família;
- Visita aos Centros Espíritas para a realização de palestras para apresentação da Campanha e distribuição do material de divulgação para que seja entregue aos seus trabalhadores e frequentadores.
- Divulgação em blogs, webs, jornais e revistas espíritas, eventos nacionais e nos Centros Espíritas, buscando assim a maior difusão possível.
Em seguida, chegou o momento aguardado ansiosamente pelos jovens presentes. Neste ano o tema escolhido por eles foi “Era uma vez HIPPOLYTE LÉON DENIZARD RIVAIL…” Por meio de uma impecável e aplaudida dramatização, viajamos no tempo e recordamos com carinho o início do Espiritismo, a vida de Allan Kardec e a codificação da doutrina...
Finalizando a apresentação, fomos brindados com um belo vídeo, legendado em espanhol, produzido pelo Grupo de Estudos Sol e dirigido por Marcelo Niess, sobre O Livro dos Médiuns. Vale a pena assistir ao vídeo, que foi postado no YouTube. Eis o link: http://www.youtube.com/watch?v=lt6Bl9BW-Eg/. 
Autodescobrimento foi o tema da conferência final – Depois de um dia de muita aprendizagem e um delicioso jantar, nos reunimos em mais uma mesa-redonda na qual nos foi proporcionado um esclarecedor momento de perguntas e respostas.
Para a tristeza de todos nós, porém, o domingo – dia 8 – chegou e com ele o íntimo sentimento de saudades que já habitava os nossos corações, pois mais uma vez vivemos em Calpe momentos de muita união, confraternização, troca de experiências, conhecimentos etc.
A primeira conferência do último dia ficou a cargo de Olga Ortiz, que abordou o tema “Meus Amigos invisíveis”. Em seguida, Divaldo Franco foi convidado a encerrar o grandioso evento com mais uma bela conferência. Dessa vez, nosso querido Divaldo nos falou sobre “Autodescobrimento: uma busca interior”. Sua competente e esclarecedora conferência culminou quando foi proferido o Poema da Gratidão, de autoria de Amélia Rodrigues, o qual sempre nos emociona e nos embala num ambiente repleto de energias salutares.
Após a conferência, mas antes do encerramento oficial do evento, Salvador Martin convidou os representantes das diversas Comissões que fazem parte da Federação Espírita Espanhola para num breve momento apresentarem suas palavras finais.
Chegamos ao fim da semana e também do Congresso e, portanto, era hora de todos retornarmos aos nossos lares e Centros Espíritas, para colocarmos em prática todos os ensinamentos recebidos nesses dias, principalmente no que diz respeito ao amor, à união e à autoeducação, lembrando sempre o que Jesus nos disse: “Meus discípulos serão reconhecidos por muito se amarem” e tendo também presente a célebre advertência de Allan Kardec: “Será pela educação, mais do que pela instrução, que se transformará a Humanidade”.
 
A criança e o jovem também foram contemplados – Numa brilhante e importante iniciativa da Federação Espírita Espanhola em parceria com a Comissão Europa de Educação CEE/CEI, tivemos a oportunidade de oferecer neste XX Congresso Espírita Nacional, a par das atividades dirigidas aos adultos, classes de evangelização infantojuvenil.
Foram organizadas 5 classes de 2h cada uma, em que trabalhamos com variadas atividades e dinâmicas os seguintes temas:
 
  • Deus, Nosso Pai e Criador
  • Nossa Família
  • Conhecimento de si mesmo
  • A Amizade
  • O Oração.
A equipe de trabalho foi assim formada:
Coordenação: Valle Garcia, Yolanda Duran e Claudia Werdine
Educadores: Yolanda Duran, Rosa Mª Pérez Duque e Pilar Fernández
Auxiliares: Mari Cruz, Maria Tereza e os jovens Diego e Alberto.
Pela primeira vez realizamos uma classe com jovens, a qual, para nossa surpresa e total alegria, foi recebida com muito entusiasmo pela juventude presente ao evento. O tema trabalhado foi “As Drogas e suas Consequências” e o material utilizado
Equipe de educadoras e coordenadoras
Classe infantil
Classe juvenil
para o debate foram textos retirados do livro O Difícil Caminho das Drogas, de Vera Lucia M. De Carvalho, e uma mensagem de Emmanuel intitulada “O Sublime Santuário”.
Gostaríamos de parabenizar toda a equipe pelo belo trabalho realizado, pois através dele inúmeras sementes de amor e luz foram plantadas nos corações infantojuvenil.
Vale ressaltar que essas atividades infantojuvenis vêm sendo gradativamente inseridas nos eventos espíritas aqui na Europa e, com alegria, já podemos encontrá-las na Bélgica, Holanda, Suíça, Itália e Noruega, além da Espanha.
Essas atividades com as crianças e jovens são muito importantes para divulgarmos corretamente aos pais, dirigentes e trabalhadores espíritas o trabalho realizado dentro da Evangelização Espírita Infanto-Juvenil, já que esse trabalho ainda é visto na Europa com algumas reservas, devido à falta de informações corretas. Nosso objetivo é esclarecer que não se trata das mesmas atividades infantis existentes em outras religiões cristãs tradicionais e que nossa preocupação é com a educação integral, aquela que trabalha igualmente a instrução e a educação moral.
Com o coração em júbilo e a mente repleta de ideias para o próximo ano, despedimo-nos do XX Congresso Nacional Espanhol.



O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita
 
 

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

LEMBRANDO O NATAL DURANTE O LUTO


Ir. Zuleides Andrade, ascj
Natal é um tempo para lembrar as pessoas queridas tanto as daqui, como as do céu.
Depois da perda de uma pessoa querida, as festas natalinas trazem memórias especiais e suaves momentos de tristeza. Que o toque curativo de Deus seja cheio de esperança! Que você encontre alegria no dom da memória, paz no abraço dos familiares e amigos e a cura na promessa da vida eterna. 
Para você que perdeu uma pessoa querida, as festas natalinas podem ser uma lembrança dolorosa da perda. Os primeiros anos são os mais difíceis, mas nos anos seguintes também pode faltar a alegria que você costumava sentir no tempo de Natal.

Listo algumas idéias que podem ajudá-lo a dar novo significado a essas festas:
Seja paciente e realista.
Algumas vezes, grandes expectativas do Natal tornam nossa frustração mais aguda. Temos uma imagem mental de como as coisas deveriam ser. No entanto, nossas expectativas são geralmente baseadas em fantasia. É difícil ser realista e se concentrar quando se está em luto, mas é uma importante estratégia para a saúde e bem estar. Planeje com antecedência. Faça uma lista e priorize as coisas. Decida o que é importante para você.
Ouça o seu coração e reconheça seus limites.
Passe um certo tempo quieto diante da correria do fim de ano, ouvindo seu coração. Tome consciência de suas necessidades e expresse-as para os membros da família e amigos, com quem planeja passar as festas. Encoraje outras pessoas a também partilharem seus sentimentos.

Lembre-se de que é compreensível dizer "não." Você não tem a obrigação de aceitar todos os convites. Faça o que for possível e o suficiente. Se a casa for muito grande para ser decorada, decore uma sala, um canto ou uma mesa. Não há nada de errado na simplicidade. O luto é difícil também para o corpo e trás stress.

Evite a tentação de buscar compensações nos deleites da culinária desta época.
Adapte as tradições queridas. Não descarte tudo. Conserve as tradições vivas. 

Por exemplo, se o fato de não comprar presente para a pessoa querida que partiu lhe causa tristeza, compre um presente simples e dê para alguém que não o receberia um presente. Lembre-se de que é a troca de amor, o dar, que mais importa.

Se você está sozinho, em conseqüência da perda, encontre uma forma de passar as festas com outras pessoas. Pare num asilo. Você encontrará novos laços com essa partilha.
Permita que as lágrimas caiam, mas procure alegria em meio à dor.
Não se prive do presente das lágrimas que curam. Não se surpreenda se elas chegam quando você menos espera.

Neste Natal, experimente recordar os momentos maravilhosos da vida de sua pessoa querida. Pense nos presentes que ela tem sido para você: alegria, riso, afeto, companhia. Escreva esses dons em tiras de papel e decore a árvore de Natal, coloque-as em um livro de memórias ou numa gaveta. Celebre a alegria que ela lhe proporcionou.
Focalize a atenção na dimensão espiritual da festa.
Na tradição cristã, o Advento é um tempo de reflexão silenciosa e preparação espiritual. Deixe que este tempo de esperançosa antecipação toque seu coração. Nesse tempo de luz, lembre-se da luz que ela trouxe para sua vida. Acenda uma vela especial - celebrando a vida e o amor partilhados.

À medida em que aprende a criar uma nova realidade para você, tempere sua expectativa com compaixão e gentileza. Você encontrará a cura, mas se permitir a si mesmo experimentar um leque de emoções no caminho do luto. Que o amor seja a sua lembrança!
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Fonte:Laura Poesias - www.laurapoesias.info
Getting Through the Holidays When You´ve Lost a Loved One - By Darcie D. Sims
Tradução e adaptação: Ir. Zuleides M. de Andrade, com a permissão da Abbey Press

Visite os blogs de Ir. Zuleides Andrade:
e o site

Publicado no Portal da Família em 06/12/2013
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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

PREPARAÇÃO PARA O NATAL



Pe. Paulo M. Ramalho
Olá a todos!
Eis a ideia para vocês refletirem ao longo da semana: “preparação para o Natal”.
Gostaria de falar sobre o presépio.
O costume de fazer o presépio é muito antigo, remonta ao século XIII e tem sua origem com São Francisco de Assis. A partir desse santo, tal costume começou a se espalhar por todos os lares cristãos e a ajudá-los na preparação do Natal.
Que diferença faz a presença do presépio numa casa nos dias que antecedem o Natal! Ele é de uma riqueza inimaginável!
De fato, todo presépio

- inspira devoção;
- encanta os nossos olhos;
- enche o lar de simplicidade;
- passa a ser o centro do lar, afogando todas as preocupações materiais;
- transmite paz;
- transmite uma luz inexplicável.
A cena do presépio é a mais humana que se possa imaginar. Na gruta de Belém tudo é encantador, tudo é apresentado sob a forma mais singela. O Menino Jesus é uma criancinha, frágil como as criancinhas recém-nascidas... Uma criancinha que precisa do auxílio das criaturas, que tem frio e fome, apesar de ser o Rei do Céu e da Terra. Esse pensamento, despertado pela visão do presépio, faz nascer em nós uma estranha sensação de ternura, de amor e de perplexidade, como ja­mais se sente em qualquer outra circunstância.
“Nossa Senhora, São José, os Reis Magos, os pastores... Nós os contemplamos em cada Natal com a mesma emoção; revemos aquelas imagens com a mesma ale­gria com que revemos os entes que nos são mais queridos. Em cada Natal gos­tamos mais do nosso presépio. E os sentimentos familiares se entrelaçam com a ideia sublime daquela cena sublime.
Nunca um presépio é monótono. Jamais, contemplando-o, a vaidade, o orgulho, a inveja e todas as misérias humanas surgem à tona do nosso pensamento. Tão incomensuravelmente bela é essa cena que a sua simples representação, por mais ingênua e singela que seja, es­plende em nossa alma com um fulgor maravilhoso e uma ternura que não é deste mundo” (O Natal, Isabel de Almeida Serrano).
Que pena que esse costume vem se perdendo com o tempo! Que pena que, como fazia notar uma pessoa outro dia, quase já não há nenhum símbolo cristão nas decorações natalinas.
Que bom seria se retomássemos esse costume do presépio!
Que bom seria se enchêssemos o nosso Natal de significado montando a cada ano, independentemente da nossa idade, um belo presépio em nossa casa! Que essa seja uma tarefa familiar, na qual, quem sabe, cada membro da família se sinta envolvido. Fazer isso já será o início do Natal, do espírito de amor, de união, de fraternidade que envolve essa data.
Uma vez terminado o presépio, façamos o seguinte:

- passemos várias vezes por dia, se possível, diante dele para dar uma breve olhada e digamos a Jesus, fomentando a expectativa da Sua vinda: “Vem Senhor Jesus, vem nos salvar! Vem senhor Jesus, não tardes!”
- paremos com um pouco mais de calma para rezar diante dele. Um santo recomendava que sentássemos diante do presépio e ficássemos ali uns minutos meditando nas lições que podemos tirar daquela cena: lição de humildade, de pobreza, de simplicidade, de amor etc.
Que Deus vos abençoe nesta semana neste caminhar, cheio de expectativa, em direção ao Natal!
Uma santa semana a todos!
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Pe. Paulo M. Ramalho é Sacerdote ordenado em 1993. Engenheiro Civil formado pela Escola Politécnica da USP; doutor em Filosofia pela Pontificia Università della Santa Croce; Capelão do IICS (Instituto Internacional de Ciências Sociais).
Site: http://www.fecomvirtudes.com.br
Publicado no Portal da Família em 14/12/2013
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domingo, 22 de dezembro de 2013

JESUS DESCE À TERRA NO NATAL

GERSON SIMÕES MONTEIRO
gerson@radioriodejaneiro.am.br
Rio de Janeiro, RJ (Brasil)
 
 
Gerson Simões Monteiro
No dia 25 de dezembro comemoramos o nascimento de Jesus, o Espírito mais puro e mais perfeito que viveu neste mundo. A Sua mensagem começa na manjedoura, exemplificando a humildade, e termina na cruz, perdoando os seus algozes. Toda a existência de Jesus foi dedicada ao bem, doando-se integralmente a todos. Viveu somente para servir e ajudar, sem exigir gratidão ou recompensa. Não há um gesto em toda a Sua vida que não tenha sido para amparar os necessitados e os vencidos da Terra. 
A missão de Maria – Para o Espiritismo, Jesus é “o Caminho, a Verdade e a Vida”, conduzindo a humanidade para Deus. É também o modelo de perfeição moral, cujos ensinos vivenciados por Ele e registrados no Evangelho asseguram, a todos que os seguirem, a conquista da evolução espiritual. No entanto, Jesus, mesmo na condição de Governador Espiritual do nosso planeta, precisou de um coração materno para recebê-lo como filho. Foi justamente a Maria de Nazaré que Deus confiou essa missão, pelas qualidades do elevado Espírito que era, sobretudo a humildade e o acendrado amor ao próximo. 
Dificuldades de Maria e José – Em razão do adiantado estado de gravidez de Maria, José procurou em Belém a estalagem de Abias, que de imediato negou pousada para os dois, além de ainda olhar maldosamente para Maria e dirigir gracejos irreverentes a José. O casal, também pedindo hospedagem a Joroão, usurário que alugava quartos, de pronto recebeu dele a negativa de acolhê-los. Porém, ao examinar a beleza de Maria, chamou à parte José e perguntou se ela era filha de escravos, que pudesse comprar. Depois disso, o casal buscou a pensão de Jacob, que também declarou ser impossível ceder o alojamento para os viajantes. Contudo, ao fixar-se em Maria, perguntou abertamente como um velho tinha a coragem de exibir uma jovem daquela raridade pelas ruas. 
A intervenção de Gabriel Apesar de todos esses acontecimentos lamentáveis, a verdade é que José e Maria eram acompanhados espiritualmente por uma legião de Espíritos sábios e magnânimos, a cuja frente se destacava Gabriel, o mesmo que anunciou a Maria o nascimento de seu filho – Jesus. Diante dessa difícil situação, o abnegado Gabriel, ajoelhando-se nas ruas empedradas de Belém, rogou fervorosamente o amparo de Deus, recebendo orientações de diversos Emissários Celestiais das mais altas regiões da espiritualidade, para que Maria pudesse conseguir pousada e ter seu filho em local seguro. Foi quando esses Emissários deliberaram que a única segurança para o nascimento de Jesus se achava no estábulo e, por isso mesmo, inspiraram José e Maria a seguir em direção ao abrigo dos carneiros e dos bois.
Os animais na mesa natalina – Tais fatos, narrados pelo orientador espiritual Ebenezer Bem Aquim e anotados pelo Espírito Humberto de Campos, estão publicados na Antologia Mediúnica do Natal, obra psicografada pelo médium Chico Xavier. Ao final de seu comentário bem-humorado, Chico lembra que se não fossem os animais anfitriões da estrebaria talvez a Boa-Nova trazida por Jesus tivesse tido seu aparecimento retardado, e deixa no ar a pergunta: “Não será isso motivo para que os animais neste mundo não sejam mortos para festejar o Natal?”. Pense bem, e homenageie o aniversariante do dia 25 sem animais assados na mesa natalina.
A grandeza espiritual de José – “José da Galileia foi um homem tão profundamente espiritual que seu vulto sublime escapa às análises limitadas de quem não pode prescindir do material humano para um serviço de definições.” O conceito é do benfeitor espiritual Emmanuel, em mensagem psicografada por Chico Xavier. Foi exatamente pela sua grandeza espiritual que José mereceu a confiança das Forças Divinas que presidiram a vinda de Jesus à Terra.
É importante ressaltar que foram confiadas a José as vidas de Maria e Jesus, desde a estrebaria, em Belém, onde Maria deu à luz seu filho em segurança, e depois na fuga para o Egito, para salvar o pequeno Jesus da morte ordenada por Herodes, até o regresso deles a Nazaré. Esse homem, embora honrado duas vezes pela solicitação de um anjo, nunca se vangloriou dessa dádiva em sua vida.
A primeira solicitação feita a José da Galileia foi quando da gravidez de Maria. Antes de coabitarem, ele resolveu se afastar de Maria secretamente, na intenção de evitar a sua difamação. Ao pensar nisso, eis que um anjo do Senhor lhe apareceu em sonho, dizendo-lhe: “José, filho de Davi, não temas receber a Maria, porque o que nela foi concebido é obra do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus”. Já a segunda aconteceu quando José foi avisado outra vez em sonhos, por um Emissário Celestial, para que fugisse com sua família em direção ao Egito. Se de José não temos muitas informações, é porque passou no mundo dentro do divino silêncio de Deus, exemplificando a humildade, a dedicação ao trabalho e o amor à família.
A melhor homenagem – Na véspera ou no dia de Natal, se você pretende homenagear de fato o aniversariante inesquecível que é Jesus, ampare os irmãos relegados à miséria e à dor. Ofereça uma singela flor ao doente abandonado e esquecido no leito do sofrimento. Alimente com o pão que lhe sobra da mesa a viúva cercada dos filhos famintos. Estenda a sua mão aos irmãos presidiários. Abrace os velhinhos recolhidos aos asilos e casas de assistência. Experimente conversar também com os irmãos que residem nas calçadas frias, e, se possível, sirva uma xícara de leite, adoçada com a sua generosidade.
Visita de Jesus à Terra – Por certo, depois da plena doação do amor, você ouvirá dentro de sua alma as inesquecíveis palavras do Mestre: “Em verdade vos digo, todas as vezes que isso fizestes a um destes mais pequeninos dos meus irmãos, foi a mim mesmo que fizestes”. E não se esqueça de que entre onze da noite e uma da madrugada do dia de Natal, Jesus vem à Terra para amparar os sofredores e os esquecidos nas ruas, nos lares, nos hospitais, nas prisões, enfim, em toda a parte, segundo revelação do médium Chico Xavier.
Numa dessas visitas ao nosso mundo no dia de Natal, Jesus acolheu a alma de Mariazinha, menina que morreu com fome, cansada e doente, estirada numa calçada de uma cidade brasileira.
Ao assistir a esse fato na vida espiritual, a poetisa cearense Francisca Clotilde fez a sua narrativa em versos pela mediunidade de Chico Xavier, sob o título “Conto de Natal”, publicado no livro “Antologia Mediúnica do Natal”: 
A noite é quase gelada...
Contudo, Mariazinha
é a menina de outras noites
que treme, tosse e caminha...
Guizos longe, guizos perto...
é Natal de paz e amor.
Há muitas vozes cantando:
– “Louvado seja o Senhor!”.
A rua parece nova
qual jardim que floresceu.
Cada vitrine enfeitada
repete: “Jesus nasceu!”
Descalça, vestido roto,
Mariazinha lá vai...
sozinha, sem mãe que a beije,
menina triste, sem pai.
Aqui e ali, pede um pão...
Está faminta e doente.
– “Vadia, saia depressa!” –
é o grito de muita gente.
– “Menina ladra!” – outros dizem.
– “Fuja daqui, pata feia!
Toda criança perdida
deve dormir na cadeia.”
Mariazinha tem fome
e chora, sentindo em torno
o vento que traz o aroma
do pão aquecido ao forno.
Abatida, fatigada,
depois de percurso enorme,
estira-se na calçada...
Tenta o sono, mas não dorme.
Nisso, um moço calmo e belo
surge e fala, doce e brando:
– Mariazinha, você
está dormindo ou pensando?
A pequenina responde,
erguendo os bracinhos nus:
– Hoje é noite de Natal,
estou pensando em Jesus.
– Não recorda mais alguém?
E ela, a chorar, disse: – Eu
penso também, com saudade,
em minha mãe que morreu...
– Se Jesus aparecesse,
que é que você queria?
– Queria que ele me desse
um bolo da padaria...
Depois de comer, então
– Ela, a pobre, sorriu contente –
queria um par de sapatos
e uma blusa grande e quente...
Depois... Queria uma casa,
assim como todos têm...
Depois de tudo... eu queria
uma boneca também.
– Pois saiba, Mariazinha,
eu lhe digo que assim seja!
Você hoje terá tudo
aquilo que mais deseja.
– Mas, o senhor quem é mesmo?
E ele afirma, olhos em luz:
– Sou eu, amigo de sempre,
minha filha, eu sou Jesus!...
Mariazinha, encantada,
tonta de imensa alegria,
pôs a cabeça cansada
nos braços que ele estendia...
E dormiu, vendo-se outra,
em santo deslumbramento,
aconchegada a Jesus
na glória do firmamento.
No outro dia, muito cedo,
quando o lojista abre a porta,
um corpo caiu, de leve...
a menina estava morta.

 
Fonte: Retirado de o Consolador uma Revista  Semanal de Divulgação da Doutrina Espírita

 
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