terça-feira, 30 de abril de 2013

SENADO DEVE APROVAR LEI GERAL DAS RELIGIÕES EM MAIO

Isenção de impostos concedida à igreja católica seria estendida a evangélicos e outras religiões

Após quase quatro anos tramitando, o projeto de Lei Geral das Religiões pode finalmente ter um desfecho no Senado. Líderes partidários acordaram um prazo de trinta dias para que três comissões analisem o texto e o enviem ao plenário. Atualmente, ele está parado na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) da Casa.

O projeto quer garantir a isonomia de direitos a todas as religiões do Brasil. A proposta surgiu depois que o governo brasileiro assinou um acordo com o Vaticano, em 2008, para criar o Estatuto Jurídico da Igreja Católica no país.

Preocupados com a diferenciação que o Estado estava tentando promover, parlamentares da bancada evangélica fizeram um acordo com o governo para apoiar o projeto na votação feita na Câmara dos Deputados em 2008. O deputado George Hilton (PRB-MG), pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, apresentou então, um projeto de lei garantindo os mesmos direitos previstos no estatuto para todas as outras religiões.

O Estatuto da Igreja Católica estabelece normas sobre ensino religioso em escolas públicas, casamento, imunidade tributária para entidades ligadas às religiões, prestação de assistência espiritual em presídios e hospitais, garantia do sigilo de ofício dos sacerdotes. O projeto também reforça o vínculo não-empregatício entre religiosos e instituições ligadas às igrejas e templos, o que impede um padre de exigir todos os direitos trabalhistas. Agora, os evangélicos querem os mesmos benefícios para todas as religiões.

“Começamos a articular com o governo porque teria que estender para todas as religiões porque o estado é laico”, disse Hilton. O senador Eduardo Lopes (PRB-RJ) disse que o projeto é fruto de um acordo com a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e com o governo. “À época, foi apresentado como tratado Brasil-Vaticano, mas, quando fomos ver, era para reconhecer o Estatuto Jurídico da Igreja Católica. Então, não é uma questão de Estado. É uma questão de Igreja. Por isso, não era questão de mérito, ainda que tivéssemos algumas divergências. Mas as religiões não podem ser tratadas via tratado”, reclamou Lopes, também pastor da Igreja Universal do Reino de Deus.

Segundo ele, que é co-autor do projeto, o acordo era de votar as duas propostas ao mesmo tempo na Câmara e depois no Senado.

No entanto, Lopes reclama que o acordo não foi cumprido quando a proposta chegou ao Senado. “O texto do Estatuto tramitou em pouco mais de 30 dias e foi aprovado. Já o outro projeto está parado nas comissões desde então”, disse em entrevista ao Congresso em Foco.

Para forçar a conclusão do trâmite da proposta, o senador apresentou um requerimento pedindo urgência. Dessa forma, o projeto pularia as etapas das comissões e seria analisada diretamente em Plenário. No entanto, os senadores que estavam presentes resolveram dar mais um mês para a análise da matéria. “Vamos aprovar isso, por uma questão de isonomia. Não é divisão, não é discussão religiosa, apenas queremos igualdade entre todas as crenças. O mesmo que está no tratado Brasil-Igreja Católica, é o mesmo que está na Lei Geral das Religiões”, afirmou.

O texto já foi aprovado pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte e está agora na Comissão de Assuntos Sociais, onde é relatado pelo senador Eduardo Suplicy (PT-SP). Depois, ele ainda terá que ser analisado pelas Comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Constituição e Justiça (CCJ).

Várias religiões
Segundo Suplicy, uma audiência pública será realizada no dia 23 de maio e logo em seguida ele entregará o seu parecer sobre o projeto. “Eu preciso ouvir ainda as diversas representações religiosas do país para poder apresentar meu relatório. Mas farei isso cumprindo o acordo que foi feito”, disse ele.

Eduardo Lopes, no entanto, reclama que o colega está tentando evitar a análise da matéria. “O projeto está há um ano e meio parado nas mãos dele [Suplicy] e até agora ele não se mexeu. Não há nada de polêmico no texto. Só queremos dar prosseguimento à matéria”, disse. Caso o prazo não seja respeitado, Eduardo Lopes promete que entrará com novo pedido de urgência.

Apesar da discussão, Eduardo Lopes acredita que o problema da questão está em sua origem. “Já começou errado desde o início. Discutimos muito isso com vários segmentos da sociedade. Se o tratado fosse sobre temas relativos ao Vaticano, aí seria uma questão de Estado. Mas o Estatuto tratava de uma religião. Se o Estado brasileiro é laico, criou-se uma diferenciação que não poderia existir”, argumentou o senador.

Outras matérias sobre igrejas

Acompanhe o congresso em foco nas redes sociais:
 Fonte: Retirado de o Congresso em foco

segunda-feira, 29 de abril de 2013

EDUCAÇÃO NO LAR


“Vós fazeis o que também vistes junto de vosso pai.”
Jesus. (João, 8:38.)

Preconiza-se na atualidade do mundo uma educação pela liberdade plena dos instintos do
homem, olvidando-se, pouca a pouco, os antigos ensinamentos quanto a formação do caráter no
lar; a coletividade, porém, cedo ou tarde, será compelida a reajustar seus propósitos.

Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa,
decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a
peso de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra
a desordem ameaçadora.

A tarefa doméstica nunca será uma válvula para gozos improdutivos, porque constitui
trabalho e cooperação com Deus. O homem ou a mulher que desejam ao mesmo tempo ser pais e
gozadores da vida terrestre, estão cegos e terminarão seus loucos esforços, espiritualmente falando,
na vala comum da inutilidade.

Debalde se improvisarão sociólogos para substituir a educação no lar por sucedâneos
abstrusos que envenenam a alma. Só um espírito que haja compreendido a paternidade de Deus,
acima de tudo, consegue escapar à lei pela qual os filhos sempre imitarão os pais, ainda quando
estes sejam perversos.

Ouçamos a palavra do Cristo e, se tendes filhos na Terra, guardai a declaração do Mestre,
com advertência.

Espírito : Emmanuel.
Psicografia : Francisco Cândido Xavier
Livro : Caminho, Verdade e Vida - Cap. 12

UMA OUTRA DEMISSÃO

Você já pensou em ser demitido? É possível que sim. Têm sido comuns as demissões, seja porque empresas são
adquiridas por outras, seja porque as razões econômicas ordenam “enxugar” o quadro de pessoal.
Diante de tal expectativa, com certeza, você tem se esmerado na função que exerce, pois é preciso ser ágil,
empreendedor, criativo, a fim de não perder o emprego que lhe garante o sustento digno.
Este seu empenho é muito positivo e tem lhe conquistado, possivelmente, não só a manutenção do emprego,
mas crescimento na empresa.
Entretanto, você sabia que não é só na empresa que você pode receber demissão?
Pense um pouco. Você pode ser demitido em seu lar, da qualidade de esposo ou esposa.
Você tem mantido cooperação e entendimento na solução das dificuldades domésticas?
Respeita as amizades do seu cônjuge? Tem exercitado a cortesia?
Se realizasse um balanço agora, quantos atos de gentileza seriam colocados na coluna dos muito obrigado, com
licença, por favor, desculpe?
Como anda a questão afetiva? Vamos lá para a coluna dos abraços, dos carinhos, dos telefonemas inesperados,
dos “eu te amo”.
Se o balanço for ruim, veja bem, você pode ser demitido a qualquer momento, porque não participa, não
contribui, não engrandece a relação conjugal.
E a demissão de esposo ou esposa não se caracteriza necessariamente por um rompimento dos laços do
consórcio matrimonial. Pode se dar simplesmente pela ausência total de diálogo, pelas tomadas de decisões sem
consultar a opinião, um do outro.
Mas você pode também ser demitido como pai ou como mãe.
Como tem tratado os seus filhos? Como tem sido a sua participação na vida deles?
Observe que os filhos precisam de educação e amor, de disciplina e atenção, de bons exemplos e de sua
presença, muito mais do que castigos, broncas e caprichos satisfeitos.
Seu filho pode estar lhe dizendo, todos os dias: “pai, mãe, precisamos ser amigos. Preciso de vocês, agora, não
amanhã, nem depois, agora.”
É sua chance. Aproveite, antes que você seja demitido de seu papel de pai ou de mãe.
E a demissão dos pais começa quando os filhos nada mais exigem. Não consultam, não reclamam, passam a
agir por si mesmos ou se permitem ser adotados pelos pais dos seus amigos.
***
O matrimônio é uma escola. Não perca tempo com futilidades. Exercite o amor.
Fuja do relaxamento e do desperdício. Utilize o tempo, demonstrando o seu amor.
Cultive o carinho dos seus filhos.
Participe das suas vidas e jamais sacrifique a harmonia e a segurança do lar com a desculpa das exigências
sociais ou de qualquer outro setor.
Não se permita a demissão de sua condição de esposo, esposa, pai ou mãe.
Redação do Momento Espírita
Fonte: A revolução dos campeões – Roberto Shiniyashiki, ed. Infinito, SP, cap. 2

domingo, 28 de abril de 2013

UMA ESCOLA CHAMADA TERRA

Já vimos em ocasião anterior que os planetas são classificados pelo Espiritismo em cinco categorias principais e que nos chamados mundos de expiação e provas, que é a atual condição da Terra, o mal predomina. Essa, exatamente essa, a razão por que neste planeta o homem vive a braços com tantas dores, misérias e sofrimentos.
 
Em nossa casa planetária, diz Santo Agostinho (Espírito), os Espíritos em expiação são, se assim se pode dizer, seres estrangeiros, pessoas que já viveram em outros mundos. Mas nem todos os Espíritos que se encarnam neste planeta vêm para cá por necessidade de expiação. Os chamados selvagens são formados geralmente de Espíritos que apenas saíram da infância espiritual e que na Terra se acham, por assim dizer, em curso de educação, para se desenvolverem pelo contacto com Espíritos mais adiantados. 
 
Além dos Espíritos em processo expiatório e dos selvagens, há no planeta, sempre de acordo com a informação dada por Santo Agostinho, as coletividades semicivilizadas, constituídas de Espíritos situados num grau intermediário, que praticamente sempre estiveram em nosso planeta e aqui se elevaram pouco a pouco, em longos períodos seculares.
 
Tais informações, constantes do cap. 3 do livro O Evangelho segundo o Espiritismo, de Kardec, publicado em abril de 1864, foram sancionadas 84 anos depois, como podemos ver no livro Voltei, de Irmão Jacob, obra psicografada por Chico Xavier, concluída em fevereiro de 1948. 
 
Segundo seu autor, viviam na época em nosso planeta quase dois bilhões de individualidades humanas, dos quais mais da metade era constituída por Espíritos semicivilizados ou bárbaros e somente 30%, divididos pelos vários continentes do globo, estavam aptos à espiritualidade superior.
 
À vista de tais números, vê-se por que a felicidade na Terra é algo tão distante. Mas é encarnando-se aqui, nesta escola imensa, que a criatura conseguirá edificar as bases de sua ventura real, pelo trabalho e pelo sacrifício, a caminho das mais sublimes aquisições com vistas à vida eterna.
 
A sabedoria de Deus permite, também, que um dia a própria Terra saia do estágio de expiação e provas e passe à condição de um mundo de regeneração, uma vez que nosso globo está, como tudo na Natureza, submetido à lei do progresso. 
 
O progresso da Terra far-se-á, então, nos dois sentidos – o sentido material e o moral.
Materialmente, pela transformação dos elementos que a compõem. 
 
Moralmente, pela depuração dos Espíritos encarnados e desencarnados que a povoam.
Sabemos que esses progressos realizam-se paralelamente, visto que o melhoramento da habitação guarda relação com o aprimoramento do habitante. É assim que, fisicamente, o globo terráqueo tem experimentado transformações que o vêm tornando sucessivamente habitável por seres cada vez mais aperfeiçoados, ao mesmo tempo em que nele se desenvolve a inteligência, se eleva o senso moral e se abrandam os costumes. Mas, para que a felicidade impere na Terra, será preciso que somente a povoem Espíritos bons e que apenas ao bem se dediquem, um fato que é favorecido pela possibilidade de migração entre os habitantes dos diferentes planetas. 
 
Essa migração entre os planetas faz parte do processo evolutivo. Os que praticam o mal pelo mal, ainda não tocados pelo sentimento do bem, não mais sendo dignos do planeta transformado, são dele excluídos, porque sua presença constituiria obstáculo ao progresso, indo esses Espíritos expiar, dessa forma, o endurecimento de seus corações em mundos inferiores ou em grupos étnicos moralmente mais atrasados existentes na própria Terra. Substituí-los-ão Espíritos melhores, que concorrerão para que reinem no seio do planeta a justiça, a paz e a fraternidade.
 
A Terra, porém, não terá de transformar-se por meio de cataclismo que aniquile de súbito uma geração. 
 
As velhas gerações desaparecem gradualmente e gerações novas lhes sucedem do mesmo modo, sem que haja mudança alguma na ordem natural das coisas. Em cada criança que nasce, em vez de um Espírito atrasado e inclinado ao mal, que antes nela encarnaria, pode vir um Espírito mais adiantado e propenso ao bem.
 
Segundo o Espiritismo, a transição para um novo mundo já se iniciou. Digamos que os primeiros passos foram dados. Vivemos, de acordo com o Espiritismo, um período intermediário em que os elementos das duas gerações se confundem. A cada dia assistimos à partida de uns e à chegada de outros. E o objetivo, de acordo com os Espíritos superiores, é a Terra transformar-se em um mundo de regeneração, um passo importante para que ela também, prosseguindo no seu progresso ininterrupto, atinja planos cada vez mais altos, até chegar à perfeição a que todos nós estamos destinados.
 
O quadro do chamado final dos tempos foi descrito por Jesus, e Mateus o registrou no cap. 24 do seu Evangelho:
 
“E ouvireis falar de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas todas estas coisas são o princípio de dores. Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome. Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão. E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará. Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo. E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.”
 
As palavras do Mestre mostram com absoluta clareza que Ele não se referia ao fim do globo, mas ao fim das guerras, das dores, da iniquidade e à vitória final do evangelho do reino, um fato compreensível se tivermos em conta que viverá na Terra, por essa época, uma geração interessada no bem e na caridade.
  

sábado, 27 de abril de 2013

DEPRESSÃO: DE QUE MAL ESTAMOS FALANDO?


Vinhedo, SP (Brasil)

 
Claudia Gelernter

Falar sobre depressão, nos dias atuais, tem sido uma constante entre profissionais e o público em geral. Mas isso não é à toa – a OMS (Organização Mundial de Saúde) afirmou que a depressão é considerada hoje a primeira causa de incapacidade entre todos os problemas de saúde. Coisa séria, portanto!

Quando o Benfeitor Euzébio, nos idos de 1947, explicou para um grupo de Espíritos estudiosos, reunidos no plano espiritual [dentre eles, André Luiz], que os problemas mentais seriam, em breve, o grande drama humano na Terra, fez profecia certeira. Não demorou muito para tomarmos consciência de que os ansiolíticos, os indutores de sono e afins seriam os mais vendidos nas farmácias do país e do mundo. Impressiona-nos saber que a famosa pomada Hipoglós®, receitada por nossas avós e mães, há tanto tempo, tem perdido em vendas para o Rivotril® – um poderoso tranquilizante do grupo dos benzodiazepínicos. 

E arrisco dizer que não diminuíram o número de bumbuns assados, precisando da pomada...

André Luiz nos trouxe esta informação, no livro No Mundo Maior, psicografado por Francisco Cândido Xavier, na década de 40 e, de lá pra cá, o que temos visto é uma fenomenal descida, ladeira abaixo, nas questões da psique.

E, quando falamos em problemas mentais, há que se levar em conta não apenas as síndromes depressivas (que são várias), mas as neuróticas, as psicóticas, as maníacas e as ansiosas, também. Portanto, o que não nos faltam são classificações e definições para as mais variadas fobias e conflitos que assolam a mente humana.

Tempos atrás, ouvindo uma palestra com o saudoso filósofo Ney Lobo, em um congresso sobre Pedagogia Espírita, soubemos de uma história incrível, que teria sido escrita pelo antropólogo francês Claude Lévi-Strauss. Disse que o cientista, em uma de suas pesquisas junto a índios americanos, ficara impressionado ao ver que, em uma caçada, alguns dos índios paravam, fechando os olhos, como se estivessem meditando, deixando os animais fugirem, para, momentos depois, retornarem à atividade. Ao questionar o grande chefe da tribo, ouviu dele uma explicação singular: “Eles param porque percebem que esqueceram suas almas. Quando a alma chega, eles voltam a caçar”.  
 
E Ney Lobo, aproveitando a lição, comentou: “É o que todos nós temos feito... Estamos esquecendo de nossas almas... Esquecemos que somos almas! Mas sequer nos damos conta disto...”

Talvez seja por isso que estamos mais doentes. Vivemos como se fôssemos um bolo de carne articulado por um apanhado de ossos, regidos por algumas enervações e impulsionados pela fome de prazer. Nossa dinâmica existencial está baseada em três pilares fundamentais, na atualidade: individualismo, materialismo e consumismo. 

Ou seja, o oposto do real, uma vez que somos Espíritos reencarnados, partes de um Todo, devendo estar no mundo para evoluirmos, auxiliando e sendo auxiliados, utilizando-nos, para isso da matéria e agregando conhecimento e amor em nossos bancos de memória espiritual.

Enquanto distantes dos parâmetros da Lei Divina, a dor nos fará visita, certamente. 

Mas, nem tudo é depressão... 
Vejo-me no dever de destacar que, por outro lado, temos jogado o bebê no ralo junto da água da banheira. Isso porque nem tudo o que se rotula como depressão realmente o é.
Por exemplo, tristeza não é depressão, mas um estado normal da alma humana. Ela faz parte de nossas expressões emocionais. Muitas pessoas que vivem seus processos de luto passam por tempos de tristeza, onde o mundo perde seu brilho, a comida o bom sabor, as festas a sua alegria. Depois de algum tempo, quando a pessoa consegue reposicionar seu amor no mundo, o luto estará elaborado e a vida seguirá, com todo seu dinamismo.

É forte a crença, dentro do senso comum, que se a pessoa está chorosa e sem apetite por algum tempo, entrou em depressão. Porém, isso não é verdade.

O diagnóstico da depressão só poderá surgir se a pessoa estiver com cinco ou mais dos sintomas e sinais descritos abaixo, por pelo menos duas semanas:
* Humor deprimido;
* Desânimo, perda de interesse;
* Apetite alterado;
* Sono alterado;
* Anedonia (incapacidade de sentir prazer);
* Fadiga, perda de energia;
* Pessimismo;
* Baixa autoestima;
* Concentração prejudicada;
* Pensamentos de morte ou suicídio;
* Retardo ou agitação psicomotora.
Dentro dos subtipos depressivos, podemos encontrar situações leves, medianas e graves, podendo, nos casos mais difíceis, causar  profunda apatia, com ideações suicidas, não raro levando à morte. 
Causas do Mal 

Até aqui falamos dos sintomas. Mas, e as causas?
Estas, invariavelmente, embora nitidamente marcadas por questões ambientais e mesmo genéticas, residem, em sua gênese mais profunda, nos porões da alma.
Certamente somos influenciados pelo meio no qual atuamos, entretanto, caberá ao Espírito reencarnado, tomar as rédeas da existência, alterando os padrões vigentes. Sartre certa vez comentou que o que mais importa não é o que fizeram conosco, mas sim aquilo que faremos com o que fizeram conosco.
É a tomada de consciência seguida de ação transformadora – fundamental para nossa melhoria íntima.

Deixo claro que não se trata de uma luta solitária, mas com todas as ferramentas disponíveis no mundo, tais como a psicoterapia, o tratamento espiritual e mesmo os fármacos, quando indicados. Exercícios físicos também são bem-vindos. 

Outro ponto importante: Mesmo no meio Espírita, vemos pessoas desinformadas, comentando que fulano desenvolveu determinada doença porque guardou mágoas ou errou no passado etc. Com um olhar reducionista, dão o veredicto do caso, como se fossem o próprio Deus, sabedores de todas as coisas do Céu e da Terra. Observem que se só a mágoa, isolada, causasse câncer, como muitos apregoam, como poderíamos explicar o fato de cachorros desenvolverem a doença? Quem possui um animal de estimação sabe que não guardam mágoas, muito ao contrário, mas que, mesmo assim, por vezes desenvolvem esta doença. Então, todo julgamento é dispensável, cabendo ao irmão do caminho amar e auxiliar a todos, inclusive aos que sofrem [lição áurea ensinada por Jesus], sabedores que todo adoecimento no corpo traz muitas causas em sua base e que, portanto, não devemos tentar descobrir aquilo que por vezes nem é passível de descobrimento por agora. 

Joanna de Ângelis, através de Divaldo Pereira Franco, afirma que, com relação à depressão, em particular, os estados nostálgicos da alma seriam o ponto nevrálgico da questão. O Espírito reencarnado mantém a emoção ligada a determinadas ocorrências felizes (muitas vezes inconscientes) sem conseguir aceitar a atual realidade, por vezes difícil. Como resultado, vemos a dificuldade de adequação, a perda da alegria, do entusiasmo, dos sonhos. A pessoa passa a viver os dias arrastando-se, como se carregasse pesado fardo.

Diz, ainda, que todo adoecimento tem questões físicas e emocionais.
No que diz respeito à parte biológica, devemos atentar ao fato de que os fármacos, quando indicados, devem servir apenas de moratória, e nunca como algo que irá curar a pessoa da depressão.
Quando nos viciamos nos pensamentos depressivos, acabamos por causar um atavismo cerebral, que nos atrairá para os mesmos comportamentos mentais e corporais. Por exemplo, se determinada pessoa imagina-se como culpada, infeliz, incompetente, por longo tempo, as sinapses passam a se repetir, indefinidamente, numa rede fechada. Então, ela busca um terapeuta, passando a receber acompanhamento, decidindo, ainda, por um tratamento espiritual e se dá conta de que, mesmo assim, não consegue mudar seus sentimentos e pensamentos depressivos. 

Neste caso, o medicamento entrará como uma moratória – ele atuará no sistema nervoso central, rompendo este atavismo, desamarrando a pessoa desta trama criada por ela mesma. 

Então, ela deverá alterar o padrão mental, a fim de melhorar, realmente.
Aquele que, a partir do uso dos remédios, passa a ver a vida com mais alegria e entusiasmo, depois de algum tempo poderá diminuir a dose medicamentosa, até parar com os remédios [sempre sob orientação médica, claro].

Entretanto, se a pessoa recebe o tratamento medicamentoso e ainda assim se mantém nas viciações mentais de toda ordem, enrolando-se nas fofocas, nos muxoxos sem fim, necessitará do remédio por tempo alongado, ou mesmo por toda a vida, apresentando crises mais sérias em algumas ocasiões.

O que devemos ter em mente é que o remédio não muda nosso pensamento.
Quem muda o pensamento é o Espírito – sede de todo o saber e querer. 

Culpa, arrependimento e reparação 
Importante salientar que as questões da culpa e do remorso devem ser olhadas com atenção nos casos depressivos.

Costumo explicar que a culpa, em sua gênese, não é algo ruim, mas importante, pois se trata da tomada de consciência do erro cometido. Sem ela impossível a evolução do Ser. Entretanto, após esta tomada de consciência, urge uma decisão positiva: a reparação. Pensamentos viciados, em circuito fechado, configurando o remorso, acabam por piorar a situação, causando outros males. O sujeito que passa a autopunir-se com o remorso, crendo estar pagando algo, em verdade está engessando sua vida e ainda complicando a de outros que com ele convivem. 

A reparação deve ser o caminho, sendo ela possível em qualquer setor da vida humana. Nem sempre conseguimos reparar um mal feito junto àquele a quem prejudicamos, mas nos ensinou o apóstolo que o amor cobre uma multidão de pecados, ou seja, devemos amar o mundo, com todo nosso empenho e a Justiça Divina entenderá que aprendemos a lição vivida de forma positiva, produtiva e inteligente.

Tratamento Espiritual: higienização da mente e do corpo 
Os tratamentos oferecidos pela Doutrina Espírita são de enorme valia para todos os que necessitam realinhar-se no campo material, perispiritual e espiritual. No caso das síndromes psíquicas, tal tratamento higieniza todo o sistema nervoso, auxiliando na recuperação do indivíduo, que passa a responder de forma positiva aos outros tratamentos em andamento. Nos casos em que se destacam as obsessões espirituais, o tratamento espírita funciona como uma blindagem mental – é a moratória no campo espiritual, a fim de que possamos nos realinhar perante a vida.

Temos, nas Casas Espíritas sérias, comprometidas com as bases Kardequianas e cristãs, o tratamento de passe, a oferta da água fluidificada, o estudo do Evangelho e dos postulados Espíritas, os campos de trabalho caritativo e educacional etc., podendo a pessoa alistar-se em diversas atividades, conforme indicação dos tarefeiros do atendimento fraterno, sentindo melhoras desde o início destas.

Quando estudamos o Espiritismo com seriedade, muitas respostas surgem, mesmo para perguntas sequer formuladas anteriormente. Compreender nossa essência, nossos objetivos e nossas necessidades é questão primordial, sob risco de perdermos sagrada oportunidade evolutiva no hoje, caso fiquemos dormindo nas redes da ignorância.

Precisamos seguir adiante, sem autopiedade, pois este sentimento minará nossas forças psíquicas. 

Não somos pobres coitados, somos deuses, nos disse Jesus! E, se somos seres divinos, se possuímos a centelha divina, não precisamos de piedade, mas de autoconfiança.
Caro leitor, se ela [a autoconfiança] ainda não existe em ti, é preciso desenvolvê-la.
Pois Deus, nosso Pai, confia em ti, em mim, em nós!

E, se Ele confia em toda a Sua Criação, quem somos nós para duvidar? 

Retirado de o Consolador  Por Claudia Gelernter

 

 
 
  
 
 
  
 



sexta-feira, 26 de abril de 2013

"TRAMAS DO DESTINO"

À união dos corpos sabemos precederem compromissos de sublimação, dor, reajustamento e sombra, cuja
violação sempre acarreta conseqüências penosas para ambos os consórcios. A fim de se evitarem os desaires e
choques que, naturalmente, ocorrem numa convivência a dois, especialmente se o amor não se faz estruturar
nas bases da tolerância e da compreensão, o companheirismo durante o noivado é de fundamental importância,
facilitando maior e melhor identificação pessoal, bem como ensejando a reeducação dos futuros nubentes, que
se compreenderão desde logo, sem as surpresas que decorrem das uniões precipitadas.
Além disso, nunca se postergando o exame da responsabilidade na construção da família, os nubentes sabem
que a progenitura é decorrência natural da comunhão física, através de cuja investidura retornam aqueles com
os quais todos nos encontramos comprometidos, a fim de facultar-lhes o cadinho das abençoadas experiências
terrenas ...
Os filhos, a possibilidade de recebê-los, convém merecer cuidadoso exame dos candidatos ao matrimônio, que
se não devem deixar envolver pelas modernas teorias anticoncepcionais, engendradas pelo egoísmo e pelo
utilitarismo, com respaldo na irresponsabilidade do dolce farniente, sob a desculpa injustificável da explosão
demográfica avassalante e insustentável em termos de futuro ...
Também cabe a consideração de que a ausência dos descendentes pelo corpo, como imposição redentora
decorrente dos abusos pretéritos que propiciaram fundas lesões perispirituais a expressar-se na impossibilidade
da fecundação, na esterilidade, não isenta ninguém da paternidade e maternidade espirituais, levando os casais,
assim caracterizados, à condição de providenciais e abnegados pais de filhos de pais vivos, distendendo-se-lhes
os braços socorristas e compassivos, para aconchegá-los de encontro ao coração, preservando-os da
orfandade social, com o que se credenciam à reconquista dos valores malbaratados e das bênçãos da
procriação outrora vilipendiadas ...
....A programação dos destinos – exceção feita aos pontos capitais de cada vida – ajustada aos impositivos
redentores indispensáveis à readaptação das ações anteriores, sofre sucessivas alterações resultantes do
comportamento, das realizações, conquistas ou prejuízos a que a criatura está sujeita.
No tracejamento dos compromissos humanos, são previstas várias opções, em razão das atividades e injunções
que se criam durante a vilegiatura corporal ...
Construtor do destino, cada um o altera consoante lhe apraz, desde que não se encontre na expiação
irreversível, que funciona como cárcere compulsório do defraudador renitente que engendrou, pela teimosia ou
revolta incessante, a constrição que o reeduca, a benefício dele próprio.
Como ninguém se encontra destinado à dor, ao abandono, à infelicidade, as ocorrências afligentes são-lhe
recursos salvadores de que se deve utilizar para crescer e aprimorar-se em espírito. Da mesma forma, as
manifestações propiciatórias de felicidade, saúde, inteligência, afetos, independência econômica, longe de
constituir-se prêmio ao merecimento, revelam-se como empréstimo para investimentos superiores, aquisições
de relevo para o bem comum, de que todos são convocados à prestação de contas, posteriormente.
A vida física constituiu-se de oportunidades, todas valiosas, com que o espírito se defronta, sob qualquer
manifestação, para o seu aprimoramento, sua ascensão.
O matrimônio, portanto, é a oportunidade para a elaboração da família, a construção da sociedade.
CENTRO ESPÍRITA “ NOSSO LAR “
Jacupiranga - SP.
Rua Augusto José de Macedo, 372 - Centro - 11.940-000 – Jacupiranga – SP. - D30A57M12 - 04/06/10 – Pág. : 72 / 162
No lar encontra-se os fatores causais do mundo melhor, ou desafortunado, do futuro, conforme a diretriz que se
estabeleça para a família. Mesmo considerando a vasta cópia de Espíritos necessitados de reencarnações
compulsórias, nenhum deles, entretanto, retorna ao mundo carnal para promover a desordem, estimular a
anarquia, fomentar a anticultura ou a perversão de valores. Antes, pelo contrário, a vida material representa
ensejo para que recebam diretrizes, educação, disciplina, orientação com que aplainem as arestas do
primarismo, almejem por melhor posição moral, aspirem a mais amplas concessões da vida.
Essa tarefa está reservada aos lares religiosos da Terra, muito especialmente aos cristãos da atualidade,
lamentavelmente distraídos quanto aos deveres primeiros que lhes cabem no hodierno contexto social,
divagando ou passeando por especulações adesistas, de conivência com a banalidade e a insensatez, longe
dos padrões da responsabilidade do crescimento e da elevação moral.
...Assim, as disciplinas morais, os deveres espirituais cultivados na família promovem o progresso de seus
membros, mesmo que precedentes das faixas inferiores da evolução, corrigindo más tendências, semeando
idéias de solidariedade, ordem e justiça com que, de alguma forma, contribuirão para uma humanidade mais
equilibrada. Tal não ocorrendo, no lar, serão os promotores das desditas individuais e coletivas, apoiados no
desculpismo e na insanidade das justificações com que pretendem transferir as responsabilidades do próprio
fracasso aos pais e às gerações transatas ...
A família cristã deve ser mais do que uma esperança para o futuro bem da sociedade terrestre, antes, desde já,
alentadora realidade do presente.
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- Sacrifício doméstico é cruz libertadora. Os homens, sedentos de gozos e iludidos em si mesmos, simplificam
soluções, separando-se do cônjuge-problema e adiando compromissos-resgates ... Transferem realizações,
tecem complicadas malhas de fugas em que se enredam. Enquanto houver força, deve alguém porfiar no
matrimônio sem esperar reciprocidade.
“ O perdão é decorrência do amor, do amor que não vacila, que sabe esperar, dignificar-se ... Todos nos ligamos
uns aos outros por deveres e situações que nos aproximam ou nos afastam, sem que esta aproximação ou este
afastamento signifiquem impedimento a que os acontecimentos se concretizem, de acordo com os liames de
entrosamento sempre vigentes.
“ Vínculos familiares são opções evolutivas e experiências em que transitamos em forma de parentela carnal,
para atingir a pureza na fraternidade espiritual que nos espera.
“Por isso, cônjuges difíceis, ingratos, adúlteros, agressivos, obsessos, ao invés do abandono rápido, puro e
simples que mereceriam sofrer, devem-nos inspirar, enfermos que são, misericórdia, tratamento e ajuda....
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O matrimônio nobre, revestido dos ascendentes sagrados do respeito e da dignidade, é santuário de transfusão
de hormônios, de forças restauradoras em que se harmonizam os que se amam, restabelecendo e mantendo
compromissos superiores, mediante os quais se alam em júbilo às províncias da felicidade.
O deslumbramento que a mediunidade enseja aos incautos e desconhecedores da Doutrina levam-os a
desequilíbrios da emotividade, em relação aos seus portadores.
Surgem, então nesse período, as justificativas injustificáveis quanto a reencontros espirituais, a esperas afetivas
que se tornam realidade, a afinidades poderosas, produzindo acumpliciamentos de difícil e demorada reparação
dos danos morais.
CENTRO ESPÍRITA “ NOSSO LAR “
Jacupiranga - SP.
Rua Augusto José de Macedo, 372 - Centro - 11.940-000 – Jacupiranga – SP. - D30A57M12 - 04/06/10 – Pág. : 73 / 162
Imprescindível vigiar “as nascentes do coração”, conforme a linguagem evangélica, a fim de não se iludir.
Se alguém chegar posteriormente aos compromissos já firmados, é porque o sábio impositivo das leis assim
determinou como corrigenda e reeducação dos faltosos ...
Em se tratando de afeições, afinidades espirituais, não há por que as transladar para uniões perturbadoras,
usanças sexuais perniciosas, embora, a princípio, encantadoras, que sempre resultam em inevitável frustração
imediata e tardia amargura ...
O verdadeiro amor, o que não se frui, permanece intocado, superior, ascendendo em grandeza e crescendo em
profundidade.
O médium não pode esquecer que amar, sim, porém, comprometer-se moralmente pelo ditame do sexo, não,
nunca !
Há muitas almas sob severas disciplinas, na Terra, que vivem em revolta, procurando a água pura da afeição e,
ao encontrá-la, tisnam-na, incontinenti, tornando-a lodo.
Diante desses corações, o médium deve proceder com atitude de amizade, preservando-se interiormente, com
afeição fraternal e reserva moral, a fim de não se permitir leviandades, que são sempre prejudiciais.
A abstinência sexual dentro dos padrões éticos do Evangelho constrói harmonia no espírito e no corpo.
Outros escolhos, diversos, que atentam contra o apostolado mediúnico, encontram-se e podem ser facilmente
identificados por quem deseja ascensão moral e realização superior.
Espírito : Manoel Philomeno de Miranda
Médium : Divaldo Pereira Franco
Livro : Tramas do Destino – Páginas : 29; 150 e 270

Fonte: Este material foi enviado por meio de Email pela Senhora Ivone, possivelmente trabalhadora do Centro Espírita nosso Lar

quinta-feira, 25 de abril de 2013

VOCÊ ESTÁ SATISFEITO COM AS CONDIÇÕES DA SAÚDE PÚBLICA DO SEU MUNICÍPIO?



Está chegando a hora  de convocar  pessoas na sua comunidade  para pensar  no que deve propor na  Conferência  Municipal de Saúde 2013.  Você  sabia que  o Fundo Municipal de Saúde  deve receber  recursos  financeiros  do Governo Federal, Estadual e  do  Tesouro Municipal .

Você sabia  que em Rosário  os Gestores  Municipais não estão cumprindo  com a emenda 29, determina que  os Municípios gastem com saúde no mínimo  15%.  Você sabia que  os Conselheiros de Saúde  podem chegar no Banco do Brasil e solicitar estratos   do Fundo Municipal de Saúde?   Você sabia que os conselheiro  municipais de saúde  que representam  os usuários do SUS,  munidos dessas informações devem  solicitar na sua Associação uma Assembleia Geral  para comunicar os fatos? E lá, elaborarem uma pauta  de reivindicações? Entre  as atividades propostas  sugiro marcar uma reunião  com o Ministério Público  e solicitar as providências. O promotor de justiça é o guardião da lei!

Reinaldo Cantanhêde Lima -  é Diretor do SINTESEP/MA- Sindicato dos Trabalhadores no rviço Público  do Estado do Maranhão filiado à CUT –MA. Em oportunidade da realização do  nosso   Planejamento Estratégico de 2013/2015.   Sugeriu  fosse realizado uma Campanha pelo cumprimento  da emenda 29  está encravado em nosso Relatório! “Justiça só se faz com Luta”. 
Médicos de dez estados – Alagoas, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Piauí, Rio Grande do Sul, Rondônia, Sergipe e São Paulo – prometem suspender o atendimento a consultas e outros procedimentos eletivos por até 24 horas nesta quinta-feira (25 de Abril), durante o Dia Nacional de Alerta aos Planos de Saúde. Em todo o país, as entidades médicas locais definiram mobilizações ou ações de apoio e esclarecimento à sociedade. (Fonte: CFM)
Vamos deixar encravado no Relatório Final da Conferência Municipal de Saúde a seguir
Ø  Que   Diretor de hospitais públicos, sejam pessoas  formadas em administração hospitalar e, que seja  criada legislação específica;
Ø  Que seja construído  unidades Básicas de saúde pública nos povoados área  das Equipes: Estratégia  Saúde da Família. Uma em cada seis meses;
Ø  Que o Secretário  Municipal de Saúde  seja  ordenador de despesas  e com autonomia gerencial e, que as reuniões do  CMS,  seja em locais visível ao público;
Ø  Que seja contratado (a)  enfermeiro(a)  para capacitar os Agentes de Saúde, Supervisionar, os serviços  deles nas áreas, com objetivo de estudar a concessão de  benefícios financeiros.

Ø Reinaldo Cantanhêde Lima ex-Conselheiro Municipal de Saúde - Funcionário Público, Sindicalista, Autodidata, Educador Alternativo e Mobilizador Social – Blog www.reinaldocantanhede.blogspot.com  E-mail: reinaldo.lima01@oi.com.br APOIO:  SINTESEP/MA – Sindicato dos Trabalhadores  no Serviço Público do Estado do Maranhão filiado a   CUT-MA