terça-feira, 29 de abril de 2014

O CAMPO DE TULIPAS E ALGUNS GIRASSÓIS


CÍNTHIA CORTEGOSO
cinthiacortegoso@hotmail.com
De Londrina-PR
Bem, na verdade, parecia um mar de cores a se movimentar. O vento estava com a vitalidade para trazer o balanço da dança àqueles bailarinos da natureza. A maioria era tulipa, somente alguns pés de girassóis se encontravam espalhados pelo campo. No entanto, todos eram flores.
Que bela imagem!
Diferentes e tão parecidos. Eram lindos, mas espécies totalmente distintas; um pé era alto, outro com caule bem mais humilde, no entanto, pertencentes à perfeição; eram vida e cor.
No meio do campo florido, um ser pequenino fazia desse espaço também seu habitat. Ele vivia entre as belas flores e recebia o perfume, proteção e o aconchego das irmãs maiores. E os girassóis estavam lá para abraçá-lo com a energia recolhida do sol.
E a pequenina joaninha andava por todo canto sem medo de conquistar o seu futuro. Passou a conhecer os melhores caminhos, os moradores do ambiente, os esconderijos caso houvesse algum perigo. Nesse local de certa extensão tão bem mensurável pela natureza, muitas outras espécies de flores, de insetos, de vida em movimento tornavam o espetáculo colorido, cheio de ação e de energia.
Seres tão distintos direcionados pela perfeição, criação suprema. Cada um, naquele local, tinha seu espaço, seu dever, sua recompensa, sua alegria, seu aprendizado... tinha a sua vida como parte da vida dimensional. E cada um vivia em harmonia... e se completava... e um companheiro fazia a companhia para outro.
Assim, sucessivas e sem número de vezes, esse ciclo se dava. O girassol olhava para o sol como o filho que busca no olhar do pai a sua segurança; como a certeza da beleza da tulipa, comparada ao amor de mãe; a formosura em driblar tantos obstáculos, como a joaninha em seu caminho diário.
A natureza vive em harmonia. O homem tão capaz ainda sofre por não alcançar vivência em conformidade com os direitos e deveres no Planeta, mas o homem é eterno, é perfectível e alçará o voo da liberdade; seus vícios se diluirão porque entenderá a maravilha e a realidade de viver com compreensão.
E quando a conquista chegar, os girassóis e as tulipas e mais um campo de flores e amores sorrirão pelo brilho dos olhos desse homem. 
Visite o blog Conto, crônica, poesia… minha literatura: http://contoecronica.wordpress.com/

domingo, 27 de abril de 2014

" O PODER NÃO MUDA NINGUEM: ELE REVELA"


Marcos André Papa: 

Vereador em Ribeirão Preto, o confrade fala-nos sobre a
relação que existe entre Política e Espiritismo e qual é,
diante disso, a postura ideal do espírita
 

Num ano específico em que o país acumula Copa do Mundo e eleições, o tema político centraliza as atenções após o grande evento esportivo. Motivados igualmente pelos 150 anos de O Evangelho segundo o Espiritismo, também comemorado em 2014, entrevistamos Marcos André Papa (foto), espírita de nascimento, natural
de Ribeirão Preto, no interior paulista, onde reside, formado em Direito e atualmente exercendo mandato de vereador na cidade, onde presidiu a Comissão Permanente de Meio Ambiente, Indústria e Comércio da Câmara e foi relator da CPI dos Transportes. Vinculado à conhecida Unificação Kardecista da mesma cidade, é dela o atual presidente. Suas respostas oferecem ampla abordagem do campo político no país, seus desdobramentos e, claro, o que mais nos interessa, a lúcida visão espírita, especialmente para considerar o amadurecimento da consciência política, o uso do voto e outras importantes considerações. 

Como medir o nível de amadurecimento político do País, considerando o conhecimento espírita que nos amplia a visão?
 
Amadurecemos politicamente, mas ainda temos muito a avançar. A Democracia Representativa no Brasil está praticamente falida. Elegemos representantes que não vêm trabalhando pelos reais interesses da sociedade e sim pelos seus próprios, em conluio com os poderes econômicos, num círculo vicioso cruel e insustentável. Urge evoluirmos para a Democracia Participativa, na qual pressionamos os eleitos e concursados a executarem a agenda necessária a cada comunidade. Sem isso, continuaremos a pagar impostos caríssimos e ter serviços públicos ruins, o que nos obriga a pagar duas vezes, pela segurança, educação e saúde por exemplo.  Conferimos nossa evolução humana e política no texto "As Aristocracias", de Kardec, que nos proporciona um olhar panorâmico desde a aristocracia da força física até a intelectual, mostrando que rumamos para a aristocracia intelecto-moral. Isso nos anima, mas ainda temos muito a fazer. 
De que forma ligamos os temas Política e Espiritismo?
Pela caridade! Exercendo cidadania, exigindo nossos direitos e levando a quem não tem o que a Vida nos deu, graças a Deus. Aprendemos a fazer o bem para sermos felizes e não para ir ao "céu". Quando decididamente levarmos essa atitude para o exercício da cidadania, promoveremos a maior revolução pacífica a que a Terra já assistiu. À medida que nos sensibilizarmos pelas necessidades da comunidade e assumirmos mais espaços nas instituições públicas, teremos preponderantemente pessoas éticas promovendo as transformações necessárias ao bem comum. 
A atuação política do adepto espírita está facilitada ou dificultada nos dias atuais, diante dos imensos desafios sociais?
Facilitada. O campo está aberto para abraçarmos compromissos no campo da política. Precisamos agir à moda espírita fazendo política por amor. A ganância se une facilmente para dominar. O amor é mais forte que a ganância, mas precisa de mais ação e menos indiferença. O "feixe de varas" mais forte hoje é o da ganância. Estamos formando o "feixe de varas" do amor em benefício de todos. É simples: quando tivermos pessoas éticas e talentosas ocupando posições estratégicas, o bem reinará com mais agilidade. Reencarnamos numa sociedade com muitas necessidades, portanto nossas oportunidades de serviços são divinamente grandes. Todas as gerações tiveram suas dificuldades. Estamos preparados para enfrentar as nossas; basta arregaçarmos as mangas, ocuparmos espaços nas instituições e reformá-las, inspirados pelos valores cósmicos universais revelados pelo Cristo, relembrados e explicados pelo Espiritismo. 
Qual o maior obstáculo ao cumprimento ideal político saudável, considerando os objetivos do partidarismo político?
O partido deve permitir que seus filiados elejam seus dirigentes; poucos são assim no Brasil. A maioria deles possui presidentes com poderes imperiais que nomeiam quem lhes atendem aos interesses eleitoreiros de cada eleição, desconsiderando a realidade de cada cidade. Cada cidadão deve conferir se o partido do seu candidato preferido é realmente um partido político ou uma agremiação de um dono. Se não encontrarmos um partido que espelhe melhor os nossos ideais, podemos e devemos fazer política fora dos partidos políticos. Os Conselhos de Direito criados pela Constituição de 1988 para a população determinar sua pauta de necessidades ao poder público estão ocupados pelos governos porque a sociedade ainda não acordou para isso e é do interesse do poder político estabelecido que continue dormindo e dizendo que não gosta de política, pois assim age como bem quer. Há o Conselho Municipal de Educação, de Saúde, de Cultura, de Segurança etc. Cada um de nós tem uma aptidão e pode colocar-se a serviço de sua comunidade num desses Conselhos. Dá trabalho, mas o amor deve prevalecer e aprendemos com Chico que com "disciplina, disciplina e disciplina" produzimos maravilhas que antes não acreditávamos ser capazes. 
Por que a política seduz tanto a ponto de corromper muitos?
O poder não muda ninguém; ele revela! Se já realizamos em nós os valores éticos universais de justiça, fraternidade, caridade e lealdade, por exemplo, nada nos corromperá. Se estamos realizando aos poucos, posto que reencarnados na Terra, é bom lembrar que muito em breve estaremos reunidos perante a Vida com aqueles que intercederam em favor do nosso reencarne, os que nos ajudaram a escrever o nosso planejamento reencarnatório e nos será perguntado o que fizemos dos talentos que nos foram confiados. Todos reencarnamos com tendências; hoje somos a síntese de um processo evolutivo multimilenário. Escolher quais tendências alimentar, o que plantar, é da nossa conta. A colheita será obrigatória. Aprendemos que "a cada um será dado segundo suas obras". 
Qual a postura ideal do espírita diante da política?
Defender o interesse público sempre, incondicionalmente, e primar por ações que venham dar transparência ao trato com a coisa pública. Usar o instrumento da política para servir à comunidade e não para servir-se dela. André Luiz, em Conduta Espírita, nos oferece excelente orientação: "nos embates políticos, situar em posição clara e definida as aspirações sociais e os ideais espíritas cristãos, sem confundir os interesses de César com os deveres para com o Senhor".  Tem sido desafiador e estimulante viver isso na prática. 
O que dizer da consciência de voto?
Imprescindível. Precisamos de caridade para com todos, porque vivemos em sociedade. Devemos cuidar da cidade. Cuidando da cidade, cuidamos das pessoas que vivem conosco e nos livramos dos políticos clientelistas que dependem da perpetuação da desgraça para fazerem favores individuais e terem vida longa na política. O voto é a oportunidade que temos de separar o "joio do trigo". Urge aprimorarmos as leis eleitorais, como as sociedades desenvolvidas fizeram, mas enquanto as regras forem essas, precisamos usá-las com inteligência em benefício de todos. 
E as grandes reformas políticas de que o país precisa, em que estágio se encontram?
Muito atrasadas, porque ferem interesses cristalizados por uma burocracia ineficiente e vampiresca. Quando a sociedade tomar a sábia decisão de cuidar do que é dela, aos poucos promoveremos mudanças saudáveis.        
Como formar uma mentalidade política saudável no grande público?
Somos divinamente vocacionados para a fraternidade, mas ainda estamos egoístas. Somos uma família universal e precisamos despertar para a necessidade de uma postura socialmente fraterna. Seremos cobrados por isso porque as oportunidades estão diante de nós, mas cada alma faz seu próprio despertar. Aprenderemos pelo amor e pela dor a assumir atitudes em defesa de uma sociedade mais justa e fraterna e para isso fatalmente deveremos nos envolver com questões políticas. Somos comandados por políticos. Eles criam as leis que regulam nossa vida em sociedade. Ou tomamos a iniciativa e reagimos, ou regularão nossas vidas como bem entendem. Aprenderemos a identificar os profanadores dos ideais de progresso e justiça e os baniremos da vida pública. 
Algo marcante que gostaria de acrescentar?
A sociedade, o cidadão comum, precisa urgentemente oferecer apoio político aos que, por amor, abraçaram trabalhos no campo da política, do contrário, os operadores políticos tradicionais continuarão a controlar tudo segundo seus interesses gananciosos e não os da comunidade. Os modernos "vendilhões do templo" oferecem apoio político aos seus escolhidos. Os traficantes, os prevaricadores, etc., oferecem apoio e depois cobram de seus eleitos o retorno de seus "investimentos". Precisamos romper esse círculo vicioso oferecendo apoio àqueles que realmente desejam servir à sociedade. Aqui um cuidado: sempre perguntar ao pretendente de nosso apoio o que ele já fez para que possamos acreditar no que está dizendo que fará. Ele deve necessariamente apresentar sua folha de serviços prestados. Devemos estudar, escrutinar sua biografia, porque papel e discurso aceitam de tudo, mas história tem quem realmente fez. 
Suas palavras finais.
Não se deve falar de política partidária dentro das nossas casas espíritas. Podemos e devemos tratar desse assunto junto aos núcleos vivos da sociedade organizada, mas sempre fora da casa espírita. A comunhão entre nossas orações e a ação dos benfeitores espirituais que servem na casa cria a atmosfera espiritual saudável que nos alivia, alimenta e fortalece, nutrindo a esperança e favorecendo o nosso imprescindível esclarecimento. Devemos preservar esse ambiente divino em detrimento das nossas opiniões pessoais e partidárias. A casa espírita deve ser acolhedora de todos, sem nenhum tipo de distinção, como de maneira indelével nos ensina o bom samaritano.
Fonte: Retirado em inteiro teor da Revista Semanal o Consolador


sexta-feira, 25 de abril de 2014

RECLAMAÇÃO: EM ROSÁRIO NÃO TEM JUIZES!



Reclamação
Para quem devemos reclamar por falta de juízes na Comarca de Rosário Maranhão? Justiça é para reparar danos ou atrapalhar nossas vidas? Compartilhe, encaminhe!
Descrição: https://ssl.gstatic.com/ui/v1/icons/mail/profile_mask2.pngREINALDO CANTANHÊDE LIMA <reinaldo.lima01@oi.com.br>
19:41 (Há 1 minuto)
Descrição: https://mail.google.com/mail/u/0/images/cleardot.gif

Descrição: https://mail.google.com/mail/u/0/images/cleardot.gif
para secretaria
Descrição: https://mail.google.com/mail/u/0/images/cleardot.gif
secretaria@cnj.jus.br
Reinaldo Cantanhêde Lima, funcionário público estadual, nascido em 1945, brasileiro, maranhense, casado,   residente e domiciliado na rua Benedito Leite,  nº 3796- Centro Rosário MA, portador do CPF nº 062 540 203 00, expõe e requer:
Comunico de ser Diretor do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público do Estado do Maranhão representante de Base Regional de Rosário e parte no  processo 06/1998 e também acompanho os processos 04/1998 e 05/1998, na condição de leigo. Os mencionados processos refere-se a cobranças de insalubridade por parte de 49 trabalhadores prestadores prestam e prestavam serviços no Hospital Regional de Rosário desde quando administrado pela Fundação SESP, muitos já aposentados e outros já falecidos quase todos com mais de 60 anos de idade.

 Daí,  nos considerarmos injustiçados tanto pelo Estado como pela própria justiça! Isso por se tratar de direito líquido e certo, tendo em vista, estarmos amparados legalmente pela Lei estadual 6107 de 24 de julho de 1994.em seus artigos 95e 96.
Não bastasse a lentidão da Justiça, a Comarca de Rosário com duas Varas encontra-se sem juiz desde:  outubro de 2013 a Drª Andréa Cysne Frota Maia em razão da sua promoção ausentou-se da Vara em comento. Em dezembro de 2013  a Drª Rosângela dos Prazeres Macieira ausentou-se também em razão de sua promoção. Hoje fui informado pelo nosso advogado de ainda encontrar-se na Comarca de Rosário dois processos: 04/1998 e 06/1998.
Diante o exposto, requeiro seja tomada as providências cabíveis, possa reparar danos  as pessoas parte nos processos somados a  tantas outras tenho ouvido reclamações
Cordialmente,
Rosário - MA, 23 de abril de 2014
Reinaldo Cantanhêde Lima
Descrição: https://ssl.gstatic.com/ui/v1/icons/mail/no_photo.png
Clique aqui para Responder ou Encaminhar

quinta-feira, 24 de abril de 2014

“DIREITO TEM QUEM DIREITO ANDA”



Participei da 1ª Conferência Municipal de Saúde, realizada em julho de 1994, no Colégio Municipal Maria José Macau.  Quando do debate a primeira intervenção por mim feita foi pedir explicação de como receber insalubridade.  Respondeu-me a Senhora Maria da Graça Lírios funcionária graduada da Secretaria de Estado da Saúde, estava na Conferência na condição de palestrante, disse:  esse é um assunto  que o Senhor vai encontrar resposta no SINTSEP- Sindicato dos Trabalhadores no Serviço público do Estado do Maranhão filiado a CUT. Anote o telefone: 3236 5873 ou 3236 5897 e entre em contato com Jucelina Vale e Monteiro.

No primeiro dia útil logo após a Conferência entrei em contato com o Sindicato não havia nenhum diretor nesse dia, a pessoa que atendeu-me  orientou ligar nos dias de reuniões e eu prontamente fiz contato com Jucelina, marcamos o dia e horário para virem em Rosário e veio Monteiro e jucelina, a Reunião  foi realizada com a presença de 56 funcionários o local foi o Sindicato dos Trabalhadores Rurais o Presidente era o Senhor Santos. Após a minha exposição aos presentes os sindicalista Monteiro e Jucelina expuseram sobre a política sindical, e depois me forneceram fichas para filiação.
No dia seguinte forneci fichas para todos e diante a ansiedade de recebermos a insalubridade, férias, e gratificação do SUS os que acreditaram na proposta sindical e que trabalhavam juntamente comigo no Hospital do antigo FSESP  eu fui filiando. Segundo passo foi lutar pela ação de cobrança da insalubridade tendo em vista já está votada e sancionada a Lei estadual 6.107 de 24 de julho 1994.  Foi só tomar conhecimento da mencionada Lei eu providenciei trazer as procurações para que fosse ajuizada a mencionada Ação de Cobrança da insalubridade. 

Passaram-se dois anos a justiça federal devolveu o processo dizendo se tratar de competência da justiça comum e o nosso advogado tomou as providências.  Nessa época era eu quem ia em São Luís buscar os processos para dar entrada na Comarca de Rosário –MA,  o fiz, dei entrada no setor de distribuição dos processos: receberam os números, 04/1998, 05/1998 e 06/1998.  O nosso advogado distribuiu os funcionários por função, ele dizia para mim que agente administrativo não recebia insalubridade por ser funcionário de escritório. As 38 pessoa  que acreditaram na proposta sindical, sendo 24 Auxiliares de Serviços Gerais, 07 Auxiliares de Serviços de Saúde e 07 Agente de Administração. Os funcionários citados deram origem aos 03 processos.

O Estado argumentava de que onde trabalhávamos não era insalubre. O SINTSEP solicitou de ofício ao órgão competente do governo federal - Diretoria Regional do Trabalho para vir um perito inspecionar a Unidade Mista de Rosário HOSPITAL ADMINISTRADO PELA FSESP.  Quando a DRT, nos forneceu o Relatório de inspeção determinou que cada grupo ocupacional qualificado no processo fizesse  jus a 30% de insalubridade.  Todos os funcionários que ainda estão na ativa estão recebendo o percentual de insalubridade de 30%  acrescido e com base no seu vencimento.

Esses processos tramitaram de Rosário a São Luís e vice versa do ano 1998 a  2013  completaram 13 anos em setembro. E dos mencionados processos só um já foi pago a primeira parcela, o dos Auxiliares de Serviços Gerais. Das 21 pessoas vivas já receberam só 20, um ainda  não recebeu,  o Senhor José Sebastião, porque o agente Técnico do Tribunal de Justiça errou o nº do CPF ... As três pessoas já falecidas os herdeiros vão receber o processo está parado na Comarca de Rosário por Falta de Juiz.  Outros processos (dois)  estamos no aguardo sejam pagos neste ano e, essa demora ocorre por conta da ineficácia e ineficiência da Justiça. Inclusive  um dos que ainda não foi pago é o que eu Reinaldo Cantanhêde Lima faço parte. Para que as partes no processo recebam dinheiro o Tribunal de Justiça expede Alvará individual. Alvará é um documento que discrimina o valor da causa ganha, os descontos a serem pagos inclusive, para o advogado.

Seu Reinaldo eu também me filiei ao SINTSEP no mesmo período em que os demais filiaram-se, porque eu fiquei de fora do processo de insalubridade? Em 1994 alguns funcionários ficaram sem fazer parte do processo por estarem lotados em Bacabeira e, lá nessa época não havia nada era uma unidade (PS) deficitária nunca um perito ia considerar ali, uma unidade insalubre! E mesmo assim, vocês não compareciam em reuniões. 

Entendi, então eu pago Sindicato  só para beneficiar uma meia dúzia do seu peito? Ou que, concorda com as suas ideias?  Você ainda continua com dúvida! Preste atenção, existem três  tipos de processos é o Individual, o Grupal e o Coletivo. O individual é quando um individuo sofre um dano trabalhista e precisa recorrer a Justiça, o Grupal é quando um grupo de trabalhadores sofre o dano e é preciso recorrer a justiça. O Coletivo é Quando o Sindicato sente os danos na classe inteira dos associados então ele é o representante processual da Classe, exemplo: a URV e os 21% são  ações já ganha na justiça é só aguardarmos. Isto para os funcionários associados ao SINTSEP!

No caso específico da insalubridade em Rosário foi um processo grupal. Em outras palavras era um grupo de pessoas que prestavam ou prestam serviço em uma Unidade em que a perícia considerou insalubre.

“DIREITO TEM QUEM DIREITO ANDA” as pessoas que andam a procura de Elizabeth ou outros funcionários para tratar desse assunto, estão equivocadas com todo o processo. Quem é Diretor do SINTSEP  e Representante Regional de Rosário é Reinaldo Cantanhêde Lima, não nutrem simpatia ou    não confiam em mim?  Deveis procurar o Sindicato em São Luís por meio dos telefones: 3236 5873 ou 3236 5897 Isto se for associados ao Sindicato, ou tratando-se de processos na justiça é com o Nosso companheiro Diretor do Departamento Jurídico o Dr. Idevalter Nunes por meio do telefone móvel: 9973 9396.  Ou então dirigir-se a nossa sede, fica na Av. Jerônimo de Albuquerque, s/n, Calhau, sala 14, anexo térreo, Casa do Trabalhador São Luís - MA CEP 65 074 220. Mande carta ou fax; 98 3236 5873 ou por E-mail: sintsep.estadodomaranhao@hotimail.com.


quarta-feira, 23 de abril de 2014

"NÃO SOMOS ESPÍRITA POR ACASO"

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Não somos espíritas por acaso



Concluímos ontem à noite no Centro Espírita Nosso Lar o estudo do livro O Tesouro dos Espíritas, de autoria de Miguel Vives y Vives, conforme tradução de J. Herculano Pires, publicada pela EDICEL.
Estas foram as questões propostas para o debate inicial:
1. Por que somos espíritas?
2. Como definir a importância da prece?
3. Que dever incumbe aos espíritas da atualidade?
Realizamos, ato contínuo, a leitura do texto que serviu de base aos estudos da noite, verificando-se, a cada item lido, os comentários pertinentes:
187. O problema sexual deve ser encarado pelo espírita com naturalidade, em face da naturalidade da função criadora. O sexo deve ser considerado como fonte de força, vida e equilíbrio, devendo por isso mesmo ser respeitado e não aviltado. Entre o desregramento do pagão e o preconceito do cristão dogmático,  o espírita deve manter-se no equilíbrio da compreensão exata do valor do sexo. As fontes da vida não podem ser desrespeitadas e afrontadas pela malícia e a impureza dos homens. (PP. 208 e 209)
188. A Terra está passando por um período crítico de crescimento. Suas fronteiras se abrem em todas as direções. Estamos às vésperas de uma Nova Terra e um Novo Céu, segundo as expressões do Apocalipse. O Espiritismo veio para ajudar a Terra nessa transição. (P. 210)
189. É preciso, assim, compreender a nossa respon-sabilidade de espíritas em todos os setores da vida contemporânea. Ora, não somos espíritas por acaso, nem porque precisamos do auxílio dos Espíritos para a solução dos nossos problemas terrenos. Somos espíritas porque assumimos na vida espiritual graves responsabilidades para esta hora do mundo. (PP. 210 e 211)
190. O Espiritismo não é uma velha religião nem uma concepção superada. É uma doutrina nova, que apareceu precisamente para alicerçar o futuro. Suas bases não são dogmáticas, mas científicas, experimentais. Sua estrutura não é teológica, mas filosófica, apoiada na lógica mais rigorosa. Sua finalidade religiosa não se define pelas promessas e as ameaças da Teologia, mas pela consciência da liberdade humana e da responsabilidade espiritual de cada indivíduo, sujeita ao controle natural da lei de causa e efeito. (P. 212)
191. O espírita não tem, por isso, o direito de tremer e apavorar-se, nem de fugir aos seus deveres e entregar-se aos instintos. Seu dever é um só: lutar pela implantação do Reino de Deus na Terra. (P. 212)
192. A luta do espírita é incessante. As suas frentes de batalha começam no seu próprio íntimo e vão até aos extremos limites do mundo exterior. Mas o espírita não está só, pois conta com o auxílio constante dos Espíritos do Senhor, que presidem à propagação e ao desenvolvimento do Espiritismo na Terra. (P. 213)
193. A prece é a mais poderosa arma de que o espírita dispõe, como ensinou Kardec, como proclamou Léon Denis e como o acentuou Miguel Vives. A prece verdadeira, brotada do íntimo, como a fonte límpida brota das montanhas da terra, é dotada de um poder não calculado pelo homem. O espírita deve utilizar-se constantemente da prece. Ela lhe acalmará o coração inquieto e aclarará os caminhos do mundo. (P. 214)
194. Quando alguns “mestres” ocultistas ou espíritas desavisados chamarem a prece de muleta, o espírita convicto deve lembrar que o Cristo também a usava e também a ensinou. (P. 214)
195. Os problemas angustiantes do mundo atual não podem perturbar o verdadeiro espírita, que sabe que a morte não existe, que a dor não é uma vingança dos deuses ou um castigo de Deus e que a vida terrena é apenas um período de provas e expiações, em que o Espírito imortal se aprimora, com vistas à verdadeira vida. (P. 215)
196. O espírita sabe que não tem apenas crenças, pois possui conhecimentos. E quem conhece não teme, pois só o desconhecido nos apavora. O mundo atual é o campo de batalha do espírita. Mas é também a sua oficina, em que ele forja um mundo novo, constrói o seu futuro. (P. 217)
197. Se o espírita recuar, se temer, se vacilar, pode comprometer a grande obra. (P. 217)
198. Em resumo: O espírita é o consciente construtor de uma nova forma de vida humana na Terra e de vida espiritual no Espaço. Sua responsabilidade é proporcional ao seu conhecimento da realidade, que a Nova Revelação lhe deu. Seu dever de enfrentar as dificuldades atuais e transformá-las não pode ser esquecido um momento sequer. (P. 218)
Na etapa final do estudo, foram lidas e comentadas as respostas dadas às perguntas propostas:
1. Por que somos espíritas?
Não somos espíritas por acaso. Somos espíritas – diz Herculano Pires – porque assumimos na vida espiritual graves responsabilidades para esta hora do mundo, que passa por um momento crítico de crescimento. É preciso, assim, compreender a nossa responsabilidade de espíritas em todos os setores da vida contemporânea. (O Tesouro dos Espíritas, 2ª Parte, Marcha para o Futuro, pp. 210 e 211.)
2. Como definir a importância da prece?
A prece é a mais poderosa arma de que o espírita dispõe, como ensinou Kardec, como proclamou Léon Denis e como o acentuou Miguel Vives. A prece verdadeira, brotada do íntimo, como a fonte límpida brota das montanhas da terra, é dotada de um poder não calculado pelo homem. O espírita deve utilizar-se constantemente da prece. Ela lhe acalmará o coração inquieto e aclarará os caminhos do mundo. (Obra citada, p. 214.)
3. Que dever incumbe aos espíritas da atualidade?
O espírita é o consciente construtor de uma nova forma de vida humana na Terra e de vida espiritual no Espaço. Sua responsabilidade é proporcional ao seu conhecimento da realidade, que a Nova Revelação lhe deu. Seu dever de enfrentar as dificuldades atuais e transformá-las não pode ser esquecido um momento sequer. (Obra citada, pp. 217 e 218.)
*
Nota:
Realizaremos no mesmo dia e local, a partir de 6 de maio, o estudo sequencial da obra Ação e Reação, autoria de André Luiz, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada em 1957 pela Federação Espírita Brasileira.