quinta-feira, 30 de novembro de 2017

OS ELEMENTOS GERAIS DO UNIVERSO- REPRODUZIDO DE O BLOG ESPIRITISMO SÉCULO XXI


Iniciação ao estudo da doutrina espírita






Os elementos gerais do Universo

Este é o módulo 56 de uma série que esperamos sirva aos neófitos como iniciação ao estudo da doutrina espírita. Cada módulo compõe-se de duas partes: 1) questões para debate; 2) texto para leitura.
As respostas correspondentes às questões apresentadas encontram-se no final do texto sugerido para leitura. 

Questões para debate

1. Que é que hoje a Ciência entende por matéria?
2. Como o Espiritismo define a matéria?
3. Há quantos elementos gerais no Universo?
4. Que informações o Espiritismo nos dá com relação ao fluido universal?
5. Com relação à matéria, que é que nos ensina a Doutrina Espírita?

Texto para leitura

A matéria existe em estados que o homem ignora
1. Além da Ciência, que é a fonte dos conhecimentos que o homem pode adquirir com o próprio esforço, aplicando a inteligência, a lógica dos raciocínios e o método experimental, tem ele na revelação outra importante fonte de aquisição de conhecimentos. Deus permite que a revelação lhe seja feita por intermédio de Espíritos Superiores, no domínio exclusivo da ciência pura, isto é, sem quaisquer objetivos utilitaristas, aplicação prática ou tecnológica.
2. A Ciência terrena limitou-se até hoje a considerar como únicas realidades existentes a matéria e a energia. Aprofundando-se, no entanto, no estudo desses dois elementos, o homem chegou à conclusão de que estão eles de tal modo e tão estreitamente relacionados que representam, em verdade, duas expressões de uma só e mesma realidade, não sendo a matéria mais do que energia condensada ou concentrada, limitada em sua força e dinamismo próprios, verdadeiramente escravizada, encerrada, em âmbitos restritos para formar as massas densas dos corpos materiais.
3. Inversamente, em determinadas condições, é a matéria atingida em sua massa, desconcentrando-se, descondensando-se, desintegrando-se e libertando energia em radiações diversas de natureza corpuscular. Há, assim, sempre, lado a lado no Universo, matéria densa e energia livre em interações recíprocas, que condicionam os dois processos inversos de condensação e de libertação de energia. Enorme já é o acervo de conhecimentos que sobre esse aspecto do Universo a Ciência e a tecnologia permitiram ao homem acumular, mas que, evidentemente, escapa aos objetivos deste resumo.
4. É importante, no entanto, assinalar que a Ciência não considera, na constituição do Universo, senão o elemento material, quer em seu estado denso, quer em suas manifestações energéticas. A revelação não procedeu assim e foi além, ao ensinar que existem fundamentalmente dois elementos gerais no Universo: o elemento material e o elemento espiritual. E mais: o elemento material não abrange somente as formas densas, visíveis e tangíveis, dotadas de massa e ponderabilidade, extensão e impenetrabilidade, mas também estados sutis, inacessíveis aos nossos sentidos, em que desaparecem a tangibilidade e a ponderabilidade e surge a característica penetrabilidade, com relação à massa densa.
5. Ao tratar do assunto, em resposta a pergunta formulada por Kardec, os Espíritos Superiores esclareceram que a matéria existe em estados que o homem ignora e pode ser, por exemplo, tão etérea e sutil que nenhuma impressão causa aos sentidos. Definindo-a, eles disseram: “A matéria é o laço que prende o Espírito; é o instrumento de que este se serve e sobre o qual, ao mesmo tempo, exerce sua ação”. (Cf. O Livro dos Espíritos, questão 22.) 

Matéria e espírito são os elementos gerais do Universo
6. Conforme o ensinamento que os Espíritos transmitiram naquela oportunidade, dois são os elementos gerais do Universo: a matéria e o espírito, e acima de tudo, Deus, o Criador, o Pai de todas as coisas. Deus, espírito e matéria constituem, portanto, o princípio de tudo o que existe, a trindade universal.
7. Informam, no entanto, os instrutores invisíveis que ao elemento material é preciso juntar o fluido universal, que desempenha o papel de intermediário entre o espírito e a matéria propriamente dita, demais grosseira para que o espírito possa exercer ação sobre ela.
8. Embora seja lícito classificá-lo como elemento material, o fluido universal dele se distingue por propriedades especiais. Ele está colocado entre o espírito e a matéria. É fluido, como a matéria é matéria, e suscetível, por suas inumeráveis combinações com a matéria, de produzir sob a ação do espírito a infinita variedade das coisas de que somente conhecemos uma parte mínima. O fluido universal, também chamado de fluido cósmico, primitivo ou elementar, é não só o agente de que o espírito se utiliza, mas também o princípio sem o qual a matéria estaria em perpétuo estado de divisão e não adquiriria as qualidades que a gravidade lhe dá.
9. Tudo no Universo, como vemos, procede de Deus, que criou o fluido universal que enche o espaço infinito e é, verdadeiramente, o elemento primitivo a partir do qual se forma o que no Universo é material, como os planetas e os seres. Mas Deus criou também o espírito, elemento inteligente, que é submetido a longa elaboração através dos diversos reinos da Natureza. Ao longo desse processo, o princípio inteligente recebe impressões que, pela repetição, vão-se fixando, dando origem a automatismos, reflexos, memória, instintos e hábitos que acabam por integrar-se em individualidades conscientes, dotadas de razão e vontade, livre-arbítrio e responsabilidade.
10. A ideia criadora procede, portanto, de Deus e pode surgir no espírito, do que se conclui que só o espírito pode conceber ideias; a matéria, não. A ideia toma forma pela ação da vontade divina ou do espírito sobre o fluido universal que, pela sua natureza intermediária entre o espírito e a matéria, está apto a receber influência daquele, transmitindo-a a esta. 

O fluido universal é o princípio elementar de todas as coisas
11. Em síntese, Kardec consigna em sua obra os seguintes ensinamentos acerca do fluido universal: 1º - O fluido universal é uma criação divina, não uma emanação do Criador. 2º - É ele o princípio elementar de todas as coisas. 3º - Para encontrá-lo em sua simplicidade absoluta, é preciso ascender aos Espíritos puros, porque em nosso mundo ele está mais ou menos modificado, para formar a matéria compacta que nos cerca. 4º - O estado que mais se aproxima de sua simplicidade absoluta é o que chamamos fluido magnético animal. 5º - O fluido universal é imponderável.
12. Com relação à matéria, ensina o Espiritismo: 1º - A matéria é formada de um só elemento primitivo; os corpos considerados simples são, em verdade, transformações da matéria primitiva. 2º - As propriedades da matéria decorrem das modificações que as moléculas elementares sofrem, em certas circunstâncias, por efeito da sua união. 3º - A matéria elementar é suscetível de experimentar todas as modificações e de adquirir todas as propriedades. 4º - É acertada a opinião dos que dizem que há na matéria apenas duas propriedades essenciais: a força e o movimento. As demais propriedades não passam de efeitos secundários que variam conforme a intensidade da força, a direção do movimento e a disposição das moléculas. 5º - As moléculas têm forma, que é constante nas moléculas elementares primitivas e variável nas moléculas secundárias, que nada mais são que aglomerações das primeiras. 6º - O que chamamos molécula está muito longe da molécula elementar.
13. Os ensinamentos espíritas com relação à matéria constituem admirável antecipação das verdades sobre a descontinuidade da matéria e a sua unicidade. A primeira já foi provada experimentalmente pela Ciência; a segunda é admitida hoje como inteiramente provável.
14. Com efeito, embora se considerem atualmente, na base da constituição da matéria, além das moléculas e dos átomos, numerosas outras partículas, como os hádrons [1] e os léptons [2], ao tempo de Kardec as partículas consideradas como as menores porções das substâncias chamavam-se moléculas. Kardec não podia, portanto, empregar em sua época outro termo senão moléculas para designar essas partículas, tanto as que representam a matéria densa como os estados sutis da matéria derivados diretamente do fluido universal.
15. A ideia é, porém, a mesma, ou seja, a matéria é una e, apesar de sua aparente diversidade, todas as modalidades de substâncias nada mais são que modificações da matéria cósmica ou substância elementar primitiva, da qual deriva tudo o que é material no Universo.

Respostas às questões propostas

1. Que é que hoje a Ciência entende por matéria?
Matéria não é senão energia condensada ou concentrada, limitada em sua força e dinamismo próprios, verdadeiramente escravizada, encerrada, em âmbitos restritos para formar as massas densas dos corpos materiais.
2. Como o Espiritismo define a matéria?
Segundo a Doutrina Espírita, a matéria existe em estados que o homem ignora e pode ser, por exemplo, tão etérea e sutil que nenhuma impressão causa aos sentidos. Definindo-a, diz o Espiritismo: “A matéria é o laço que prende o Espírito; é o instrumento de que este se serve e sobre o qual, ao mesmo tempo, exerce sua ação”.
3. Há quantos elementos gerais no Universo?
Dois são, segundo o Espiritismo, os elementos gerais do Universo: a matéria e o espírito, e acima de tudo, Deus, o Criador, o Pai de todas as coisas. Mas - lembram os imortais - ao elemento material é preciso juntar o fluido universal, que desempenha o papel de intermediário entre o espírito e a matéria propriamente dita, que é por demais grosseira para que o espírito possa exercer ação sobre ela.
4. Que informações o Espiritismo nos dá com relação ao fluido universal?
Embora seja lícito classificá-lo como elemento material, o fluido universal se distingue por propriedades especiais. Ele está colocado entre o espírito e a matéria. É fluido, como a matéria é matéria, e suscetível, por suas inumeráveis combinações com a matéria, de produzir sob a ação do espírito a infinita variedade das coisas de que somente conhecemos uma parte mínima. O fluido universal, também chamado de fluido cósmico, primitivo ou elementar, é não só o agente de que o espírito se utiliza, mas também o princípio sem o qual a matéria estaria em perpétuo estado de divisão e não adquiriria as qualidades que a gravidade lhe dá.
5. Com relação à matéria, que é que nos ensina a Doutrina Espírita?
A matéria é formada de um só elemento primitivo; os corpos considerados simples são, em verdade, transformações da matéria primitiva. As propriedades da matéria decorrem das modificações que as moléculas elementares sofrem, em certas circunstâncias, por efeito da sua união. A matéria elementar é suscetível de experimentar todas as modificações e de adquirir todas as propriedades. Há na matéria apenas duas propriedades essenciais: a força e o movimento. As demais propriedades não passam de efeitos secundários que variam conforme a intensidade da força, a direção do movimento e a disposição das moléculas. As moléculas têm forma, que é constante nas moléculas elementares primitivas e variável nas moléculas secundárias, que nada mais são que aglomerações das primeiras.

[1] Hádron: designação genérica de partículas que sofrem interações fortes, e da qual se conhecem dois tipos: os bárions, formados por três quarks, e os mésons, formados por um quark e um antiquark.
[2] Lépton: Férmion que não sofre interação forte e interage com outras partículas através de interações fracas, eletromagnéticas ou gravitacionais. São léptons: o elétron, o múon, o tau, e os neutrinos associados a cada uma dessas partículas. O número de léptons se conserva nas interações entre partículas. Para cada lépton existe uma antipartícula equivalente.

Bibliografia:
O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, itens 17 a 34.  
O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec, item 74.
Ciências Físicas e Biológicas, de José Coimbra Duarte, 26ª edição, págs. 17 a 19.

Nota:
Eis os links que remetem aos 3 últimos textos:





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quarta-feira, 29 de novembro de 2017

PÍLULAS GRAMATICAIS (285) REPRODUZIDO. DE O BLOG ESPIRITISMO SÉCULO XXI


Pílulas gramaticais (285)





Aqui estão nove textos extraídos de obras literárias diversas, para que o leitor, interessado no uso correto do idioma, teste seus conhecimentos e indique os erros gramaticais que neles existem:
1. Amigo, é bom que você se precavenha a tempo.
2. Da minha falta de cuidado é que proveio todos esses problemas que me arrependi tanto.
3. Como lamento não haver obedecido os conselhos dos meus pais!
4. Maria e eu vimos convidar-lhe para assistir a festa de formatura de nossa filha, que realizar-se-á no próximo sábado.
5. Na festa comparecerão os alunos e as alunas, devidamente uniformizadas, e haverão muitos números de canto e poesia que serão certamente apreciados pelo público.
6. Onde vais, João? Já não lhe falei para não sair com esta humidade?!
7. Saiba que fiquei propositalmente em casa para cuidar de ti.
8. Foi ótima a viagem a Petrópolis, mas, ao voltarmos, deu-se vários incidentes na estrada; num deles, por sinal, toda a família morreu.
9. Quando o socorro chegou no local, nada mais poude fazer.
Eis os nove textos devidamente corrigidos:
1. Amigo, é bom que você se acautele a tempo. (Observação: não existe “precavenha” nem forma verbal alguma do presente do subjuntivo do verbo precaver.)
2. Da minha falta de cuidado é que provieramtodos esses problemas de que me arrependi tanto.
3. Como lamento não haver obedecido aosconselhos dos meus pais!
4. Maria e eu vimos convidá-lo para assistir à festa de formatura de nossa filha, a qual se realizará no próximo sábado.
5. A essa festa comparecerão os alunos e as alunas, devidamente uniformizados, e haverá muitos números de canto e poesia que serão certamente apreciados pelo público.
6. Aonde vai, João? Já não lhe falei que não saísse com esta umidade?! (Observação: em Portugal o vocábulo umidade é escrito com h inicial: humidade.)
7. Saiba que fiquei propositadamente em casa para cuidar de você.
8. Foi ótima a viagem a Petrópolis, mas, ao voltarmos, deram-se vários acidentes na estrada; num deles, por sinal, toda a família morreu.
9. Quando o socorro chegou ao local, nada maispôde fazer.



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terça-feira, 28 de novembro de 2017

COMO O PÁSSARO QUE VOLTA A CANTAR - PART. DE O BLOG ESPIRITISMO SÉCULO XXI


Contos e crônicas






Como o pássaro que volta a cantar

CÍNTHIA CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
De Londrina-PR

Haverá os dias com mais sorriso e leveza; haverá os com mais gris cuja tristeza será a presença; ainda virão os dias perturbadores nos quais nos sentiremos tão fracos que a passagem parecerá ter chegado; os dias de insegurança também amanhecerão; e a luz voltará a brilhar porque a vida é a maravilhosa lição de aprendizado.
No caminho presenciaremos campos verdes com flores coloridas, miudinhas e maiores; nossos passos caminharão em paz. Depois, olhando para o horizonte, chuva de pedra surgirá, mas um local haverá para a nossa proteção. Durante essa espera, poderemos observar detalhes nunca antes avistados e voltaremos a seguir. Até poderão ocorrer outros muitos “imprevistos” ‒ mais conhecidos como lições a serem aprendidas ‒, tropeços, desfalecimento e quedas, mas alguém nos resgatará para colocar-nos na estrada novamente.
E nós, mais uma vez, como sobreviventes de uma batalha, seguiremos rumo à luz do sol, pois, de certa maneira, sabemos quantos apuros já vivenciamos, quantas vezes tentaram aniquilar-nos, mas somos bravos e dentro do coração há a sabedoria de que precisamos continuar, ir adiante, amar, conhecer, pois as estrelinhas do céu só brilham porque aprenderam a levitar, a criar e a manter sua própria luz.
As estrelinhas também cintilam para nos orientarem, já que possuem luz e quem luz tem, o maior desejo é iluminar. São discretas e puras, tantas vezes já presenciaram nossa dor, a morte que quase se tornou real diante da dor que nos tomou conta. Ainda, assim, continuamos os passos. E o horizonte nos chama. Em alguns momentos, ele parece muito perto, logo ali, e em outros, a distância imensurável eterniza a chegada. Seguimos.
Seguimos como a planta que nasce no mais inóspito local; como seres esperançosos no amor; como o pássaro solitário, mas determinado, que encontra os pássaros companheiros de há muito tempo e volta a cantar... cantar a sua melodia. Seguimos com o instinto espiritual buscando mais luz e refletindo sobre as inúmeras ocorrências vividas de quase morte na vida.
Refletiremos sobre a solidão, a bondade, o amor, a dor, a desesperança, a força, a luz e a sua falta, o companheirismo, o olhar amoroso e o frio olhar, a mão estendida a ajudar e a receber ajuda. Refletiremos durante a caminhada e, principalmente, quando pudermos mais nos conectar com o silêncio que faz ouvir o verdadeiro sentimento; então nos veremos como de fato somos, pequeninos filhos de Deus que a cada dia se desenvolverão até assemelharem-se às estrelas do céu.
E dias tão variados continuarão a nascer, já que cada um possui o conteúdo necessário para o nosso crescimento. Melhor que seja assimilado o conhecimento, pois, dessa forma, mais aprendizado se avalia em menor tempo e com menos dor. Mas não será o último dia difícil.
Como a flor murcha que cai ou a flor seca para dar maior força à planta, nós também precisaremos aprender a viver um dia de cada vez e hoje ser o mais importante deles. E quando houver dor olharmos para o céu, durante o dia, e aceitarmos a luz dourada do sol que nos aquece, e quando à noite, buscarmos a luz das estrelas que nos anima e em toda a vida lembrarmo-nos das palavras sinceras que nos ligam a outra dimensão.
Em muitas vezes ainda nos sentiremos abalados, e em tantas vezes seremos fortes. E os pássaros sempre cantam porque, embora também sintam dor, eles sentem ainda mais a alegria de viver.

Visite o blog Conto, crônica, poesia… minha literatura:http://contoecronica.wordpress.com/



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segunda-feira, 27 de novembro de 2017

TODOS ATENTOS AOS DESMONTES DOS TRABALHADORES!

Por tais  perseguições  aos trabalhadores, a ponto de nem com a justiça  podermos contar. E, considerando  ao que prometem  o ex-presidente Lula  e a cúpula do  PT – Partido dos Trabalhadores somados aos demais partidos de esquerda  brasileira.  É que  eu  tenho externado a minha preocupação  de que  tenhamos  a capacidade de entender  que a derrota dos trabalhadores  tem acontecido  em razão da nossa representação  no Congresso Nacional,  nas Assembleias Legislativas e nas Câmaras Municipais

Se os eleitores  continuarem  com o discurso e a conduta de que, só votarão em quem lhe der dinheiro,  porque todo político é ladrão.  Ai sim, não haverá mudanças,  porque  os políticos não são os culpados por tais desgraças. E tem mais, já e ora de entendermos  que  nunca haverá políticos  para aplicar muito dinheiro  em campanhas eleitorais e dar presentes para eleitores  e depois ser honesto, ser caridoso.  Nós  precisamos  por  a mão na consciência,  de que, se necessário fazer mudanças,  ela só será concretizada  se nós  mudarmos.

Por tais exemplos,  aqui citados e tantos outros,  que  os especialistas nos  diz e mandam dizer por meios de vídeos. É que, eu  sugiro  participarmos da campanha eleitoral.  Como diz  o nosso companheiro  Cleinaldo Lopes  é preciso  que nós nos posicionemos  do lado que for melhor para a nossa classe.  Se de um lado as esquerdas votam em favor dos trabalhadores.  Do outro lado o Centrão  frente parlamentar de deputados dos partidos de direita, vendem o voto para o governo  para que eles derrotem os trabalhadores.

COMO PARTICIPAR DA CAMPANHA ELEITORAL?


Para que  um cidadão comum participe do processo eleitoral, é só prestar atenção.  E conversar  com a família, irmãos, compadres, comadres, vizinhos  e, em outros grupos quando possível, até na rampa  enquanto aguarda  a maré para comprar peixe etc.  E os funcionários públicos?  Estes conversarão com seus colegas com quem for possível,  É só falar do que tem observado,  não deixe  que  percebam  de está doutrinando  para evitar barraco.

domingo, 26 de novembro de 2017

SÓ VOTAR NÃO BASTA! É IMPERATIVO PARTICIPARMOS DA LUTA ELEITORAL!

Hoje por volta das 9:00 em conversa com Raimundo Guimarães e o amigo Bernardo chegou-se a conclusão de estarmos em falta de um político que brigue por políticas públicas importantes ao crescimento e desenvolvimento econômico cultural e social. Os dois companheiros tem dúvidas de que alguém deste município, com importância eleitoral tenha requerido o Hospital Regional. Nessa oportunidade foi feito um relatório de empresas privadas e públicas que poderiam está empregando os rosarienses extensivo aos municípios circunvizinhos.

Tais argumentações leva-nos a deduzir que será tomada providência dentro em breve, no sentido de compreendermos a necessidade de mudarmos esse hábito prejudicial de os eleitores votarem sem dar a devida importância ao significado do voto. E eu tenho mostrado quando possível que não será o bastante votar apenas no ex-presidente Lula é necessário que votemos em candidatos que defendam os trabalhadores. Por outro lado não basta apenas votarmos é imperativo que participemos da luta política, que conversemos com o compadre, a comadre, os vizinhos, os colegas de trabalho tendo em vista, sermos os construtores do nosso Município, do nosso Estado e do nosso Brasil,

sábado, 25 de novembro de 2017

COMENTÁRIO SOBRE OS EFEITOS DA MISÉRIA INTELECTUAL- parte 2

Bom dia Senhora MS  estou  postando  os significados  solicitados  pela amiga:
 miséria
substantivo feminino
1.    1.
estado de enorme sofrimento; infelicidade, desgraça.
2.    2.
estado de carência absoluta de meios de subsistência; indigência, penúria.
"a inundação deixou os moradores na m."
desgraça
substantivo feminino
1.    1.
perda das boas graças de que se desfruta junto a alguém; desfavor, desvalimento.
2.    2.
p.ext. revés da fortuna; azar, desdita, infelicidade.

Prezada Senhora MS, eu estou em pleno gozo do direito de ir e vir de prestar serviços remunerados ou não, considerando está aposentado e, com os filhos todos pertencentes a parcela em atividade. E por outro lado sou eu quem gosto de  participar da vida política como faço, fazendo a reflexão lógica, distribuindo cartazes e panfletos. Eu não dependo de terceiros para tomar as minhas decisões e só os miseráveis intelectuais também doentes sociais tentarão manifestar-se contra. Eu lamento!.


sexta-feira, 24 de novembro de 2017

“EFEITOS DA MISÉRIA INTELECTUAL”

Zé Paulino  se não existisse  o PT no Brasil nunca  nós íamos  imaginar o montante de dinheiro da propina.  Propina  que serve também  para  agradar eleitores nas vésperas da eleição e antes do evento,  porque até o  Som  da tua Igreja  foi político que deu o dinheiro para vocês comprarem. O piso da tua Igreja  foi  um acordo que vocês fizeram  com um candidato para apoiá-lo e ele  o eleito cumpriu com o acordo.  Vocês odiarem  o PT  eu nada posso fazer, entretanto,  dizer  que  nenhum partido político no Brasil já fez  para os brasileiros  tanto quanto já fez  Lula Dilma e o  Partido dos Trabalhadores  o mais organizado  e o mais importante partido de esquerda da America latina.

Em todo esse planeta  partidos de esquerda  defendem  os trabalhadores.  Explicar  que  já houve  oportunidade  e se não me falha a memória teria sido na França  que de um lado direito sentava  brancos e ricos e do lado esquerdo sentava os lavradores artesãs etc.

 Extraído  de internet: Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
espectro político esquerda-direita é um conceito geral de enquadramento de ideologias e partidosEsquerda e direita são muitas vezes apresentados como opostos, embora um indivíduo ou grupo em particular possa eventualmente assumir uma posição mais à esquerda numa matéria e uma postura de direita ou até de extrema-direita noutras. Na França, onde os termos se originaram, a esquerda tem sido chamada de "o partido do movimento" e a direita de "o partido da ordem."[1][2][3][4]



Diante os fatos registrados  não há porque  eu  me aproximar  daquilo que  me desqualificaria como classe e como cidadão que desfruto da minha cidadania. Infelizmente a míséria intelectual faz com que infelizes  tentem me desqualificar por eu me empenhar nas manifestações políticas eleitorais, nas ruas e praças de Rosário e de outros municípios até por tratar-se de decisão de fórum íntimo. ( quem tem dinheiro contribui com dinheiro e como não possuo dinheiro para tanto, eu dou-o trabalho e faço como meu dever!)

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

MATERIALISMO E PANTEÍSMO -REPRODUZIDO DE O BLOG ESPIRITISMO SÉCULO XXI


Iniciação ao estudo da doutrina espírita




Materialismo e panteísmo

Este é o módulo 55 de uma série que esperamos sirva aos neófitos como iniciação ao estudo da doutrina espírita. Cada módulo compõe-se de duas partes: 1) questões para debate; 2) texto para leitura.
As respostas correspondentes às questões apresentadas encontram-se no final do texto sugerido para leitura. 

Questões para debate

1. Em que consiste o materialismo?
2. Quais foram as principais teses defendidas, ao longo dos tempos, pelo materialismo?
3. Que escolas desde cedo se opuseram às doutrinas materialistas?
4. Em que se resume o panteísmo?
5. Que diz o Espiritismo a respeito de materialismo e panteísmo?

Texto para leitura

O materialismo nasceu com Tales na Grécia antiga
1. Materialismo é a doutrina filosófica segundo a qual não existe essencialmente no Universo coisa alguma além da matéria, quer como causa, quer como efeito. Implica um sistema de mundos em que o fundamento único é a matéria, incriada e eterna, isto é, existente por si mesma, necessária e suficiente, sem interferência alguma de Deus. Essa concepção é muito antiga e vem desde os primeiros filósofos gregos.
2. Eis, a seguir, um esboço das ideias materialistas ao longo da história humana.
3. O materialismo, como doutrina, ensino ou escola, nasceu com Tales de Mileto, na Grécia antiga, por volta do século VI a.C. O materialismo dos filósofos jônicos arrola algumas teses que se tornariam características das doutrinas materialistas posteriores:
I - A filosofia deve explicar os fenômenos não por meio de mitos religiosos, mas pela observação da própria realidade.
II - A matéria, incriada e indestrutível, é a substância de que todas as coisas se compõem e à qual todas se reduzem.
III - A geração e a corrupção das coisas obedecem a uma necessidade não sobrenatural, mas natural, não ao destino, mas às leis físicas.
IV - A matéria não é estática, mas se acha em constante movimento, em permanente metamorfose.
V - A experiência sensível é a origem do conhecimento.
VI - A alma faz parte da natureza e obedece às mesmas leis que regem o seu movimento.
4. Para Tales de Mileto, a substância primordial era a água; para Anaximandro, a matéria indeterminada. Os fenômenos da natureza consistiriam em transformações do mesmo princípio material, independentemente de qualquer interferência divina.
5. Anaxágoras entendia que a natureza se constituía de homeomerias, unidades que contêm os elementos de todas as coisas em proporções infinitesimais. Demócrito sustentava que o princípio de todas as coisas eram os átomos. Tudo o que existe seria material, e a matéria que constitui os átomos é qualitativamente idêntica, determinando os diferentes fenômenos da natureza em função da diversidade quantitativa dos átomos. A alma humana, feita também de átomos, estaria sujeita à decomposição e à morte. A natureza – dizia Demócrito – se explica por si mesma, e os acontecimentos que hoje se produzem não têm causa primeira, pois preexistem de toda a eternidade no tempo infinito, contendo, sem exceção, tudo o que foi, é e será.

A escola platônica se opôs desde cedo ao materialismo
6. Essas foram, em tese, as ideias materialistas reinantes até o século XIII, havendo em contraposição as escolas espiritualistas – sobretudo a platônica e a neoplatônica – e aquelas que tentavam conciliar o materialismo com a teologia, como a escola aristotélica.
7. No longo período que constituiu a Idade Média, o materialismo foi sofrendo algumas alterações, sempre, porém, rejeitando a ideia de um Criador supremo. Para Francis Bacon (1561-1626), as ciências físicas e naturais constituíam “a verdadeira ciência”.
8. Hobbes (1588-1679) concebeu por essa mesma ocasião um sistema materialista perfeitamente coerente. Imaginando o mundo à maneira de Descartes, a geometria como paradigma do pensamento lógico e a mecânica de Galileu como ideal da ciência da natureza, ele considerou o mundo um conjunto de corpos materiais, definidos geometricamente, por sua forma e extensão. O homem seria um corpo, como os demais; a alma não existiria e os organismos não passariam de engrenagens do mecanismo universal.
9. John Locke (1632-1704) negava as ideias inatas e afirmava que todas as ideias humanas têm origem na experiência. No século XVIII, Julien Offroy de la Mettrie (1709-1751) afirmou que o prazer e o amor-próprio são os únicos critérios da vida moral e os fenômenos psíquicos resultam de alterações orgânicas no cérebro e no sistema nervoso. Na mesma época, Cloude Adrien Helvétius (1715-1771), que é considerado o precursor ideológico da Revolução Francesa, defendeu a tese de que todas as ideias são sensações provocadas pelos objetos materiais e a personalidade é produto do meio e da educação.
10. Encerrando o século XVIII, Paul Henri Dietrich (1723-1789) insistiria na negação das ideias inatas, da existência da alma e de Deus, além de considerar o Cristianismo contrário à razão e à natureza. Para Dietrich, o comportamento religioso não passava de despotismo político.

Não é só o materialismo que nega a existência de Deus
11. Com Karl Marx (1818-1883) e Engels (1820-1895) surge, no século XIX, o chamado materialismo histórico e dialético. Segundo o marxismo, as organizações políticas e jurídicas, os costumes e a religião são estritamente determinados pelas condições econômicas, pelo estado da indústria e do comércio, da produção e das vendas.
12. Como se vê, os materialistas só creem na matéria. Contudo, não podem deixar de ver a ordem existente no Universo, uma ordem inteligente que reconhecem, mas que, para eles, não necessita de uma causa inteligente que a preceda, conceba e presida.
13. Mas não é só o materialismo que nega Deus e a existência dos Espíritos. O panteísmo também os nega. Para os que professam essa doutrina - entre os quais avulta a mentalidade vigorosa de Spinoza -, Deus, embora sendo o Ser Supremo, não é um Ser distinto, pois o consideram resultante da reunião de todas as forças, todas as inteligências do Universo. Ora, observa Kardec, essa doutrina é tão inconsistente que, se verdadeira, derrogaria os atributos de Deus mais importantes.
14. Com efeito, com o panteísmo, Deus seria em ponto grande o que somos em ponto pequeno. Como a matéria se transforma sem cessar, nenhuma estabilidade Ele teria. Achar-se-ia sujeito a todas as vicissitudes e mesmo a todas as necessidades humanas. E lhe faltaria um dos atributos essenciais da Divindade, que é a imutabilidade.
15. A inteligência de Deus se revela em suas obras como a de um pintor no seu quadro, mas as obras de Deus não são o próprio Deus, assim como o quadro não é o pintor que o concebeu. Materialismo e panteísmo se confundem, pois, na mesma negação de Deus como um Ser distinto, que é, no ensino dos Espíritos Superiores, a Inteligência Suprema do Universo e a Causa primária de todas as coisas. 

Respostas às questões propostas

1. Em que consiste o materialismo?
Materialismo é a doutrina filosófica segundo a qual não existe essencialmente no Universo coisa alguma além da matéria, quer como causa, quer como efeito. Seu fundamento único é a matéria, incriada e eterna, isto é, existente por si mesma, necessária e suficiente, sem interferência alguma de Deus.
2. Quais foram as principais teses defendidas, ao longo dos tempos, pelo materialismo?
Desde Tales de Mileto, na Grécia antiga, por volta do século VI a.C., quando nasceu, o materialismo defende teses que ainda hoje têm defensores. Eis algumas delas:
A matéria, incriada e indestrutível, é a substância de que todas as coisas se compõem e à qual todas se reduzem.
A geração e a corrupção das coisas obedecem a uma necessidade não sobrenatural, mas natural.
A matéria não é estática, mas se acha em constante movimento, em permanente metamorfose.
A alma faz parte da natureza e obedece às mesmas leis que regem o seu movimento.
3. Que escolas desde cedo se opuseram às doutrinas materialistas?
As escolas espiritualistas – sobretudo a platônica e a neoplatônica – e aquelas que tentavam conciliar o materialismo com a teologia, como a escola aristotélica.
4. Em que se resume o panteísmo?
Para os que professam o panteísmo, Deus não é um Ser distinto, mas o resultante da reunião de todas as forças, todas as inteligências do Universo. De acordo com o panteísmo, Deus seria em ponto grande o que somos em ponto pequeno. Como a matéria se transforma sem cessar, nenhuma estabilidade Ele teria e se acharia, pois, sujeito a todas as vicissitudes e mesmo a todas as necessidades humanas.
5. Que diz o Espiritismo a respeito de materialismo e panteísmo?
O Espiritismo combate tanto um como o outro, porque ambos se confundem na mesma negação de Deus como um Ser distinto, como a inteligência suprema do Universo e a causa primária de todas as coisas.


Bibliografia:
O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, item 16.  
Enciclopédia Mirador Internacional. Verbete: Materialismo, itens 3 a 15.
Deus na Natureza, de Camille Flammarion, 4a. edição, FEB, pp. 402 a 407.
Vocabulário de Filosofia, de Régis Jolivet, tradução de Geraldo Dantas Barreto, Agir, pp. 139 a 165.

Nota:
Eis os links que remetem aos 3 últimos textos:




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