segunda-feira, 21 de maio de 2018

MISSIVA PATERNAL - REP DE O BLOG ESPIRITISMO SÉCULOXXI




Missiva paternal
João de Deus
Mocidade, ressurge o novo dia,
Retoma o arado, renovando a eira,
E cultiva, com Cristo, a sementeira
Da verdade, da paz e da alegria.
Guarda a fraternidade por bandeira
E a lição de Jesus por novo guia.
Seja teu canto a glória que anuncia
Renovação à humanidade inteira.
Ergue a vida por lâmpada divina
E estende a claridade peregrina
Que dimana do amor sublime e puro...
E servindo ao Senhor, ditosa, avança,
Multiplicando as bênçãos da esperança
Na direção dos cimos do futuro!...
Do livro Cartas do Coração, obra psicografada por Francisco Cândido Xavier.
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domingo, 20 de maio de 2018

OBSESSÃO: MAL DE REMÉDIO FÁCIL, MAS CURA DIFÍCIL REP DE O BLOG ESPIRITISMO SÉCULOXXI




Obsessão: mal de remédio fácil, mas cura difícil
A obsessão é uma das causas que mais têm levado pessoas à procura de ajuda nos centros espíritas. Personalidades de destaque nas lides espíritas, como Benedita Fernandes, a Dama da Caridade, chegaram ao Espiritismo pela via da dor motivada pela obsessão.
Trata-se de um fenômeno mencionado com frequência nas páginas do Evangelho, havendo Jesus atuado em inúmeros casos, enfatizando sempre, no final, a importância da mudança de comportamento por parte das pessoas por ele curadas. “Vai e não peques mais, para que não te aconteça coisa pior” – eis uma frase repetida pelo Mestre inúmeras vezes ao longo do seu messianato.
Na obra de Allan Kardec, especialmente nas edições da Revista Espírita, são muitos os casos relatados.
Na Revista Espírita de 1863, que vem sendo estudada sequencialmente neste periódico, Allan Kardec conta-nos, entre outros, o caso verificado com a mulher de um marinheiro radicado em Boulogne-sur-Mer (França), a qual se encontrava nos últimos quinze anos sob o domínio de uma triste subjugação. Quase todas as noites, despertada por volta da meia-noite, a mulher era atirada fora do leito, por vezes seminua, e obrigada a sair de casa e a correr pelo campo. Após marchar por duas ou três horas, somente ao parar ela tomava consciência de seu ato, e nem mesmo orar conseguia, visto que, ao tentar fazê-lo, suas ideias se misturavam a coisas bizarras e até sujas.
Comentando o fato, Kardec lembra-nos que em certos casos de perturbação a causa pode ser puramente material, mas há outros em que a intervenção de uma inteligência oculta é evidente, uma vez que, combatendo essa inteligência, detém-se o mal, ao passo que atacando apenas a suposta causa material nada se consegue.
Algumas pessoas – diz o Codificador – atribuem essa ação aos demônios. O Espiritismo a atribui aos Espíritos, que são às vezes tão malvados quanto os supostos demônios, mas a quem o futuro não está fechado e que se melhorarão à medida que neles se desenvolver o senso moral, na sucessão das existências corpóreas.
Em determinada região do nosso país verificou-se anos atrás um fato quase idêntico ao relatado por Kardec. Uma jovem que cursava o último ano da faculdade de Direito passou por perturbação semelhante. Durante a madrugada, ela era despertada e obrigada por uma força incoercível a sair de casa, nas condições em que se encontrasse, muitas vezes seminua. Assim guiada, era conduzida até à zona de meretrício da cidade, quando então despertava e enfrentava situações vexatórias.
O Espiritismo oferece-nos orientações precisas que podem ajudar-nos a vencer a obsessão. Os meios e os recursos que ele nos indica, se efetivamente adotados, são bastante eficazes. Mas, tal como aconteceu no caso a que nos reportamos, tais meios e recursos são muitas vezes, por puro preconceito, rejeitados, inviabilizando a cura, fato que levou J. Herculano Pires a escrever, em uma de suas obras:

“A obsessão é um mal de cura difícil, mas de remédio fácil. Se os doentes aceitassem o remédio, a cura se processaria com maior rapidez. Em geral os casos de obsessão demandam longo e paciente tratamento, porque os doentes não tomam o remédio.” (Diálogo dos Vivos, cap. 31)
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quinta-feira, 17 de maio de 2018

A INFÂNCIA REP. DE OBLOG ESPIRITISMOSÉCULO XXI






A infância
Este é o módulo 80 de uma série que esperamos sirva aos neófitos como iniciação ao estudo da doutrina espírita. Cada módulo compõe-se de duas partes: 1) questões para debate; 2) texto para leitura.
As respostas correspondentes às questões apresentadas encontram-se no final do texto sugerido para leitura. 
Questões para debate
1. Qual é, segundo o Espiritismo, a utilidade do período da existência chamado infância?
2. Que vantagens a infância propicia ao Espírito que retorna à existência corporal?
3. Durante a infância, o encarnado é mais ou menos acessível às impressões que recebe?
4. Como Emmanuel, ao comparar a existência terrena a uma longa viagem, define a infância?
5. Que nos ensinou Jesus a respeito do estado de pureza e simplicidade comum às crianças?
Texto para leitura
A infância é uma fase de adaptação necessária ao reencarnante
1. A alma de uma criança pode ser mais evoluída do que a de um adulto; no entanto, sua inteligência – durante a fase da infância – não se manifesta plenamente porque seu organismo físico não está ainda suficientemente desenvolvido.
2. O estado de perturbação por que passa o Espírito no ato da reencarnação só aos poucos vai cessando e se dissipa totalmente com o pleno desenvolvimento dos órgãos.
3. A infância é uma fase de adaptação necessária ao Espírito que retorna à existência corpórea. Existente nos diferentes mundos, ela é, porém, menos obtusa nos planetas mais adiantados. 
4. Recém-saído do mundo espiritual, onde gozava de maior liberdade e dispunha de maiores recursos, o Espírito se vê, durante essa fase, em dificuldades para exprimir plenamente seus pensamentos e manifestar suas sensações.
Durante a infância o Espírito é mais acessível aos conselhos recebidos
5. Nessa fase da vida, em que o Espírito se vê limitado em sua liberdade, a infância é uma demonstração da misericórdia de Deus, que lhe propicia uma dupla vantagem:
1ª - O Espírito ganha o tempo indispensável a fim de se preparar para as futuras e difíceis tarefas da nova existência corpórea.
2ª - Pela fase que atravessa, revestido da simplicidade e da inocência comuns a todas as crianças, desperta nos pais e no núcleo a que pertence muita simpatia, interesse e boa vontade, o que facilitará o desempenho de suas tarefas no mundo.
6. Sabemos que, ao desenvolver-se, a criança apresentará, nos anos que se seguirem, as tendências e defeitos morais inerentes ao seu real adiantamento espiritual, mas este poderá, sem nenhuma dúvida, ser sensivelmente modificado pela influência recebida desde o berço, de seus pais e das pessoas incumbidas de educá-la.
7. Reencarnando sob a forma inicial de uma criança, o Espírito é mais acessível, durante esse período, às impressões que recebe, capazes de lhe auxiliarem o adiantamento, para o que devem contribuir os pais e as pessoas investidas dessa tarefa, cuja importância é enfatizada por Emmanuel no cap. CLI de seu livro “Caminho, Verdade e Vida”:  “A juventude pode ser comparada a esperançosa saída de um barco para viagem importante. A infância foi a preparação, a velhice será a chegada ao porto”. “Todas as fases requisitam as lições dos marinheiros experientes, aprendendo-se a organizar e a terminar a viagem com êxito desejável.”
A pureza e a simplicidade da criança constituem o nosso objetivo
8. Como criança, o Espírito enverga temporariamente a túnica da inocência, um fato que atesta a bondade e a sabedoria de Deus, porque sua aparente inocência e fragilidade despertam o carinho e a simpatia dos adultos que o cercam, facilitando assim o processo de sua reeducação.
9. Esse estado de pureza e simplicidade é tão importante que o próprio Mestre o destacou numa conhecida passagem evangélica em que, aludindo a uma criança que dele se aproximara, declarou: “Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos Céus”.
10. O mais frio celerado há de lembrar um dia que também ele já foi criança, de aparência inocente e pura, e que de muito lhe valeria ter continuado a cultivar semelhantes virtudes, porquanto sem a aquisição delas, como ensinou Jesus, não teremos entrada no reino dos Céus.
Respostas às questões propostas
1. Qual é, segundo o Espiritismo, a utilidade do período da existência chamado infância?
Sua utilidade é muito grande. A infância é uma fase de adaptação necessária ao Espírito que retorna à existência corpórea. Existente nos diferentes mundos, ela é, porém, menos obtusa nos planetas mais adiantados.
2. Que vantagens a infância propicia ao Espírito que retorna à existência corporal?
São duas as vantagens: 1ª - O Espírito ganha o tempo indispensável a fim de se preparar para as futuras e difíceis tarefas da nova existência corpórea. 2ª - Pela fase que atravessa, revestido da simplicidade e da inocência comuns a todas as crianças, desperta nos pais e no núcleo a que pertence muita simpatia, interesse e boa vontade, o que facilitará o desempenho de suas tarefas no mundo.
3. Durante a infância, o encarnado é mais ou menos acessível às impressões que recebe?
Nessa fase, o Espírito é mais acessível às impressões que recebe, capazes de lhe auxiliarem o adiantamento, para o que devem contribuir os pais e as pessoas investidas dessa tarefa.
4. Como Emmanuel, ao comparar a existência terrena a uma longa viagem, define a infância?
Segundo Emmanuel, a juventude pode ser comparada a esperançosa saída de um barco para viagem importante. A velhice será a chegada ao porto. A infância é a fase da preparação. 
5. Que nos ensinou Jesus a respeito do estado de pureza e simplicidade comum às crianças?
Esse estado de pureza e simplicidade é tão importante que o próprio Mestre o destacou numa conhecida passagem evangélica em que, aludindo a uma criança que dele se aproximara, declarou: “Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos Céus”.
Bibliografia:
O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, questões 115-A, 183, 379 a 385.
O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, capítulo VIII, itens 1 a 4.
O Evangelho segundo Marcos, 10:14.
O Evangelho segundo Mateus, 18:2-3.
Caminho, Verdade e Vida, de Emmanuel, psicografia de Chico Xavier, cap. CLI.
O Espírito da Verdade, de autoria de vários Espíritos, psicografia de Chico Xavier e Waldo Vieira, pp. 136 e 137.
Nota:
Eis os links que remetem aos 3 últimos textos:

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quarta-feira, 16 de maio de 2018

MEDIUNIDADE E ESTUDO - REP DE O BLOG ESPIRITISMO SÉCULO XXI





Mediunidade e estudo
Albino Teixeira (autor espiritual)
O dinheiro em si não é bom, nem mau. Instrumento neutro, é capaz de criar a abastança ou estimular a miséria, dependendo isso daqueles que o retém.
A eletricidade em si não é boa, nem má. Energia neutra, é capaz de engrandecer o trabalho ou precipitar o desastre, dependendo isso daqueles que a manejam.
O magnetismo em si não é bom, nem mau. Agente neutro, é capaz de gerar o bem ou produzir o mal, dependendo isso daqueles que o dirigem.
Assim também é a mediunidade, que não é boa, nem má em si mesma. Força neutra, é capaz de promover a educação ou acalentar a ignorância, dependendo isso daqueles que a usufruem.
Para o emprego louvável do dinheiro, contamos com os preceitos morais que patrocinam o aperfeiçoamento da alma; para a utilização correta da eletricidade, possuímos os princípios da ciência que controlam na Natureza; para a sublimação do magnetismo, temos as leis da responsabilidade pessoal que honorificam a consciência; e, para a justa aplicação da mediunidade, dispomos dos ensinamentos do Espiritismo, consubstanciando a religião da justiça e do amor que ilumina todos os distritos do Universo.
Irmãos, estudemos a Doutrina Espírita, a fim de que possamos compreender médiuns, mediunidades e fenômenos mediúnicos.
Do livro Caminho Espírita, obra mediúnica psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.
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terça-feira, 15 de maio de 2018

PROFUNDO AGRADECIMENTO REP DE O BLOG ESPIRITISMO SÉCULO XXI




Profundo agradecimento
CÍNTHIA CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
De Londrina-PR
A Deus, sempre será o meu agradecimento. Tão profundo agradecimento, o meu mais puro sentimento.
Os dias nascem em sua mais sábia sucessão e, com eles, surgem as reações dos atos recentes ou dos mais anteriores ou ainda as ocorrências necessárias para o progresso. Isso acontece para todos indistintamente.
No entanto – digo por mim −, todo acontecimento por mais difícil que seja há a sua maior parcela garantida de benefício, não pelo olhar imediato, mas pelo entendimento de que os dias vêm, continuam e partem para a eternidade. Somos muito antigos, somos os bons e os maus, os perseguidores e os sofridos, somos o espírito que procura abrigo nos braços do Pai.
E tanto há a agradecer. Este momento é de gratidão. Estamos aqui e agora; podemos ler e escrever; compreender; sentir o calor do sol; a luz da lua; ter alguém ao lado; comer algo, mesmo que seja doado se assim o seja; podemos viver para o aprimoramento e mais flores perceber e mais um olhar feliz fazer nascer; e mais sentido podemos dar à nossa e às vidas companheiras.
Peço a Deus que me esclareça de tudo o que possa atrasar-me para o encontro com o lindo jardim de flores alvas onde os pássaros em paz assoviam a sua canção, onde o sorriso calmo seja o traço de minha fisionomia. Peço a Deus muita luz na estrada de meus passos lentos, mas antes de pedir agradeço-Lhe a vida, a mais nobre criação, o mais valioso dos presentes, a certeza de que sou, indiscutivelmente, para sempre.
Visite o blog Conto, crônica, poesia… minha literatura: http://contoecronica.wordpress.com/
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segunda-feira, 14 de maio de 2018

APRENDE MEU FILHO - REP DE O BLOG ESPIRITISMO SÉCULOXXI




Aprende, meu filho
João de Deus
Meu filhinho, cada dia,
Procura a doce alegria
De aprender e trabalhar.
A terra é a Casa Divina,
Onde a luta nos ensina
A progredir e brilhar.
Muito cedo, ergue-te e avança;
O sol é paz e esperança
Resplendendo em derredor.
Repara na luz risonha!
Tudo vibra, tudo sonha
Em busca da Luz Maior.
Tudo evolui sobre o mundo...
O charco triste e profundo
Aprende a se transformar.
A planta aprende a subir,
O verme aprende a servir,
E a fera aprende a ajudar.
Assim também, meu filhinho,
Não desprezes, no caminho,
A dor, a pedra, a aflição...
No ensinamento da cruz,
Alcançarás com Jesus
A glória da redenção.

Do livro Cartas do Coração, obra mediúnica psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.
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sexta-feira, 11 de maio de 2018

A ALMA É IMORTAL - REP DE O BLOG ESPIRITISMO SÉCULO XXI






A Alma é Imortal
Gabriel Delanne
Parte 7
Continuamos o estudo do clássico A Alma é Imortal, de Gabriel Delanne, conforme tradução de Guillon Ribeiro, publicada pela Federação Espírita Brasileira.
Esperamos que este estudo sirva para o leitor como uma forma de iniciação aos chamados Clássicos do Espiritismo.
Cada parte do estudo compõe-se de:
a) questões preliminares;
b) texto para leitura.
As respostas às questões propostas encontram-se no final do texto indicado para leitura. 
Questões preliminares
A. Que manifestações registradas pelo Dr. Moroni comprovam que as comunicações espíritas não decorrem de uma simples exteriorização do médium, mas da ação de um Espírito a ele estranho?
B. Três experiências mediúnicas realizadas com a participação do médium Sauvage são descritas no livro. Quais são elas?
C. Que pormenores revelaram os sonhos tidos pela Sra. Fleurot com Blaise Pascal e que é que esse fato revela?
Texto para leitura
63. Outras manifestações interessantes foram registradas pelo Dr. Moroni, coautor do livro Alguns ensaios de mediunidade hipnótica, publicado em 1889. Servia de instrumento ao Dr. Moroni, para descrever os Espíritos que se manifestavam por meio da mesa, uma mulher chamada Isabel Cazetti. Em muitas ocasiões foi-lhe dado verificar que eram contrárias às crenças dos assistentes as indicações que a sonâmbula ministrava. E esta descrevia às vezes um Espírito que não era o evocado e, com efeito, a mesa deletreava um nome diverso do Espírito que fora chamado. (Págs. 71 e 72)
64. Após transcrever algumas manifestações verificadas pelo Dr. Moroni, Delanne conclui que: I) Tais experiências provam que são mesmo os Espíritos, e não entidades quaisquer, que se manifestam. II) As pretensas explicações baseadas na transmissão do pensamento do evocador ao médium não se podem aplicar a fatos como o descrito no item anterior, uma vez que o médium anuncia um nome diferente do evocado e no qual os assistentes não pensam. III) As circunstâncias em que se dão os fenômenos e as mensagens ditadas pelo comunicante afastam a ideia de que o autor da manifestação seja um ser híbrido, formado dos pensamentos de todos os assistentes, nem tampouco elementais ou influências demoníacas. (Págs. 72 e 73)
65. Na verdade, informa Delanne, são as almas dos mortos que afirmam sua sobrevivência por ações mecânicas sobre a matéria. Não apresentam eles uma forma indeterminada, mas a forma do corpo terreno que tiveram durante a encarnação. A inteligência se lhes conservou lúcida e vivaz e eles revelam-se em plena atividade após a morte. “Temos em nossa presença - atesta o autor desta obra - o mesmo ser que vivia outrora neste mundo e que apenas mudou de estado físico, sem nada perder da sua personalidade de outrora.” (Pág. 73)
66. Numa das experiências relatadas pelo Dr. Moroni, o médium - que estava magneticamente adormecido - exclamou de súbito, agitando um braço: “Ai!”, acrescentando que fora Isidoro (irmão de Moroni, falecido alguns anos antes) quem o beliscara. Examinando depois o braço do médium, Dr. Moroni encontrou ali, efetivamente, uma marca semelhante a um beliscão. (Pág. 74)
67. O Dr. Moroni perguntou-lhe então: “Se é verdade que meu irmão se acha presente aqui, dê-me ele uma prova disso”. O médium, sorrindo, respondeu: “Olhe lá”, e apontou com o dedo uma parede que ficava distante. O médico olhou e viu ali um cabide, dependurado num prego, mover-se vivamente para a direita e para a esquerda, como se uma mão invisível o empurrasse num e noutro sentido. (Pág. 74)
68. Notemos que nesse caso a afirmativa do médium foi confirmada, corroborada por duas manifestações materiais - o beliscão em seu braço e o movimento do cabide -, o que indica que o fenômeno não se originou de uma exteriorização do médium, mas da ação de um Espírito que lhe era estranho. (Pág. 74)
69. Numa carta firmada pelo telegrafista Luís Delatre em 10-10-1896, ele relata uma experiência de tiptologia realizada em Meurchin, pequena aldeia do Pas-de-Calais. Iniciada a sessão, um Espírito vale-se das pancadas para dizer seu nome: Maria José. Presente à reunião, o sr. Sauvage exclama: “É minha mãe. Aliás, acabo de ver-lhe o espectro diante de mim; mas, passou apenas e logo desapareceu”. O Espírito confirmou a assertiva. (Págs. 76 e 77)
70. Logo depois dessa visão, a mesa se pôs de novo em movimento, dando pulos tão violentos que assustaram o grupo. Feita uma oração, a mesa se acalmou e outro Espírito se anunciou através de pancadas, dizendo ser a primeira mulher do sr. Grégoire, presente à sessão. O médium Sauvage viu então uma mulher, com uma coifa branca e um lenço por cima. “É a touca que usou na Bélgica durante a sua enfermidade”, esclareceu Grégoire. (Pág. 77)
71. Luís Delatre revela ainda que na mesma sessão o sr. Sauvage viu o Espírito de uma anciã, bastante corpulenta, rosto redondo, maçãs salientes, olhos pardos, cabelos castanhos, que sorria a olhar para o telegrafista. Era a sua própria mãe, que - valendo-se do sr. Sauvage - conversou longamente com o filho, dando-lhe provas convincentes da realidade de sua presença no recinto. (Págs. 77 e 78)
72. Achava-se o sr. Alexandre Delanne em Cimiez, perto de Nice, onde se encontrou com o professor Fleurot e sua mulher, ocasião em que dita senhora revelou-lhe um sonho que tivera seis meses antes com Blaise Pascal. Pelo menos foi esse o nome que se formou por cima da cabeça de um vulto com quem ela conversara durante o sonho. Para certificar-se de que vira realmente o grande pensador francês, no dia seguinte ela foi ao mais afamado livreiro de Nice, para comprar um retrato de Blaise Pascal, mas nenhuma das gravuras reproduzia os traços do desconhecido que lhe falara. (Págs. 80 e 81)
73. Voltando a ver repetidas vezes, durante o sono, o mesmo vulto, que lhe prometeu velar por ela durante sua existência terrestre, a sra. Fleurot perguntou-lhe se, em vida, haveria algum retrato que reproduzisse sua imagem, inclusive uma pequena deformidade do lábio que ele trazia na forma espiritual. Pascal disse-lhe que sim: “Procura e acharás!” (Pág. 81)
74. Após haver vasculhado, em vão, as livrarias de Marselha e Lião, o casal teve a inspiração de ir a Clermont-Ferrand, onde ambos viram coroada de êxito a perseverança demonstrada. Em casa de um negociante de antiguidades, havia um retrato de Pascal, com a deformação do lábio inferior, tal qual a sra. Fleurot vira em sonho. (Pág. 81)
75. Além de comprovar a real identidade do Espírito, esse fato justifica por que Pascal dissera à sra. Fleurot no primeiro dos sonhos: “Se nos houvéramos apresentado a ti sob uma forma inteiramente espiritualizada, não nos terias visto, nem, ainda menos, reconhecido”. Embora os Espíritos adiantados - como ensina Kardec - sejam invisíveis para os que lhes são muito inferiores quanto ao moral, nada obsta a que eles retomem o aspecto que tinham na Terra, aspecto que podem reproduzir com perfeita fidelidade, até nas mínimas particularidades. (Pág. 82) (Continua no próximo número.)
Respostas às questões preliminares
A. Que manifestações registradas pelo Dr. Moroni comprovam que as comunicações espíritas não decorrem de uma simples exteriorização do médium, mas da ação de um Espírito a ele estranho?
São inúmeros os fatos registrados pelo Dr. Moroni. Eis um deles: O médium - que estava magneticamente adormecido - exclamou de súbito, agitando um braço: “Ai!”, acrescentando que fora Isidoro (irmão de Moroni, falecido alguns anos antes) quem o beliscara. Examinando depois o braço do médium, Dr. Moroni encontrou ali, efetivamente, uma marca semelhante a um beliscão e perguntou-lhe então: “Se é verdade que meu irmão se acha presente aqui, dê-me ele uma prova disso”. O médium, sorrindo, respondeu: “Olhe lá”, e apontou com o dedo uma parede que ficava distante. O médico olhou e viu ali um cabide, dependurado num prego, mover-se vivamente para a direita e para a esquerda, como se uma mão invisível o empurrasse num e noutro sentido. Note-se que nesse caso a afirmativa do médium foi confirmada e corroborada por duas manifestações materiais: o beliscão em seu braço e o movimento do cabide, o que indica que o fenômeno não se originou de uma exteriorização do médium, mas da ação de um Espírito que lhe era estranho. (A Alma é Imortal, págs. 71 a 74.)
B. Três experiências mediúnicas realizadas com a participação do médium Sauvage são descritas no livro. Quais são elas?
Numa carta firmada pelo telegrafista Luís Delatre ele relata o seguinte: Iniciada a sessão, um Espírito valeu-se das pancadas para dizer seu nome: Maria José. Presente à reunião, o sr. Sauvage disse: “É minha mãe. Aliás, acabo de ver-lhe o espectro diante de mim; mas, passou apenas e logo desapareceu”. Logo depois dessa visão, a mesa se pôs de novo em movimento, dando pulos tão violentos que assustaram o grupo. Feita uma oração, a mesa se acalmou e outro Espírito se anunciou através de pancadas, dizendo ser a primeira mulher do sr. Grégoire, presente à sessão. O médium Sauvage viu então uma mulher, com uma coifa branca e um lenço por cima. “É a touca que usou na Bélgica durante a sua enfermidade”, esclareceu Grégoire. Luís Delatre revela ainda que na mesma sessão o sr. Sauvage viu o Espírito de uma anciã, bastante corpulenta, rosto redondo, maçãs salientes, olhos pardos, cabelos castanhos, que sorria a olhar para o telegrafista. Era a sua própria mãe, que - valendo-se do sr. Sauvage - conversou longamente com o filho, dando-lhe provas convincentes da realidade de sua presença no recinto. (Obra citada, págs. 76 a 78.)
C. Que pormenores revelaram os sonhos tidos pela Sra. Fleurot com Blaise Pascal e que é que esse fato revela?
O Espírito de Pascal apresentou-se com uma deformidade no lábio inferior que não aparecia em nenhum retrato seu existente nas livrarias visitadas pela Sra. Fleurot, que só encontrou algo parecido na casa de um negociante de antiguidades. O fato, além de comprovar a identidade do Espírito, mostra que é possível aos Espíritos retomar o aspecto que tinham na Terra, aspecto que podem reproduzir com perfeita fidelidade, até nas mínimas particularidades. (Obra citada, págs. 80 a 82.)
Nota:
Eis os links que remetem aos três últimos textos:
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