sexta-feira, 29 de junho de 2018

A ALMA É IMORTAL - REP DE O BLOG ESPIRITISMO SÉCULOXXI





A Alma é Imortal
Gabriel Delanne
Parte 14
Continuamos o estudo do clássico A Alma é Imortal, de Gabriel Delanne, conforme tradução de Guillon Ribeiro, publicada pela Federação Espírita Brasileira.
Esperamos que este estudo sirva para o leitor como uma forma de iniciação aos chamados Clássicos do Espiritismo.
Cada parte do estudo compõe-se de:
a) questões preliminares;
b) texto para leitura.
As respostas às questões propostas encontram-se no final do texto indicado para leitura. 
Questões preliminares
A. Que fato – que seria muito tempo depois confirmado pela fotografia Kirlian – foi comprovado e descrito pelo Sr. de Rochas?
B. Quando o Sr. de Rochas obteve a primeira fotografia de um sensitivo exteriorizado?
C. Alguma coisa de natureza física que se faça ao duplo materializado pode repercutir no corpo material do médium?
Texto para leitura
138. O Sr. de Rochas chegou a estabelecer a objetividade da luz ódica, que o barão de Reichenbach atribuía a todos os corpos cujas moléculas guardam uma orientação determinada. As experiências feitas até então indicavam que os eflúvios poderiam ser devidos unicamente às vibrações constitucionais dos corpos, transmitindo-se ao éter ambiente. (Pág. 156)
139. O corpo humano - segundo de Rochas - também emite eflúvios de coloração variável, conforme os pacientes. (Pág. 156)
140. Após reportar algumas experiências descritas pelo Sr. de Rochas, Delanne admite, por hipótese, que a característica essencial dos movimentos vibratórios é a interferência, isto é, a produção, por efeito da combinação das ondas, de faixas de movimentos, em que as vibrações são máximas, e faixas de repouso, nas quais o movimento vibratório é nulo, ou mínimo. (Pág. 158)
141. A força nervosa, em vez de se espalhar pelo ar e dissipar-se, distribui-se em camadas concêntricas ao corpo. É preciso, pois, que uma força a retenha, porquanto, desde que normalmente ela se escoa pela extremidade dos dedos, do mesmo modo que a eletricidade pelas pontas, forçosamente se perderia no meio ambiente, se não existisse um envoltório fluídico para retê-la. (Pág. 159)
142. No estado normal, a força nervosa circula no corpo, pelos condutos naturais, os nervos, e chega à periferia pelas mil ramificações nervosas que se estendem por baixo da pele. Sob a influência do magnetismo, o perispírito se exterioriza mais ou menos, isto é, irradia em volta de todo o seu corpo e a força nervosa se espalha no envoltório fluídico e aí se propaga em movimentos ondulatórios. (Págs. 159 e 160)
143. Vimos que os fantasmas de vivos falam, o que implica a existência neles, além dos órgãos da palavra, de certa quantidade de força viva, cuja presença é também atestada por deslocamentos de objetos materiais, como o abrir e fechar uma porta, agitação de campainhas etc. (Pág. 161)
144. É necessário, portanto, que eles tirem essa força de qualquer parte. Em tais casos, tiram-na provavelmente de seus corpos materiais, visto que, segundo ensina Kardec, a alma, quando se desprende, seja durante o sono, seja nos casos de bicorporeidade, permanece ligada sempre ao seu envoltório terreno por um laço fluídico. (Pág. 161)
145. O Sr. de Rochas observou que, se se fizer que uma zona luminosa, isto é, sensível, de um paciente exteriorizado atravesse um copo d’ água, a água existente no copo se iluminará rapidamente em toda a sua massa, desprendendo-se dela, ao fim de algum tempo, uma espécie de fumaça luminosa. Ainda mais: tomando-se desse copo e transportando-o a certa distância, ele observou que o paciente se conservava sensível, ou seja, que se ressentia de todos os toques feitos na água, embora àquela distância já não restassem vestígios de camadas sensíveis. (Pág. 161)
146. De Rochas pesquisou depois sobre quais substâncias armazenam a sensibilidade, verificando serem quase sempre as mesmas que guardam os odores: os líquidos, os corpos viscosos, sobretudo os de origem animal, como a gelatina e a cera, o algodão, os tecidos de malhas frouxas ou que se desfiam, como os veludos de lã, etc. (Pág. 161)
147. Foi a partir dessas experiências que ele teve a intuição de fotografar os sensitivos, primeiramente despertos, depois adormecidos, sem estarem exteriorizados, e por fim adormecidos e exteriorizados. A primeira fotografia ele a fez em 30/7/1892, utilizando na experiência uma chapa de bromo-gelatina e, como sensitiva, a Sra. Lux. (Pág. 162)
148. Na terceira situação - estando a Sra. Lux adormecida e exteriorizada - a chapa utilizada permaneceu algum tempo em contato com o corpo da sensitiva, dentro do chassis, antes de posta na máquina. Picando com um alfinete a primeira chapa, ela nada sentiu. Picando a segunda, sentiu um pouco. Na terceira, a sensitiva sentiu vivamente e tudo isso poucos instantes após a operação. Repetindo a experiência no dia 2 de agosto, de Rochas verificou que a primeira chapa nada produziu; a segunda produziu alguma coisa; mas a terceira chapa, embora já revelada, continuava tão sensível quanto no dia 30 de julho. Ao perfurar a chapa com dois golpes fortes na imagem de uma das mãos, a Sra. Lux fez logo uma contração e soltou gritos de dor, embora estivesse a dois metros de distância e nada visse. (Pág. 162)
149. Comentando o assunto, Delanne atesta que as experiências do Sr. de Rochas foram verificadas também pelo Dr. Luys e pelo Dr. Paul Joire, tendo este concluído que a exteriorização da sensibilidade é um fenômeno real, de forma nenhuma dependente de sugestão, conforme fora insinuado pelo Dr. Mavroukakis. (Pág. 163)
150. Na sequência, Delanne transcreve um caso em que a clarividente Adèle Maginot, ao ver certa pessoa que se encontrava distante num país muito quente, sentiu no próprio rosto o efeito produzido pelo sol, um fato de repercussão sobre o corpo da ação exercida sobre o perispírito que, segundo Delanne, já fora observado inúmeras vezes. (Págs. 163 e 164)
151. O Sr. Aksakof, em experiência realizada com Kate Fox, observou certa vez que, enfulijada a mão fluídica da médium, a fuligem foi transportada para os seus dedos materiais, que estavam imobilizados pelo pesquisador. (Pág. 165)
152. No seu tratado de Magia Prática, Papus refere o caso de um oficial russo que, presa de obsessão por uma individualidade encarnada, lançou-se de espada em punho sobre a aparição e lhe fendeu a cabeça. O ferimento feito no perispírito se reproduziu na mulher causadora do fenômeno, que, devido a isso, acabou morrendo. (Pág. 165)
153. Dassier cita muitos casos semelhantes extraídos dos arquivos judiciários da Inglaterra. O caso Joana Brooks é um deles. Quando alguém disse que estava vendo o Espírito de Joana, então desdobrada, um dos presentes saltou e deu um golpe de punhal no lugar indicado. O vidente disse que a mulher ficara ferida na mão. Indo no dia seguinte à casa da feiticeira, eles verificaram que ela estava realmente ferida. (Pág. 165) (Continua no próximo número.)
Respostas às questões preliminares
A. Que fato – que seria muito tempo depois confirmado pela fotografia Kirlian – foi comprovado e descrito pelo Sr. de Rochas?
O corpo humano, como foi demonstrado pelo Sr. de Rochas, emite eflúvios de coloração variável, conforme os pacientes. (A Alma é Imortal, págs. 156 a 161.)
B. Quando o Sr. de Rochas obteve a primeira fotografia de um sensitivo exteriorizado?
Foi em 30/7/1892, com a utilização na experiência de uma chapa de bromo-gelatina e, como sensitiva, a Sra. Lux. (Obra citada, pág. 162.)
C. Alguma coisa de natureza física que se faça ao duplo materializado pode repercutir no corpo material do médium?
Sim. No seu tratado de Magia Prática, Papus refere o caso de um oficial russo que, presa de obsessão, lançou-se de espada em punho sobre a aparição e lhe fendeu a cabeça. O ferimento feito no perispírito se reproduziu na mulher causadora do fenômeno, que, devido a isso, acabou morrendo. Dassier cita muitos casos semelhantes extraídos dos arquivos judiciários da Inglaterra. O caso Joana Brooks é um deles. Quando alguém disse que estava vendo o Espírito de Joana, então desdobrada, um dos presentes saltou e deu um golpe de punhal no lugar indicado. O vidente disse que a mulher ficara ferida na mão. Indo no dia seguinte à casa da feiticeira, eles verificaram que ela estava realmente ferida. (Obra citada, pág. 165.)
Nota:
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quarta-feira, 27 de junho de 2018

OÁSIS DE LUZ REP DE O BLOG ESPIRITISMO SÉCULOXXI





Oásis de luz
Meimei
Suave, suavemente, belo jorro de luz desceu da amplidão, coroando, de todo, a casa singela. Dir-se-ia que a construção fora atingida em um segundo por fúlgura cascata de raios luminescentes.
Inflamara-se o teto de láurea rutilante.
As paredes coloridas por luminárias ocultas faziam-se transparentes, despedindo bonançosas centelhas.
De janelas e portas, fluíram de inesperado caudais de bênçãos, qual se o ambiente interior estivesse inundado de nutriente energia.
Chamas blandiciosas dissolviam as sombras, desabotoando prematura alvorada em meio às trevas noturnas e o firmamento, nos cimos, parecia cálida umbela deitando flores argenteadas sobre o anônimo ninho humano, que passara da condição de apagado recinto à ilha refulgente de alvenaria.
Os insetos da noite ciciaram com mais brandura, cães das proximidades aplacaram latidos e os habitantes de residências vizinhas experimentaram sem perceber a intangível presença de paz profunda.
Contudo, na intimidade doméstica, acentuava-se, deslumbrante, o painel festivo, qual se varinha mágica fizesse nascer de pessoas e coisas balsâmicas radiações de entendimento e simpatia.
Trajara-se a sala modesta de surpreendente grandeza, convertida em deleite remanso por banho lustral de amor puro que fixava sorrisos musicais de bondade em cada fisionomia.
Halos fulgurantes revestiram todas as formas alindando-lhes os traços e as cores sob o poder de ignoto cinzel. Auréolas de esplendor tocaram os moradores, lágrimas de jubilosa esperança tremularam, furtivas, em olhos alumiados de reconforto, rostos brilharam confiantes, impregnaram-se as frontes de lume tênue, palavras ressoaram mais ternas, tonificaram-se corações em novos haustos de força e alcandorou-se a emoção a eminências desconhecidas, em transportes de irresistível candura.
Na esteira de luz em torno, transeuntes do espaço respiraram felizes, enquanto, não longe, menestréis da vida maior, vocalizaram canções de bom ânimo para todo o grupo tocado de intenso brilho.
A transfiguração arrebatadora e imprevista era Jesus, o conviva celeste em visita à casa humilde: instalara-se ali, o Culto Santificante do Evangelho no Lar.

Do livro Ideal Espírita, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.
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terça-feira, 26 de junho de 2018

COMO SE FOSSE PARA ENTREGA - REP DE O BLOG ESPIRITISMO SÉCULO XXI





Como se fosse para entrega
CÍNTHIA CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
De Londrina-PR
Passava das duas da tarde. Era dia de trabalho, ainda no meio da semana, e o simples restaurante da esquina estava fechando. Um menino de seus oito ou nove anos aguardava, discretamente na calçada, o encerramento para ganhar uma marmita. E assim aconteceu. O dono lhe passou uma sacola branca com a comida do dia, uma marmita como se fosse para entrega.
Próximo do local havia uma praça que se emendava a um campo de bairro de futebol. Na pracinha, também havia um campo de bocha, algumas mesas e bancos de cimento. E foi para lá que o menino se encaminhou. Com todo cuidado, colocou a sacola numa mesa e sentou-se num banco. Tirou a marmita, fez da sacola um guardanapo onde descansou a vasilha descartável com a comida, descolou o garfinho grudado na tampa, abriu-a devagar, olhou a comida e sentiu o cheirinho de conforto de quem se alimentaria. Embora estivesse com fome, o seu respeito pelo momento da refeição fora maior e com calma começou a comer.
Era só o menino na praça, ninguém mais. Sentado, talvez pensando em tantas coisas, como em sua família que quiçá não tivesse o que comer, ou ainda na família que nem existisse, ou em para onde ir depois de almoçar, ou onde dormir. Poderiam ser tantos questionamentos, tantos sonhos, dores, sentimentos, mas poderia também ser o pensamento de viver somente um dia de cada vez, respeitando-o com gratidão e fazendo o melhor que pudesse.
O menino terminara o almoço. Juntou o garfinho e a marmita vazia e colocou-os no saquinho branco. Ficou mais uns minutos, sentado, descansando. Quem sabe teria um lugar para voltar ou não. Então, levantou-se, deixou o saquinho em uma das latas próprias para esse tipo de resíduo e continuou seu caminho. E foi. Foi ao encontro de um dia ser ele o amparador de alguém mais necessitado, de ser o refrigério, por um momento que seja, para alguém com mais dificuldade, desesperança, desamor.
Mas talvez o menino ainda volte amanhã e ganhe mais uma marmita como se fosse para entrega.
Visite o blog Conto, crônica, poesia… minha literatura: http://contoecronica.wordpress.com/
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sexta-feira, 22 de junho de 2018

A ALMA É IMORTAL- REP DE O BLOG ESPIRITISMO SÉCULOXXI

sexta-feira, 22 de junho de 2018




A Alma é Imortal
Gabriel Delanne
Parte 13
Continuamos o estudo do clássico A Alma é Imortal, de Gabriel Delanne, conforme tradução de Guillon Ribeiro, publicada pela Federação Espírita Brasileira.
Esperamos que este estudo sirva para o leitor como uma forma de iniciação aos chamados Clássicos do Espiritismo.
Cada parte do estudo compõe-se de:
a) questões preliminares;
b) texto para leitura.
As respostas às questões propostas encontram-se no final do texto indicado para leitura. 
Questões preliminares
A. Os Espíritos podem ver a si mesmos num espelho normalmente usado pelos encarnados?
B. Os pesquisadores dos fenômenos espíritas também relatam comunicações mediúnicas transmitidas por Espíritos encarnados?
C. Qual é o fenômeno que apresenta, segundo Delanne, o mais alto ponto de objetividade da ação extracorpórea do homem?
Texto para leitura
129. Kardec consigna na Revista Espírita muitos exemplos de comunicações de pessoas vivas, como a do Espírito do Dr. Vignal que, espontaneamente, deu por um médium escrevente pormenores sobre esse modo de manifestação. Descrevendo como percebia a luz, as cores e os objetos materiais, Dr. Vignal informou que não podia ver a si mesmo num espelho, sem a operação pela qual o Espírito se torna tangível, e comprovou a sua individualidade pela existência do perispírito, que - embora fluídico - tinha para ele a mesma realidade que o seu envoltório material. (Págs. 146 e 147)
130. Em outra comunicação relatada pela Revista Espírita, a srta. Indermulhe, surda e muda de nascença, consegue exprimir com clareza seus pensamentos. Por certas particularidades características que estabelecem a sua identidade, um irmão a reconheceu. Pode-se, portanto, evocar o Espírito de um cretino ou o de um alienado e convencer-se experimentalmente de que o princípio pensante, o seu Espírito, não é louco. É o corpo que se acha enfermo e não obedece por isso às volições da alma, donde dolorosa e horrível situação que constitui uma das mais temíveis provas. (Pág. 147)
131. Alexandre Aksakof também relata em sua obra acima citada numerosos casos de encarnados manifestando-se a amigos ou a estranhos pelos processos espiríticos. Eis alguns desses casos mencionados neste livro por Delanne: I) O conhecido escritor russo Wsevolod Solowiof conta que frequentemente sua mão era presa de uma influência estranha à sua vontade e, então, escrevia com extrema rapidez e clareza, mas da direita para a esquerda, de sorte a não se poder ler o escrito senão colocando-o diante de um espelho ou por transparência. II) Um dia, sua mão escreveu o nome Vera, uma prima que o avisou de que teriam um encontro no dia seguinte, no Jardim de Verão. À família, a jovem disse ter visitado seu primo em sonho e anunciado o encontro que teriam, o que efetivamente se deu. III) A srta. Sofia Swoboda, julgando estar na presença de sua professora, a sra. W..., transmitiu-lhe, sem saber, uma mensagem, no momento em que a professora tomara do lápis para tentar um contato com seu defunto marido. No dia seguinte, Sofia reconheceu não só a sua caligrafia como o assunto que ficou registrado na mensagem psicografada pela professora. (Págs. 147 a 149)
132. Exemplos de Espíritos de pessoas vivas manifestando-se pela incorporação são referidos pela conhecida escritora Hardinge Britten e pelo sr. Damiani. (Pág. 151)
133. Conta a sra. Britten que, numa sessão realizada em casa do sr. Cuttler, em 1853, um médium feminino pôs-se a falar em alemão, embora ignorasse completamente esse idioma. A individualidade que por ela se manifestava dizia-se mãe da srta. Brant, jovem alemã que se achava presente. Passado algum tempo, um amigo da família, vindo da Alemanha, trouxe a notícia de que a sra. Brant, após prolongado sono letárgico decorrente de séria enfermidade, declarara, ao despertar, ter estado com a filha num aposento espaçoso, na América. (Pág. 151)
134. O sr. Damiani diz, a seu turno, que nas sessões da baronesa Cerrapica, em Nápoles, receberam-se muitas vezes comunicações provindas de pessoas vivas, como se deu com o Dr. Nehrer, que vivia na Hungria e se comunicou com ele por intermédio da baronesa. (Págs. 151 e 152)
135. O capítulo é encerrado com o relato de vários casos de materializações de duplos de pessoas vivas, fenômeno esse que apresenta, segundo Delanne, o mais alto ponto de objetividade da ação extracorpórea do homem, visto que se traduz por efeitos intelectuais, físicos e plásticos. (Pág. 152)
136. Eis alguns dos casos relatados por Delanne: I) Nas experiências realizadas em presença do prof. Mapes, este pôde comprovar o desdobramento do braço e das mangas do médium. II) Diz o sr. Cox que, enquanto uma corrente elétrica permanecia jungida ao médium, uma forma humana completa foi vista por todos: era a forma da sra. Fay, integral, com sua cabeleira, seu porte, seu vestido de seda azul, seus braços nus até ao cotovelo, adornados com braceletes de finas pérolas. III) Nas experiências feitas com Eusápia Paladino foi possível comprovar-se materialmente o seu desdobramento. (Págs. 152 a 154)
137. A par das narrativas dos sonâmbulos e dos videntes, as comunicações dos Espíritos, confirmadas pelas fotografias e pelas materializações de vivos e de desencarnados, atestam que a alma tem sempre uma forma fluídica. (Pág. 155) (Continua no próximo número.)
Respostas às questões preliminares
A. Os Espíritos podem ver a si mesmos num espelho normalmente usado pelos encarnados?
Não. Conforme Kardec consignou na Revista Espírita, o Espírito do Dr. Vignal informou que não podia ver a si mesmo num espelho, sem a operação pela qual o Espírito se torna tangível. (A Alma é Imortal, págs. 146 e 147.)
B. Os pesquisadores dos fenômenos espíritas também relatam comunicações mediúnicas transmitidas por Espíritos encarnados?
Sim. O fato foi relatado por diversos pesquisadores, a exemplo de Alexandre Aksakof, Hardinge Britten e o Sr. Damiani. (Obra citada, págs. 147 a 152.)
C. Qual é o fenômeno que apresenta, segundo Delanne, o mais alto ponto de objetividade da ação extracorpórea do homem?
É o chamado fenômeno de materialização do duplo de pessoas vivas, o qual, na opinião de Delanne, apresenta o mais alto ponto de objetividade da ação extracorpórea do homem, visto que se traduz por efeitos intelectuais, físicos e plásticos. (Obra citada, págs. 152 a 155.)
Nota:
Eis os links que remetem aos três últimos textos:

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