terça-feira, 18 de setembro de 2018

BREVE FILOSOFIA -REP. DE O BLOG ESPIRITISMO SÉCULOXXI



Breve filosofia

CÍNTHIA CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
De Londrina-PR

Não há discussão quanto à necessidade de esclarecer-se que é muito diferente de ter apenas conhecimento. Muitos homens – sentido geral humano – possuem conhecimento, porém, ainda não podem agir com coerência, pois não introduziram, ainda não assimilaram o sentido.
Primeiro, o homem, de uma forma ou outra, passa a saber que existe o positivo, o benéfico, o belo, mas ainda não consegue alcançar. Ele se interessa realmente e tenta o primeiro passo em direção. E como nos sonhos noturnos não há todas as explicações, no entanto, podemos sentir o tipo de essência de cada ação, assim também é com a conquista para o esclarecimento, que é preciso imprimir uma energia nova e clara para iluminar-se.
Com esse impulso, o homem se desgasta e quase que, imediatamente, tende a voltar para o cômodo lugar onde estava. Entretanto, o homem é feito da mesma energia e matéria que o universo e por isso ele quer progredir e desbravar os muros que o distanciam das luzes; a vida é dinâmica.
Porém, o homem recua muitas vezes e muitas vezes porque para crescer, ele precisa deixar o homem velho para alcançar a verdade que não cessa de apresentar-se e à medida que o pé sobe o degrau, os olhos ficam mais curiosos. É assim o espírito.
E os espíritos seguem, uns mais lentos, outros mais ativos, mas compreenderão a necessidade de se iluminarem, de saírem da ignorância, a necessidade tão real como a existência de Deus.
E as luzes passam a ser mais observadas.

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LÍNGUA PORTUGUESA - REP. DE O BLOG ESPIRITISMO SÉCULO XXI




Vez por outra alguém põe dúvida na existência da palavra confreira, tão usada no meio espírita. E sempre que podemos dizemos que sim, que a palavra existe, que confreira é o feminino de confrade, que significa:  membro de confraria; colega, companheiro, camarada.
Ora, em face de tais definições acolhidas pelos melhores dicionários, não há problema nenhum em chamarmos nossas irmãs, colegas de trabalho, de confreiras.
Eis outras palavras sobre as quais surgem, às vezes, dúvidas:
Sóror: trata-se do feminino de frei, podendo também ser grafada sem acento – soror.
Freira: é o feminino de frade, religioso pertencente a uma comunidade em que se emitem votos solenes.
Patrona: é o feminino de patrono; o mesmo que padroeira ou protetora.
É correto, portanto, dizer que Yvonne Pereira é patrona de nossa instituição. Se a proteção viesse de alguém do sexo masculino, usaríamos a palavra patrono. Assim é que Lins de Vasconcellos é patrono de várias instituições em nosso Estado.

*

Palestras e seminários são vocábulos muito utilizados no meio espírita.
A pessoa que profere palestras chama-se palestrante ou palestrador. O Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa não registra a palavra palestrista, embora esse vocábulo esteja registrado no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Confira: VOLP -http://www.academia.org.br/nossa-lingua/busca-no-vocabulario?sid=23 - Priberam -https://www.priberam.pt/dlpo/palestrista




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domingo, 16 de setembro de 2018

ENTRE OS CHAMADOS AO ESPIRITISMO MUITOS SE TRANSVIARAM- REPRODUZIDO, DE O BLOG ESPIRITISMO SÉCULO XXI




Entre os chamados ao Espiritismo muitos se transviaram

Alguns confrades criticam a preocupação de muitos Centros Espíritas em oferecer, às pessoas que os procuram, o conforto e a assistência espiritual expressos no serviço do passe, na água magnetizada, nas radiações, nas sessões de doutrinação de Espíritos e nas reuniões de fluidoterapia voltadas para nossos irmãos enfermos do corpo.
Ninguém que conheça a doutrina espírita discordará de que as Casas Espíritas devem ter como objetivo fundamental a educação das pessoas que as buscam e o desenvolvimento do raciocínio crítico de seus frequentadores, mas tal desiderato não impede que, ao lado dos estudos e da orientação, atenda também o Centro Espírita às suas características de Templo, Lar, Hospital, Oficina e Escola, que encontramos nas instituições espíritas mais respeitáveis.
Sabemos que uma pessoa que esteja faminta não reúne, na maior parte dos casos, condições para ouvir uma preleção. Procuremos, pois, alimentá-la e depois, saciada sua fome, ela estará mais bem preparada para a lição que lhe será ministrada.
Assim se dá com as pessoas que chegam em desespero a uma Casa Espírita, sejam quais forem os seus motivos. Esteja o desespero ligado a problemas de ordem espiritual ou a dificuldades de ordem material, não importa: é preciso primeiro acolhê-las, ampará-las e é para isso que existem os recursos espíritas, alguns dos quais utilizados largamente por Jesus, que deveria ser sempre para nós espíritas um exemplo a ser seguido.
Essas são as razões por que numa Casa Espírita bem orientada existem os serviços do passe e da água magnetizada, as sessões de radiações e as reuniões voltadas para a doutrinação ou esclarecimento de Espíritos.
Seu propósito não é, como alguns pensam, de natureza proselitista, mas sim um meio de tornar menos áspero o caminho de irmãos nossos que, em muitos casos, desfalecem ante as provas mais duras.
Em uma mensagem incluída por Kardec no cap. XX d´O Evangelho segundo o Espiritismo, Erasto fez uma grave advertência: “(...) atenção! entre os chamados para o Espiritismo muitos se transviaram; reparai, pois, vosso caminho e segui a verdade”.
O Codificador do Espiritismo perguntou-lhe, então: “Se, entre os chamados para o Espiritismo, muitos se transviaram, quais os sinais pelos quais reconheceremos os que se acham no bom caminho?”
Erasto assim respondeu:

“Reconhecê-los-eis pelos princípios da verdadeira caridade que eles ensinarão e praticarão. Reconhecê-los-eis pelo número de aflitos a que levem consolo; reconhecê-los-eis pelo seu amor ao próximo, pela sua abnegação, pelo seu desinteresse pessoal; reconhecê-los-eis, finalmente, pelo triunfo de seus princípios, porque Deus quer o triunfo de Sua lei; os que seguem Sua lei, esses são os escolhidos e Ele lhes dará a vitória; mas Ele destruirá aqueles que falseiam o espírito dessa lei e fazem dela degrau para contentar sua vaidade e sua ambição”.

A advertência acima parece-nos suficiente para que os espíritas e os Centros Espíritas não ignorem, em suas atividades, a função consoladora do Espiritismo e, como tal, a respeitem e pratiquem.




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segunda-feira, 10 de setembro de 2018

LÍNGUA PORTUGUESA - REPRODUZIDA DE O BLOG ESPIRITISMO SÉCULO XXI





Leia os textos abaixo e procure ver se há neles algum equívoco:
1 - Morreu meu amigo. O féretro será realizado a partir das 15 horas.
2 - Quando cheguei ao velório, o caixão já estava sobre ocadafalso.
3 - No catafalco via-se perfeitamente o homem condenado à forca.
4 - Meu amigo morreu e o féretro será sepultado às 16 horas.
O bom observador deve ter percebido que, com exceção do quarto texto, todos estão errados.
Féretro [do lat. feretru] é o mesmo que caixão, isto é, caixa comprida, geralmente de tampa abaulada, usada para depositar o corpo dos mortos e conduzi-los à sepultura.
Féretro tem como sinônimos estes vocábulos: caixão de defunto, ataúde, esquife, tumba, urna funerária. A palavra aplica-se também para se designar o andor em que nos triunfos romanos se levavam os despojos dos vencidos. 
Exemplos:
- Ajudamos a levar o féretro à cova.
- O féretro será levado ao cemitério às 15 horas.
- O féretro do meu amigo estava bem leve.
- Antônio, por ter pernas muito compridas, exigiu um féretro maior do que o normal.
É comum confundir-se féretro com velório e também com cortejo, ou préstito, que levará a urna funerária ao local do sepultamento, logo que findo o velório.
Catafalco e cadafalso, embora com origem comum, têm significados diferentes.
Catafalco é nome que se dá ao estrado alto, armado em igreja, casa mortuária etc., sobre o qual se coloca o féretro, isto é, a urna funerária. Exemplo: O caixão do falecido foi posto sobre o catafalco.
Cadafalso é o nome dado ao tablado ou estrado erguido em lugar público, para sobre ele se executarem condenados. É sinônimo de patíbulo. Exemplo: No dia anterior ao enforcamento, o cadafalso já estava montado.

*

Feitas as observações acima, os textos propostos deveriam ser assim redigidos:
1 - Morreu meu amigo. O velório será realizado a partir das 15 horas.
2 - Quando cheguei ao velório, o caixão já estava sobre ocatafalco.
3 - No cadafalso via-se perfeitamente o homem condenado à forca.
4 - Meu amigo morreu e o féretro será sepultado às 16 horas.



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terça-feira, 4 de setembro de 2018

PODEM PASSAR MILHARES DE ANO REPRODUZIDO DE O BLOG ESPIRITISMO SÉCULO XXI





Podem passar milhares de anos

CÍNTHIA CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
De Londrina-PR

As coisas que mais docemente se eternizam são as mais simples, pois possuem essência, ou seja, verdade e amor. Também não possuem receita ou manual a serem seguidos, são genuínas, sem hora, nem local para acontecerem e nenhuma intenção a não ser a vontade do coração. Há tantos exemplos a serem narrados.
Dia desses ouvi uma senhora centenária respondendo à pergunta qual era a comida de que mais gostava. Ela, tão rapidamente, respondeu que era a de sua mãe. A senhora acabara de completar 105 anos. Nem mesmo o tempo de mais de um século fez que ela se esquecesse do carinho, do amor, do tempero afetuoso de sua mãe. E sua resposta foi imediata e segura, pois essa comida estava envolvida pelos melhores sentimentos e por isso continuava a preferida da senhora filha.
Ainda li num dos relatos familiares publicados num jornal independente que um rapazinho afirmava que um dos dias eternizados em seu coração fora quando passou por determinada enfermidade e sua avó lhe fizera uma sopa e, no prato, desenhou com os vários legumes picados, um lindo coração e lhe disse quanto o amava e que sararia logo. Ele descreveu perfeitamente o olhar de sua avó naquele momento.
Incontáveis são os relatos cujos acontecimentos são memoráveis e vêm com uma intensa energia de emoção generosa.
Os olhares que ternamente se encontram, a gentileza doada e recebida, o amparo carinhoso, o abraço acolhedor, a paciência para ouvir um lamento, o sorriso puro e tantos outros inesquecíveis momentos sem dia nem hora marcados trarão sempre o amável sentimento.
E se nos perguntarmos quais ocorrências se eternizaram em nós, acredito que nos lembraremos dos fatos simples, mas que estarão vivos em razão de terem sido intensamente amorosos e verdadeiros.
Independente de tempo, apenas o que é bom se eternizará.

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