sexta-feira, 30 de novembro de 2018

NORMAS A OBSERVAR NA EDUCAÇÃO DA MEDIUNIDADE - REPRODUZIDA DE O BLOG ESPIRITISMO SÉCULO XXI




Normas a observar na educação da mediunidade

Este é o módulo 108 de uma série que esperamos sirva aos neófitos como iniciação ao estudo da doutrina espírita. Cada módulo compõe-se de duas partes: 1) questões para debate; 2) texto para leitura.
As respostas correspondentes às questões apresentadas encontram-se no final do texto sugerido para leitura. 

Questões para debate

1. Que fatores diretamente ligados ao médium são indispensáveis à atividade mediúnica elevada?
2. Que posição deve ter o médium com relação às comunicações que receba?
3. Por que Léon Denis sugere que sejam integrados por poucas pessoas os grupos dedicados à prática mediúnica?
4. As atividades mediúnicas regulares devem ter local e horário fixos?
5. Além dos cuidados inerentes à educação da mediunidade, que propósito devem ter os candidatos à tarefa mediúnica?

Texto para leitura

A prática da mediunidade requer do médium comportamento digno
1. Em qualquer trabalho ao qual se pretenda imprimir seriedade é preciso estabelecer um método, com regras definidas, para se alcançar o objetivo visado. No caso da mediunidade, e em particular do desenvolvimento mediúnico, esta realidade mostra-se ainda mais marcante.
2. A atividade mediúnica, por constituir um elo entre o plano material e o plano espiritual, envolve uma série de fatores diretamente ligados ao médium, ao seu comportamento e às suas condições físicas, mentais e espirituais, a reclamarem sensibilidade, acuidade, conhecimento e experiência do medianeiro, indispensáveis ao bom êxito do empreendimento. 
3. Além disso, como a atividade mediúnica à luz da Doutrina Espírita está sempre ligada a uma atitude moral elevada, exige-se do aspirante à prática da mediunidade um comportamento moral compatível com a natureza do trabalho a que se propõe. 
4. Afirma Kardec que o desejo natural de todo aspirante a médium é poder confabular com os Espíritos das pessoas que lhe são caras, ignorando que a comunicação com determinado Espírito apresenta muitas vezes dificuldades materiais que a tornam impossível ao principiante. Convém, por isso, que no começo ninguém se obstine em chamar determinado Espírito, pois amiúde sucede não ser com esse que as relações fluídicas se estabelecem mais facilmente.

No intercâmbio mediúnico, a sintonia de sentimentos e pensamentos é essencial
5. Do que foi dito, conclui-se que só terão êxito na atividade mediúnica as pessoas que se submeterem a uma severa e perseverante disciplina, o que deverá ser buscado desde os primeiros contatos com a mediunidade e nos métodos aplicados nas reuniões de estudo e educação mediúnica. Outro ponto importante a destacar é este: Todo médium que deseje não ser joguete da mentira deve procurar as reuniões sérias e aceitar agradecido, e mesmo solicitar, o exame crítico das comunicações que receba.
6. Em seu livro “No Invisível” Léon Denis menciona algumas regras básicas que devem nortear as reuniões mediúnicas. Em primeiro lugar, ensina Denis, os grupos pouco numerosos e de composição homogênea são os que reúnem as maiores probabilidades de êxito, porque no intercâmbio mediúnico é essencial que exista sintonia de sentimentos e pensamentos entre os encarnados e os desencarnados que participam das reuniões. Obviamente, a sintonia é mais fácil de alcançar, sobretudo em nível elevado, com um número menor de participantes, que ele sugere entre 12 e 14 pessoas.
7. A renovação frequente da assistência compromete ou pelo menos faz que demorem os resultados, porque não é difícil entender que em uma reunião em que os frequentadores se alteram com muita frequência não são criadas as condições básicas para que a sintonia se faça e haja homogeneidade e clima de confiança entre os participantes, inexistindo, por conseguinte, ambiente propício à segura manifestação mediúnica.
8. Outro ponto destacado por Léon Denis diz respeito ao local e horário das reuniões. Convém que o grupo se reúna em dias e horários fixos e no mesmo lugar. Essa é, para o notável escritor francês, uma regra básica de organização e de método, decorrente do fato de que o trabalho mediúnico é uma atividade permanente e não temporária, que exige definição prévia do local e do horário para que haja, por parte do plano espiritual, a preparação necessária ao êxito do trabalho.

O candidato a médium deve desenvolver um trabalho de interesse coletivo
9. A perseverança é outro atributo fundamental a uma equipe mediúnica destacado por Léon Denis. Evidentemente, aborrece muitas vezes passar longo tempo na expectativa infrutífera dos fenômenos. Entendamos, porém, que uma ação insensível, lenta e progressiva realiza-se no curso das sessões, porque a concentração das forças necessárias não se efetua senão depois de repetidos esforços em tentativas e ensaios. No ministério do intercâmbio com os sofredores desencarnados, a nossa concentração não deve objetivar uma realização estática, inoperante, sem o resultado ativo do socorro aos que respiram conosco a psicosfera ambiente. O médium trabalha intensamente no curso das reuniões e não apenas quando transmite uma comunicação.
10. A direção do grupo mediúnico deve ser confiada a uma pessoa digna e que inspire simpatia e confiança. A tarefa de dirigir um grupo exige qualidades raras, extensos conhecimentos e, sobretudo, longa prática no intercâmbio com o mundo invisível. O dirigente da reunião mediúnica deve rejeitar sempre a condição simultânea de dirigente e médium psicofônico, por não poder atender, desse modo, de forma condigna, a um e a outro encargo. Deve observar com rigor o horário das reuniões, evitando realizar sessões mediúnicas inopinadamente, por simples curiosidade ou para atender a solicitação sem objetivo justo.
11. O candidato ao desenvolvimento mediúnico deve frequentar inicialmente, por certo tempo, as reuniões de estudo doutrinário e as de assistência espiritual, também conhecidas pelo nome de reuniões públicas doutrinárias. Quando portador de processo obsessivo, deverá frequentar, preliminarmente, as mencionadas reuniões, além de submeter-se ao tratamento desobsessivo realizado pelo Centro Espírita.
12. Concluindo, devemos todos ter em mente que os que procuram trabalhar no campo da mediunidade precisam ter o propósito de desenvolver um trabalho de interesse coletivo, não exclusivamente pessoal. Para tanto, devem procurar a sintonia com os Espíritos superiores, em busca da inspiração e do fortalecimento de seus bons propósitos, cultivando as virtudes que atraem os bons Espíritos e evitando fazer tudo o que possa afastá-los.

Respostas às questões propostas

1. Que fatores diretamente ligados ao médium são indispensáveis à atividade mediúnica elevada?
Sensibilidade, acuidade, conhecimento e experiência. Além disso, como a atividade mediúnica à luz da Doutrina Espírita está sempre ligada a uma atitude moral elevada, exige-se do aspirante à prática da mediunidade um comportamento moral compatível com a natureza do trabalho a que se propõe.
2. Que posição deve ter o médium com relação às comunicações que receba?
Se não quiser tornar-se joguete da mentira, o médium deve aceitar agradecido, e mesmo solicitar, o exame crítico das comunicações que receba.
3. Por que Léon Denis sugere que sejam integrados por poucas pessoas os grupos dedicados à prática mediúnica?
A razão é que os grupos pouco numerosos e de composição homogênea são os que reúnem as maiores probabilidades de êxito, visto que no intercâmbio mediúnico é essencial que exista sintonia de sentimentos e pensamentos entre os encarnados e os desencarnados que participam das reuniões. Obviamente, a sintonia é mais fácil de alcançar, sobretudo em nível elevado, com um número menor de participantes.
4. As atividades mediúnicas regulares devem ter local e horário fixos?
Sim. Convém que o grupo se reúna em dias e horários fixos e no mesmo lugar, porque o trabalho mediúnico é uma atividade permanente e não temporária, que exige definição prévia do local e do horário para que haja, por parte do plano espiritual, a preparação necessária ao êxito do trabalho.
5. Além dos cuidados inerentes à educação da mediunidade, que propósito devem ter os candidatos à tarefa mediúnica?  
Eles devem ter o propósito de desenvolver um trabalho de interesse coletivo, não exclusivamente pessoal. Para tanto, devem procurar a sintonia com os Espíritos superiores, em busca da inspiração e do fortalecimento de seus bons propósitos, cultivando as virtudes que atraem os bons Espíritos e evitando fazer tudo o que possa afastá-los.

Bibliografia:
O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec, itens 238, 239 e 329.
O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, Introdução, item 8.
No Invisível, de Léon Denis, págs. 89, 101, 110 e 111.
Intercâmbio Mediúnico, de João Cléofas (Espírito), psicografado por Divaldo P. Franco, pág. 74.
Conduta Espírita, de André Luiz, psicografado por Waldo Vieira, págs. 19 a 22.
Orientação ao Centro Espírita, opúsculo editado pelo Conselho Federativo Nacional, págs. 30 a 33.
O Evangelho segundo Mateus, capítulo 24, versículo 13.


Observação:
Eis os links que remetem aos 3 últimos textos:



Como consultar as matérias deste blog? Se você não conhece a estrutura deste blog, clique neste linkhttps://goo.gl/ZCUsF8, e verá como utilizá-lo e os vários recursos que ele nos propicia.

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

LÍNGUA PORTUGUESA - REPRODUZIDO DE O BLOG ESPIRITISMO SÉCULO XXI






Da lista de erros corriqueiros que ocorrem com frequência no tocante ao uso do idioma que falamos, eis mais cinco casos:
1 - A última seção de cinema vai começar.
O correto: A última sessão de cinema vai começar
Explicação: Seção significa divisão, repartição: seção de esportes; seção de brinquedos; seção de informática. Sessão diz respeito a reunião: sessão de cinema; sessão espírita; sessão do Legislativo.
2 - Comprei uma grama de ouro.
O correto: Comprei um grama de ouro.
Explicação: A palavra “grama”, como unidade de peso, é masculina: dois gramas de ouro; duzentos gramas de carne; pote de sorvete de quatrocentos gramas.
3 - Choveu muito. Foi porisso que ele não veio.
O correto: Choveu muito. Foi por isso que ele não veio.
Explicação: A palavra “porisso” não existe.
4 – Não existe qualquer risco no negócio.
O correto: Não existe nenhum risco no negócio.
Explicação: Em frases de sentido negativo, usa-se a palavra “nenhum” em vez de “qualquer”. Exemplos: Não lhe fiz nenhum reparo (e não “qualquer reparo”). Ele nunca promoveu nenhuma confusão (e não “qualquer confusão”).
5 - A feira inicia amanhã.
O correto: A feira inicia-se amanhã.
Explicação: Com o significado de dar os primeiros passos, principiar, o verbo “iniciar” é pronominal: A exposição inicia-se hoje. A semana espírita iniciou-se ontem.



Como consultar as matérias deste blog? Se você não conhece a estrutura deste blog, clique neste link:http://goo.gl/OJCK2W, e verá como utilizá-lo e os vários recursos que ele nos propicia.

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

O GRANDE ENIGMA REPRODUZIDO DE O BLOG ESPIRITISMO SÉCULO XXI





O Grande Enigma

Léon Denis

Parte 7

Damos continuidade ao estudo do clássico O Grande Enigma, de Léon Denis, conforme o texto da 7ª edição publicada pela Federação Espírita Brasileira. O estudo ora iniciado será aqui apresentado em 10 partes.
Nossa expectativa é que este estudo sirva para o leitor como uma forma de iniciação aos chamados Clássicos do Espiritismo.
Cada parte do estudo compõe-se de:
a) questões preliminares;
b) texto para leitura.
As respostas às questões propostas encontram-se no final do texto abaixo. 

Questões preliminares

A. Com vistas à finalidade maior da vida, que conselho nos dá Léon Denis?
B. Como entender os grandes abalos sísmicos e os demais fenômenos da Natureza?
C. Qual é, na verdade, o grande equívoco do positivismo?

Texto para leitura

108. Na série de vidas sucessivas, uma existência monástica pode ser útil, pois nos ensina a renúncia das coisas mundanas, a concentração do pensamento, a austeridade dos costumes. No claustro, o Espírito liberta-se de sugestões materiais e se abre às visões divinas. (P. 170)
109. Deus agiu sabiamente - afirma Denis - velando aos nossos olhos, ao menos durante a difícil passagem pela vida terrestre, as cenas trágicas, os desfalecimentos, os erros funestos de nossa própria história. Nosso presente fica, desse modo, aliviado, e a tarefa atual torna-se mais fácil. (P. 171)
110. O Espírito sobe do fundo do abismo e galga os degraus inumeráveis da escada da vida. Caminha para as moradas eternas, onde a grande Lei o chama e para as quais a mão de Deus o conduz. Vai para a Luz, para a Sabedoria, para a Beleza. Por toda parte, obras belas e potentes solicitam sua atenção. Seu caminho é imenso. (P. 172)
111. Afirmando que o fim excede em esplendor tudo quanto podemos conceber, Denis conclama a todos: “Trabalha, ama e ora! Cultiva tua inteligência e teu coração! Desenvolve tua consciência; torna-a mais vasta, mais sensível. Cada vida é um cadinho fecundo, de onde deves sair purificado, pronto para as missões futuras, maduro para tarefas sempre mais nobres e maiores”. (PP. 172 e 173)
112. “Nas horas de hesitação - aconselha Denis -, volta-te para a Natureza: é a grande inspiradora, o templo augusto em que, sob véus misteriosos, o Deus escolhido fala ao coração do prudente, ao Espírito do pensador.” (P. 173)
113. Tantos mundos são como escolas, como campos de evolução, onde a alma pode cultivar o entendimento e construir organismos fluídicos cada vez mais delicados, purificados, brilhantes. Depois das lutas, dos tormentos e dos reveses, virão séculos de felicidade nesses astros felizes, cujas claridades projetam sobre a Terra raios de paz e de alegria. (P. 175)
114. Atingiremos, então, as sublimes profundezas, o céu de êxtase, onde vibra, mais poderoso e mais melódico, o pensamento divino, onde a luz e o amor unem as suas irradiações. (P. 176)
115. A contemplação e a meditação provocam o despertar das faculdades psíquicas e por elas todo um mundo invisível se abre à nossa percepção. (P. 177)
116. Aquele que se recolhe no silêncio e na solidão, diante dos espetáculos do mar ou das montanhas, sente nascer, subir, crescer em si mesmo imagens, pensamentos, harmonias que o arrebatam, encantam e consolam das terrestres misérias e lhe abrem as perspectivas da vida superior. (P. 178)
117. Explicando por que, ao escrever sobre os encantos da Natureza, ele não mostra o seu lado feio, seus monstros, furores e flagelos, Denis diz que é fácil responder a tais objeções. É que o belo necessita dos contrastes e as dificuldades e obstáculos são fatores essenciais ao progresso, são aguilhões que estimulam o homem a caminhar rumo à evolução. “É na alternativa forçada do prazer e da dor - assevera Denis - que está o princípio da educação das Almas.” (PP. 178 e 179)
118. Quanto aos movimentos sísmicos, às tempestades, às inundações, notemos que eles têm suas leis. E basta conhecê-las para se prever e atenuar seus efeitos. Na verdade, quando se estudam os fenômenos da Natureza e o pensamento penetra no fundo das coisas, reconhece-se isto: o que, na aparência, é um mal, torna-se, em realidade, um bem. Ao homem serão necessários choques de adversidade e o concurso das circunstâncias dolorosas, para poder penetrar o grande mistério do Universo e compreender que tudo tem sua razão de ser, que a dor tem seu papel e que podemos tirar proveito de tudo, porque tudo pode concorrer para o nosso adiantamento, o nosso melhoramento moral. (PP. 180 e 181)
119. Nunca esqueçamos isto: Tudo que cai sob os sentidos físicos, tudo que é do domínio material, é transitório, submetido à lei de destruição e à morte. As realidades profundas, eternas, pertencem ao mundo das causas, ao domínio do invisível, a que nós mesmos pertencemos, pela parte imperecível do nosso ser. (P. 182)
120. A experimentação psíquica e as descobertas dela decorrentes, pouco a pouco, se propagam e se estendem. O conhecimento do duplo fluídico do homem, sua ação a distância, antes e depois da morte, a aplicação das forças magnéticas, a manifestação das potências invisíveis vêm demonstrar que o mundo dos sentidos é uma pobre e obscura prisão, comparada ao domínio imenso e radioso aberto ao Espírito. (PP. 182 e 183)
121. A lei circular preside a todos os movimentos do mundo; rege as evoluções da Natureza, as da história da Humanidade. Cada ser gravita em um círculo, cada vida descreve um círculo, toda a história humana se divide em ciclos. Os ventos, as nuvens, as águas, as flores e a luz seguem o mesmo destino. (P. 189)
122. Todo ser já existiu. Ele renasce e sobe, evolve, em uma espiral, cujas órbitas vão aumentando cada vez mais. É por isso que a História vai tomando um caráter universal: é ocorso e ricorso de que fala o filósofo italiano Gianbattista Vico. (P. 190)
123. É preciso renascer – esta é a lei comum do destino humano, que também evolve em um círculo de que Deus é o centro. Jesus o disse claramente a Nicodemos, ao asseverar que ninguém verá o reino de Deus se não renascer da água e do espírito. (P. 190)
124. O positivista, contudo, jamais encara o problema da origem, nem o dos fins; contenta-se com o momento presente e o explora da melhor maneira. Muitos homens, mesmo indivíduos inteligentes, agem de modo igual. (P. 191)
125. A Ciência também vem, há meio século, contribuindo apenas com diminuto progresso para o pensamento moderno, mas, curiosamente, é o médico dos nossos dias, tão ligado até então aos sistemas materialistas da Escola, que começa a sacudir o jugo, porquanto é das fileiras da Medicina atual que têm saído os doutores mais autorizados e mais competentes do Espiritualismo. (P. 191)

Respostas às questões preliminares

A. Com vistas à finalidade maior da vida, que conselho nos dá Léon Denis?
Ele nos conclama a todos: “Trabalha, ama e ora! Cultiva tua inteligência e teu coração! Desenvolve tua consciência; torna-a mais vasta, mais sensível. Cada vida é um cadinho fecundo, de onde deves sair purificado, pronto para as missões futuras, maduro para tarefas sempre mais nobres e maiores”. E acrescenta: “Nas horas de hesitação, volta-te para a Natureza: é a grande inspiradora, o templo augusto em que, sob véus misteriosos, o Deus escolhido fala ao coração do prudente, ao Espírito do pensador.” (O Grande Enigma, pp. 172 e 173.)
B. Como entender os grandes abalos sísmicos e os demais fenômenos da Natureza?
Os movimentos sísmicos, as tempestades, as inundações têm suas leis. Quando se estudam os fenômenos da Natureza e o pensamento penetra no fundo das coisas, reconhece-se que aquilo que se apresenta como um mal é, em realidade, um bem. Ao homem são necessários choques de adversidade e o concurso das circunstâncias dolorosas, para poder penetrar o grande mistério do Universo e compreender que tudo tem sua razão de ser, que a dor tem seu papel e que podemos tirar proveito de tudo, porque tudo pode concorrer para o nosso adiantamento, o nosso melhoramento moral. (Obra citada, pp. 180 e 181.)
C. Qual é, na verdade, o grande equívoco do positivismo?
O ser humano já passou pela Terra outras vezes. Ele renasce e evolve, em uma espiral, cujas órbitas vão aumentando cada vez mais. Jesus o disse claramente a Nicodemos, ao asseverar que ninguém verá o reino de Deus se não renascer da água e do espírito. O positivismo, no entanto, jamais encara o problema da origem, nem o dos fins; contenta-se com o momento presente e o explora da melhor maneira. Eis aí o seu grande equívoco. (Obra citada, pp. 190 e 191.)


Observação:
Eis os links que remetem aos três últimos textos:





Como consultar as matérias deste blog? Se você não conhece a estrutura deste blog, clique neste linkhttps://goo.gl/h85Vsc, e verá como utilizá-lo e os vários recursos que ele nos propicia.

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

OBJETIVO E MISSÃO DO ESPIRITISMO POR DIVALDO FRANCO



OBJETIVO E MISSÃO DO ESPIRITISMO - Divaldo Franco
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLUK37vlzYsVd3ohAyG3fAfoTaQgs4FxQk35oTlqgGmpbqR_1cDBnZdLhhnfzH44PqgBrVq9f5vFNYNmJH_xh4-XFTAmAz9lBFF4970dnR3BKG5UeOclSYlmOse8e7k4DZImdy9mgUr7UC/s320/duvida3.jpg
Qual o principal objetivo do Espiritismo em relação a nós, encarnados, já que é uma Doutrina dos Espíritos ? 
Divaldo responde: Ensinar que o estado de carne é transitório e que retornaremos à erraticidade, ou seja, o mundo espiritual. A nossa conduta de hoje é fruto do comportamento no passado; a nova vida de amanhã será conforme o procedimento no presente. Somos herdeiros dos próprios atos.

Qual a missão fundamental do Espiritismo?
Divaldo responde: O Espiritismo tem por missão fundamental, entre os homens, a reforma interior de cada um, fornecendo explicações ao porquê dos destinos, razão pela qual muitos conceitos usuais são por ele restaurados ou corrigidos, para que se faça luz nas consciências e consolo nos corações. Assim como o Cristo não veio destruir a Lei, porém cumpri-la, a Doutrina Espírita não veio desdizer os ensinos do Senhor, mas desenvolvê-los, completá-los e explicá-los “em termos claros e para toda a gente, quando foram ditos sob formas alegóricas.” Como recomendou Bezerra de Menezes: “Estude Kardec para viver Jesus.”


Postado por GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC 
Reações: 


v

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

LÍNGUA PORTUGUESA - REPRODUZIDO DE O BLOG ESPIRITISMO SÉCULO XXI






Da lista de erros corriqueiros que ocorrem aqui e ali no tocante ao uso do idioma que falamos, eis mais quatro casos:
1 - Comprei ele para você.
O correto: Comprei-o para você.
Explicação: os pronomes eu, tu, ele, nós, vós e eles não podem ser usados como objeto direto.
2 - Nunca lhe vi.
O correto: Nunca o vi.
Explicação: a palavra “lhe” significa: a ele, a ela, a você, e, devido a isso, não pode ser usada como objeto direto. Se o verbo pedir objeto indireto, aí sim pode-se usar “lhe”, como nestes exemplos: nunca lhe enviei flores; jamais lhe fiz uma ofensa; sua mãe muito lhe quer.
3 - Aluga-se casas.
O correto: Alugam-se casas.
Explicação: em orações desse tipo o verbo concorda com o sujeito. Desse modo, diremos: fazem-se consertos; compram-se joias; procuram-se pintores etc.
4 - Não há regra sem excessão.
O correto: Não há regra sem exceção
Explicação: não existe a palavra “excessão”.
Aqui estão outros vocábulos grafados erroneamente e, entre parênteses, a forma correta:
“paralizar” (paralisar)
“beneficiente” (beneficente)
“xuxu” (chuchu)
“previlégio” (privilégio)
“vultuoso” (vultoso)
“cincoenta” (cinquenta)
“zuar” (zoar)
“frustado” (frustrado)
“calcáreo” (calcário)
“advinhar” (adivinhar)
“benvindo” (bem-vindo)
“ascenção” (ascensão)
“pixar” (pichar)
“impecilho” (empecilho)
“envólucro” (invólucro).




Como consultar as matérias deste blog? Se você não conhece a estrutura deste blog, clique neste link:http://goo.gl/OJCK2W, e verá como utilizá-lo e os vários recursos que ele nos propicia.