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terça-feira, 30 de setembro de 2014
" A ASSOCIAÇÃO CHICO XAVIER ESTÁ VOLTADA PRIMORDIALMENTE À DIFUSÃO DO ESPIRITISMO"
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
MEUS TEMPOS DE CRIANÇA
Ataulfo Alves
Eu daria tudo que eu
tivesse
Pra voltar aos dias
de criança,
Eu não sei pra que
que a gente cresce
Se não sai da gente
essa lembrança...
Aos domingos missa na
Matriz
Da cidadezinha onde
eu nasci,
Ai, meu Deus, eu era
tão feliz
No meu pequenino Miraí.
Que saudade da
professorinha
Que me ensinou o
beabá!
Onde andará
Mariazinha,
Meu primeiro amor,
onde andará?
Eu igual a toda
meninada,
Quanta travessura que
eu fazia,
Jogo de botões sobre
a calçada,
Eu era feliz e não
sabia...
Eu igual a toda
meninada,
Quanta travessura que
eu fazia,
Jogo de botões sobre
a calçada,
Eu era feliz e não
sabia...
Eu era feliz e não
sabia...
Você pode ouvir a canção acima, na voz dos intérpretes
abaixo, clicando nos respectivos links:
Nelson
Gonçalves - https://www.youtube.com/watch?v=bHCLKNlBdPM
Ataulfo Alves - https://www.youtube.com/watch?v=rOnJpAWKk-w
Noite Ilustrada - https://www.youtube.com/watch?v=W-2Wnkpq9LU
Marcelo Costa - https://www.youtube.com/watch?v=m4ntYLbgwoQ
Postado por Astolfo Olegário de Oliveira Filho às 07:11 0 comentários
domingo, 28 de setembro de 2014
DIÁLOGO MEDIEVAL, MAS ATUALÍSSIMO
Diálogo medieval, mas atualíssimo.
Entrada
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10:14 (Há 6 horas)
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Leiam esse diálogo !
Inacreditável.
Este diálogo, da peça teatral "Le
Diable Rouge", de Antoine Rault, entre os personagens Colbert e
Mazarino, durante o reinado de Luís XIV, século XVIII, apesar do tempo
decorrido.... é bem atual.
Leiam:
Colbert:-
Para arranjar dinheiro, há um momento em que enganar o contribuinte já não é
possível. Eu gostaria, Senhor Superintendente, que me explicasse como é
possível continuar a gastar quando já se está endividado até o pescoço…
Mazarino:-
Um simples mortal, claro, quando está coberto de dívidas e não consegue
honra-las, vai parar na prisão. Mas o Estado é diferente! Não se pode mandar
o Estado para a prisão. Então, ele continua a endividar-se… Todos os Estados
o fazem!
Colbert:-
Ah, sim? Mas como faremos isso, se já criamos todos os impostos imagináveis?
Mazarino:-
Criando outros.
Colbert:- Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres. Mazarino:- Sim, é impossível. Colbert:- E sobre os ricos? Mazarino: -E os ricos também não. Eles parariam de gastar. E um rico que gasta, faz viver centenas de pobres. Colbert: - Então, como faremos? Mazarino: - Colbert! Tu pensas como um queijo, um penico de doente! Há uma quantidade enorme de pessoas entre os ricos e os pobres: as que trabalham sonhando enriquecer e temendo empobrecer. É sobre essas que devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais! Quanto mais lhes tirarmos, mais elas trabalharão para compensar o que lhes tiramos. Formam um reservatório inesgotável. É a classe média! |
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O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não
ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o
custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e
do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo
que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce
a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o
político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e
multinacionais. Bertoldo Brecht
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sábado, 27 de setembro de 2014
KARDEC NÃO ANTECIPOU DARWIN
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sexta-feira, 26 de setembro de 2014
NINGUEM SE ELEVARÁ AO CÉU SEM PLENA QUITAÇÃO COM A TERRA
Um leitor pergunta-nos qual é a explicação espírita
das chamadas expiações coletivas, que atingem grupos de pessoas, às vezes uma
família inteira, uma cidade, uma etnia, sem distinção entre bons e maus,
inocentes e culpados.
Segundo a doutrina espírita, as faltas dos indivíduos,
de uma família, ou de uma nação, qualquer que seja o seu caráter, se expiam em
virtude da mesma lei. O criminoso revê sua vítima, seja no plano espiritual,
seja vivendo em contato com ela numa ou em várias existências sucessivas, até a
reparação de todo o mal cometido. Dá-se o mesmo quando se trata de crimes
cometidos solidariamente, por um certo número de pessoas. As expiações são,
então, solidárias, o que não aniquila a expiação simultânea das faltas
individuais.
Lembra-nos Kardec que em todo homem há três
caracteres: o do indivíduo, do ser em si mesmo, o de membro de família, e,
enfim, o de cidadão. Sob cada uma dessas três faces pode ele ser criminoso ou
virtuoso, quer dizer, pode ser virtuoso como pai de família, ao mesmo tempo que
criminoso como cidadão, e reciprocamente. Disso derivam as situações especiais
em que ele irá se encontrar em suas existências sucessivas.
Salvo as naturais exceções, pode-se admitir como regra
geral que todos aqueles que têm uma tarefa comum, reunidos numa existência, já
viveram juntos para trabalharem pelo mesmo resultado, e se acharão reunidos
ainda no futuro, até que tenham alcançado o objetivo, quer dizer, expiado o passado
ou cumprido a missão aceita.
Graças ao Espiritismo, compreendemos a justiça das
aflições ou vicissitudes que não resultam de atos da vida presente, porque
sabemos que se trata da quitação de dívidas perante a Lei contraídas no
passado. Por que não ocorreria o mesmo com as dívidas coletivas?
Diz-se, comumente, que as infelicidades gerais atingem
o inocente como o culpado; mas pode ser que o inocente de hoje tenha sido o
culpado de ontem. Tenha ele sido atingido individualmente ou coletivamente, certamente
é que assim mereceu. Ademais, há faltas do indivíduo e do cidadão. A expiação
de umas não livra a pessoa da expiação das outras, porque é necessário que toda
dívida seja quitada até o último centavo.
As virtudes da vida privada não são as da vida pública.
Um indivíduo que seja excelente cidadão pode ser um mau pai de família, e
outro, que é bom pai de família, probo e honesto em seus negócios, pode ser um
péssimo cidadão e haver soprado o fogo da discórdia, oprimido o fraco, manchado
as mãos em crimes de lesa-sociedade. São essas faltas coletivas que são
expiadas coletivamente pelos indivíduos que para elas concorreram, os quais se
reencontram para sofrerem juntos a pena de talião ou terem a ocasião de reparar
o mal que fizeram, provando o seu devotamento à coisa pública, socorrendo e
assistindo aqueles que outrora maltrataram.
Um expressivo exemplo de expiações coletivas nos é
mostrado por André Luiz no cap. 18 do livro Ação
e Reação, psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier, no qual é descrita
a ocorrência de um desastre de avião e relatadas as providências tomadas pelos
benfeitores espirituais com o objetivo de socorrer as vítimas.
Em face desse caso e de outros semelhantes, Hilário,
amigo de André, perguntou ao instrutor Druso se a dor dos pais das pessoas que
perecem nas lutas expiatórias coletivas é considerada pelos poderes que
controlam a vida.
A resposta, além de elucidativa, é profundamente
consoladora, porque comprova que a nave Terra não se encontra à deriva e tem,
portanto, alguém no seu comando.
Respondeu-lhe o instrutor Druso: "Como não? as
entidades que necessitam de tais lutas expiatórias são encaminhadas aos
corações que se acumpliciaram com elas em delitos lamentáveis, no pretérito
distante ou recente, ou, ainda, aos pais que faliram junto dos filhos, em
outras épocas, a fim de que aprendam na saudade cruel e na angústia inominável
o respeito e o devotamento, a honorabilidade e o carinho que todos devemos na
Terra ao instituto da família. A dor coletiva é o remédio que nos corrige as
falhas mútuas". (Ação e Reação,
capítulo 18, pp. 249 a
251.)
Ninguém se elevará a pleno Céu, sem plena quitação com
a Terra. "Quanto mais céu interior na alma, através da sublimação da vida,
mais ampla incursão da alma nos céus exteriores, até que se realize a suprema
comunhão dela com Deus, Nosso Pai", asseverou o instrutor espiritual.
Marcadores:
Espiritismo
quarta-feira, 24 de setembro de 2014
HARUCA, O PRIMEIRO VENTINHO DA PRIMAVERA
CÍNTHIA CORTEGOSO
cinthiacortegoso@hotmail.com
De Londrina-PR
Como um suspiro de alegria, o
primeiro sopro da primavera surgiu; Haruka era o seu nome.
Veio anunciando a leveza das
flores, a proteção do céu azul, o ar mais puro, a certeza, mais uma vez, de que
Deus é o Criador incomparável da vida.
Pequeninos brotos
desenvolvendo-se em presentes delicados, bem-vindos e queridos, nas flores de
texturas tão doces e perfumes suaves e aconchegantes.
Os parques viraram telas de
Monet, Manet, Van Gogh, tornaram-se felicidades para os olhos que os admiravam
com tantas coloridas flores e cores e esperança de amanheceres melhores na
caminhada dos dias.
A natureza ensina que tudo
possui o seu tempo. Há o tempo das árvores floridas, há também o calor mais
intenso, ainda há o momento dos galhos sem folhas e os dias mais frios e
sérios.
E o prenúncio da linda estação
acontecera com o primeiro ventinho, brisa anunciando que o novo ciclo estava de
volta. Assim como os atos realizados. Tudo, sob os olhos do Pai, é observado e
gravado na consciência individual e coletiva. O céu, entre o seu azul e o
dourado do sol, cobria as flores, admirado, com tantas maravilhas da natureza,
como as mariposas del aire, as infindáveis espécies de pássaros a revoar o
cenário real da magnífica vida.(1)
E o recomeço, a oportunidade, o
progresso são verdadeiras ocorrências para todos os seres, os que sentem a
emoção, o amor e também para os seres que, reincidindo no caminho equivocado,
ainda compreenderão o verdadeiro fluxo para a felicidade.
E sobre o novo tempo, flores de
espécies diferentes e cores incomparáveis recebem a mesma luz do sol e a
proteção sincera do céu que protege os seres. E todas são sopradas, com
carinho, pelo mesmo ventinho fresco.
E os canteiros vivificados
reforçam que a vida recomeça e brilha sempre. A estrela ofuscada de dia
torna-se brilho intenso na apresentação da noite; tudo a seu tempo, no entanto,
preenchido com a perseverante sabedoria.
Haruka aguardou dias e meses
para anunciar a chegada da primavera. Teve a paciência das horas e o carinho
dos dias. Recolheu-se humildemente para que as outras estações pudessem também
se apresentar e, finalmente, chegara o seu momento. Quando sua autorização fora
proclamada pela retirada do vento mais frio e sério, totalmente recomposta, a
primavera tão autêntica e viva apresentou-se, mais uma vez, aos jardins da
vida.
Lindos campos floridos, bosques
alegres e olhos radiantes começaram a participar do cenário do momento e a
aproveitarem o presente vindo da natureza.
Tudo a seu exato período.
Quando se compreende que há o
tempo de nascer e de morrer; de falar e de calar; de amar e ser amado; de
oferecer a mão e resgatar com amor; de meditar e imprimir energia para a
reconstrução do universo íntimo e do coletivo, então, quando há esse entendimento
bem mais sorrisos florescerão entre as flores participantes da existência tão
linda.
E Haruka já compreendera seu
momento nas estações. Ainda não era uma, nem outra, mas sim, o anúncio tão
suave e lindo da preciosa estação das flores; ela estava feliz.
Quando o primeiro ventinho
soprou, o seu propósito já se deu como iniciado e, um dia, com méritos
próprios, se tornará definitivo nessa estação de tanta alegria.
Exatamente agora, Haruka começa
a visitar meu rosto, com beijinhos doces de início de primavera.
(1)
“Mariposa del aire” é o título de um conhecido poema dedicado às crianças.
Confira em - http://www.conmishijos.com/actividades-para-ninos/cuentos/mariposa-del-aire-poesia-de-federico-garcia-lorca-para-ninos/
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