terça-feira, 10 de outubro de 2017

EU VIM PARA MORAR EM ROSÁRIO EU QUERIA APRENDER PROFISSÕES PARA DELAS SOBREVIVER!

No dia 04 de setembro de 1964 eu cheguei  nesta cidade, tinha dois objetivos:  um era aprender o ofício de alfaiate e o outro era aprender  a arte da música.  Como alfaiate eu aprendi  fazer calça e camisa,  e também  aprendi  tocar a  música por partitura. Tocava as missas, as ladainhas, as procissões, os bailes e depois  toquei  em brincadeiras de boi de orquestra.  Eu compus duas toadas que foram gravadas e muito cantadas. Flores Perfumadas- cantador Juarez Protásio e gravadas pelo Boi Ligeiro de Santa Rita e Noite Linda - cantador Maurício e gravada pela Mocidade de Rosário.

Em razão da decadência das minhas profissões eu fui trabalhar na condição de serviços prestados no IBGE- pesquisa  PNAD  fui listador e entrevistador trabalhei em Rosário e Icatu 1977 e 1978. Em 1979 fui trabalhar como supervisor de PNAD em Barra do Corda. Em 1980 fui ser ACM- Agente de Coleta Municipal em Santa Rita  era o chefe do Censo.

Em 1982, eu fui trabalhar como apontador de campo na empresa Gutierres  que estava  construindo o Lastro o Grande Carajás.  A obra era em Pery de Baixo, em agosto  de 1982 eu fui contemplado  por uma nomeação  de Agente de Administração do Estado do Maranhão pertencente ao quadro de pessoal dos trabalhadores da saúde.  Como  trabalhador da saúde eu fui representante da classe no Conselho Municipal de Saúde. Essa atividade nunca foi remunerada  nem para mim e nem para os demais.

A primeira atividade como funcionário público foi Agente Comunitário do Programa Educação e Saúde da Mulher Maranhense. A equipe era formada por Estevina-Assistente Social, Ana Paula Enfermeira, Tati Médica, Pepita aux. Enfermagem e Reinaldo Lima. O local de trabalho Centro Comunitário e Social de Rosário foi lá que eu conheci Douglas Sena ele esteve Diretor do CSUR.
Na condição de funcionário público e destruído pelo malefício da Droga iniciei na militância dos direitos da criança e do adolescente. Fui o articulador e fundador do Fórum de  Entidade Civil em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente de Rosário.


Prezados companheiros e leitores eu os convoco para uma trégua sobre assuntos e escritos de terceiros. E sugerindo que contemos a nossa própria história aquela desde quando criança, eu tenho tantas saudades dos meus primos e vizinhos e das brincadeiras, dos canga pés, das peladas, das petecadas, dos jogos com peão,  das toadas dos bois que botamos, dos banhos no Porto do Ribeirão quando íamos comprar sururu e pescar siri. É só saudades! 

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