No dia 04 de setembro de 1964 eu
cheguei nesta cidade, tinha dois
objetivos: um era aprender o ofício de
alfaiate e o outro era aprender a arte
da música. Como alfaiate eu aprendi fazer calça e camisa, e também
aprendi tocar a música por partitura. Tocava as missas, as
ladainhas, as procissões, os bailes e depois
toquei em brincadeiras de boi de
orquestra. Eu compus duas toadas que
foram gravadas e muito cantadas. Flores Perfumadas- cantador Juarez Protásio e
gravadas pelo Boi Ligeiro de Santa Rita e Noite Linda - cantador Maurício e gravada
pela Mocidade de Rosário.
Em razão da decadência das minhas
profissões eu fui trabalhar na condição de serviços prestados no IBGE-
pesquisa PNAD fui listador
e entrevistador trabalhei em Rosário e Icatu 1977 e 1978. Em 1979 fui
trabalhar como supervisor de PNAD em Barra do Corda. Em 1980 fui ser ACM- Agente de Coleta Municipal em Santa
Rita era o chefe do Censo.
Em 1982, eu fui trabalhar como
apontador de campo na empresa Gutierres que estava
construindo o Lastro o Grande Carajás.
A obra era em Pery de Baixo, em agosto
de 1982 eu fui contemplado por
uma nomeação de Agente de Administração
do Estado do Maranhão pertencente ao quadro de pessoal dos trabalhadores da
saúde. Como trabalhador da saúde eu fui representante da
classe no Conselho Municipal de Saúde. Essa atividade nunca foi remunerada nem para mim e nem para os demais.
A primeira atividade como
funcionário público foi Agente Comunitário do Programa Educação e Saúde da
Mulher Maranhense. A equipe era formada por Estevina-Assistente Social, Ana
Paula Enfermeira, Tati Médica, Pepita aux. Enfermagem e Reinaldo Lima. O local
de trabalho Centro Comunitário e Social de Rosário foi lá que eu conheci Douglas
Sena ele esteve Diretor do CSUR.
Na condição de funcionário
público e destruído pelo malefício da Droga iniciei na militância dos direitos
da criança e do adolescente. Fui o articulador e fundador do Fórum de Entidade Civil em Defesa dos Direitos da
Criança e do Adolescente de Rosário.
Prezados companheiros e leitores
eu os convoco para uma trégua sobre assuntos e escritos de terceiros. E
sugerindo que contemos a nossa própria história aquela desde quando criança, eu
tenho tantas saudades dos meus primos e vizinhos e das brincadeiras, dos canga
pés, das peladas, das petecadas, dos jogos com peão, das toadas dos bois que botamos, dos banhos
no Porto do Ribeirão quando íamos comprar sururu e pescar siri. É só saudades!
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