Divaldo Franco:
“Amar promove a
saúde integral e
é uma forma de
fruir
felicidade”
O conhecido
orador iniciou
em Paris,
capital da
França, um novo
ciclo de
divulgação do
Espiritismo no
continente
europeu
No último dia 5
de maio, o
médium e orador
espírita Divaldo
Franco iniciou
um novo roteiro
de divulgação do
Espiritismo na
Europa.
Na capital
francesa, Paris,
onde o ciclo de
conferências se
iniciou, ele
proferiu a
conferência “A
Conquista da
Plenitude”, que
contou com a
participação de
220 pessoas.
Sophie Giuste
foi a
intérprete. O
local foi o
auditório da
FIAP Jean Monnet,
que ficou
lotado.
Na ocasião, o
presidente do
CSF - Conselho
Espírita Francês
e Francófono,
sr. Richard
Buono, ofereceu
uma placa de
reconhecimento
ao médium, pelos
seus relevantes
trabalhos de
divulgação da
Doutrina
Espírita na
França. Como de
hábito, Divaldo
agradeceu
profundamente a
deferência e o
carinho
representados
naquele gesto,
transferindo a
homenagem, no
entanto, a todos
os trabalhadores
espíritas,
conhecidos e
anônimos,
daquela nação.
Evocando o
discurso feito
por Ernest Renan
em sua aula
inaugural no
Collège de
France, em 22 de
fevereiro de
1862, Divaldo
abriu a
conferência com
o destaque para
o pensamento
desse emérito
historiador e
escritor francês
que afirmara que
Jesus foi um
homem
incomparável,
demitizando,
assim, a figura
do Jesus-Deus.
Posteriormente,
escrevera ter
sido o Nazareno
tão grandioso
que não coube na
História da
Humanidade,
dividindo-a em
antes e depois
d’Ele.
Ainda no campo
do conhecimento
científico,
foram
apresentadas as
considerações da
Dra. Hanna Wolff,
renomada
psicanalista
alemã, acerca da
excelência da
mensagem de
Jesus no
tratamento das
problemáticas
psicológicas. Em
seu livro “Jesus
Psicoterapeuta”,
ela falaria
d’Ele como o
maior
psicoterapeuta
da Humanidade em
todos os tempos,
capaz de
penetrar nos
conflitos mais
profundos dos
indivíduos,
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Divaldo fala ao público em Paris
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Divaldo ladeado por Júlio Zacarchenco
e Lucas Milagre
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oferecendo
os
recursos
precisos
para a
libertação
das
consciências.
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Avançando na
questão da saúde
humana, do ponto
de vista
integral,
Divaldo
referiu-se à
colocação da
Organização
Mundial de Saúde
a dizer que as
doenças seriam o
resultado de
determinadas
emoções
desarmônicas.
No mesmo
sentido, Eckhart
Tolle teria
afirmado que as
doenças
começariam no
sentimento
desajustado da
criatura humana,
o qual abriria
campo para a
manifestação do
estado
patológico.
O
sistema
imunológico em
face dos nossos
pensamentos
– Demonstrando a
coerência e a
sintonia entre
os diversos
ramos da
Ciência, mereceu
análise, também,
a descoberta dos
Drs. David Bohm
e Stewart Wolf,
físicos
quânticos, a
provar que os
pensamentos e as
ações repercutem
diretamente
sobre o nosso
sistema
imunológico,
positiva ou
negativamente,
dependendo dos
conteúdos
expressos pela
mente. A ação
positiva geraria
partículas
equivalentes a
fótons, a gerar
equilíbrio,
harmonia. A ação
negativa
liberaria
elétrons no
organismo e,
então, teria o
efeito oposto
sobre ele. Dessa
maneira, amar
promoveria a
saúde integral e
seria uma forma
de fruir
felicidade.
Com base nesses
apontamentos,
fora explicado
que amar é bom
para quem
experiencia esse
sentimento,
sendo
absolutamente
indiferente, do
ponto de vista
da saúde do
indivíduo, que
exista a
reciprocidade.
Por isso, o
caminho para a
plenitude
física,
psicológica e
psíquica seria
exatamente a
vivência do
amor. E essa
teria sido a
mesma conclusão
a que chegaram
os psicanalistas
Carl Gustav Jung
e Viktor Frankl,
isto é, amar
seria o mais
excelente
sentido
psicológico na
vida de qualquer
ser humano,
capaz de
preencher o
vazio
existencial e
gerar a alegria
de viver.
Para o
aprofundamento
dos estudos
sobre a
plenitude do
ser, Divaldo
discorreu sobre
as conclusões do
matemático,
físico e
filósofo do
século XVII,
Blaise Pascal.
Para ele, a
Humanidade de
sua época vivia
um momento de
grandes
dificuldades,
como que numa
encruzilhada. De
um lado,
alcançara um bom
desenvolvimento
no aspecto
intelectual,
científico, o
que ele
denominava de
“espírito de
geometria”, mas
sem o
equivalente
desenvolvimento
ético-moral, por
ele denominado
de “espírito da
gentileza”, ou
“de finesse”.
Esse
desequilíbrio,
marcado pela
escassez do
“espírito de
finesse”,
levaria os
indivíduos a se
entredevorarem.
Em
contrapartida, o
equilíbrio entre
esses dois
aspectos do
desenvolvimento
das sociedades
geraria o
“espírito do
coração”, a
plenitude.
Vazio
existencial,
depressão e
suicídio
–
Conforme
ressaltado, o
pensamento de
Pascal
alcançaria o
mundo
contemporâneo
com ares de
perfeita
atualidade e
isso seria
demonstrado pela
observação do
psicólogo
americano Rollo
May, que afirmou
que o ser humano
vive hoje o
grande drama do
vazio
existencial, em
virtude dos
comportamentos
tipificados pelo
individualismo,
pela sexolatria
e pelo
consumismo. O
vazio
existencial
conduziria o
indivíduo à
depressão e
esta, ao
suicídio. Nesse
contexto, as
estatísticas da
OMS
mostrar-se-iam
estarrecedoras:
até o ano 2025,
a primeira causa
de mortes no
mundo seria o
suicídio.
A inabilidade
para lidar com
os seus
conflitos
íntimos levaria
o ser a buscar
compensações
para suas
frustrações e
infelicidade no
mundo exterior:
a ilusória
necessidade da
posse, a
projeção de suas
mágoas e
inseguranças na
sociedade, de
modo a
responsabilizá-la
pelos seus
insucessos etc.
Relacionando o
conhecimento
científico com o
Espiritismo,
Divaldo
demonstrou a
razão pela qual
Jesus é o modelo
e guia para toda
a Humanidade,
conforme dito na
obra O Livro
dos Espíritos.
Isso porque, sem
criar nenhuma
religião
dogmática,
nenhum movimento
sectarista,
ofereceu, por
seus exemplos,
vivências e
ensinamentos,
uma proposta de
religiosidade
universal,
pautada no
autoconhecimento
e na
autoiluminação,
por meio do
exercício do
amor e da
superação das
nossas más
inclinações
morais, capaz de
promover o
reequilíbrio da
criatura humana
e, por via de
consequência, a
sua saúde
integral
(física,
psicológica e
espiritual). A
mensagem cristã,
deturpada ao
longo dos
séculos, estaria
sendo revivida
na Doutrina
Espírita, em
toda a sua
pureza, provando
a imortalidade
da alma, a
reencarnação, a
lei de causa e
efeito e a
perfeita justiça
das aflições
humanas, e
oferecendo,
assim, todos os
instrumentos
úteis para que o
ser humano possa
viver em
harmonia.
No encerramento
da conferência,
Divaldo repetiu
a lição de Jesus
expressada na
sentença “O
Reino de Deus
está dentro de
vós”, deixando
claro que a
conquista da
plenitude diz
respeito à
conquista do
Self, ou, ainda
do ser imortal
que somos.
Fonte: O Consolador uma Revista Semanal de Divulgação Espírita
Nota do Autor:
As fotos que
ilustram esta
reportagem são
de autoria de
Dominique Cheron
e José Manuel
Gomes.
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