sexta-feira, 18 de novembro de 2016
Iniciação aos clássicos espíritas
Depois da Morte
Léon Denis
Parte 2
Continuamos o estudo
metódico e sequencial do livro Depois da
Morte, obra de autoria de Léon Denis. Nosso propósito é que esta sequência
de estudos sirva, para o leitor, de iniciação aos chamados clássicos do
Espiritismo.
Cada texto compõe-se
de duas partes:
- questões preliminares
- texto para
leitura.
As respostas
correspondentes às questões apresentadas encontram-se no final de cada estudo.
Questões preliminares
A. Hermes foi
reencarnacionista?
B. Em que obra
Platão expôs sua doutrina acerca da reencarnação?
C. Os Druidas
comunicavam-se com os mortos?
D. Que ensinamentos
nos foram legados pelos Druidas?
Texto para leitura
25. No Egito o
sacerdote podia sair de qualquer classe social e era o verdadeiro governante do
país: os Reis eram por ele escolhidos. (P. 32)
26. A esfinge –
cabeça de mulher em um corpo de touro, com garras de leão e asas de águia – era
a imagem do ser humano que emerge da animalidade para atingir a nova
existência. (P. 33)
27. Ao iniciado o
sacerdote relatava a visão de Hermes, transmitida oralmente de pontífice a
pontífice e esculpida nas criptas. (P. 34)
28. A voz da luz
disse a Hermes que há duas opções para o destino do Espírito humano: a
escravidão na matéria e a ascensão na luz. (P. 34)
29. A doutrina
ensinada por Hermes era reencarnacionista. (P. 35)
30. Os sacerdotes
egípcios conheciam o magnetismo, o sonambulismo, curavam pelo sono e praticavam
largamente a sugestão. (P. 36)
31. Imponente figura
domina o grupo dos filósofos gregos: Pitágoras, que estudou durante trinta anos
no Egito. (P. 39)
32. Para Pitágoras,
a evolução material dos mundos e a evolução espiritual das almas são paralelas,
concordantes, e uma explica a outra. (P. 40)
33. A ciência
secreta ensinava que um fluido imponderável se estende por toda parte e penetra
em tudo. Agente sutil, sob a ação da vontade, modifica-se e transforma-se,
afina-se e condensa-se segundo o poder e elevação das almas, que se servem dele
e tecem com ele sua vestimenta. (P. 41)
34. Toda a Grécia
acreditava na intervenção dos Espíritos nas coisas humanas, e Sócrates tinha o
seu daimon ou gênio familiar. (P. 42)
35. Na Grécia, no
Egito e na Índia, os mistérios consistiam em uma só coisa: o conhecimento do
segredo da morte, a revelação das vidas sucessivas, a comunicação com o mundo
oculto. (P. 43)
36. Sócrates e
Platão continuaram a obra de Pitágoras, mas Sócrates não quis iniciar-se, ao
contrário de Platão, que foi ao Egito e foi admitido nos mistérios. Voltando,
juntou-se aos pitagóricos e fundou a Academia. (P. 44)
37. A teoria da
reencarnação e das relações entre vivos e mortos foi exposta claramente por
Platão no Fedro, no Fedon e no Timeo. (P. 44)
38. Ao tempo em que
a Índia já se organizara em castas, na Gália as instituições tinham por base a
igualdade entre todos, a comunidade dos bens e o direito eleitoral. (P. 47)
39. A filosofia dos
Druidas afirma as reencarnações progressivas da alma na escala dos mundos e
essa doutrina inspirava aos gauleses uma coragem indômita e tal intrepidez, que
eles caminhavam para a morte sem medo. (P. 48)
40. Os gauleses
tinham fé tão grande nas existências futuras que emprestavam dinheiro para
serem reembolsados em outros mundos. (P. 48)
41. Castos,
hospitaleiros, fiéis à sua crença, os Druidas eram eleitos e sua iniciação
exigia vinte anos de estudo. (P. 49)
42. A alma, segundo
os Druidas, percorre três ciclos a que correspondem três estados sucessivos: em
anoufn, sofre o jugo da matéria e
este é o período animal; em abred,
cumpre o ciclo das transmigrações e, quando se liberta das influências
corpóreas, atinge gwinfid, ciclo dos
mundos beatificados ou de alegria. (P. 51)
43. Os Druidas
comunicavam-se com o mundo invisível: as Druidesas e os Bardos davam os
oráculos. (P. 53)
44. A comemoração
dos mortos é uma instituição gálica: as honras aos Espíritos não eram, porém,
prestadas nos cemitérios, mas nas casas, onde os Bardos e os videntes evocavam
as almas dos mortos. (P. 53)
45. O Druidismo
fortalecia nas almas o sentimento do direito e da liberdade, mas lhe faltava o
conceito da solidariedade. Os gauleses se sabiam iguais, mas não se sentiam
bastante irmanados; daí a falta de unidade, que foi a ruína da Gália. (P. 54)
Respostas às questões preliminares
A. Hermes foi reencarnacionista?
Sim. A doutrina
ensinada por Hermes era reencarnacionista. Além disso, os sacerdotes egípcios
conheciam o magnetismo e o sonambulismo. (Depois
da Morte, capítulo III, pp. 35 e 36.)
B. Em que obra Platão expôs sua doutrina
acerca da reencarnação?
A teoria da
reencarnação e das relações entre vivos e mortos foi exposta claramente por
Platão no Fedro, no Fedon e no Timeo. (Obra citada, capítulo IV, p. 44.)
C. Os Druidas comunicavam-se com os mortos?
Sim. As Druidesas e
os Bardos davam os oráculos. (Obra citada, capítulo V, p. 53.)
D. Que ensinamentos nos foram legados pelos
Druidas?
A admissão das reencarnações
sucessivas, a comunicação com o mundo invisível e o fortalecimento do
sentimento do direito e da liberdade. A crença na reencarnação inspirava aos
gauleses uma coragem indômita e tal intrepidez, que eles caminhavam para a
morte sem medo. Os gauleses tinham fé tão grande nas existências futuras que
emprestavam dinheiro para serem reembolsados em outros mundos. (Obra citada,
capítulo V, pp. 48 a 54.)
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