Condenando a coisa pelo excesso da coisa
Um dos grandes problemas do homem é o entendimento errado das coisas.
Quando
existe entendimento errado, ocorre aquilo que comumente
chamamos de “mal entendido” e daí tudo pode acontecer,
inclusive as coisas ruins e até trágicas que promovem mortes e
até guerras.
Por que os chamados evangélicos têm tanta raiva e até ódio do Espiritismo?
Porque eles entendem errado
o que verdadeiramente é o Espiritismo e, por isto, tiram
conclusões erradas formando conceitos equivocados. Não se dão
ao trabalho de estudar direito o que seja, prestando melhor
atenção na sua obra básica, preferindo ficar com o conhecimento
superficial ou por aquele formado à base do ouvi dizer.
As
pessoas são sempre assim, elas não procuram se aprofundar e
muito menos se aperfeiçoar em nada, daí formando as suas
culturas apenas superficialmente.
Vivemos numa sociedade do resumismo,
exigimos sempre que as pessoas escrevam pouco, sob a
argumentação de que não temos tempo para ler, quando na verdade
muitas vezes temos é preguiça de ler.
Claro
que ninguém tem condições de estar disponível para ler textos
grandes de todas as coisas que aparecem. Em um jornal e uma
revista semanal, por exemplo, nem sempre disponibilizamo-nos a
ler tudo o que é publicado, selecionamos os assuntos que mais
nos interessam e esses, sim, lemos integralmente e muitas vezes
até relemos para o melhor entendimento.
Assuntos
que fazem parte do nosso dia-a-dia, da nossa profissão, da
nossa atividade fim jamais devem ser lidos superficialmente.
A
cultura superficial existe em todas as vertentes da sociedade e
do conhecimento humano. Há países em que a pessoa precisa ter
um bom conhecimento de Física e Matemática para poder tirar uma
carteira de motorista, o que é absolutamente óbvio, porque
para guiar um veículo implicitamente o condutor está lidando com
Cinemática, Estática, Dinâmica, Acústica, Eletricidade, Atrito, Força
Centrífuga, aerodinâmica e uma série de detalhes do campo da
Física. No Brasil qualquer analfabeto pode tirar uma carteira
de motorista e, exatamente, por este motivo, somos o país que
tem o maior número de mortes no trânsito por ano, mais de
50.000 pessoas. Nenhum outro país do mundo mata mais gente que o
Brasil.
E
as imbecis autoridades querem mascarar essas mortes alegando
que é por conta do “excesso” de velocidade. Mentira, um
analfabeto mata no trânsito até dirigindo a 40 por hora.
E no meio espírita, o que isto tem a ver?
Tem
muito a ver, tem tudo a ver. Por conta da cultura superficial
muita gente forma conceitos sobre o Espiritismo também
superficial, achando que entende, quando na verdade tem apenas
uma vaga idéia. O mais lamentável é que esta realidade
se verifica também em pessoas que estão à frente de
instituições espíritas. Daí conclui-se sobre o nível da
qualidade dos espíritas que são formados naquela instituição.
Qualquer
espírita que se oferece para participar da direção de uma casa
espírita, principalmente da direção de uma federação, tem OBRIGAÇÃO de conhecer muito bem as obras básicas do Espiritismo. Estou falando em CONHECER e não apenas de ter dado uma lidazinha superficialmente.
Ser
dirigente de casa espírita não é cargo para ser ocupado por
“quem tem tempo” não, é para quem tem competência. Por mais
que um estatuto de um centro preveja 8 membros, por exemplo, em
uma diretoria, se não tiver os oito qualificados dentro do
indispensável, é preferível que a diretoria tenha somente dois e deixe
os outros cargos vagos do que preenchidos por desqualificados.
Um dos grandes problemas do nosso meio, em decorrência disto, é isto que chamo de “condenando a coisa pelo excesso da coisa”,
que ocorre demais no meio espírita e que quero levar a
apreciação daqueles amigos que têm um nível de QI diferenciado,
que certamente não vão qualificar determinadas abordagens
apenas como “polêmicas”, como muitos fazem.
Inclusive tem coisas aqui que eu já abordei em outros artigos, mas é sempre bom relembrar.
Você acredita que Deus iria condenar o homem pelos prazeres que a vida tem a nos oferecer?
Por que motivo ele teria criado os prazeres, então?
Onde
estaria a inteligência, a bondade e a coerência dele, se
condicionasse a conduta do homem apenas às carências, a
tristeza, a cara sisuda e a vida sem prazer nenhum?
Vamos lá, então.
Vaidade
Você
já deve ter ouvido, ou melhor, ouve todos os dias, os
espíritas condenarem a vaidade, como se ela fosse um mal. Até
mesmo espíritos desencarnados escrevem mensagens e livros
condenado a vaidade, porque, quando encarnados, passaram a vida inteira
escutando isto, ouvindo dizer que a vaidade é ruim.
É
um absurdo! Ninguém comete qualquer erro, sobretudo de ordem
moral, por gostar de se vestir bem, cuidar do seu corpo e da
sua aparência, do falar bem, do gostar de cantar, de
representar e até de ser reconhecido pelo seu trabalho. Só mesmo uma
alienação mental para ser contra isto.
Muitas
pessoas, principalmente mulheres, ficam até com receio de
colocar uma maquiagenzinha, um batom ou se ajeitarem melhor
para ir ao centro, com medo das línguas de algumas pessoas que
tem lá.
O grande problema, que realmente prejudica a pessoa, é o excesso de vaidade,
porque esse de fato faz a pessoa ficar antipática, chata,
nojenta, metida, arrogante, intragável e insuportável.
Confundir vaidade com excesso de vaidade é uma estupidez.
Bens materiais
Você
já deve ter ouvido, também, muitos espíritas dizerem que não
devemos nos preocupar com os bens materiais. Isto também é uma
alienação.
Vivemos
no mundo material e temos que nos preocupar, sim, com os bens
materiais, com o nosso corpo e com tudo aquilo que necessitamos
para a sobrevivência neste mundo que é material. Só mesmo um
retardado mental, que precisa de comer, de se vestir, se
deslocar em transporte, ter uma casa morar, uma cama para dormir, etc...
para achar que não se deve importar com coisas materiais.
O que está errado é se preocupar APENAS com as coisas materiais, que é outra coisa totalmente diferente.
Se preocupar APENAS com as coisas materiais é tão perturbador como se preocupar APENAS com as coisas espirituais.
Identificação dos espíritos
Não
devemos nos preocupar em identificar os espíritos nas
mediúnicas, não devemos perguntar o nome de um espírito que se
comunica.
Conversa fiada.
Por
acaso, você consegue se relacionar muito tempo com amigos,
vizinhos e colegas de trabalho sem procurar saber os seus
nomes? Por que com os desencarnados tem que ser diferente?
Não existe problema nenhum em perguntar o nome de um espírito e procurar saber mais sobre ele.
O que não devemos é colocar a identificação do nome do Espírito como prioridade,
posto que o mais relevante é o conteúdo da sua mensagem. Tem
gente que exige a identificação do espírito, só faltando pedir
identidade, CPF e comprovante de residência. Isto sim, é
maluquice.
Coisas do mundo
É muito comum algumas pessoas dizerem que não se interessam pelo que chamam de “coisas do mundo”;
ou seja, se recusam a sair para uma festa, porque vêem pecado
ou ato reprovável em tudo: dançar, pular, brincar, sair para se
divertir, etc...
É coisa de masoquista, gente que não se ama.
O que está errado é se preocupar APENAS com as coisas do mundo e não dar importância às coisas espirituais.
Sexo
A
disposição da sociedade e da religião condenarem o sexo, como
sendo coisa imoral, indecente, pornográfica, proibitiva, não
recomendável, pecaminosa, obsessiva, comprometedora, etc. é uma
das maiores estupidez da criatura humana.
Claro
que é uma conversa fiada. Se sexo não fosse para ser
praticado, por que então o orgasmo é daquele jeito? Não seria
mais coerente, então, se fosse amargo, azedo ou com sintoma de dor
dente, suportável apenas para a criação?
Pelo
contrário: O sexo faz bem para a saúde, para o psiquismo e
para uma série de coisas, relaxa a pessoa, faz feliz e muito
mais tranqüila, emagrece, rejuvenesce... Deve ser praticado,
sim, sem qualquer restrição.
O problema está no sexo descontrolado,
exagerado, forçado, inconseqüente, irresponsável, usado como
imoralidade, com chantagem, por pressão, movido por interesses
mesquinhos, etc... É outra coisa totalmente diferente.
Confundir
erotismo com pornografia é outra burrice social. Pode reparar,
toda obra erótica é vista pela maioria das pessoas como obra
pornô.
Silêncio
Chega
a ser chata a apologia ao silêncio na casa espírita. Chegam
até a dizer que silêncio é prece, o que nada tem a ver. Todo
mundo tem que ficar em silêncio ou falar baixo, como se esse
tipo de comportamento, por si só, fosse traduzido em algum critério
virtuoso. É um exagero.
O
que não é recomendável na casa espírita é a pessoa ficar
gritando, falando em voz alta, além do normal, porque incomoda e
se constitui em falta de educação. Mas isto é falta de
educação em qualquer meio, não apenas na casa espírita.
Mas
daí a achar que todos têm que necessariamente ficar em
silêncio o tempo todo é um absurdo. Há momentos, sim, em que o
silêncio se faz necessário, como por exemplo, no momento em que
alguém esteja fazendo uma exposição, só que isto deve ser uma
questão de educação e não de ritual religioso.
Fechar os olhos
Mandam
que as pessoas fechem os olhos na hora da prece e do passe. Há
centros que obrigam isto, como uma necessidade.
Conversa
fiada, ninguém tem necessariamente que fechar os olhos para a
prece e para o passe. A concentração de cada um deve ocorrer da
forma como a pessoa achar melhor e muita gente se concentra
até melhor com os olhos abertos.
Flores e músicas no centro
Há
quem proíba flores e música nos centros espíritas. Alguns
chegam ao absurdo de determinarem que não pode ter flores, para
não ficar parecendo igreja católica.
Isto é um absurdo. As flores são bem vidas e a música também.
O que não é recomendável é que o uso das flores e da música virem RITUAL na casa: “tem que ter flores, tem que ter música”, aí é um absurdo e é reprovável. Não tem que ter nada disto.
Há
centros espíritas que só fazem a prece se tiver a música de
fundo. Outro dia eu vi um dirigente de um centro deixar de
fazer a prece de encerramento de uma atividade na casa, porque
simplesmente perdeu a fita cassete onde estavam gravadas as músicas que
eram utilizadas para as preces. É um absurdo.
Dinheiro
Não se deve envolver o espiritismo com dinheiro.
Este
é um dos mais absurdos conceitos implantados em nosso
movimento espírita. O dinheiro passou a ser visto como coisa
demoníaca, por muitas pessoas. Parece que há um verdadeiro
trauma, em relação a dinheiro. Por conta disto, muitas casas espíritas
enfrentam dificuldades terríveis, posto que qualquer iniciativa
envolvendo dinheiro é altamente criticada por muita gente.
Mentira, é um absurdo e é conversa fiada.
O
dinheiro é sempre bem vindo na casa espírita, quanto mais
tiver, é melhor, eventos para angariar recursos devem ser
feitos, sempre, sem problema nenhum de ordem moral ou
doutrinária.
O problema não está no uso e sim no MAU USO, o que é totalmente diferente.
O
que deve ser repudiado é o excesso de apego ao dinheiro, é a
apropriação pessoal de um dinheiro que pertence à instituição e
todo exagero envolvendo dinheiro, ainda mais quando uma meia
dúzia se locupleta de bens valiosos doados para uma instituição de
Caridade, assunto este que eu prefiro não entrar em detalhes.
Eventos pagos
Há muitas condenações aos eventos pagos, eventos esses que tem DESPESAS para serem realizados e não tem os seus componentes fundamentais recebidos de graça.
Entenderam errado o ensinamento do “Dai de graça”, que é referenciado àquilo que de graça a gente recebe e não a tudo.
Entender que o espírita tem que dar TUDO de graça, é também um atrofiamento mental de muitos espíritas.
Livros baratos
Querem
que os livros espíritas sejam vendidos a preços bem
irrisórios, muito aquém da realidade do mercado de livros.
Conversa
fiada, também. Além de estarem frontalmente contrariando a
Allan Kardec, que sempre foi contra isto, estão sempre achando
que alguém está querendo ficar rico à custa da venda de livro
espírita.
Bobagem, os livros espíritas devem ser vendidos a preço de mercado, já recomendou Allan Kardec.
Postura enérgica
Criticam
sempre o espírita que utiliza de postura enérgica, achando
sempre que ele é agressivo, é violento e desequilibrado, num
entendimento que todo mundo tem que fingir que é bonzinho,
calminho, caridoso e bem “amoroso” para com todas as pessoas,
por mais abusadas e desequilibradas que elas sejam.
Não
prestaram atenção que Jesus foi um dos maiores exemplos de
postura enérgica em relação aos hipócritas, provocadores,
insinuadores e desequilibrados, e que Allan Kardec, também,
adotava a mesma postura, já que ambos sempre deixaram claro que
moralidade deve ser autêntica e não teatralizada.
Quer
conhecer o comportamento de Allan Kardec, em relação a gente
abusada, presunçosa, hipócrita e metida a besta? Estude a
Revista Espírita, são só 12 volumes.
Preservar a doutrina
Em nome do “preservar a doutrina”, também muito conhecido como “em nome da pureza doutrinária”,
cometem-se as coisas mais absurdas que se pode imaginar,
inclusive atitudes de elevado nível de imoralidade, reeditando
os velhos modelos da inquisição.
Usam bala de canhão para matar mosca, ou seja, as SUPER DOSAGENS,
que terminam matando não apenas a mosca que está incomodando,
mas tudo o que esteja perto da mosca, inclusive seres úteis.
Imagine
um lar onde alguém tenha percebido que apareceu uma barata, na
cozinha. Aí, para evitar que essa faça ninho e que possa
aparecer mais baratas em casa, o dono da casa resolve comprar e
aplicar um veneno fortíssimo em toda a casa, que termina
matando o cachorro, o gato, o papagaio e ainda causando graves infecções
nas crianças e nos idosos da casa.
É exatamente isto que o movimento espírita faz.
Comunicações do Chico Xavier
Já
era sabido que após a desencarnação do Chico iriam aparecer
mensagens a torto e a direito como sendo de autoria dele,
inclusive as coisas mais absurdas, tudo em nome dele. Claro, isto
era previsto.
Todavia, só que, por causa disto, resolveram de novo dar o tiro de canhão: Generalizaram e determinaram que NINGUÉM
pode receber mensagem do Chico Xavier. Inventaram até a tal
senha, coisa que não existe nem registro nas obras básicas.
Já
se passaram 12 anos da desencarnação dele, que agora não pode
fazer aquilo que ele sempre gostou que é a comunicação de
encarnados com desencarnados, porque a intolerância do nosso
movimento determinou que não pode.
Quem achar que o Alamar está apenas sendo polêmico nisto, me responda as perguntas abaixo:
Quem é que você conhece que hoje está autorizado a receber mensagens do Chico?
Você conhece alguém que tenha anunciado que recebeu alguma e que não tenha recebido pesadas críticas?
Por que Divaldo não recebe? É porque não tem qualidade mediúnica para isto?
Não, é porque ele sabe a confusão que vai dar, mesmo sendo ele, e o que vão dizer dele.
Sei
de casa onde ele está se comunicando, tenho certeza que é ele,
mas o espírito teve que recomendar ao médium para que não
divulgue que é ele, para evitar problemas.
Vejam a que ponto chegou, amigos! Os espíritos não podem se identificar, com receio da fofoca o meio espírita.
Ficando Rico à custa do Espiritismo
Você já deve ter escutado várias vezes esse tipo de acusação, em nosso meio espírita, de que alguém está “querendo ficar rico à custa do Espiritismo”.
É uma das expressões mais estúpidas e ridículas pronunciadas no meio espírita.
Usemos
a inteligência e perguntemos: É possível alguém ficar rico no
meio espírita, vendendo produtos espíritas, ainda mais sendo um
espírita oferecendo alguma coisa para outro espírita?
Você
conhece alguém que de fato tenha ficado rico à custa dos
espíritas? Aponte, vá. Anote aí quantos nomes você tem em nível
de Brasil ou internacional.
Eu
faço o desafio e fico aqui aguardando a relação, citando os
nomes das pessoas, e vamos fazer um levantamento na vida do
acusado para ver se procede mesmo a informação. Duvido que
alguém se habilitará a apontar nomes.
Preferível recusar 9 verdades e aceitar uma mentira.
É
outra situação onde se aplica muito o tiro de canhão, que eu
falei, ou seja, aquele veneno para matar barata e que termina
desgraçando com a vida de outros animais e até das pessoas.
Uma interessante observação feita por Kardec, porém muito mal entendida pelo meio espírita.
Nesta brincadeira muitas obras maravilhosas são CONDENADAS sem serem examinadas,
pessoas condenam trabalhos cujo conteúdo esteja acima do seu
nível cultural, de conhecimento e de inteligência, só porque é
preferível recusar nove verdades.
Semi
analfabetos no aspecto científico do Espiritismo condenaram as
obras do Dr. Hernani Guimarães Andrade, do Henrique Rodrigues e
de outros, só por causa desta passagem.
E
por conta disto você deixou de ter conhecimento de coisas
fantásticas e muitas vezes continua tendo, por causa de achar
que tem que ter obediência total à direção da casa espírita
onde freqüenta, casa onde cegos pretendem guiar cegos.
Cuidado para não incentivar a vaidade dos outros
É
outra citação maluca, impensada, irracional que terminou por
instalar a frieza, a indiferença, a insensibilidade, a
descortesia, indiferença, descaso, desdém e falta de educação
em nosso meio espírita, em relação a qualquer espírita que
venha a desenvolver um grande trabalho.
Não se pode aplaudir, reconhecer e elogiar, para “não estimular a vaidade”.
É
um absurdo essa generalização inconseqüente que faz da prática
“espírita” uma prática chata, nojenta, indiferente, fria,
insensível e desumana em relação ao seu próprio semelhante,
numa verdadeira contradição aos princípios morais ensinados
pelo próprio Espiritismo.
Pretos velhos e caboclos
Não é permitida a comunicação de caboclos e pretos velhos em nossa casa espírita.
Basta
aparecer um espírito que traga essa identificação, muitos
dirigentes de trabalhos mediúnicos, imediatamente,
precipitadamente, arrogantemente chamam atenção e bloqueiam logo, não
permitindo de forma alguma que o médium dê passagem.
Não
querem nem saber do conteúdo e não dão a menor atenção ao
espírito porque a falta de educação e desrespeito humano é o
que prevalece.
Agora
veja só que contradição desgraçada: Quando aparece um espírito
que de fato é ruim, maldoso, perverso, desonesto, perturbado e
que até diz claramente que está ali para destruir tudo, a
“bondade” espírita aparece com “muita paz, meu irmão”, para lhe dedicar atenção especial.
Você já percebeu isto?
Na
generalização absurda acham que, talvez, todo espírito que se
identifica com o nome de “preto velho”, necessariamente vai
aparecer ali pedindo cachaça ou pedindo cachimbo para fumar.
Não se pode falar em política na casa espírita
Irresponsabilidade
cívica, descompromisso com a cidadania, omissão, descaso e co
responsabilidade em relação aos desmandos políticos praticados.
O
espírita é um cidadão e tem dever cívico, sim. A casa espírita
é uma ESCOLA e não uma igreja, e como escola tem o direito e o
dever de educar, sim, de esclarecer, de prevenir, de alertar e
instruir os seus participantes quanto a responsabilidade do votar bem.
O que não pode é promover política partidária,
o que é totalmente diferente, porque aí está se submetendo a
interesses de partidos, está sendo parcial e tendenciosa.
Não devemos rebater as críticas
Ainda dentro da bondade de fachada, muitos espíritas dizem isto.
“É preferível a gente se calar, meu irmão. A doutrina fala por si só”.
Será que devemos ser omissos?
Allan
Kardec nunca foi omisso em relação aos críticos do Espiritismo
e, pelo contrário, não apenas os enfrentava, mas usava de
energia em relação a eles.
Inclusive escreveu na Revista Espírita: “Toda crítica ao espiritismo deve ser respondida à altura”.
Ficam aí, então, essas observações para a apreciação de todos.
Bom, teria muito mais coisas a falar, mas fico por aqui.
Alamar Régis Carvalho
Analista de Sistemas
a
Alamar Régis Carvalho
Analista de Sistemas, Antares Dinastia, Professor,
Coach Financeiro
alamarregis@redevisao.net - São Paulo, SP
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Jamais
abra mão da sua Liberdade. Jamais permita a quem quer que seja
determinar o que você deve dizer, deve fazer e como deve se
comportar. Ame-se intensamente e exija que respeitem à sua
inteligência.
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Caso você não q |
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