Ana Silvia
Pozzi:
A presidente da
Comunhão
Espírita Bezerra
de Menezes, de
Campo Limpo
Paulista, fala
sobre sua
iniciação no
Espiritismo e as
atividades da
casa por ela
presidida
|
Ana Silvia Pozzi
(foto),
espírita desde
1996, natural de
São Caetano do
Sul e residindo
em Campo Limpo
Paulista, ambos
municípios
paulistas, é
cirurgiã-dentista
pós-graduada em
odontopediatria.
Vinculada à
Comunhão
Espírita Bezerra
de Menezes,
situada na
cidade onde
reside, preside
a instituição e
traz-nos a
experiência
interiorana de
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uma casa
bastante
fraterna e
envolvida com o
afeto e o
estudo/divulgação
do Espiritismo.
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Conheça essa
experiência com
as respostas que
ela deu à
seguinte
entrevista:
Como se tornou
espírita?
A primeira vez
que fui a um
centro foi em
1991 após ficar
“travada da
coluna” sem
melhora apesar
do tratamento
médico... Embora
não aceitasse,
acabei indo ao
Fonte de Luz
(casa de Umbanda
com palestras
baseadas em O
Evangelho
segundo o
Espiritismo)
em São Caetano
do Sul, onde se
realizam
tratamentos de
cura. Mesmo
assim
continuávamos
frequentando o
encontro de
casais na Igreja
Católica. Quando
nosso filho
Marcelo nasceu,
em 1993, e teve
que fazer uma
cirurgia de
emergência, aos
2 meses de
idade, passamos
por vários
questionamentos.
Foi quando nos
indicaram O
Evangelho
segundo o
Espiritismo
e em 1996
começamos a
frequentar uma
casa espírita em
Jundiaí. Logo
depois, em 1999,
conhecemos a
Comunhão
Espírita Bezerra
de Menezes, de
Campo Limpo
Paulista.
Quando foi
fundada a
instituição a
que se vincula?
A Comunhão
Espírita Bezerra
de Menezes foi
fundada em 1975,
por um grupo de
amigos, entre
eles Thomaz
Larrubia, Maria
Bastias G.
Larrubia, Justo
Ricardo Castillo,
Josefina
Castillo, Thomaz
Larrubia Junior,
Angela Larrubia,
Emilio
Nascimento,
Maria Bial
Nascimento,
Wander Larrubia,
Maria J. Bizeto
Larrubia, José
Fraga Filho e
Maria Fraga.
A instituição
mantém ambiente
de intensa
harmonia entre
seus
integrantes.
Onde o segredo
do afeto ali
reinante?
O bom humor, a
alegria e o
envolvimento são
contagiantes;
isso é realmente
uma marca da
nossa casa...
Importantes
também são a
transparência, a
sinceridade e o
respeito para
resolvermos as
dificuldades.
Tentamos pôr em
prática esses
preceitos... A
nossa gratidão é
grande por essa
casa onde tanto
recebemos.
Nesses 40 anos
de existência, a
instituição
ampliou a sede e
sua programação.
Comente essa
transição.
Em 1975
construíram um
salão (40 m²) no
nível da rua.
Aproximadamente
em 1995
construíram o
pavimento
superior (60 m²).
Já em 2005
sentimos a
necessidade de
nova ampliação,
então
construímos 2
salas (60 m²) em
cada andar.
Agora em 2014,
uma nova
ampliação de 30
m² no salão
superior, que
ficou com
capacidade para
150 pessoas.
Surge agora a
necessidade de
reformar nossa
escada,
tornando-a mais
acessível,
dentro das
normas. Toda
essa mobilização
tornou-se
necessária
devido ao
aumento
constante da
busca pela
doutrina.
Situe a cidade
de Campo Limpo
Paulista nos
aspectos
sociais,
demográficos e
geográficos para
o leitor.
Campo Limpo
Paulista é um
município de São
Paulo que se
tornou
independente de
Jundiaí em 28 de
fevereiro de
1964. O
movimento da
emancipação
ganhou força com
a vinda da
indústria
metalúrgica
Krupp,
inaugurada em
1961. Campo
Limpo se formou
às margens das
ferrovias
S.P.R., a
Companhia
Inglesa, depois
Santos a
Jundiaí, e a E.
F. Bragantina,
sediando o
entroncamento
das mesmas.
Inicialmente
abrigou
ferroviários e
pequenos
agricultores. A
origem do nome
Campo Limpo é
geográfica, pois
os primeiros
moradores
vislumbraram um
imenso campo
limpo no local,
e acrescentaram
o Paulista para
diferenciar de
um bairro na
capital. Segundo
o IBGE, tem uma
área de 79,403
Km² e população
de 79.982
habitantes, com
93% da população
alfabetizada e
IDHM 0,805. O
valor do
rendimento médio
per capita é de
R$ 630,00. Na
questão
religiosa,
declararam-se
católicos
39.134;
evangélicos,
23.643;
espíritas,
1.209.
Qual o perfil
determinante da
instituição
quanto às
atividades
espíritas?
É o atendimento
fraterno
associado ao
esclarecimento
através das
palestras, dos
estudos e da
divulgação da
doutrina.
Os eventos
realizados,
especialmente os
doutrinários de
divulgação,
atraem bom
público também
de cidades
vizinhas? Como
ocorre essa
integração
regional?
Tentamos
divulgar ao
máximo os
eventos da casa,
através do blog
cebmnet.blogspot.com.br,
do jornal da
cidade, da USE
de Jundiaí, por
e-mail, e
ultimamente até
pelo whatsapp,
onde todos se
empenham para
divulgar. Sempre
que possível
nossos amigos de
cidades vizinhas
comparecem e nós
também tentamos
prestigiá-los
comparecendo aos
seus eventos,
além de
divulgá-los.
Algo marcante de
suas lembranças
que gostaria de
relatar aos
leitores?
Em algumas
festas populares
da cidade (Festa
das Nações e
Festa Julina)
participamos com
uma barraca,
divulgando e
vendendo livros
espíritas. O que
ficou marcado
foi o grande
interesse do
público em geral
pela literatura
espírita, mesmo
sem frequentar a
Casa Espírita.
Algo mais que
gostaria de
acrescentar?
A Comunhão
Espírita Bezerra
de Menezes
espera a todos
para um abraço
caloroso.
Suas palavras
finais.
Meus
agradecimentos a
Deus e ao Dr.
Bezerra de
Menezes, à minha
família querida,
aos meus amigos
desta casa
abençoada e aos
amigos que
fazemos com a
Doutrina.
Fonte: Retirado de o Consolador uma Revista Semanal de Divulgação Espírita.
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