No capítulo dos equívocos comuns que
ocorrem no uso do idioma, eis mais cinco exemplos:
O Palmeiras empatou em 2 a 2.
O correto: O Palmeiras empatou por 2 a 2.
Explicação: em frases assim, em caso
de vitória, derrota ou empate, usa-se a preposição “por”. Exemplos: O time
empatou por 1 a 1. O Vasco ganhou por 2 a 1. O Santos perdeu por 3 a 2.
Ela ficou contente por causa que
ninguém se machucou.
O correto: Ela ficou contente porque ninguém se machucou.
Explicação: a locução “por causa que”
não existe. Devemos usar em casos assim a conjunção porque.
À medida em que ele falava, tudo se
acalmava.
O correto: À medida que ele falava, tudo se acalmava.
Explicação: a locução “à medida em
que” constitui um equívoco.
Os torcedores tem razão em protestar.
O correto: Os torcedores têm razão em protestar.
Explicação: o presente do indicativo
do verbo “ter” apresenta as seguintes formas: eu tenho, tu tens, ele tem; nós
temos, vós tendes, eles têm. Note-se que a forma do plural é graficamente
acentuada.
Verifica-se o mesmo com o verbo
“vir”: eu venho, tu vens, ele vem; nós vimos, vós vindes, eles vêm.
Ele sentou na mesa para comer.
O correto: Ele sentou-se à mesa para comer.
Explicação: as pessoas educadas não
se sentam na mesa para comer, mas à mesa, isto é, próximas dela.
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Uma das inovações decorrentes do
Acordo Ortográfico firmado recentemente pelo Brasil diz respeito ao vocábulo “psique”,
termo que na mitologia grega era a personificação da alma e, em português,
significa alma, espírito, mente, psiquismo.
A citada palavra pode ser grafada de
duas maneiras: psique e psiquê.
A primeira, sem acento gráfico
nenhum, é paroxítona.
A segunda, como o acento indica, é
oxítona.
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