Iniciação aos clássicos espíritas
Depois da Morte
Léon Denis
Parte 6
Damos sequência ao estudo
metódico e sequencial do livro Depois da
Morte, de autoria de Léon Denis, de acordo com a tradução feita por
Torrieri Guimarães, publicada pela Hemus Livraria Editora Ltda. Nosso objetivo
é que este estudo constitua para o leitor uma forma de iniciação aos chamados Clássicos
do Espiritismo.
- questões preliminares
- texto para
leitura.
As respostas correspondentes
às questões apresentadas encontram-se no final do texto indicado para leitura.
Questões preliminares
A. Como se deu o
advento do Espiritismo?
B. Quem foi William
Crookes e que motivo o levou à pesquisa dos fenômenos espíritas?
C. Que outros vultos
da ciência dedicaram-se, na Europa, à investigação dos fenômenos espíritas?
D. Que conclusões e consequências
resultaram do Congresso Espírita realizado em 1889?
Texto para leitura
108. Entre todas as
provas que confirmam a existência de um princípio espiritual no homem e sua
sobrevivência ao corpo, os fenômenos do espiritualismo experimental, ou
Espiritismo, são os mais convincentes. (P. 152)
109. Foi em 1848,
nos EUA, que a atenção do público foi atraída pela primeira vez para as
manifestações espíritas. (P. 154)
110. As
manifestações se multiplicaram em todos os Estados norte-americanos a tal ponto
que o juiz Edmonds, presidente do Senado e da Suprema Corte de Nova York, foi
levado a estudá-las e confirmá-las. (PP. 154 e 155)
111. Em 1852 uma
petição assinada por 15 mil pessoas foi enviada ao Congresso americano a fim de
obter a declaração oficial da realidade dos fatos, mas foi na Inglaterra que as
manifestações foram submetidas às análises mais metódicas. (P. 155)
112. Em 1869, a
Sociedade Dialética de Londres nomeou uma comissão de 33 membros (Crookes,
Wallace, Huxley e outros) para examiná-las. (P. 155)
113. Dezoito meses
depois a comissão reconheceu a realidade dos fenômenos e concluiu
favoravelmente à hipótese espírita. (P. 156)
114. William Crookes
consagrou quatro anos ao estudo das manifestações espíritas e fez experiências
notáveis com a médium Florence Cook. (P. 157)
115. Em sua obra
"Researches in the Phenomena of Spiritualism", Crookes analisa as
diferentes espécies de fenômenos obtidos: movimento de corpos pesados, execução
de instrumentos musicais sem contato humano, escrita direta, aparição de mãos,
de formas materializadas etc. (P. 158)
116. Durante meses
seguidos, o Espírito de uma jovem chamada Katie King apareceu todas as noites
nas reuniões, revestindo às vezes todas as aparências de um corpo humano
provido de órgãos e de sentidos. (P. 158)
117. Outros
pesquisadores de renome que confirmaram a realidade dos fenômenos espíritas
foram Myers, Gurney, Podmore (Inglaterra), Zöllner, Ulrici, Weber, Fechner,
Carl du Prel e Cyriax (Alemanha). (PP. 158 e 159)
118. O prof. Ercole
Chiaia, de Nápoles, obteve com a médium Eusápia Paladino todos os mais notáveis
fenômenos do Espiritismo: transportes, materializações, levitações, impressões
de pés e mãos em parafina. (P. 160)
119. A publicidade
desses fatos provocou viva crítica do prof. Lombroso, criminalista e
antropólogo de nomeada. Chiaia propôs-se então a obter os mesmos fenômenos em
sua presença, o que ocorreu em 1891. (P. 160)
120. Em 18-11-1892 o
jornal "L'Italia del Popolo", de Milão, publicou um suplemento
contendo os relatórios de 17 reuniões realizadas em casa do doutor Finzi com a
médium Eusápia Paladino. O documento foi assinado por cientistas famosos de
vários países: Schiaparelli, Aksakof, Carl du Prel, Angelo Brofferio, Gerosa,
Charles Richet e Lombroso. (PP. 160 e 161)
121. Na França foram
poucos os acadêmicos a dedicar-se aos fatos espíritas. Camille Flammarion e
Paul Gibier foram alguns deles. (P. 163)
122. O doutor
Gibier, servindo-se do médium Slade, estudou durante 33 sessões consecutivas o
curioso fenômeno da escrita direta. (P. 163)
123. Na falta de
cientistas oficiais, a França teve, contudo, um homem que exerceu uma ação
considerável, universal, no que diz respeito ao Espiritismo, que foi Allan
Kardec.
124. Com mente
iluminada, Kardec mostra-se, como escritor, de clareza perfeita e de lógica
rigorosa, e todas as suas deduções se apoiam em fatos comprovados, confirmados
por milhares de testemunhos. (P. 165)
125. Não nos
cansaremos de dizer que a doutrina de Kardec, nascida da observação metódica,
do rigor das experiências, não pode ser um sistema definitivo, imutável. A
doutrina dos Espíritos se transforma sem cessar e permanece aberta à luz e às
descobertas do futuro. (PP. 165 e 166)
126. O Congresso
Espírita e Espiritualista reunido em Paris em 1889 demonstrou toda a vitalidade
de uma doutrina que se acreditava sepulta sob o sarcasmo e a zombaria: 500
delegados vindos de todas as partes do mundo participaram dos debates; 95
jornais e revistas ali estavam presentes. (P. 166)
127. Os membros das
escolas representadas no Congresso – espíritas, teósofos, cabalistas,
seguidores de Swedenborg – afirmaram os dois seguintes princípios: 1)
Persistência do eu consciente após a morte, quer dizer imortalidade da alma; 2)
Comunicações entre vivos e mortos. (PP. 166 e 167)
128. Despertando a
atenção pública, o Congresso de 1889 incitou à pesquisa, provocando um conjunto
de estudos e de experiências científicas, lideradas por Charles Richet e pelo
coronel De Rochas. (P. 167)
Respostas às questões preliminares
A. Como se deu o advento do Espiritismo?
Foi em 1848, nos
EUA, que a atenção do público foi atraída pela primeira vez para as
manifestações espíritas. As manifestações se multiplicaram em todos os Estados
norte-americanos a tal ponto que o juiz Edmonds, presidente do Senado e da
Suprema Corte de Nova York, foi levado a estudá-las e confirmá-las. (Depois da Morte, pp. 154 e 155.)
B. Quem foi William Crookes e que motivo o
levou à pesquisa dos fenômenos espíritas?
Em 1869, a Sociedade
Dialética de Londres nomeou uma comissão de 33 membros para investigação das
manifestações espíritas. William Crookes foi um de seus integrantes, ao lado de
Wallace, Huxley e outros. Dezoito meses depois, a comissão reconheceu a
realidade dos fenômenos e concluiu favoravelmente à hipótese espírita.
Cientista famoso e respeitado em toda a Europa, William Crookes consagrou
quatro anos ao estudo das manifestações espíritas e fez experiências notáveis
com a médium Florence Cook, relatadas por ele em sua obra "Researches in
the Phenomena of Spiritualism", em que analisa as diferentes espécies de
fenômenos obtidos: movimento de corpos pesados, execução de instrumentos
musicais sem contato humano, escrita direta, aparição de mãos e de formas
materializadas. (Obra citada, pp. 155 a 158.)
C. Que outros vultos da ciência dedicaram-se,
na Europa, à investigação dos fenômenos espíritas?
Foram muitos os
pesquisadores de renome que confirmaram a realidade dos fenômenos espíritas,
como Myers, Gurney e Podmore (Inglaterra); Zöllner, Ulrici, Weber, Fechner,
Carl du Prel e Cyriax (Alemanha); Ercole Chiaia, Finzi, Lombroso e Schiaparelli
(Itália); Aksakof (Rússia); Charles Richet, Camille Flammarion e Paul Gibier
(França). (Obra citada, pp. 158 a 163.)
D. Que conclusões e consequências resultaram
do Congresso Espírita realizado em 1889?
O Congresso Espírita
e Espiritualista reunido em Paris em 1889 demonstrou toda a vitalidade de uma
doutrina que se acreditava sepulta sob o sarcasmo e a zombaria: 500 delegados
vindos de todas as partes do mundo participaram dos debates; 95 jornais e
revistas ali estavam presentes. Os membros das escolas representadas no
Congresso – espíritas, teósofos, cabalistas, seguidores de Swedenborg –
afirmaram os dois seguintes princípios: 1) a persistência do eu consciente após
a morte, quer dizer, a imortalidade da alma; 2) as comunicações entre vivos e
mortos. Despertando a atenção pública, o Congresso de 1889 incitou muitas
pessoas à pesquisa, provocando um conjunto de estudos e de experiências
científicas, lideradas por Charles Richet e pelo coronel De Rochas. (Obra
citada, pp. 166 e 167.)
Nota:
Links
que remetem aos textos anteriores:
Parte
1 - http://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com.br/2016/11/iniciacao-aos-classicos-espiritas.html
Parte
2 - http://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com.br/2016/11/iniciacao-aos-classicos-espiritas_18.html
Parte
3 - http://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com.br/2016/11/iniciacao-aos-classicos-espiritas_25.html
Parte
4 - http://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com.br/2016/12/iniciacao-aos-classicos-espiritas.html
Parte
5 - http://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com.br/2016/12/iniciacao-aos-classicos-espiritas_9.html
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