O conhecido orador
voltou à Itália, onde
falou, no mês passado,
aos espíritas e
simpatizantes do
Espiritismo daquele país
Saindo ao amanhecer do
dia 26 de maio, de
Viena, Áustria, Divaldo
Franco dirigiu-se à
formosa e histórica
cidade de Roma, sendo
recebido no aeroporto
pelos amigos do GRAK –
Gruppo Di Roma Allan
Kardec, que o conduziram
diretamente ao hotel, de
onde, após refazer-se
rapidamente, seguiu para
proferir uma conferência
aos trabalhadores
espíritas de Roma.
Para atender ao tema
proposto, a “Psicologia
do Perdão”, Divaldo
iniciou referindo-se aos
vários vultos da
humanidade e abordou
inúmeros aspectos da
criatura humana e dos
seus relacionamentos,
porém, frisou, ninguém
agiu como Jesus. Somente
Ele propôs o amor e foi
além, lançou à
humanidade um repto: que
amássemos também aos
inimigos. Qual o poeta
que foi capaz de cantar
algo semelhante as
Bem-Aventuranças? -
indagou.
O ilustre orador pintou
quadros relativos aos
momentos vividos por
Jesus, emoldurando-os
com seu verbo eloquente,
levando a atenta plateia
a uma verdadeira viagem
mental às paisagens por
onde o Cristo passou
cantando o seu hino de
amor.
Citando grandes nomes da
psicologia moderna e o
resultado por eles
produzido, culminou com
a assertiva: Quem ama
não adoece; embora
ocasionalmente tenha
doenças, não é doente.
Dissertou sobre os
conflitos ocasionados
pela culpa arquivada no
inconsciente e a
importância do perdão a
si mesmo, o autoperdão
para o reequilíbrio
emocional e uma vida
saudável.
Aquele que aprende a
perdoar é alguém que,
despertando, resolve não
aceitar carregar o lixo
mental que lhe oferecem
através da
agressividade, da
loucura e da insensatez.
Todos têm o dever de se
perdoar, todos possuem o
direito a uma nova
oportunidade. A
reencarnação é a nova
oportunidade que Deus
concede aos indivíduos
para a reabilitação.
Trabalhando a questão da
felicidade, o peregrino
do Cristo apresentou as
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cinco regras
básicas para que
a criatura
humana alcance a
felicidade,
sugeridas pela
mentora
espiritual
Joanna de
Ângelis: 1 - A
vida é bela. 2 -
Eu nasci para
amar. 3 - Eu
nasci para
servir. 4 - O
mal que me fazem
não me faz mal.
O que me faz mal
é o mal que eu
mesmo faço. 5 -
Eu nasci para
esquecer o mal.
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A psicologia do perdão,
ressaltou Divaldo, nos
convida ao autoamor, a
buscarmos a
reabilitação,
tirando-nos a culpa, sem
que continuemos no erro.
Estamos buscando o pão
que nos falta e esse pão
é o amor preconizado por
Jesus.
Finalizando a belíssima
conferência, lembrando
os cristãos primitivos
que se reuniam nas
catacumbas para orar,
Divaldo deixou uma
mensagem de estímulo e
bom ânimo ao pequeno
grupo de trabalhadores,
renovando-os para servir
e amar como ensinou
Jesus. A base da
felicidade, destacou o
Arauto do Evangelho, é
exatamente servir. “Seja
você aquele que tem a
honra de servir”, propôs
ele àqueles que o
ouviam.
Psicologia da Gratidão
foi o tema seguinte
– No seu segundo dia em
Roma e dando
prosseguimento ao
roteiro de divulgação da
Doutrina Espírita pelo
continente europeu, no
dia 27 de maio, nas
instalações do L’Hotel
Arco di Travertino,
Divaldo Franco
apresentou o tema
“Psicologia da
Gratidão”, com o auxílio
de Valentina Vettorazzo,
que traduziu
simultaneamente sua fala
para o idioma italiano.
Inicialmente, o orador
destacou o amor,
referindo-se a Gandhi,
que asseverava que, se
um único homem atingisse
a mais elevada qualidade
de amor, isto seria
suficiente para promover
a paz, demonstrando,
assim, a força do amor.
Observando a sociedade
atual, constata-se que a
criatura humana transita
entre o consumismo e o
utilitarismo, que se
expressa através das
diversas conquistas
materiais que levam o
homem ao tormento da
posse. Expondo o
conhecimento produzido
pelos filósofos da
antiguidade e
apoiando-se nessas
conclusões, o Embaixador
da Paz abordou os
conceitos sobre o medo,
a ansiedade e a solidão,
questionando por que o
homem, mesmo com tantas
conquistas, ainda não
encontrou a paz?
Aprofundando a temática
e tornando-a mais
compreensível, Divaldo
narrou alguns exemplos
por ele vividos
dando-lhes importante
toque de humor,
provocando risos na
plateia, proporcionando
um relaxamento benéfico
para a absorção do tema.
Utilizando-se da
psicologia de massa é
possível observar a
criatura sempre armada,
pronta para reagir,
esquecida da capacidade
de ser gentil, de amar,
de ser grata à vida.
Como mecanismo de
estímulo, expôs a bela e
verídica história de
ingratidão experimentada
por Adam Rickles, de
formação judia ortodoxa
e seu filho Joey,
narrada no livro Os
Pequenos Milagres, que
nada mais são do que os
mecanismos da
Providência Divina em
ação, proporcionando a
reabilitação ao
equivocado e ingrato,
movido pela força do
amor, sensibilizando a
atenta plateia.
“Gratidão, esclareceu
Divaldo, não é apenas
devolver algo. Gratidão
é não devolver o que de
negativo o indivíduo
receba.” Tão pouco se
trata de esquecer o
erro, nem de apoiar o
erro, mas não se
vincular à ele. Frisou o
incansável orador: “O
nosso sentimento deve
estar acima de qualquer
situação; quando somos
gratos, a vida adquire
um novo sentido”.
O Espiritismo nos
apresenta uma mensagem
da gratidão
incomparável, isto é,
não fazer aos outros
aquilo que não
gostaríamos que nos
fizessem, tentando ser
melhor a cada momento,
pois todos dependem de
alguém, e por isso
devemos ser gratos à
vida.
Finalizando a
conferência, o eminente
orador afirmou que o
importante não é crer em
Deus, mas ser digno,
viver dignamente. A
verdadeira oração é a
ação de fazer o bem,
pois a maior felicidade
possível é fazer o bem.
Feliz é quem dá, é quem
ama.
Efusivamente aplaudido,
Divaldo a todos atendeu
distribuindo gentilezas,
atenção e
esclarecimentos àqueles
corações oprimidos pela
aturdida correria
cotidiana, muitas vezes
em busca de coisa
nenhuma. As expressões
faciais dos
participantes
transpareciam
serenidade, tocados pela
mensagem de amor daquele
que vive o que prega, o
semeador infatigável do
Cristo.
A conferência de Milão
– Encerradas as
atividades de divulgação
da Doutrina Espírita em
Roma, Divaldo Franco
dirigiu-se à belíssima
cidade de Milão, onde
foi recebido pelos
amigos espíritas daquela
cidade para falar desta
vez sobre a mediunidade,
abrigada sob o tema: Il
sesto senso: sfide e
benedizioni, come
riconoscerlo e come
gestirlo (O Sexto
Sentido: desafios e
bênçãos, como
reconhecê-lo e como
lidar com ele).
A conferência foi
realizada no Centro
Congressi Provincia de
Milano, com o auxílio de
Regina Zanella, que a
traduziu simultaneamente
para o idioma italiano.
O evento contou com a
apresentação do
talentoso tenor Maécio
Gomes, que enriqueceu a
atividade. Prestigiando
o notável orador e seu
trabalho, esteve
presente o Cônsul do
Brasil em Milão, Sr.
Renan Paes Barreto.
Na oportunidade foram
lançados os seguintes
livros, vertidos ao
idioma italiano, todos
eles psicografados por
Divaldo Franco:
Medianità: sfide e
benedizioni
(Mediunidade, desafios e
bênçãos), de Manoel
Philomeno de Miranda; e
Il Seminatore (O
Semeador), de Amélia
Rodrigues.
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Aproveitando a presença
e a coincidência da
oportunidade do trabalho
desenvolvido por Divaldo
Franco, foi apresentado
à plateia o livro Paolo
e Stefano (Paulo e
Estevão), de Emmanuel,
psicografia de Francisco
Cândido Xavier, lançado
pela EDICEI.
O incansável trabalhador
de Jesus referiu-se ao
trabalho do Prof.
Charles Richet, Prêmio
Nobel de Fisiologia,
autor da obra
Metapsíquica Humana,
afirmando que os
indivíduos são
portadores de um sexto
sentido. Aprofundando a
temática, Divaldo expôs
os conceitos e estudos
realizados pela
Psicotrônica e a
Psicobiofísica,
demonstrando que a
psique humana transcende
a matéria. O pensamento,
salientou, não é um
atributo do cérebro, é
um atributo da psique,
que os espíritas
denominam de O Espírito
Imortal. Desde Albert
Einstein a ciência
começou a pensar no
campo da energia. Na
energia, que é o mundo
normal, existe o mundo
espiritual. Desta forma,
os homens se encontram
em um moto-contínuo. Ora
veste a matéria, ora
despe-se, volta a
vestir, e através da
reencarnação atinge a
plenitude.
Eloquente, Divaldo
discorreu sobre diversos
casos de paranormalidade
ocorridos ao longo da
história da humanidade,
como por exemplo com
Dante Alighieri, que
após a sua morte
apareceu ao filho
indicando onde se
encontrava o complemento
de sua monumental obra A
Divina Comédia, trancada
em um cofre, cuja
existência todos
ignoravam. Divaldo
narrou fatos por ele
vivenciados, relativos à
mediunidade, que muito
contribuíram e
enriqueceram o tema
proposto.
Esclareceu que para
trabalhar a mediunidade
a Doutrina Espírita
recomenda uma vida moral
elevada, para poder
atrair Bons Espíritos,
levando uma vida
saudável, com saúde
sexual e equilíbrio
emocional. Sugeriu que
se faça silêncio
interior, que se acalme
a mente, pois os Bons
Espíritos estão à nossa
volta, trazem uma
mensagem de otimismo e
esperança e nos convidam
a pensar em Jesus.
Convocou ao exercício do
amor, pois a verdadeira
felicidade consiste em
amar, e quando amamos
temos um imenso tesouro.
Vivamos plenamente cada
momento, e seremos
felizes desde agora.
A plateia, como que
magnetizada pelas
palavras acompanhadas da
emoção daquele que
simplesmente expõe o
cotidiano de sua vida,
não se levantou para
sair, mas, aplaudindo
intensamente o exímio
orador, permaneceu por
bastante tempo no amplo
salão, respirando o
clima de paz e harmonia
que ali se fizera. Já
era quase chegada a hora
primeira do dia
vindouro, demonstrando a
força do amor unindo os
indivíduos, quando as
atividades se
encerraram.
Fonte: Retirado de o Consolador é uma Revista de Divulgação Espírita
Nota da Redação:
As fotos são também de
autoria de Enio
Medeiros.
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