Uma semente jogada no solo lá ficou e durante décadas fixou-se sem germinar. Um dia a professora
Marcia me chamou de defensor de causas
difíceis e militante solitário. O sofrimento me explode de tanto sonhar com um
caminho difícil e na explosão uma ideia – Proposta: Educação
Familiar uma raiz
franzina assunto que ninguém quer escutar.
Depois de sistematizada as ideias bati na porta da Secretaria Municipal de
Educação. Fui recebido pela professora
Lúcia Helena D’Eça Reis estava
Secretária de Educação, ofereci o meu produto. Eu
disse que eu era autor de uma proposta
com o objetivo de combater o uso e abuso
de drogas e, pretende-se sair pelas ruas em busca de apoio. O Título do evento
é “ A Primeira Caminhada de
Sensibilização Comunitária”.
Atentamente ela me ouviu e depois respondeu: se o senhor vestir
nossa camisa e nós pudermos fazer também
a nossa campanha estaremos juntos. Um batuque no meu peito, deduzir ela
esta mentindo, mas vou fazer que
acredito, não tem jeito! No dia 12 de
fevereiro de 2011 a primeira pessoa que
chegou na Praça da Matriz foi Elizabeth
Oliveira, telefonou para mim e disse: eu
estou na Praça e aqui, não tem ninguém.
Os meus músculos enrijeceram
fiquei tonto, quase choro, não chorei, sorrir, cantei, as pernas ficaram bambas. Eu sai cambaleando e sem o ampara de um filho, de um vizinho, de um
pai, de uma mãe e sem dinheiro sequer para comprar uma caixa de foguete. O
Sindicato atrasou remeter-me o necessário.
Aguentei a caminhada encontrei-me
com Elizabeth, depois chegou Bimba já éramos três em seguida chegou a bicicleta com som era
Jozino de vez enquanto aparecia uma pessoa. Eu, quase desmaiando peguei o
microfone e fiz tanta força que a vista escureceu. Ouvi uma voz
dizer era eu quem dizia para mim, crie coragem, eu falei e falei alto.
Mais tarde chegou Dona Lúcia e percebeu
o fracasso! Desceu e de imediato adentrou
ao carro e, eu me perguntei, ela correu? Mais tarde ela apareceu e nós saímos com poucas pessoas pela rua Benedito Leite quem estendeu a faixa foi o advogado Joaquizinho
um dos poucos amigos.
Realizamos a atividade com o
apoio da Secretária de Educação e de pessoas de duas comissões: Mobilização
Social pela Educação e Selo UNICEF.
Nessa caminhada a professora Dija levou os alunos dela, só a professora Maria de Jesus se dispôs a
levar seus alunos. Valeu!
Depois desse evento percebi de
não estar mais sozinho. Juntou-se a esse movimento o Senhor José de Ribamar
Santo - Bimba do Pagode. Outra tentativa de mobilização, dessa vez Regional, já participava quatro pessoas: Bimba,
Elizabeth, Zequinha do Cartório e Reinaldo Lima percorremos os municípios
circunvizinhos e coletamos 1.476
assinaturas em favor do CAPS para tratar
da dependência química. Quando
participamos da primeira Reunião em São
Luís no Departamento de Saúde Mental, nos foi dito que não adiantava lutarmos apenas por CAPS e sim pela implantação das
políticas básicas inclusive CAPS.
Quais são as políticas básicas:
Rede Cegonha, Rede de Atenção
Psicossocial, Rede de Atenção às Urgências e Rede de Atenção ao Câncer de Colo
de Útero e de Mama. Essas quatro
políticas formarão a raiz mestra de
sustentação do sistema que faz a saúde preventiva e básica. É só isso? Não! E o tratamento da média e alta complexidade,
o pronto socorro? Agora deixar bem claro que em todo esse processo
existe as responsabilidades das esferas
de governo: ao Município compete dar a assistência básica. Ao Estado compete a
organização da média e alta complexidade, ou seja, implantar a sua rede de assistência
Regionalizada e ao Ministério da Saúde regulamentar e financiar a parcela do
governo federal.
Muito bem, sendo o Estado indolente em Rosário coube a
Reinaldo Cantanhêde Lima a tarefa difícil de mobilização social para construir
uma consciência popular de fazer e nunca esperar fazerem. Quais são os
entraves: são tantos, vou citar: os analfabetos diplomados profissionais da saúde, eles ignoram os tramites base legal do SUS Sistema
Único de Saúde; gestores analfabetos e preguiçosos e por último a
população que vive mergulhada nos festivais: juninos, carnavalescos, religiosos e agora estão verde e amarelo. COPA
DO MUNDO!
Enquanto eles estão na Copa
eu estou
pensando estratégias de como transmitir informações seguras e prazerosa fazer sorrir. Tive uma
ideia: vou preparar uma peça Teatral ou
similar para por meio desse recurso sairmos pelas ruas para informar, denunciar, criticar, sorri de nós mesmos! Enquanto uns tentam atacar a raiz das
consequências a maioria na COPA PISANDO NA BOLA!
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