Divaldo Franco
no Rio
Grande do Sul
O orador falou aos
espíritas de Caxias do
Sul e Porto Alegre, onde
participou da 61ª Feira
do Livro da Capital
gaúcha
O Pavilhão 2 do Centro
de Eventos da Festa da
Uva foi palco para mais
uma conferência de
Divaldo Franco em Caxias
do Sul, realizada no dia
12 de novembro. A
atividade foi uma
promoção da União
Municipal Espírita –
UME-Caxias do Sul, com o
apoio do Conselho
Regional Espírita da 3ª
Região – CRE-3, órgãos
de difusão e
descentralização do
Movimento Espírita da
Federação Espírita do
Rio Grande do Sul. A
mesa diretiva estava
formada pelo Presidente
do CRE-3, Jaime Perin;
pela Presidente da
UME-Caxias do Sul,
Anabela Formolo Ramos; e
pelo conferencista.
Estiveram presentes mais
de quatro mil e
quinhentas pessoas,
ávidas por se
enriquecerem com as
imorredouras lições do
Espiritismo.
Divaldo Franco, o
Semeador de Estrelas,
recebido de pé com uma
grande salva de palmas,
afirmou que a ciência se
encontra em face de
alguns enigmas ainda não
decifrados. Embora já se
tenha adentrado no
conhecimento do macro e
do microcosmo, há muitas
questões sem respostas.
No campo sociológico
houve pouca
evolução no
comportamento de
ordem mo-
|
|
ral. O
Embaixador da
Paz no Mundo
destacou que a
ciência a partir
do Século XVII,
tornando-se
independente da
religião, logrou
grandes avanços.
Blaise Pascal,
pensador do
Século XVII,
afirmava que o
ideal seria o
indivíduo
desenvolver o
espírito do
coração, aliando
o espírito de
geometria, da
razão, e o de
finesse, ou da
gentileza. O
século atual é
considerado o
período da
inteligência, da
cibernética, mas
é também o
século da
solidão.
|
Essa solidão tem causado
a depressão, e os
indivíduos aturdidos por
esse cavaleiro do
apocalipse perdem o
sentido existencial, a
meta de vida, uma razão
para viver, perdendo-se
por vivenciar fatores
que denigrem o ser
humano. Thomas Hardy,
novelista e poeta
inglês, afirmava que o
homem havia perdido o
endereço de Deus,
completando Divaldo, à
luz da experiência de
vida do homem moderno,
que o homem perdeu o
endereço de si mesmo.
Quanto mais se ama mais
saúde se possui
A busca pela aquisição
de bens materiais e
pelos valores
transitórios das
paixões, como fugas
psicológicas, têm
propiciado ao homem
experimentar quadros de
depressão, nos quais a
vida perde seu
significado.
A par dessa situação, há
uma sociedade de
abnegados amantes da
criatura humana, que
amam com as mais
vibrantes fibras do
amor. A vida, disse
Divaldo, não é um
amontoado de sensações,
mas um somatório de
sentimentos. O medo, a
ira e o amor foram
fatores abordados para
explicar que os
indivíduos, conforme sua
evolução, os desenvolvem
como mecanismos de
crescimento.
Deve-se amar por
necessidade. O amor é a
alma da vida. Cada
indivíduo é o que pensa.
Quem ama é feliz. Essas
sentenças foram
utilizadas para dizer
que na Terra cada
indivíduo transita em um
determinado nível de
consciência. A grande
proposta do amor é o
autoconhecimento. Quanto
mais se ama mais saúde
se possui. Quando o
indivíduo se ama não
experimenta a depressão,
cujos fatores básicos se
originam em causas
endógenas e exógenas.
Assim, é importante que
cada um encontre e
desenvolva um sentido
para a vida, aprendendo
a viver e amar. Quem ama
é infinitamente feliz.
Nesses períodos de crise
é necessário manter o
bom ânimo, a esperança e
a confiança nas ações do
amor.
Com pitadas de humor e
narrativas
enriquecedoras, Divaldo
Franco prendeu a atenção
do público que,
magnetizado pelo verbo
eloquente e
esclarecedor, se manteve
atento, sorvendo os
ensinamentos para
bem-viver e amar a si
mesmo e ao próximo.
Ao finalizar o
enriquecedor trabalho, o
público de pé,
novamente, em
agradecimento, aplaudiu
o lídimo trabalhador do
Cristo, o Paulo de Tarso
dos dias atuais, Divaldo
Franco.
“Livros ajudam a pensar”
No dia 13 de novembro,
depois de concluir as
atividades realizadas em
Caxias do Sul, Divaldo
Franco participou da 61ª
Feira do Livro na
Capital do Gaúchos. O
tema da Feira do Livro,
que é patrimônio
histórico e cultural do
Rio Grande do Sul, foi
“Livros ajudam a
pensar”.
Ainda nas dependências
do hotel onde estava
hospedado, o Embaixador
da Paz no Mundo concedeu
três entrevistas, para
os jornais “O Sul” e
“Zero Hora” e para a
Rádio da
Universidade/UFRGS.
Na entrevista ao jornal
“O Sul”, Divaldo abordou
assuntos relacionados ao
livro Divaldo Franco
– A Trajetória de um dos
maiores médiuns de todos
os tempos, escrito
pela jornalista Ana
Landi, e falou ainda
sobre o retorno do
Espírito Emmanuel ao
corpo físico; o sentido
da vida; compaixão aos
suicidas; o Espiritismo
no Brasil; as mudanças
de comportamento como
solução apresentada pelo
Espiritismo; a transição
planetária; a mentora
Joanna de Ângelis e a
dignidade da mulher e
sua maternidade. A
mediunidade foi outro
tópico abordado, tanto
quanto as questões
relativas às encarnações
e às desencarnações.
Focalizou então o tônus
vital que cada indivíduo
é dotado, passível de
ser abreviado, ou de ser
prolongado conforme a
utilização; a morte do
corpo físico como uma
fatalidade; o ideal de
alcançar a
autoiluminação; a crise
de moralidade
experimentada pela
humanidade atual.
Finalizou expressando o
seu apreço e
consideração ao Rio
Grande do Sul.
À Rádio da Universidade,
O Semeador de Estrelas
respondeu questões
relativas à transição da
Terra para a categoria
de mundo de regeneração;
a decadência dos valores
éticos; a mudança para
os valores de ordem
elevada; a vigência do
amor e da solidariedade;
o respeito à Natureza;
os ideais nobres em face
do sexismo, do
individualismo e do
materialismo; a tarefa
de cada indivíduo em
auxílio na construção de
mudanças para melhor da
Humanidade; as medicinas
alternativas que visam a
atender as mais diversas
necessidades da criatura
humana e, por fim, e
questões sobre a mentora
Joanna de Ângelis e suas
anteriores existências.
Por mensagem final disse
que vale a pena amar.
Seja você aquele que
ama. Amar é um desafio,
comece a amar-se para
depois amar o seu
próximo. O importante,
frisou ele, é não ser
inimigo de ninguém,
amando indistintamente
as criaturas.
A religiosidade é o
ideal da vida
Para o jornal “Zero
Hora”, Divaldo falou
sobre o início de sua
mediunidade; eventos de
vida de sua família; sua
primeira palestra, no
ano de 1947; o
Espiritismo em sua vida;
o sofrimento e seus
portadores, que são os
que mais o procuram para
uma palavra amiga; a
ignorância como fator de
transferência para
outros o que a própria
pessoa deveria assumir.
Sobre a Doutrina
Espírita explicou que
Deus é a inteligência
suprema e a causa
primeira do Universo; o
Espiritismo como fator
de despertamento; o
prazer e a felicidade;
pessoas generosas se
solidarizam com os menos
afortunados; o silêncio
dos bons revitaliza a
ação dos maus; a
sintonia com os
desencarnados e a
mediunidade; os níveis
de consciência – de
sono, ou desperta. Disse
possuir certezas não
absolutas, que propõe,
expõe, mas não impõe; a
necessidade de que os
valores éticos sejam
utilizados para viver, e
não para exibir. O
importante, frisou, é o
Cristo, a criatura
humana é vulnerável; o
importante é perceber
Deus: a religiosidade é
o ideal da vida.
|
Acompanhado por Marco
Cena
(foto),
Presidente da
Câmara Rio-grandense do
Livro, promotora do
evento e com o apoio da
Federação Espírita do
Rio Grande do Sul,
Divaldo Franco esteve no
Teatro Carlos Urbim para
proferir uma
conferência, onde
abordou as questões
relativas aos avanços
dos conhecimentos
científicos e
tecnológicos,
notadamente a partir do
Século XVII e o
florescimento de ideias
novas trazidas por
eminentes pesquisadores.
Aprofundando a sonda da
investigação, o homem
está desvendando o macro
e o mi-
|
crocosmo.
Galáxias são
perscrutadas, as
partículas
infinitamente
pequenas, como o
Bóson de Higgs, não escapam
aos estudos em busca de
respostas que
satisfaçam.
|
Os cavaleiros do
apocalipse da atualidade
Embora esses avanços
tecnológicos/científicos
do conhecimento humano
sejam crescentes, o
homem ainda não foi
capaz de
interiorizar-se,
passando a viver crises
de toda ordem,
principalmente no campo
da moralidade, da ética,
da honradez, sem saber
para onde seus passos o
estão levando. Os
transtornos da culpa, as
enfermidades
degenerativas, a
fragilidade do corpo
humano foram outros
fatores bem elucidados,
ante uma plateia de mais
de seiscentos
expectadores. O homem
desenvolveu mecanismos
de fuga que estão muito
próximos do prazer e
longe do dever. Aturdido
pela prática do sexismo,
do consumismo e do
individualismo, os
indivíduos derivam para
todo o tipo de
drogadição.
Eloquente como de
hábito, Divaldo
apresentou os quatro
cavaleiros do apocalipse
da atualidade: a AIDS, a
violência, a drogadição
e as doenças
degenerativas. A vida
para ser vivida, nas
palavras de Victor
Frankl, necessita de uma
meta, de um objetivo
psicológico. Salientou o
nobre conferencista que
as conquistas do
exterior não equilibram
as de ordem interna. A
fome no mundo encontrará
sua solução no emprego
da solidariedade, em não
desperdiçar alimentos,
na prática do amor,
conforme preconiza o
Mestre de todos os
tempos, o psicoterapeuta
por excelência, a
personalidade mais
importante do mundo,
Jesus Cristo.
O homem esqueceu o amor
e aferrou-se às questões
puramente materiais,
infelicitando-lhe a
própria vida, temendo
amar. No campo da
ciência, alguns
pesquisadores concluíram
que o homem não é
somente uma estrutura
biológica, mas uma
dimensão espiritual, que
transcende. Cada ser é
uma onda vibratória que
se volta, pouco a pouco,
ao teísmo, ao
espiritualismo. Na área
das pesquisas sobre o
cérebro e a mente
humana, foi constatado
que há uma zona que se
ilumina ante a pronúncia
da palavra Deus, em
qualquer idioma ou
dialeto, fruto de
pesquisas de eméritos
cientistas e estudiosos.
Esse ponto divino está
no centro coronário, na
glândula pineal.
A melhor psicoterapia
para a depressão é o
amor
As questões da
decodificação do genoma
humano e das partículas
de mente estão
oportunizando aos
cientistas uma viagem ao
encontro de Deus, do
Espírito. Notáveis
pesquisadores avançam em
seus estudos para melhor
compreender os
intricados mecanismos
que regem a vida fora do
corpo denso, perecível,
apesar de inúmeras
indagações sem
respostas. Cada ser é
uma onda vibratória. O
neurocirurgião
norte-americano, Dr.
Eben Alexander III, após
uma experiência de quase
morte, provou que a
consciência é
independente do cérebro,
que a morte é uma
ilusão, e que há uma
dimensão espiritual, uma
realidade no
além-túmulo. Dr. Eben
Alexander III escreveu,
entre outras obras, O
Céu Existe e O
Mapa do Céu.
Nessa crise que se abate
hoje sobre a Humanidade
surge uma era nova, a
era do Espírito.
Apresentando as
conclusões de Allan
Kardec, Divaldo
esclareceu que a
proposta da ciência
espírita é demonstrar
que a vida não poderia
ter gasto milhões de
anos para simplesmente
dissolver-se através da
morte do corpo físico,
mas para o exercício do
amor, que é o seu
destino.
A melhor psicoterapia
para a depressão é o
amor. Vale a pena amar,
vale a pena viver. O
maior dom da vida é a
própria vida. Cada
indivíduo se enriquecerá
através da prática do
amor.
Finalizando, exortou o
público a amar, sem
esperar correspondência.
A luz divina é curadora
e a vida é o prêmio que
cada um recebe por
viver. Vale a pena
viver, sobretudo para
amar. Ao encerrar,
Divaldo Pereira Franco
foi longamente aplaudido
e ovacionado pelo
público atento e
dedicado.
|
Antes da sessão de
autógrafos, que se
prolongou por mais de
uma hora, com várias
centenas de pessoas,
juntamente com a
jornalista Ana Landi,
Divaldo concedeu mais
uma breve entrevista,
agora para a TVE/RS,
oportunidade em que
discorreu sobre a
plenitude da vida, a
caridade e a literatura
espírita, que fornece
esclarecimentos,
comprova-
|
vações,
construindo
harmonia para a
vida. Durante os
autógrafos, o
poeta Dilan
Camargo
(foto),
Patrono da 61ª
Feira do Livro
de Porto Alegre,
esteve com
Divaldo Franco,
cumprimentando-o.
|
Nota do autor:
As fotos que ilustram
esta reportagem são de
Jorge Moehlecke.
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