JORGE LEITE DE OLIVEIRA
jojorgeleite@gmail.com
De Brasília-DF
Bom dia, querida
leitora. E a você também, amigo leitor. Em minha última crônica comecei pedindo
aos deuses para impedir o advento da República no Brasil e concluí com o Pai Nosso comentado dirigido ao Deus único,
Nosso Pai. Agora, volto ao tema.
Com a monarquia, ao
contrário da república, os projetos de longo curso têm continuidade. Não se
começa uma obra, no governo monárquico, na qual se investirá milhões, para
deixá-la inacabada; não se constrói uma estrada, como a Belém-Brasília, para
depois abandoná-la e deixar as centenas de populações, formadas ao longo dela,
isoladas por crateras que também impedem o escoamento de nossa produção
comercial etc. etc.
Na monarquia, não é
preciso fingir que o acesso aos poderes governamentais é facultado a qualquer
cidadão do povo, quando se sabe que somente aqueles filiados escolhidos pelo
partido têm condições para isso. Na monarquia, não se permite que bilhões sejam
roubados e depositados em paraísos fiscais internacionais em benefícios
pessoais ou de grupos corruptos. A casa régia não permitirá a evasão de
divisas, com o consequente empobrecimento do seu reino. E, por fim, se o
monarca se mostra incapaz, sua própria família, interessada no progresso do
país, que também é o seu, o interditará e substituirá pelo primeiro herdeiro da
linha sucessória da casa do rei e assim por diante.
O ideal para o
Brasil seria a criação de uma monarquia parlamentarista.
Numa monarquia
parlamentarista, o monarca exerce a chefia de Estado, cujos poderes e funções
de moderador político são determinados pela Constituição. A Carta Magna pode
estabelecer como atribuição exclusiva do monarca, em cláusulas pétreas, a
resolução dos impasses políticos, a proteção da Constituição e a defesa dos
seus súditos contra projetos-de-leis que contradigam as legislações vigentes ou
não integrem os planos econômicos e sociais equânimes para todos os cidadãos.
A chefia de governo
será exercida por um primeiro-ministro nomeado pelo monarca, dentre os
indicados e aprovado pelos parlamentares, após a apresentação do seu gabinete
ministerial e do seu plano de governo, podendo ser cassado pelo rei, a pedido
do Parlamento e por meio de uma moção de censura.
Por fim, o rei só
poderá alterar a constituição por decisão majoritária do parlamento formado
pelos três poderes: executivo, legislativo e judiciário independentes e
harmônicos entre si.
Faça uma pesquisa,
meu caro leitor, verifique quais são os países mais prósperos do mundo e você
se surpreenderá: entre as quinze mais ricas nações do mundo, ao menos dez são
monarquistas.
As maiores
ditaduras de todos os tempos foram republicanas. Exemplifico citando apenas
três: a República Socialista Russa, a Nazista da Alemanha e a Comunista da
China.
No Brasil, em nome
da República, instalaram-se as mais corruptas desgovernanças de nossa história.
Atualmente, foi
institucionalizada a corrupção, no governo, e sua total inversão de valores
éticos. Com isso, o Ministério Público e o Poder Judiciário jamais tiveram
tanto trabalho como agora, em que até um senador se encontra preso. E não é um
senador qualquer. Ele foi líder do Governo petista. Os três poderes da
República atuais têm, em seus quadros, membros suspeitos de corrupção e
improbidade administrativa.
Por tudo isso
sugiro o retorno da monarquia para o bem do Brasil ad referendum popular. (Conclusão no próximo sábado.) Reproduzido de o Blog Espiritismo Século XXI
Acesse o blog: www.jojorgeleite.blogspot.com
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