O homem,
graças ao seu cérebro privilegiado, superou todas as técnicas animais
conhecidas, atuando dentro de uma sociedade em constante transformação, dominou
a arte de fabricar ferramentas, dedicou-se à cerâmica, à escultura, descobriu a
utilidade da alavanca e inventou as máquinas mais complexas.
Atualmente, o
físico, por exemplo, apoia-se nos seus conhecimentos e experiências para
desenvolver instrumentos de precisão, como a luneta astronômica, o microscópio,
o termômetro etc.
Na obra
intitulada Estudos Espíritas, Joanna
de Ângelis esclarece: "De Tales de Mileto, pesquisando a eletricidade do
âmbar, a Faraday e Oersted, no campo eletromagnético; de Galileu, com as suas
lunetas humildes, aos Drs. Frank Drake e K. Menon desenvolvendo o Projeto Ozma
através de um rádio telescópio parabólico de 26 m, tentando escutar os sons
provindos de Tau Ceti e Épsilon de Erídano, a 112 trilhões de km de distância,
vão se estabelecendo novos recordes no estudo do Cosmo".
A Cibernética
abrange temas como: mecanismo de programação das modernas máquinas de
computação, sistemas automáticos de controle de produção. Engenheiros, médicos,
matemáticos reúnem-se em torno da Cibernética para tentar, por intermédio de
sistemas eletrônicos, reproduzir os sentidos humanos como os da visão, do tato
e da fala.
A
Optoeletrônica, ciência que combina a ótica à eletrônica, superou inclusive a
eletrônica em processamentos de dados. O pesquisador Caver Mead desenvolveu um
chip de silício que imita algumas das capacidades do processamento de
informação do olho humano, eliminando o uso de câmera e de vários
processadores. A partir dessa descoberta o homem pôde colocar o gigantesco
telescópio Hubble no espaço, que envia à Terra imagens como se o próprio olho
humano estivesse desvendando os confins do Universo.
A fotometria
e a espectrografia também abriram caminho para a Astrofísica moderna.
Por essas e outras, hoje sabemos que o Sol é 1
milhão e 300 mil vezes maior que a Terra e está a 150 milhões de km de nós.
Plutão está a quase 6 bilhões de km e Júpiter a 960 milhões de km. Se
pudéssemos deslocar-nos a uma velocidade de 160 mil km por hora e
percorrêssemos o espaço em direção a Plutão, levaríamos mais de 4 anos para lá
chegar e mais de meio milhão de anos para atravessar a Via Láctea. Andrômeda,
que é uma galáxia vizinha à nossa, está a mais de 600 mil anos-luz distante do
Globo Terreno. Considerando que a luz percorre o espaço à proporção de mais de
9 trilhões de km por ano, podemos imaginar o espaço imensurável do Cosmo.
Diante disso
afirmamos, sem receio, que com a ciência moderna pôde o homem rasgar o espaço
sideral e adentrar a intimidade do microcosmo atômico; fotografar a célula e
maravilhar-se ante a própria genética; pôde fotografar a curvatura espacial,
mas não conseguirá, a despeito de tudo, deslocar a ideia religiosa e a certeza
da existência de Deus em um milímetro de rota. A fé em Deus representa
claridade de um sol que ilumina a inteligência e o espírito humanos por dentro,
e, sem essa claridade no caminho, a Terra poderia perder a esperança em um
futuro melhor.
Buscando a
autoridade incontestável de Albert Einstein podemos com ele dizer: "Além
do Universo que vemos existe um poder pensante, um poder atuante, causa
primária de tudo".
Fonte: Retirado de EVOC O CONSOLADOR. LIVRO LUZ NA MENTE AUTOR: JORGE HESSEN
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