sábado, 13 de junho de 2015

MORTE PREMATURA E A CHACINA EM CÂMERA LENTA!



Por: Reinaldo Cantanhêde Lima
 Ex-secretário  do Conselho  Municipal de Saúde período: 1.995/2001
Chacina em Câmera lenta é uma farsa apelidada como política de saúde. É uma máscara com várias faces,  muito difícil de se identificar a falsa e a verdadeira! Chacina em câmera lenta quero dizer, deixar morre os que não podem pagar por serviços  particulares e, estão expostos a ambientes insalubres. Estruturas desumanas que o  Estado submete aos pobres, e, assim procedendo:   a morte prematura será inevitável!

SÃO  FATOS  ACONTECEM  POR DÉCADAS EM ROSÁRIO!
O município habilitado na Gestão Plena da Atenção Básica, não tem o dever e nem competência para arcar com despesas hospitalares. Os recursos do SUS,  são carimbados, ou seja,  são específicos para determinadas ações. 

Municiados de tais conhecimentos, os conselheiros municipais de saúde de Rosário, optaram pela Gestão Plena do Sistema Municipal.  Levando em conta todo  um contexto geral: estrutura  física, hospital, recursos  humanos, município sede Regional   e   o histórico. O objetivo  era  poder manter  o hospital funcionando  com eficiência e eficácia. 

O QUADRO DE NÍVEL FUNCIONAL POR CATEGORIA – ANO BASE – 1.999
Ver quantos profissionais existiam na época: Médicos 11, Dentista 01, enfermeiros 04, Bioquímico 01, Ecônomo 01 profissionais de nível médio 096 perfazendo um total de 114  trabalhadores da Unidade Mista.  Fonte: Relatório de Auditoria  do Ministério da Saúde Pagina -09 – 20/12/1.999  
                     
QUEM  ATRAIÇOOU A PLENA DE ROSÁRIO?

Quem atraiçoou a Plena de Rosário foi  a Comissão Intergestora  Biparti te – CIB, da Secretaria Estadual da  Saúde, quem cometeu  a chacina em Câmera  Lente,  por não levar em conta a estrutura física,  recursos humanos, município sede de Regional e  passou por cima do Conselho Municipal de Saúde. A CIB, foi responsável pela chacina  que acontece em  nossa comunidade rosariense, ao colocar  sobre o município, a   árdua tarefa de arcar com despesas hospitalares, em Gestão Plena  da atenção básica!

Essa chacina não acontece por  acaso. E, sim, por causa dos interesses empresariais,  é a força  da política  eleitoral, agindo em benefício de clínicas particulares, enriquecendo  meia dúzia em detrimento a uma parcela significativa de excluídos!

Fique de olho, em um Estado onde os serviços de saúde pública estão organizados e, com responsabilidade. Toda vez  que, o município não responde a altura das necessidades de sua população, referencia-se para uma organização estadual, ou  para quem  estiver credenciada. art. 36 da Portaria nº. 373, de 27 de fevereiro de 2002, do Ministério da Saúde, que assim dispõe:
36. A garantia de acesso da população aos serviços não disponíveis em seu município de residência é de responsabilidade do gestor estadual, de forma solidária com os municípios de referência observada os limites financeiros, devendo o mesmo organizar o sistema de referência utilizando mecanismos e instrumentos necessários, compatíveis com a condição de gestão do município onde os serviços estiverem localizados.
Independente de casos de urgências ou emergências. Dessa organização fala-se muito em televisão  e programas de rádios, em períodos  eleitorais.

Imaginem  se Flávio Dino  tivesse dito que não construiria o Hospital de 50 leitos em Rosário quantos votos ele receberia?  Na Câmara o vereador Pedrosa filho  afirmava  que era preciso iniciar a obra  para quando Flavio Dino chegasse ao governo terminar


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