Por: Reinaldo Cantanhêde Lima
Ex-secretário do Conselho
Municipal de Saúde período: 1.995/2001
Chacina em Câmera lenta é uma farsa
apelidada como política de saúde. É uma máscara com várias faces, muito difícil de se identificar a falsa e a
verdadeira! Chacina em câmera lenta quero dizer, deixar morre os que não podem
pagar por serviços particulares e, estão
expostos a ambientes insalubres. Estruturas desumanas que o Estado submete aos pobres, e, assim
procedendo: a morte prematura será
inevitável!
SÃO FATOS
ACONTECEM POR DÉCADAS EM ROSÁRIO!
O município habilitado na Gestão
Plena da Atenção Básica, não tem o dever e nem competência para arcar com
despesas hospitalares. Os recursos do SUS,
são carimbados, ou seja, são
específicos para determinadas ações.
Municiados de tais conhecimentos,
os conselheiros municipais de saúde de
Rosário, optaram pela Gestão Plena do Sistema Municipal. Levando em conta todo um contexto geral: estrutura física, hospital, recursos humanos, município sede Regional e o
histórico. O objetivo era poder manter
o hospital funcionando com
eficiência e eficácia.
O QUADRO DE NÍVEL FUNCIONAL POR CATEGORIA – ANO BASE – 1.999
Ver quantos profissionais existiam na época: Médicos 11, Dentista 01,
enfermeiros 04, Bioquímico 01, Ecônomo 01 profissionais de nível médio 096 perfazendo
um total de 114 trabalhadores da Unidade
Mista. Fonte: Relatório de Auditoria do
Ministério da Saúde Pagina -09 – 20/12/1.999
QUEM ATRAIÇOOU A PLENA DE ROSÁRIO?
Quem atraiçoou a Plena de Rosário
foi a Comissão Intergestora Biparti te – CIB, da Secretaria Estadual
da Saúde, quem cometeu a chacina em Câmera Lente,
por não levar em conta a estrutura física, recursos humanos, município sede de Regional
e passou por cima do Conselho Municipal
de Saúde. A CIB, foi responsável pela chacina
que acontece em nossa comunidade
rosariense, ao colocar sobre o
município, a árdua tarefa de arcar com
despesas hospitalares, em Gestão Plena
da atenção básica!
Essa chacina não acontece por acaso. E, sim, por causa dos interesses
empresariais, é a força da política
eleitoral, agindo em benefício de clínicas particulares,
enriquecendo meia dúzia em detrimento a
uma parcela significativa de excluídos!
Fique de
olho, em um Estado onde os serviços de saúde pública estão organizados e, com
responsabilidade. Toda vez que, o
município não responde a altura das necessidades de sua população,
referencia-se para uma organização estadual, ou
para quem estiver credenciada. art.
36 da Portaria nº. 373, de 27 de fevereiro de 2002, do Ministério da Saúde, que
assim dispõe:
36.
A garantia de acesso da população aos serviços não disponíveis em seu município
de residência é de responsabilidade do gestor estadual, de forma solidária com
os municípios de referência observada os limites financeiros, devendo o mesmo
organizar o sistema de referência utilizando mecanismos e instrumentos
necessários, compatíveis com a condição de gestão do município onde os serviços
estiverem localizados.
Independente de casos de urgências
ou emergências. Dessa organização fala-se muito em televisão e programas de rádios, em períodos eleitorais.
Imaginem se Flávio Dino tivesse dito que não construiria o Hospital
de 50 leitos em Rosário quantos votos ele receberia? Na Câmara o vereador Pedrosa filho afirmava
que era preciso iniciar a obra
para quando Flavio Dino chegasse ao governo terminar
Nenhum comentário:
Postar um comentário