Situe Criciúma
no contexto
demográfico-social-econômico
para o leitor.
Criciúma é um
município
brasileiro da
região sul,
localizado no
estado de Santa
Catarina, na
mesorregião do
Sul Catarinense,
microrregião de
Criciúma.
Segundo as
estatísticas do
IBGE de 2014,
conta com
204.667
habitantes,
sendo a
principal cidade
da região
metropolitana
carbonífera, que
possui cerca de
560 mil
habitantes, além
de ser a cidade
mais populosa do
Sul catarinense,
a quinta maior
do estado de
Santa Catarina e
a 22ª da região
sul do Brasil.
Está entre os
cem municípios
do Brasil com o
melhor Índice de
Desenvolvimento
Humano (IDH),
calculado como
de 0.788 em
2010[2], sendo o
76º município
mais bem
avaliado do país
e o 14° mais bem
avaliado de
Santa Catarina,
naquele ano. A
cidade é polo
industrial em
diversos
setores, entre
eles: confecção,
embalagens,
cerâmico,
plástico e
descartáveis,
metalmecânico,
extração do
carvão mineral,
construção civil
e material
gráfico.
Conhecida por
ser a Capital
Brasileira do
Carvão e do
Revestimento
Cerâmico, no seu
subsolo abriga
uma das maiores
reservas
minerais do
país. A Mina de
Visitação
Octávio Fontana
permite uma
visão da
evolução
histórica da
riqueza
extrativa da
cidade.
Colonizada por
italianos, a
cidade recebeu
também
poloneses,
alemães,
portugueses e
árabes em
diversas fases
do seu
desenvolvimento.
Há quantas
instituições
espíritas na
região da 9ª URE
e qual é a mais
antiga?
A 9ª URE
atualmente conta
com 20 casas
espíritas, sendo
quatro delas
localizadas na
cidade de
Criciúma. A
primeira casa
espírita fundada
na região é o
Centro Espírita
Seara de Jesus,
que iniciou seus
trabalhos no dia
31 de março de
1942, ou seja,
há 73 anos. É
uma das casas
espíritas com
maior frequência
de público, em
média 500,
possuindo mais
de 200
participantes nos
grupos de estudo
e mais de 50
trabalhadores
nas atividades
públicas. É
considerada uma
casa espírita de
referência para
o movimento
espírita da
região.
Como é feita a
integração entre
as casas
espíritas da
cidade e da
região?
A integração se
faz por meio do
movimento
espírita
organizado,
função exercida
pela 9ª URE, que
representa a
federativa
estadual em
nossa região e
promove as
atividades
seguintes:
a) reuniões
periódicas com
todos os
presidentes das
casas espíritas
da região para
troca de
informações e
divulgação dos
trabalhos de
cada casa;
b) eventos
regionais para
capacitação do
tarefeiro
espírita,
realizados em
diferentes
cidades e casas
espíritas para a
integração entre
os
trabalhadores;
c) escala de
palestras três
vezes ao ano em
todas as casas
espíritas da
região, com o
mesmo tema e
participação de
todos os
palestrantes das
casas espíritas
da região e
também das UREs
vizinhas;
d) realização de
um Encontro Sul
de Espiritismo
envolvendo
anualmente as
três UREs do Sul
de Santa
Catarina (3ª URE
- Laguna, 15ª
URE - Tubarão e
9ª URE -
Criciúma).
Além das
atividades
citadas,
realizou-se
neste ano a I
Conferência
Estadual
Espírita
envolvendo as
três UREs do Sul
do Estado.
Que benefícios
têm sido
colhidos
especialmente
com esse
trabalho
agregador?
União e
unificação entre
as casas
espíritas, maior
integração entre
os
trabalhadores,
maior troca de
experiências e
apoio entre os
dirigentes.
Como a
integração
espírita em
âmbito estadual
funciona?
Temos três
encontros
durante o ano
promovidos pela
Federação
Espírita
Catarinense (FEC).
Trata-se da
reunião do
Conselho
Federativo
Estadual, em que
são discutidos e
deliberados
assuntos
pertinentes ao
movimento
espírita do
Estado, com a
participação das
16 UREs que
existem no
Estado.
Geralmente essas
reuniões ocorrem
em Florianópolis
na sede da FEC,
mas este ano
iniciou-se o
projeto de
realizá-las em
outras cidades
do Estado, sendo
que em fevereiro
foi em Chapecó e
teve muito
êxito. São
realizados,
ainda, eventos a
nível estadual
para capacitação
dos
trabalhadores
espíritas nas
áreas de
Mediunidade,
Educação e
Difusão da
Doutrina
Espírita e
Promoção Social,
geralmente em
cidades
diferentes.
Contudo, como o
Estado é grande
e as cidades são
distantes, o Sul
acaba não
participando
muito devido à
dificuldade da
logística. Por
isso propusemos
à FEC que esses
eventos sejam
distribuídos
anualmente por
região para que
no mínimo uma
vez ao ano
tenhamos em
nossa região um
evento a nível
estadual
promovido pela
federativa
catarinense.
Algo marcante
que gostaria de
relatar desses
intercâmbios?
Aprendizado,
troca de ideias
para novos
projetos e ânimo
para dar
continuidade às
tarefas que
estamos
desempenhando à
frente do
movimento
espírita.
Quais as maiores
alegrias
colhidas e
dificuldades
encontradas?
Participação do
público nos
eventos e
crescimento do
movimento
espírita na
região – eis as
alegrias. Uma
das dificuldades
encontradas é
trazer
palestrantes de
renome para a
nossa região
devido à
logística.
Suas palavras
finais.
Tenho muita
alegria em
trabalhar em
prol do
movimento
espírita da
região,
lembrando que
Emmanuel, por
meio de Chico
Xavier, certa
vez escreveu “que
o Espiritismo
nos solicita uma
espécie
permanente de
caridade – a
caridade da sua
própria
divulgação”.
Retirado de o Consolador em inteiro Teor por autorização.
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