Estudamos semanalmente no Centro Espírita Nosso Lar, de
Londrina (PR), o livro “No Invisível”, um dos clássicos do Espiritismo, de
autoria de Léon Denis. São duas as turmas de estudo, uma na terça à noite, a
outra na quinta-feira à tarde.
Reproduzimos, em seguida, o texto do módulo concluído nesta
semana, cuja publicação tem por finalidade proporcionar, a quem se interessar,
a oportunidade de acompanhar o mencionado estudo.
Questões para
debate
A. Podemos
afirmar que nosso destino, feliz ou desgraçado, é a consequência de nossos
atos?
Sim. As
revelações de além-túmulo são concordes em um ponto capital: depois da morte,
como no vasto encadeamento de nossas existências, tudo é regulado por uma lei
suprema. O destino, feliz ou desgraçado, é a consequência de nossos atos. A
alma edifica por si mesma o seu futuro. Por seus próprios esforços se emancipa
das materialidades subalternas, progride e se eleva para a luz divina, sempre
mais intimamente se identificando com as sociedades radiosas do Espaço, e
tomando parte, por uma colaboração constantemente mais extensa, na obra
universal. O Espiritismo oferece esta inapreciável vantagem de, ao mesmo tempo,
satisfazer à razão e ao sentimento. (No Invisível - O Espiritismo
experimental: XI - Aplicação moral e frutos do Espiritismo.)
B. Além de
ser uma fonte de ensinamentos, o Espiritismo pode ser também um meio de
preparação moral dos que lhe seguem os princípios?
Evidentemente.
Com o Espiritismo, coração e razão, tudo tem sua parte. Criteriosamente
praticado, o Espiritismo não é só uma fonte de ensinamentos, mas também um meio
de preparação moral. As exortações, os conselhos dos Espíritos, suas descrições
da vida de além-túmulo vêm influir em nossos pensamentos e atos e operam lenta
modificação em nosso caráter e em nosso modo de viver. Nada é mais
impressionante que ouvir, no curso das sessões, a narrativa, a confissão das
angústias suportadas pelo Espírito que empregou mal sua vida terrestre. (Obra
citada - O Espiritismo experimental: XI - Aplicação moral e frutos do
Espiritismo.)
C. Os
homens são, em sua maioria, inconscientes de seus defeitos. Em que as
instruções dos Espíritos poderão ajudá-los?
As instruções
que são feitas pelos guias espirituais podem ajudar, e muito, as pessoas que se
interessem por mudar o rumo de sua vida. A esse respeito, Léon Denis cita sua
própria experiência e diz que muito aproveitou das orientações transmitidas por
um dos guias espirituais do seu grupo. Como os de tantos outros companheiros,
certos aspectos defeituosos do seu caráter lhe haviam escapado. Seus guias, com
seus conselhos, ensinaram-no a dominar-se e a impor silêncio aos impetuosos
surtos de sua natureza. É assim que, pela prática do Espiritismo e com as instruções
dos Espíritos elevados, pode o homem adquirir esta preciosa ciência da vida: a
disciplina das emoções e das sensações, o domínio de si mesmo, essa arte
profunda de se observar e, depois, de se assenhorear dos secretos impulsos de
seu próprio ser. (Obra citada - O Espiritismo experimental: XI - Aplicação
moral e frutos do Espiritismo.)
Texto para leitura
419. XI -
Aplicação moral e frutos do Espiritismo – Não será inútil, ao terminarmos a
primeira parte desta obra, inquirir quais têm sido as consequências do fenômeno
espírita sobre o estado de espírito da nossa época. À primeira vista, não
parecerão consideráveis os resultados. Não é preciso a ação do tempo, a lenta
incubação dos séculos, para que uma ideia produza todos os seus frutos?
420. Entretanto,
apreciando as coisas de perto, não se tardará em reconhecer que o Espiritismo
tem já exercido enorme influência sobre o estado de espírito de nossos
contemporâneos. Não somente descerrou à Ciência completo e ignorado domínio, e
a obrigou a reconhecer a realidade de fatos – sugestão, exteriorização,
telepatia – que ela por tanto tempo havia negado ou repelido, mas ainda fez que
os pensamentos se voltassem para o Além; despertou nas consciências adormecidas
e enevoadas de nossa época o sentimento da imortalidade; tornou mais viva, mais
real e tangível a crença na sobrevivência dos desaparecidos.
421. Onde não
havia mais que esperança e crenças, ele implantou certezas. Sob a exterioridade
do fenômeno completa revelação se ocultava. Da comunhão das almas nasceu uma
doutrina. E por ela o problema do Destino, tormento perpétuo da Humanidade,
revestiu novo aspecto, recebendo, com os elementos de definitiva solução, os
meios de análise e de verificação que lhe haviam completamente faltado até
agora.
422. As revelações
de além-túmulo são concordes em um ponto capital: depois da morte, como no
vasto encadeamento de nossas existências, tudo é regulado por uma lei suprema.
O destino, feliz ou desgraçado, é a consequência de nossos atos. A alma edifica
por si mesma o seu futuro. Por seus próprios esforços se emancipa das
materialidades subalternas, progride e se eleva para a luz divina, sempre mais
intimamente se identificando com as sociedades radiosas do Espaço, e tomando
parte, por uma colaboração constantemente mais extensa, na obra universal.
423. O
Espiritismo oferece esta inapreciável vantagem de, ao mesmo tempo, satisfazer à
razão e ao sentimento. Até agora essas duas faculdades da alma se têm
conservado em luta aberta, num perpétuo conflito. Daí uma causa profunda de
sofrimento e de desordem para as sociedades humanas. A Religião, apelando para
o sentimento e excluindo a razão, caía muitas vezes no fanatismo e no erro. A
Ciência, procedendo em sentido contrário, permanecia inerte e seca, impotente
para regular a conduta moral.
424. Qual não
será a superioridade de uma doutrina que vem restabelecer o equilíbrio e a
harmonia entre essas duas forças, uni-las e imprimir-lhes um impulso uniforme
para o bem?! Há nesse fato, como se deve compreender, o princípio de uma
revolução imensa. Por essa conciliação do sentimento e da razão o Espiritismo
se torna a religião científica do futuro. O homem, desembaraçado dos dogmas que
constrangem e das infalibilidades que oprimem, readquire sua independência e o
uso de suas faculdades. Examina, aprecia livremente e só aceita o que lhe
parece bom.
425. O
Espiritismo amplia a noção de fraternidade. Demonstra por meio de fatos que ela
não é unicamente um mero conceito, mas uma lei fundamental da Natureza, lei
cuja ação se exerce em todos os planos da evolução humana, assim no ponto de
vista físico como no espiritual, no visível como no invisível. Por sua origem,
pelos destinos que lhes são traçados, todas as almas são irmãs.
426. Assim,
essa fraternidade, que os messias proclamaram em todas as grandes épocas da
História, encontra no ensino dos Espíritos uma base nova e uma sanção. Não é
mais a inerte e banal afirmação inscrita na fachada de nossos monumentos; é a
fraternidade palpitante das almas que emergem, conjuntas, das obscuridades do
abismo e palmilham o calvário das existências dolorosas; é a iniciação comum no
sofrimento; é a reunião final na plena luz.
427. Com o
Espiritismo, coração e razão, tudo tem sua parte. O círculo dos afetos se
dilata. Sentimo-nos mais bem amparados na prova, porque aqueles que em vida nos
amavam, nos amam ainda além do túmulo e nos ajudam a carregar o fardo das
misérias terrestres. Não estamos deles separados senão em aparência. Na
realidade, os humanos e os invisíveis caminham muitas vezes lado a lado,
através das alegrias e das lágrimas, dos êxitos e reveses. O amor das almas que
nos são diletas nos envolve, nos consola e reanima. Cessaram de nos acabrunhar
os terrores da morte.
428. O
Espiritismo, criteriosamente praticado, não é só uma fonte de ensinamentos, mas
também um meio de preparação moral. As exortações, os conselhos dos Espíritos,
suas descrições da vida de além-túmulo vêm influir em nossos pensamentos e atos
e operam lenta modificação em nosso caráter e em nosso modo de viver.
429. Nada é
mais impressionante que ouvir, no curso das sessões de evocação, a narrativa, a
confissão das angústias suportadas pelo Espírito que empregou mal sua vida
terrestre: – do egoísta, que só encontra em torno de si a indiferença e o
vácuo, do invejoso, que se vê imerso em uma sorte de noite profunda, pela
acumulação de seus maus pensamentos, de seus malévolos propósitos.
430. Entre
inúmeros fatos, citaremos o que se deu em nosso grupo de estudos: o Espírito de
uma antiga vendedora de legumes de Amiens gostava de nos recordar sua
perturbação e ansiedade quando, após o falecimento, se achou em meio de
espessas trevas, efeito das rixas e maledicência a que frequentemente se
entregava. Longa e penosa foi sua expectativa. Afinal, depois de anos de
incerteza, de sombrio insulamento, escutou vozes: “Ora, Sofia; ora, e
arrepende-te”, lhe diziam. Sofia orou; e sua prece fervorosa foi iluminando,
como um pálido clarão, a noite fluídica que a envolvia. Segundo suas próprias
expressões, “a escuridão se tornava cinzenta”, de um cinzento que se ia cada
vez mais atenuando, até que ela readquiriu a relativa liberdade dos Espíritos
pouco adiantados.
431. Não há
nisso um exemplo a ponderar? Reparemos sobretudo em que o deslize do Espírito,
no mal, implica fatalmente a diminuição proporcional de liberdade. Os
pensamentos e os atos criam em torno da alma culpada uma sombria atmosfera
fluídica, que se condensa, pouco a pouco se vai contraindo e a encerra como
numa prisão.
432. Vemos na
Terra uma aplicação dessa lei de equilíbrio moral e de justiça nas enfermidades
cruéis, na privação dos órgãos dos sentidos, nas paralisias prolongadas, que
são muitas vezes as consequências do passado, a longínqua repercussão das
faltas cometidas.
433. Voltemos
ao caso da Sofia. Durante cinco anos esse Espírito tomou parte em nossos
trabalhos e, ainda que pouco adiantado, suas comunicações e as opiniões que
externava não eram destituídas de interesse. Com muita antecedência nos
anunciou ela sua reencarnação, na cidade que já havia habitado. Reveste atualmente
um novo corpo terrestre, como a primeira filha de pobres operários, a
primogênita de um rancho de pequeninos seres, cuja vinda ela predisse,
preparando-se assim uma existência laboriosa e obscura, que facilitará o seu
adiantamento e cujas vicissitudes serão compensadas pela posse de uma bela
faculdade mediúnica.
434.
Frequentes vezes, no curso de nossas sessões, orgulhosos nos vinham exprimir
seu despeito e humilhação, ao terem-se encontrado, no Espaço, abaixo daqueles
que haviam desprezado; avarentos se lastimavam da dissipação de seus bens;
sensuais deploravam amargamente verem-se privados de tudo o que fazia a sua
satisfação exclusiva neste mundo.
435. Suicidas
nos descreviam suas angústias. Experimentavam, desde longo tempo, a sensação do
gênero de morte que haviam escolhido. Um deles ouvia a detonação contínua de um
tiro de pistola. Outro sentia os horrores da asfixia. Todos se achavam
acabrunhados por um profundo abatimento. Tarde compreendiam que a prova, que
tinham julgado evitar, era a reparação devida, o resgate do passado, e que
seria preciso afrontá-la novamente, em condições mais duras, pela reencarnação
em outro corpo.
436. Mais
desoladora é ainda a condição dos que maculam a existência com a perpetração de
assassínios e espoliações, que da vida, honra, bens e dignidade dos outros
fizeram degraus de sua fortuna e de sua glória efêmera. Eles se acham
incessantemente em face desse quadro acusatório com a perspectiva da
repercussão dos atos sobre as vindouras existências e das inúmeras encarnações
de purificação e dor que serão necessárias para os reparar.
437. Por
sobre tais lamentos e perturbadoras confissões se elevava, porém, ao fim de
cada sessão, a voz de Jerônimo, nosso guia, que tirava as consequências dessas
revelações, punha em relevo as grandes leis do destino e mostrava os caminhos
do arrependimento e da reparação franqueados a todos. Todos, depois das culpas
e das quedas, tornarão a adquirir, mediante as provas e o trabalho, a paz de
consciência e a reabilitação.
438. Esses
ensinos, essas descrições das recompensas ou dos sofrimentos vêm a exercer, com
o tempo, sensível influência no estado de espírito dos experimentadores,
induzindo-os a considerar a vida e suas responsabilidades sob um aspecto mais
grave, a submeter mais estritamente seus atos à regra austera do dever.
439. Muitas
vezes são nossos parentes – pai, mãe, um irmão mais velho – que do Além nos vêm
guiar e consolar, chamar-nos a atenção para as imperfeições de nossa natureza,
fazer-nos sentir a necessidade de nos reformarmos. Ao lado das tocantes
exortações dos que nos foram caros, como parecem descoloridos os ensinos do
saber humano!
440. O nosso
grupo achava-se sob a proteção de dois Espíritos elevados, um dos quais
Jerônimo, de que falei acima; o outro, um Espírito feminino, cuja personalidade
se ocultava sob vago pseudônimo, o “Espírito Azul”, era dotado de
maravilhosa penetração. Lia no recesso dos corações, escrutava-lhes os mais
secretos refolhos e, com admirável tato, numa voz doce e penetrante, pelo
médium sonambulizado, nos ensinava a melhor nos conhecermos e nos indicava os
meios de nos aperfeiçoarmos.
441. Cada
membro do grupo, no curso das sessões, era a seu turno objeto de sua atenção e
solicitude, e recebia seus conselhos maternais. Quando o “Espírito Azul” se incorporava,
nós o reconhecíamos às primeiras frases proferidas, pelas suaves inflexões da
voz; aguardávamos suas palavras e apreciações com verdadeira avidez. Ao
retirar-se, deixava-nos sob uma impressão profunda, como se uma alma angélica
tivesse pairado sobre nós e nos houvesse penetrado de seus eflúvios. Essa ação
moralizadora e educativa durou anos e foram sensíveis os seus resultados.
442. É
preciso notar que, em sua maioria, os homens são inconscientes de seus
defeitos. Ignoram-se a si mesmos e acumulam faltas sobre faltas, sem disso
advertir-se. Nesse ponto de vista, as indicações de nossos guias espirituais
são preciosas. As do “Espírito Azul” produziram em muitos dentre nós sérias
modificações e, quanto a mim, posso dizer que com elas muito aproveitei.
443. Como
tantos outros de meus semelhantes, certos aspectos defeituosos de meu caráter
me haviam escapado. Às vezes a força do pensamento me brotava em jatos bruscos,
em impulsos rápidos, em expressões exageradas, que me causavam muitos
dissabores. Meus guias me atraíam sobre esse ponto a atenção e, com seus
conselhos, me ensinaram a dominar-me, a impor silêncio aos impetuosos surtos da
minha natureza.
444. É assim
que, pela prática do Espiritismo e com as instruções dos Espíritos elevados,
pode o homem adquirir esta preciosa ciência da vida: a disciplina das emoções e
das sensações, o domínio de si mesmo, essa arte profunda de se observar e,
depois, de se assenhorear dos secretos impulsos de seu próprio ser.
445. O novo
Espiritualismo já vincula entre si adeptos de todas as classes e de todos os
países; um dia ligará todas as religiões, todas as sociedades humanas.
446. Até
agora a diversidade das raças (1) e das crenças tinha sido um elemento essencial do
desenvolvimento da Humanidade. As oposições e divergências eram necessárias
para criar a magnífica variedade das formas e dos grupamentos. Cada indivíduo,
como cada povo, teve que, antes de tudo, isolar-se para tornar-se ele mesmo,
para constituir o seu “eu” distinto e adquirir sua consciência e livre autonomia.
Na sucessão dos tempos, o princípio de individualidade devia, em suas
aplicações, preceder a vida coletiva e solidária, sem o que todos os elementos
vitais se teriam confundido, neutralizado.
447. Pouco a
pouco se foi dilatando o círculo da vida coletiva; constituíram-se grupamentos,
que entraram em
conflito. Sucederam-se as guerras. Através de lutas
perpétuas, lutas de raças, de religiões e de ideias, é que se efetua a dolorosa
peregrinação e a consciência da Humanidade se desperta.
448. Cada religião,
cada sociedade, cada nacionalidade contribui com seu contingente de ideias; dá
origem a formas especiais, a manifestações particulares da arte e do
pensamento. No seu grande concerto da História, cada povo fornece sua nota
pessoal, a colaboração de seu gênio. Da luta, da concorrência vital nasce a
evolução; surgem obras sólidas dos conflitos e reencontros.
449. Agora
uma grande ideia se vai delineando. Pouco a pouco, da penumbra dos séculos se
destaca uma outra concepção da vida universal. Em meio da aparente confusão, do
caos dos acontecimentos, outras formas sociais e religiosas se elaboram. Do
estado de diversidade e de separação, encaminhamo-nos para a harmonia e a
solidariedade. Mau grado aos ódios e às paixões, as barreiras se vão abatendo
entre os povos; as relações se multiplicam, tornando-se mais fáceis;
permutam-se as ideias, as civilizações se penetram e fecundam. A noção de
humanidade una se edifica: sonha-se, fala-se em paz, língua, religião
universais.
450. Para
satisfazer a essas aspirações ainda vagas, para transformar o sonho em
realidade, para fazer das diversas crenças uma fé comum, era, no entanto,
necessário que uma poderosa revelação viesse iluminar as inteligências,
aproximar os corações, fazer convergir todas as forças vivas da alma humana
para um mesmo objetivo, para uma mesma concepção da vida e do destino. O novo
Espiritualismo, apoiado na Ciência, é o portador dessa concepção, dessa
revelação em que se fundem e revivem, sob formas mais simples e elevadas, as
grandes concepções do passado, os ensinos dos messias enviados pelo Céu à
Terra. E aí estará um novo elemento de vida e regeneração para todas as
religiões do Globo.
451. Toda
crença deve ser baseada em fatos. Às manifestações das almas libertadas da
carne, e não a textos obscuros e envelhecidos, é que se deve pedir a revelação
das leis que regem a vida futura e a ascensão dos seres. As religiões do futuro
terão por fundamento a comunhão dos vivos e dos mortos, o ensino mútuo de duas
humanidades.
452. Apesar
das dificuldades que ainda apresenta a comunicação com o invisível – e que é
provável se aplainem com o tempo e a experiência – pode-se desde já verificar
que há uma base, muito mais ampla que todas, sobre a qual se apoia a ideia
religiosa. Será um dos mais assinalados méritos do Espiritismo tê-la
proporcionado ao mundo, por esse modo preparando, facilitando a unidade moral e
religiosa.
453. A solidariedade que vincula os vivos da Terra aos do Céu se
estenderá pouco a pouco a todos os habitantes do nosso globo, e todos comungarão
um dia em um mesmo ideal realizado.
(1) Em lugar do termo
“raça”, a partir do início do século XX tem-se adotado o termo “etnia” para
designar as sociedades e grupos até então ditos primitivos. A raça humana é uma
só.
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