Estudamos semanalmente no Centro Espírita Nosso Lar, de
Londrina (PR), o livro “No Invisível”, um dos clássicos do Espiritismo, de
autoria de Léon Denis. São duas as turmas de estudo, uma na terça à noite, a
outra na quinta-feira à tarde.
Reproduzimos, em seguida, o texto do módulo concluído nesta
semana, cuja publicação tem por finalidade proporcionar, a quem se interessar,
a oportunidade de acompanhar o mencionado estudo.
Questões para
debate
A. Qual é,
segundo o Espiritismo, o nosso objetivo, o nosso destino?
Nosso
objetivo na vida, o nosso destino, é viver e progredir incessantemente, através
do infinito dos espaços e do tempo, a fim de nos iniciarmos sempre e cada vez
mais nas maravilhas do Universo, para cooperarmos sempre mais intimamente na
obra divina. Compenetrados destas verdades, saberemos desprender-nos das coisas
materiais e elevar bem alto as nossas aspirações. Sentir-nos-emos ligados aos
nossos companheiros de jornada, na grande romaria eterna, ligados a todas as
almas pela cadeia de atração e de amor que a Deus se prende e a todos nos
mantém na unidade da vida universal. Então as mesquinhas rivalidades, os
odiosos preconceitos terão cessado para sempre e todas as reformas, todas as
obras de solidariedade receberão vigoroso impulso. (No Invisível - O
Espiritismo experimental: As leis - XI - Aplicação moral e frutos do
Espiritismo.)
B. Em que,
exatamente, consiste o sono?
O sono outra
coisa não é que a evasão da alma da prisão do corpo. A alma se desprende
durante o sono, reintegra-se em sua consciência amplificada e entra na posse de
si mesma. Seu olhar mergulha nos recessos obscuros de seu passado, e aí vai
surpreender todas as aquisições mentais, todas as riquezas acumuladas no curso
de sua evolução, que a reencarnação havia amortalhado. O que o cérebro concreto
era impotente para exprimir, seu cérebro fluídico o patenteia, o irradia com
tanto mais intensidade quanto mais completo é o desprendimento. (Obra citada
- O Espiritismo experimental: Os fatos - XII - Exteriorização do ser humano.
Telepatia. Desdobramento. Os fantasmas dos vivos.)
C. A ação
da alma, sem o concurso dos sentidos, pode revelar-se mesmo no estado de
vigília?
Sim. Essa
ação se patenteia nos fenômenos da transmissão do pensamento e na telepatia. As
vibrações do nosso pensamento, projetadas com intensidade volitiva, se propagam
ao longe e podem influenciar organismos em afinidade com o nosso, e depois,
suscitando uma espécie de ricochete, voltar ao ponto de emissão. Assim, duas
almas, vinculadas pelas ondulações de um mesmo ritmo psíquico, podem sentir e
vibrar em uníssono. (Obra citada - O Espiritismo experimental: Os fatos -
XII - Exteriorização do ser humano. Telepatia. Desdobramento. Os fantasmas dos
vivos.)
Texto para leitura
454. A alma humana aprenderá a conhecer-se em sua natureza
imortal, em seu futuro eterno. Espíritos, de passagem por esta Terra,
compreenderemos que o nosso destino é viver e progredir incessantemente,
através do infinito dos espaços e do tempo, a fim de nos iniciarmos sempre e
cada vez mais nas maravilhas do Universo, para cooperarmos sempre mais
intimamente na obra divina.
455.
Compenetrados destas verdades, saberemos desprender-nos das coisas materiais e
elevar bem alto as nossas aspirações. Sentir-nos-emos ligados aos nossos
companheiros de jornada, na grande romaria eterna, ligados a todas as almas
pela cadeia de atração e de amor que a Deus se prende e a todos nos mantém na
unidade da vida universal. Então as mesquinhas rivalidades, os odiosos
preconceitos terão cessado para sempre. Todas as reformas, todas as obras de
solidariedade receberão vigoroso impulso. Acima das pequenas pátrias terrestres
veremos desdobrar-se a grande pátria comum: o céu iluminado.
456. De lá
nos estendem os braços os Espíritos superiores. E todos, através das provas e
das lágrimas, subimos das obscuras regiões às culminâncias da divina luz. O
carreiro da misericórdia e do perdão está sempre franqueado aos culpados. Os
mais decaídos podem-se reabilitar, pelo trabalho e pelo arrependimento, porque
Deus é justiça, Deus é amor. Assim, a revelação dos Espíritos dissipa as brumas
do ódio, as incertezas e os erros que ainda nos envolvem. Faz resplandecer
sobre o mundo o grande sol da bondade, da concórdia e da verdade!
457. Segunda
Parte. Os fatos - XII - Exteriorização do ser humano. Telepatia. Desdobramento.
Os fantasmas dos vivos - O homem é para si mesmo um mistério vivo. De seu
ser não conhece nem utiliza senão a superfície. Há em sua personalidade
profundezas ignoradas em que dormitam forças, conhecimentos, recordações
acumuladas no curso das anteriores existências, um mundo completo de ideias, de
faculdades, de energias, que o envoltório carnal oculta e apaga, mas que
despertam e entram em ação no sono normal e no sono magnético. Esse é o
mistério da psique, isto é, da alma encerrada com seus tesouros na crisálida de
carne, e que dela se evade em certas horas, se liberta das leis físicas, das
condições de tempo e de espaço, e se afirma em seu poder espiritual.
458. Tudo na
Natureza é alternativa e ritmo. Do mesmo modo que o dia sucede à noite e o
verão ao inverno, a vida livre da alma sucede à estância na prisão corpórea.
Mas a alma se desprende também durante o sono; reintegra-se em sua consciência
amplificada, nessa consciência por ela edificada lentamente através da sucessão
dos tempos; entra na posse de si mesma, examina-a, torna-se objeto de admiração
para ela própria. Seu olhar mergulha nos recessos obscuros de seu passado, e aí
vai surpreender todas as aquisições mentais, todas as riquezas acumuladas no
curso de sua evolução, e que a reencarnação havia amortalhado.
459. O que o
cérebro concreto era impotente para exprimir, seu cérebro fluídico o patenteia,
o irradia com tanto mais intensidade quanto mais completo é o desprendimento. O
sono, em verdade, outra coisa não é que a evasão da alma da prisão do corpo. No
sono ordinário o ser psíquico se afasta pouco; não readquire senão em parte a
sua independência, e quase sempre fica intimamente ligado ao corpo. No sono
provocado, o desprendimento atinge todas as gradações.
460. Sob a
influência magnética, os laços que prendem a alma ao corpo se vão afrouxando
pouco a pouco. Quanto mais profunda é a hipnose, o transe, mais se desprende e
se eleva a alma. Sua lucidez aumenta, sua penetração se intensifica, o círculo
de suas percepções se dilata. Ao mesmo tempo as zonas obscuras, as regiões
ocultas do “eu” se ampliam, se esclarecem e entram em vibração: todas as
aquisições do passado ressurgem. As faculdades psíquicas – vista a distância,
audição, adivinhação – entram em atividade.
461. Com os
estados superiores da hipnose chegamos aos últimos confins, aos extremos
limites da vida física. O ser já vive então da vida do espírito e utiliza as
suas capacidades. Mais um grau, e o laço fluídico que liga a alma ao corpo se
despedaçaria. Seria a separação definitiva, absoluta – a morte.
462. Vamos
indicar alguns dentre os fatos à vista dos quais se pode estabelecer que a alma
tem uma existência própria, independente do corpo, e possui um conjunto de
faculdades que se exercem sem o concurso dos sentidos físicos.
463. Em
primeiro lugar, durante o sono normal quando o corpo descansa e os sentidos
estão inativos, podemos verificar que um ser vela e age em nós, vê e ouve
através dos obstáculos materiais, paredes ou portas, e a qualquer distância. No
sonho sucedem-se imagens, desenrolam-se quadros, ouvem-se vozes, travam-se
conversações com diversas pessoas. O ser fluídico se desloca, viaja, paira
sobre a Natureza, assiste a uma multidão de cenas, ora incoerentes, ora
definidas e claras, e tudo isso se realiza sem a intervenção dos sentidos
materiais, estando fechados os olhos, e os ouvidos nada percebendo.
464. Em
certos casos, a visão psíquica durante o sono caracteriza-se por uma nitidez e
exatidão idênticas às da percepção física no estado de vigília. Os testemunhos
de experimentadores conscienciosos e esclarecidos o demonstram.
465. O Sr.
Varley, engenheiro-chefe dos Telégrafos da Grã-Bretanha, em seu depoimento por
ocasião da investigação empreendida pela Sociedade de Dialética de Londres,
refere o seguinte fato: “Achando-se em viagem, apeou-se, noite alta, em um
hotel, recolheu-se ao aposento e adormeceu. Durante o sono viu, em sonho, o
pátio desse hotel e notou que nele trabalhavam uns operários. Tendo-se a si
mesmo sugerido a ideia de despertar, logo que se levantou pôde verificar a
realidade do sonho. A disposição do pátio e o lugar ocupado pelos operários
eram exatamente como o tinha visto em espírito. Ora, era a primeira vez que ele se
achava em tal lugar.”
466. Camille
Flammarion, em seu livro “O Desconhecido e os Problemas Psíquicos”, cita
grande número de casos de visão a distância durante o sono. Eis aqui alguns
deles: “O Sr. G. Parent, de Wiége (Aisne), assiste, em sonho, a um incêndio que
destrói a herdade de um de seus amigos, em Chevennes. O Sr.
Palmero, engenheiro de pontes e calçadas em Toulon, é informado, por um sonho
de sua mulher, da chegada inesperada de seu pai e de sua mãe, que ela vê, no
mar, em um paquete. O Dr. P., formado em Direito por Philippeville, refere o
sonho de uma dama de companhia de amigas suas. No sonho, ela viu um naufrágio
que ocasionou a perda de um navio, e de umas cem pessoas, fato que foi
confirmado, no dia seguinte, em todas as suas particularidades. O Sr. Lee,
filho do bispo protestante de Iowa (Estados Unidos), viu em sonho, à distância
de mais de 5
quilômetros, seu pai rolar de uma escada. O fato é
atestado por várias testemunhas e, entre outras, pelo Sr. Sullivan, bispo de
Algowa. O Sr. Carrau, de Angeres, viu morrer seu irmão em S. Petersburgo, e
os filhos, de joelhos, em torno do leito de morte. Um francês, mecânico em
Foutchéou, viu uma noite seu filhinho, que havia deixado em França, morto de
crupe, estendido em um móvel encarnado. Narrou o seu sonho a um amigo, que se
pôs a rir de sua credulidade. A primeira carta que recebeu era de sua mulher e
comunicava-lhe o falecimento nas mesmas condições que ele vira em sonho. O Sr. Orieux,
inspetor-chefe das estradas do Loire inferior, achando-se em Cartagena, assiste
em sonho às exéquias de sua melhor amiga, cujo trespasse ignorava, a qual
residia em Nantes. O Sr.
Jean Dreuilhe, de Paris, percebe, em sonho, a queda mortal que dera, numa
escada, o General de Cossigny, amigo de sua família. O Marechal Serrano anuncia
em Madrid a morte inesperada de Afonso XII, no Prado, morte que ele havia
percebido em sonho.”
467. Eis aqui
um caso respigado nos “Proceedings” (processos verbais da Sociedade de
Investigações Psíquicas de Londres): “A Sra. Broughton acordou certa noite, em
1844, em Londres e despertou seu marido para lhe dizer que um grave
acontecimento ocorrera em
França. Ela havia sido testemunha, em sonho, do desastre de
carruagem de que foi vítima o Duque de Orleães. Tinha visto o duque estendido
em um leito; amigos, membros da família real, chegavam a toda a pressa; o rei e
a rainha apareceram e assistiram, chorando, aos últimos momentos do duque. Logo
que amanheceu, ela anotou em um diário de lembranças as particularidades de tal
sucesso. Passava-se isso antes da invenção da telegrafia, e só dois dias depois
é que o “Times” noticiou a morte do duque. Visitando Paris, algum tempo depois,
ela viu e reconheceu o lugar onde se dera o acidente.”
468.
Fenômenos da mesma ordem se produzem no sono magnético. Camille Flammarion cita
vários exemplos, entre outros o da esposa de um coronel de Cavalaria que, em
estado magnético, presencia o suicídio de um oficial, a 4 quilômetros de
distância.
469. O
Espírito de certas pessoas continua a trabalhar durante o sono, e com o auxílio
dos conhecimentos adquiridos no passado chega a realizar obras consideráveis.
Disso se podem citar exemplos célebres: Voltaire declara ter, uma noite,
concebido em sonho um canto completo da “Henriade”. La Fontaine compôs, sonhando,
a fábula dos “Dois Pombos”. Coleridge adormeceu lendo e, ao despertar,
lembrou-se de haver composto, enquanto dormia, duzentos versos que apenas teve
o trabalho de escrever. Os compositores Bach e Tartini ouvem, durante o sono, a
execução de sonatas que não haviam conseguido terminar de modo que lhes
satisfizesse. Apenas despertos, as escrevem de memória.
470. Em todos
esses casos, a atividade intelectual e a aptidão de trabalho parecem maiores no
sono que durante a vigília. Às vezes a alma, desligada dos liames corporais,
comunica, por meio do sonho, com outras pessoas, vivas ou falecidas, e delas
recebe indicações e avisos.
471. O
correspondente de “Le Matin”, de Paris, Sr. Scarfoglio, enviado especialmente a
Messina, por ocasião do terremoto que a assolara, daí telegrafava, em 5 de
janeiro de 1909, a
esse jornal: “... Ainda hoje foram retiradas muitas pessoas vivas das ruínas. A
esse propósito convém assinalar um caso extremamente comovedor, que ocorreu
esta manhã. Um jovem marinheiro do encouraçado Regina Elena era noivo de uma
jovem, que se achava soterrada nos escombros de uma casa. Tendo obtido do
comandante autorização para trabalhar, com alguns companheiros, no salvamento
da sua noiva e das outras pessoas que ali se achavam igualmente soterradas, o
marinheiro fizera obstinadas e infrutíferas pesquisas durante quatro dias.
Hoje, no auge do desespero e esgotado de cansaço, adormeceu. De repente sonhou
com sua noiva, que lhe dizia: “Estou viva. Acode! Salva-me!” Imediatamente
despertou, e pediu com instância aos companheiros que recomeçassem a escavação
pela última vez. Seus esforços foram milagrosamente coroados de êxito, pois que
ao fim de algumas horas encontrou a noiva e retirou-a viva das ruínas. A moça,
que se achava em estado comatoso, apenas salva, recuperou os sentidos e
estendeu os braços ao marinheiro, abraçando-o com delírio. Referiu que um sono
profundo se havia dela apoderado logo após a catástrofe e sonhara que falava
com o noivo algumas horas antes do salvamento. Aí está um singular e comoventíssimo
caso de telepatia. A moça, com lágrimas nos olhos, agradeceu a todos os seus
salvadores e assegurou que em breve desposaria o seu noivo e salvador.”
472. Os
“Annales des Sciences Psychiques”, de outubro de 1901, publicaram a descrição
de um sonho, referido em 18 de abril de 1908 pelo cura de Domdidier, cantão de
Friburgo (Suíça), ao Sr. Rolline, que realizava nessa localidade uma
conferência, descrição que este por sua vez transmitiu ao Sr. Camille
Flammarion. e cujo resumo é o seguinte: “Em 1859, o Sr. Doutax, de 18 anos de
idade, acabava de se deitar, depois de haver preparado a sua tese de Filosofia
para o dia seguinte. Adormecido, teve ele uma visão estranha, que duas vezes
seguintes se lhe apresentou. Viu seu pai, que residia a 24 quilômetros de
distância e que, da primeira vez, lhe disse: ‘Meu caro José, tua pobre irmã
Josefina está, em Paris, a expirar’, e da segunda vez: ‘Meu caro José..., mas
tua mãe ainda não recebeu a dolorosa notícia.’ No dia seguinte, o Sr. Doutax ia
a caminho do liceu, quando lhe foi entregue uma carta de seu pai, com a exata
confirmação do que ouvira à noite, durante o sonho.”
473. A revista “Zeitschrift fur Spiritismus”, de 9 de julho de
1910, cita o seguinte sonho comunicado pelo Conde Henri Sterkij: “Um rico proprietário
dos subúrbios de Tarnoff perdeu, durante um passeio, 600 florins. Parando numa
estalagem, referia esse desagradável incidente ao rendeiro Kuhusteiner, quando
um almocreve(1), chamado Kosminter, que acabava de entrar, lhe
perguntou em que circunstâncias perdera aquela soma. Não lhe deu resposta e
continuou a conversar com o estalajadeiro, quando Kosminter, espontaneamente,
lhe entregou a bolsa perdida. Admirado e reconhecido, o proprietário lhe deu
300 florins como recompensa. Mas, semanas depois, Kosminter lhe apareceu,
ensanguentado, em sonho, e acusou o estalajadeiro de o haver assassinado.
Outras duas semanas mais tarde o mesmo sonho se reproduziu, mas com maiores
particularidades, e à terceira vez, induzido pela precisão extraordinária das
revelações, denunciou o caso à justiça. Kuhusteiner foi preso e, provado o
crime, condenado à morte.”
474. A ação da alma, a distância, sem o concurso dos sentidos, se
revela mesmo no estado de vigília, nos fenômenos da transmissão de pensamento e
da telepatia. Sabemos que cada ser humano possui um dinamismo próprio, um
estado vibratório que varia ao infinito, conforme os indivíduos, e os torna
aptos a produzir nos outros e perceberem eles próprios sensações psíquicas
extremamente variadas.
475. As
vibrações de nosso pensamento, projetadas com intensidade volitiva, se propagam
ao longe e podem influenciar organismos em afinidade com o nosso, e depois,
suscitando uma espécie de ricochete, voltar ao ponto de emissão. Assim, duas
almas, vinculadas pelas ondulações de um mesmo ritmo psíquico, podem sentir e
vibrar em uníssono.
476. Às
vezes, um diálogo misterioso se trava, de perto ou de longe; permutam-se
pensamentos, demasiado sutis para que possam ser expressos por palavras;
imagens; temas de conversação, chamados, flutuam ou voam na atmosfera fluídica
entre essas almas que, apesar da distância, se sentem unidas, penetradas de um
mesmo sentimento, e fazem irradiar de uma a outra os eflúvios de sua
personalidade psíquica.
477. Os que
se amam, assim se correspondem muitas vezes: permutam suas alegrias e
tristezas. Mas o coração tem seus segredos que não revela de bom grado. Uma mãe
ouve através do espaço os apelos de seu filho infortunado. Somos assediados de
mil impressões, provenientes dos pensamentos longínquos dos que nos são caros.
(1)
Almocreve: homem que se ocupa em
conduzir bestas de carga; recoveiro, carregador, arrocheiro.
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