O
evento, realizado no
Centro Espírita Gabriel
Ferreira, foi promovido
pela USE São Paulo
O sábado chuvoso não
impediu que cerca de cem
Educadores Espíritas
Infantojuvenis se
reunissem para o
encontro promovido pelo
Departamento de Educação
Espírita da Infância, da
União das Sociedades
Espíritas de São Paulo,
no dia 7 de março de
2015. O local escolhido
para a atividade foi o
Centro Espírita Gabriel
Ferreira, na zona norte
da cidade de São Paulo,
instituição que é tida
como uma espécie de
“laboratório” para
assuntos do setor e
cujos integrantes da
equipe de Educação
Espírita viajam pelo
estado (e até exterior)
para apresentar uma
proposta de trabalho
voltado a divulgar o
Espiritismo aos mais
novos.
Provenientes das cidades
de São Paulo (em sua
maioria), Araras,
Bragança Paulista,
Carapicuíba, Cotia,
Guarulhos, Jundiaí, Nova
Odessa, São José dos
Campos e São Sebastião,
os participantes se
dividiam entre
trabalhadores em início
de aprendizado na área e
alguns com maior
experiência. Também foi
notada a participação de
Dirigentes de Casas
Espíritas que levaram
suas equipes para o
curso. “É nosso dever
incentivar, acompanhar e
ajudar no que for
necessário para que o
trabalho possa ser
realizado da melhor
forma possível, afinal o
Espiritismo tem que
estar ao alcance de
todos”, ensina
Leonilda Martins, do CE
Cairbar
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Martha
Rios
Guimarães
com a
equipe
de
Jundiaí
autografando
o livro
Comece
pelo
Comecinho
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Equipe
de apoio
que
preparou
e serviu
o
delicioso
e
elogiado
lanche
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Schutel, em
Guarulhos,
responsável pela
presença de 4
Educadoras
Espíritas da
instituição que
dirige. |
Jovens e pessoas mais
experientes
participaram
do encontro
A iniciativa contou com
participantes de faixa
etária bastante variada,
desde pessoas mais
experientes até os mais
jovens, entre eles,
Júlio Santos, da USE
Distrital São Miguel
Paulista que, além de
frequentar a
pré-mocidade, auxilia na
atividade com as
crianças. Com 14 anos de
idade, o jovem
participou ativamente
com questionamentos e
colocações pertinentes:
“eu tenho facilidade
para usar o computador e
acabo sendo acionando
pelos Educadores
Espíritas mais velhos
nesse campo, o que me
deixa muito feliz”,
afirmou Júlio que
demonstrou, entre outras
características,
responsabilidade na
condução de suas tarefas
na Casa Espírita.
Como sempre ocorre o
encontro ofereceu
exposição teórica,
misturada com
participação do público
(que divide experiências
e faz perguntas para
tirar dúvidas) e, ainda,
manuseio de materiais
variados que podem ser
utilizados nos grupos de
estudo para crianças e
jovens.
A parte expositiva
englobou a atividade de
Educação Espírita
Infantojuvenil no que
diz respeito aos
objetivos, os
integrantes do processo
educativo, o
planejamento e
estruturação do setor,
os temas a serem
abordados nas reuniões,
quais os recursos
didáticos que podem ser
explorados e exemplos de
aulas.
Além do trabalho em
equipe, é preciso
um bom
planejamento
Entre os pontos mais
comentados, o trabalho
em equipe foi muito
enfatizado, uma vez que
apenas a união de
esforços permitirá um
resultado de qualidade.
Mas só o trabalho em
equipe não basta, sendo
necessário um bom
planejamento que leve em
conta a realidade do
grupo e mantenha-se fiel
à base doutrinária. “Estou
começando agora e este
curso foi essencial para
me preparar para o
desafio que abracei e um
bom planejamento,
realmente, é a base de
tudo”, diz Ana Paula
Ferreira, que destacou a
complexidade do trabalho
e, por esse motivo,
iniciará uma espécie de
estágio com a equipe que
ministrou o curso.
Ainda dentro da parte
teórica, foi visto que
colocar a mensagem
espírita ao alcance dos
mais novos, contar com o
apoio dos dirigentes da
Casa Espírita e dos pais
dos Educandos são
desafios que podem ser
atingidos. Para tanto, a
responsabilidade na
condução da tarefa e a
criatividade na
elaboração de aulas
diferenciadas que
prendam a atenção dos
participantes (sempre
respeitando os
princípios espíritas) é
fator primordial.
Para Eliane Gesser, da
capital paulista, “após
participar desse
encontro percebi que
posso ousar mais,
utilizando recursos que
nunca antes havia
imaginado. Em breve vou
apresentar uma proposta
de trabalho para a
direção da instituição
que colaboro”,
comemorou animada.
A Biblioteca Circulante
Infantojuvenil
tem mais
de
1.200 títulos
A visita ao espaço de
Infância e Mocidade do
Centro Espírita Gabriel
Ferreira, onde foi
possível conhecer,
manusear e obter
informações detalhadas
sobre os materiais
produzidos pela equipe
ao longo de mais de duas
décadas de trabalho,
como sempre, mereceu
destaque por parte dos
presentes.
José Augusto Barbosa, de
Bragança Paulista, assim
como as demais
companheiras de sua
equipe, se mostrou
espantando com a
organização. “Percebi
que organização é
essencial para
trabalharmos melhor.
Fiquei surpreso ao ver o
cuidado que a equipe tem
com cada cantinho, cada
material. Nota-se
claramente que há muito
amor no desenvolvimento
da tarefa”,
concluiu.
O público destacou,
ainda, a Biblioteca
Circulante
Infantojuvenil (com mais
de 1.200 títulos,
espíritas e não
espíritas), os jogos de
temática espírita
desenvolvidos pela
equipe e os registros
históricos onde são
preservados os
acontecimentos
relacionados ao setor,
bem como as atividades
desenvolvidas desde
1992. “Esses detalhes
fazem toda a diferença”,
concluiu Gabriela
Zamghettin, Educadora
espírita na cidade de
Araras, afirmando que
pretende colocar em
prática grande parte das
ideias observadas do
decorrer do curso.
Com o esforço de várias
pessoas, o encontro foi
realizado dentro do
planejado e, segundo a
manifestação dos
participantes, superou
as expectativas. “Saio
daqui renovada,
estimulada e com um
desejo enorme de
trabalhar e fazer com
que tudo dê certo”,
definiu Verônica
Guimarães, resumindo a
sensação que tomou conta
de todos os que
participaram de uma
agradável tarde de
estudo doutrinário.
Retirado de o Consolador Revista de Divulgação Espírita
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