Um
público numeroso
prestigiou as
conferências proferidas
pelo conhecido orador em
três importantes cidades
de Santa Catarina
Em rápida passagem por
Santa Catarina, o orador
Divaldo Franco falou, no
início deste mês, nas
cidades de Criciúma,
Florianópolis e
Balneário Camboriú.
A conferência em
Criciúma ocorreu no dia
1º de abril, no Centro
de Eventos SISO’S HALL,
na Rodovia Otávio
Dassoler, 5635. O
público, estimado em
três mil pessoas, lotou
o grande auditório, para
ouvir o Paulo de Tarso
do Espiritismo dos dias
atuais falar sobre Jesus
e a sua Mensagem
contagiante. Enquanto o
notável tribuno atendia
a solicitação de
autógrafos,
apresentaram-se o Coral
Infantil Vozes do
Amanhã, da Instituição
Espírita Casa da
Fraternidade, e o Grupo
Vocal Espírita Maestro
Valdenir Zanette, ambos
sob a regência do
maestro Reinaldo.
Ladeando Divaldo Franco
na mesa diretiva,
estavam o presidente da
Federação Espírita
Catarinense (FEC),
Olenyr Teixeira, a
vice-presidente da área
de Estudo e Prática da
Mediunidade da FEC,
Esther Fregossi Gonzales,
e outras lideranças
espíritas regionais de
Santa Catarina. Há no
Estado, segundo o censo,
cerca de 100.000
espíritas. O presidente
da FEC, em sua saudação,
destacou a data de 1º de
abril de 1858, quando
foi fundado o primeiro
centro espírita do
mundo: a Sociedade
Parisiense de Estudos
Espíritas, entre outros
fatos por ele lembrados,
relacionados com o
codificador da Doutrina
Espírita, Allan Kardec.
|
O médium e tribuno
baiano se reportou aos
estudos e pesquisas de
Ernest Renan,
salientando o dia 22 de
fevereiro de 1862,
quando, no Colégio de
France, Renan,
apresentando o homem
extraordinário que foi o
Mestre Galileu, disse:
“Jesus é um homem
incomparável”.
Os primeiros anos de
Jesus em Cafarnaum foram
dias de aflição e
tormentos. A ação dos
governantes ímpios se
fazia presente na vida
dos cidadãos. Havia
crise política e miséria
social. Divaldo narrou
os fatos relati-
|
vos às curas
realizadas pelo
Nazareno na casa
de Simão Pedro,
como a do
paralítico Nathanael Ben
Elias, o contato de
Jesus com a multidão às
margens do Lago Genesaré,
entre outros episódios.
Jesus, tomado de
compaixão, apiedou-se
daquele paralítico, que
assim se encontrava
fazia quase vinte e
cinco anos, fétido,
quase cadaverizado, e
lhe indagou se realmente
Nathanael acreditava que
Ele o poderia curar.
|
Nesse dia, desde as
primeiras horas da alva
até o entardecer o Doce
Rabi operou curas
incessantes. Simão
Pedro, notando que o
Mestre estava cansado,
interrompeu a atividade
e levou-O para descansar
à beira do lago.
Percebendo-O triste e
chorando – Pedro
imaginava que, dado o
grande número de curas,
Jesus deveria estar
chorando de alegria –,
indagou sobre aqueles
sentimentos. O Mestre
respondeu-lhe que
chorava pelos que haviam
obtido a cura de seus
corpos físicos, visto
que bem poucos tinham a
intenção de se melhorar
espiritualmente, e
afirmou que não viera
para curar corpos rotos
e podres, colocando
remendo novo em panos
velhos.
Em sua magnífica aula de
História, Divaldo foi
destacando vários fatos
ocorridos na evolução da
sociedade humana,
salientando os grandes
pensadores da escola
neoplatônica, os
pré-socráticos, os
vilões, os ídolos da
moralidade, da justiça e
do amor, com Francisco e
Clara de Assis, Joana d’Arc,
Teresa D’Ávila, São João
da Cruz, Pedro de
Alcântara e outros.
No período renascentista
surge um mundo novo. A
ciência obtém
significativo
crescimento, as grandes
descobertas, os
filósofos modernos, os
astrônomos. Todos os que
vieram após esse período
contribuíram
sobremaneira com a
humanidade, despertando
o homem para uma
realidade que se
mostrava cada vez mais
estuante e verdadeira.
Apesar de o homem ter
alcançado um nível de
inteligência mais alto,
continua beligerante,
pouco afeito à paz, à
moralidade, à verdade, à
honradez e ao amor. As
conquistas de liberdade
foram realizadas sob a
ação forte da violência,
do sofrimento e de
testemunhos de coragem.
A terceira revelação,
codificada por Allan
Kardec, foi objeto de
estudo, principalmente o
trabalho do Codificador
e dos Nobres Espíritos
que ofertaram um
conhecimento mais
profundo e esclarecedor.
Encaminhando-se para o
final de sua
enriquecedora alocução,
Divaldo com sentida
emoção frisou que esse é
o período da volta de
Jesus aos corações
humanos para atender-Lhe
o chamamento: “Vinde a
mim e Eu vos aliviarei”.
Estimulando o público a
manter-se esperançoso,
disse Divaldo que não
existe desgraça na
Terra, pois que a
desgraça real é o mal
que se faz ao outro.
Correlacionou a Ciência
e o Espiritismo,
traçando breves
características sobre
esses segmentos. “Jesus,
disse ele, é um homem
incomparável”, lembrando
o conceito de Ernest
Renan. É necessário que
cada criatura humana
possa elevar o seu
pensamento para a
construção da paz
duradoura, que saiba
definir-se como Espírito
imortal, qual a sua
origem, seu destino, sua
conduta. Nas horas de
crise e dor, saiba cada
qual manter-se
esperançoso, buscando a
consolação nos ensinos
do Mestre de Nazaré,
construindo o Reino dos
Céus no coração. Ao
recitar
entusiasticamente o
Poema de Gratidão, de
Amélia Rodrigues,
bênçãos em forma de
energias benfazejas
envolveram cada
presente. Foi uma
verdadeira prece que,
partindo da Terra, se
direcionou ao alto,
buscando o aconchego de
Jesus. Aplaudidíssimo,
Divaldo recebeu do
público, de pé, o
carinho e o amor com que
todos o acolheram em
Criciúma.
Perturbações espirituais
foi o tema em
Florianópolis
No dia 2 de abril,
Divaldo Franco falou em
Florianópolis, capital
do Estado. A atividade
realizou-se no Centro
Sul, na Av. Governador
Gustavo Richard, 850,
dentro da programação do
Encontro Inter-regional
Sudeste da Federação
Espírita Catarinense.
André Trigueiro e
Jacobson Santana, que
também participaram do
encontro, abordaram em
painéis expositivos os
temas: O Evangelho e a
Sustentabilidade;
Vivência Mediúnica; e
Prevenção ao Suicídio.
Divaldo Franco, como
participante especial,
desenvolveu o tema
Perturbações
Espirituais.
Antes da sua abordagem
sobre as perturbações
espirituais, Divaldo
Franco concedeu pequena
mensagem para o
movimento espírita
discorrendo sobre alguns
aspectos da vida de
Frederico Figner e sobre
o livro Voltei,
psicografado por
Francisco Cândido
Xavier.
Inicialmente, já
desenvolvendo o tema
proposto no painel
expositivo, Divaldo
Franco expôs o seu
sentimento de gratidão
em homenagem ao
venerando apóstolo da
mediunidade, Francisco
Cândido Xavier, nascido
em 2 de abril de 1910.
O filósofo Francis Bacon
afirmava que uma
filosofia superficial
levaria o homem para o
materialismo e que, em
contrapartida, uma
filosofia profunda
levaria a criatura
humana à verdadeira
religião. Fazendo uma
retrospectiva da
história da humanidade,
o orador destacou alguns
pensadores e filósofos
que, com suas
contribuições, ajudaram
o homem a se tornar
melhor.
Inúmeras ferramentas
dispõem o homem para
alcançar a plenitude,
seja na área da ciência
acadêmica, ainda muito
resistente à realidade
espiritual, seja na área
da ciência espírita,
facultando o estudo do
ser humano em seus
diversos aspectos. O
Espiritismo, revelado
aos homens através do
notável e fenomenal
trabalho desenvolvido
por Allan Kardec,
solicita à criatura
humana a substituição do
egoísmo pelo altruísmo.
O desenvolvimento
tecnológico oferece
inumeráveis soluções
para diversas áreas do
conhecimento humano,
facilitando a ascensão
do ser humano nos campos
espirituais e materiais.
A mensagem crística do
amor, disposta para
todos os cristãos,
propõe o perdão, a
benevolência, a
caridade. Quem ama é
feliz, não adoece, é
possuidor da harmonia
espiritual. Divaldo
discorreu ainda sobre o
consciente, o
inconsciente, o
superconsciente e a
glândula pineal. A
ciência se desenvolve em
ambos os planos da vida
e o Espiritismo,
caminhando ao lado dela,
disponibiliza
riquíssimas informações
a respeito da vida, aqui
e no mundo incorpóreo,
bem como faculta a
transformação moral dos
indivíduos. Nas palavras
de Joanna de Ângelis o
homem é lucigênito, da
divina luz criado.
A Terra experimenta uma
população de vinte e
oito bilhões de
criaturas humanas,
encarnadas e
desencarnadas. Como em
toda transição, isto é,
mudança de comportamento
ético e moral,
filosófico e
intelectual, baseado no
amor a si e ao próximo,
a Terra apresenta
momentos de
perturbações. O momento
é de crise. Os Espíritos
em perturbação não
conseguem amar. É
necessário que cada
indivíduo passe a fixar,
na obra que realiza, o
psiquismo de Jesus
Cristo. A sociedade
soluça de dor e sonha
com o infinito, com a
alma despedaçada pela
angústia. Renovar-se
através da
solidariedade, do amor,
da fraternidade é o
impositivo do momento,
conforme exemplificou o
Mestre Galileu.
Ao contrário de sofrer,
o homem deve cantar a
sinfonia do amor para
não ser levado de roldão
pelas perturbações
espirituais aos abismos
da existência. As novas
gerações já estão em
plena atividade. É a
geração velha sendo
substituída pela nova
que vem de outras
plagas.
Finalizando, Divaldo
Franco emprestou a sua
psicofonia para o seu
velho amigo catarinense
Oswaldo Melo,
ex-presidente da FEC,
que assim se expressou:
“Oh vós! Oh vós que
tendes recebido a honra
inolvidável de uma
doutrina libertadora,
pensai. Antes de
tomardes atitudes
definitivas, pensai.
Diante dos desafios que
desabam sobre a criatura
humana, pensai. A vida
não cessa, a criatura
humana tem o sabor de
eternidade, pensai.
Renunciai às vezes ao
suave prazer, pela
glória e a honra de a
alguém servir. Tende em
mente que Ele desceu das
excelsas planuras para
vir à Terra cantar o
Reino dos Céus e deixar
um rastro de luz que se
transforma na escada
simbólica de Jacó, para
proporcionar-nos a
verdadeira felicidade.
Não vos desgasteis na
inutilidade, nem vos
permitais a fraqueza
moral da fuga através
dos mecanismos
psicológicos da
irresponsabilidade. É
melhor ceder, para poder
receber mais tarde, do
que persistir em um
triunfo de natureza
egotista e perderdes a
oportunidade de vos
salvar. Viestes para a
Terra neste momento
especial da criatura
humana depois de
firmardes uma
documentação de que,
necessário se vos fosse,
dar-vos-iam a alma, o
ser, em nome daquele que
a si mesmo se deu para
que todos tivéssemos
vida, e vida em
abundância. Um abraço
afetuoso do vosso irmão
e amigo, dedicado
servidor da causa, o
velho amigo Melo.
Obrigado.”
Em gratidão, respeito e
muito afeto, o público,
colocando-se de pé,
endereçou ao nobre
conferencista uma
calorosa e prolongada
salva de palmas.
Finalizando o grande
momento espírita em
Florianópolis, André
Trigueiro, Jacobson
Santana e Divaldo Franco
entreteceram, em forma
de perguntas e
respostas, assuntos
como: o momento atual em
que o Brasil vive, onde
há uma inconformidade e
de confronto, de
animosidade e de
intolerância; a
ignorância política em
que vive a maioria da
população, bem como a
leviandade dessa
maioria.
É necessário, afirmou
Divaldo, que os
políticos devam sentir o
prazer de servir ao País
e ao povo sem interesse
pecuniário, sem visar o
enriquecimento, a
esperteza. Os Espíritos
nobres da política e do
pensamento filosófico,
ético e moral do passado
estão reencarnando. Eles
estão confiantes que o
Brasil sairá do caos com
alguns “arranhões”,
retomando o seu destino
de Brasil, Coração do
Mundo, Pátria do
Evangelho.
Instigado por Jacobson,
Divaldo referiu-se aos
jovens, classificando-os
como sendo alguém que,
olhando o seu passado,
não se envergonhará
dele. A Doutrina de
Jesus é uma doutrina
juvenil. Todo jovem deve
encontrar, pela
reflexão, o sentido da
vida. É natural que o
jovem padeça com a
insensatez do adulto de
ontem e de hoje. No
Movimento Espírita, ante
os velhos que não cedem
seus postos, a atitude é
de aguardar, de esperar,
porque os mais velhos
desencarnarão. Exortou
os jovens a perceberem
os invisíveis da
sociedade, isto é, os
marginalizados, os
aflitos, os miseráveis,
devendo aprender a
descobri-los. É preciso
trazer Jesus de volta
aos corações. Estimulou
o público a abraçar aos
que não têm afeto, aos
desesperançados, aos
aflitos. O salário será
de paz de consciência,
de pensamento de
misericórdia. A Doutrina
Espírita é o Cristo de
volta entre os homens. A
Nova Era já chegou.
Encerrando oficialmente
o evento, e todos
tomados de grande
emoção, acusando
sentimentos elevados,
Esther Fregossi
agradeceu aos
participantes e aos
voluntários, pois que
não mediram esforços
para que o evento fosse
coroado de sucesso e
bênçãos. O Presidente da
FEC, Olenyr Teixeira
homenageou os
expositores,
dirigindo-lhes palavras
de afetividade, de
carinho e de
reconhecimento. Divaldo,
convidado para a prece
final, recitou o poema
Meu Deus e meu Senhor.
Em agradecimento, o
público postou-se de pé
para o seu caloroso
aplauso.
Movimento Você e a Paz
em Balneário Camboriú
No dia 3 de abril, o
domingo amanheceu
radiante. Respirava-se
paz. A 6ª edição do
Movimento Você e a Paz,
de Balneário Camboriú,
já se prenunciava
exitosa. A partir das
14h30 teve início a
concentração da Marcha
pela Paz, na Praça
Almirante Tamandaré. Às
15h centenas de pessoas
iniciaram o
deslocamento, recebendo
adeptos ao longo do
itinerário, até alcançar
o local onde estava o
palco do evento, na
Barra Norte, nas
proximidades do Hotel
Marambaia. Às 16h, de
uma tarde esplêndida,
teve início o momento
artístico com o Trio
Emboscada.
O Movimento Você e a
Paz, criado por Divaldo
Franco em 1998, possui
caráter civil,
apolítico, e
inter-religioso. O
Movimento visa divulgar
a importância da cultura
da não violência,
incentivando ações de
cidadania compatíveis
com a construção
permanente da paz.
Foram chamados ao palco
o presidente da OAB de
Balneário Camboriú,
entidade promotora do
evento, o Dr. Juliano
Mandelli Moreira; o
Prefeito Municipal,
Edson Renato Dias,
representado pelo
Secretário de Segurança,
Edemir Meister; a
EMBRAED – Empresa
Brasileira de
Edificações -,
representada pela sua
presidente, Tatiana Rosa
Cequinel; Eduardo
Meneghelli Jr; a
Federação Espírita
Catarinense, através de
seu presidente Olenyr
Teixeira; o
representante da Igreja
Católica – Paróquia
Santa Inês, Padre Celso;
a Seicho-no-ie; a UNIPAZ
– Universidade
Internacional da Paz,
representada por Elaine
Raymundo Pavesi; a
CAPPAZ – Confraria de
Artistas e Poetas Pela
Paz, representada por
Joyce Lima Krischke; a
AGASC – Associação
Gaúcha em Santa
Catarina, Gilboé Langaro;
e Divaldo Pereira
Franco, Embaixador da
Paz.
Após terem sido entoados
o Hino Nacional e o de
Balneário Camboriú, e da
revoada de pombos, o Dr.
Juliano Mandelli
Moreira, presidente da
OAB-BC, agradeceu
reconhecendo o
protagonismo de Divaldo
Franco nessa área da
promoção da paz,
desejando que cada um
possa fazer uma reflexão
sobre a paz, inspirada
nos grandes vultos
mundiais incentivadores
e promotores da paz.
|
O Secretário de
Segurança, Edemir
Meister, representando o
Prefeito Municipal,
homenageou o ilustre
orador espírita,
pacifista, palestrante
renomado mundialmente,
idealizador e fomentador
do Movimento Você e Paz,
entregando-lhe a
honraria “Chave da
Cidade de Balneário
Camboriú”, em
reconhecimento pelo
grande trabalho em prol
da paz.
Divaldo Franco foi
convidado a fazer a
entrega dos Troféus do
Movimento Você e a Paz,
homenageando as
seguintes pessoas e
entidades: Dr. Juliano
Mandelli Moreira,
presidente da OAB-BC; o
Prefeito Municipal da
Balneário Camboriú,
representado por Edemir
Meister, Secretário de
Segurança; a Fundação
Cultural de Balneário
Camboriú; Eduardo
Meneghelli Jr; a
Paróquia Santa Inês da
Igreja Católica; a
UNIPAZ; a Federação
Espírita Catarinense; a
Secretaria de Segurança
de Balneário Camboriú; a
Seicho-no-
|
ie; a EMBRAED; e
a AGASC. |
Para um público estimado
em quase cinco mil
pessoas, Divaldo Franco
agradeceu a homenagem,
reconhecendo não
merecê-la, pois que nada
tem feito de especial
além de realizar algo
como um dever em favor
do próximo, transferindo
a homenagem ao insigne
professor Hippolyte Léon
Denizard Rivail,
conhecido como Allan
Kardec, o Codificador da
Doutrina Espírita.
Utilizando-se de três
grandes nomes da
História, voltados à
construção da paz,
Divaldo Franco discorreu
sobre os feitos e as
personalidades de
Mohandas Karamchand
Gandhi, mais conhecido
como Mahatma Gandhi;
Léon Tolstói, escritor
russo que se converteu
ao Cristianismo, tendo
adotado e difundido o
conceito da não
violência, e Martin
Luther King Jr., pastor
protestante e ativista
político estadunidense,
notável líder do
movimento dos direitos
civis dos negros nos
Estados Unidos da
América.
Pitágoras, Sócrates,
Platão, Aristóteles,
Epicuro, Diógenes, Zenão
de Cítio, filósofos e
pensadores
extraordinários,
contribuíram e
contribuem para que o
homem se conheça em
maior intimidade,
avaliando suas
possibilidades e
potencialidades. Porém,
inigualável e
incomparável, a
humanidade conheceu o
Homem de Nazaré, e com
Ele o sentido da vida,
ou seja, o amor. O amor
de uma forma incomum,
sem condicionantes,
total. Todo o indivíduo
é fruto do que faz,
ensinava o Mestre Jesus,
que sintetizou as Leis
Divinas em amar a Deus e
ao próximo como a si
mesmo, dois códigos de
conduta infalíveis. A
proposta filosófica de
Jesus é a da
responsabilidade.
Ernest Renan, filósofo,
escritor e historiador
francês do século XIX,
ateísta, teve
oportunidade de afirmar
que Jesus foi um homem
incomparável, um vulto
tão grande que não coube
na História da
Humanidade, dividindo-a
em antes e depois d’Ele.
Parafraseando Madame
Roland, que, antes de
ser guilhotinada em 8 de
novembro de 1793,
exclamou: “Oh Liberdade!
Oh Liberdade! Quantos
crimes se cometem em teu
nome!”, Divaldo disse:
Oh Paz! Oh Paz! Quantos
crimes se cometem em teu
nome, sob o disfarce da
hipocrisia humana. Há
uma necessidade urgente
de se fazer uma
revolução pacífica,
feita de amor, como
Gandhi tentou fazer.
O homem pode acabar com
as guerras, pode viver
em paz, abolindo o
individualismo, o
sexismo e o consumismo.
É necessário que cada
indivíduo seja generoso
e que desenvolva o
sentimento de gratidão.
Gratidão à vida! E, como
criatura
interdependente, ser
grato aos que tornaram,
e tornam, as suas ações
e os seus dias de
existência e as próprias
tarefas mais fáceis de
serem realizadas. A
mensagem é a da busca da
paz, não é a que vai
extinguir as guerras de
fora, mas é a mensagem
da autotransformação,
eliminando a guerra
íntima. “Quem ama o
Cristo está em paz, é
uma pessoa alegre. A paz
no mundo começa em mim”,
sentenciou o Embaixador
da Paz no Mundo, Divaldo
Franco. “Todos que amam
transformam-se em
pacifistas.”
Após visitar 186
penitenciárias e 434
casas de detenção ao
redor do planeta, e de
entrevistar dezenas de
presos e de vítimas,
Divaldo resolveu fazer
algo em favor da não
violência, criando o
Movimento Você e a Paz.
Embora a criatura não
tenha nenhuma religião
pode ser um bom cidadão,
adotando posturas de
equilíbrio emocional e
sentimental, levando em
consideração as
necessidades do próximo,
pacificando-se. “A vida
possui um sentido ético:
é o amor, portanto
amemos indistintamente,
mesmo que não sejamos
amados”, afirmou o caro
orador.
Após recitar o Poema de
Gratidão, de Amélia
Rodrigues, foi entoada
em uníssono a canção Paz
pela Paz, de Nando
Cordel. Vivamente
tocados, os
participantes,
envolvidos em
sentimentos de paz e
harmonia, ainda se
demoraram à beira-mar,
fruindo haustos de paz.
Fonte: Retirado em inteiro teor de o Consolador uma Revista de Divulgação Espírita
Notas do autor:
As fotos desta
reportagem são de Jorge
Moehlecke.
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