Marcelo
Teixeira:
O conhecido
jornalista e
escritor fala
sobre suas obras
e diz o que se
espera do livro
Você Tem Fome de
Quê?, título
provisório de
uma obra que
reúne vários
estudiosos
espíritas
|
Espírita de
nascimento,
Marcelo Teixeira
(foto)
nasceu e reside
em Petrópolis
(RJ),
vinculando-se à
União Municipal
Espírita de
Petrópolis.
Formado em
Comunicação
Social nas
habilitações de
publicidade e
jornalismo,
nosso
entrevistado tem
dois livros
publicados pela
editora
CEAC-Bauru e é
coordenador da
área de
comunicação
social do 3º.
|
|
|
Conselho
Espírita de
Unificação (CEU),
do CEERJ.
|
|
Revisor e
prefaciador do
livro “O Jovem
Espírita Quer
Saber”, está
envolvido
atualmente com
obra que reúne
também vários
autores
espíritas para
comentar sobre
fome e sede das
variadas
necessidades
humanas. Suas
respostas na
presente
entrevista
oferecem ampla e
objetiva visão
sobre o projeto
em andamento.
O livro “O Jovem
Espírita Quer
Saber”, já em
sua segunda
edição, alcançou
grande êxito.
Qual a editora?
Quantos autores
reunidos?
A editora é a
Associação
Editora Espírita
F. V. Lorenz, do
Rio de Janeiro
(RJ). O livro
foi idealizado
pelo Grupo de
Esperanto
Pac-horo. O
objetivo foi
reunir
indagações de
jovens espíritas
de várias
mocidades do RJ
e encaminhá-las
a vários
escritores e
pensadores
espíritas para
que as
respondessem. As
perguntas
giraram em torno
de temas como
família, aborto,
meio ambiente,
drogas,
homossexualidade,
suicídio, entre
outros. Foram 25
autores, tais
como André
Trigueiro, Nadja
do Couto Valle,
Orson Peter
Carrara, Sandra
Borba, Richard
Simonetti e José
Raul Teixeira.
Entrei no
projeto quando
precisaram de um
revisor e de
alguém que
prefaciasse. Foi
uma ideia ímpar
esse livro.
Tanto que está
sendo muito bem
sucedido.
Quais os temas
mais solicitados
pelos jovens? Em
sua visão, por
quê?
Os jovens
perguntaram
muito sobre
assuntos ligados
à vida afetiva e
sexual. Aborto,
homossexualidade,
gravidez na
adolescência,
namoro, família,
conflito de
gerações. Também
houve muito
interesse por
temas como
morte, suicídio,
drogas lícitas e
ilícitas,
timidez,
depressão e
morte. E temas
que inquietam o
homem atual,
como mídia,
violência e meio
ambiente. O
jovem quer viver
em paz consigo
mesmo, com as
próprias
escolhas. Quer
também um
roteiro seguro
para que tropece
o menos possível
em questões
ligadas ao amor
e ao sexo. E
quer transitar
pelo mundo de
forma mais
segura,
entendendo o
porquê de tantos
conflitos
existenciais e
de tanta
carência que
leva a fugas
enganosas. Quer,
por fim, dar sua
contribuição
para que o mundo
seja um lugar
melhor, com
melhores
oportunidades
para todos,
ecologicamente
sustentável e
com consciências
iluminadas, sem
manipulações.
E agora, o novo
trabalho "Você
Tem Fome de
Quê?", como
surgiu?
Em primeiro
lugar, quero
esclarecer que
"Você Tem Fome
de Quê?" não
será o título do
livro porque já
há um livro com
esse nome. Ainda
não sei que nome
terá. A ideia
surgiu porque
gosto muito de
relacionar a
cultura pop com
os ensinamentos
cristãos e
espíritas. Uma
das
bem-aventuranças
diz que os
famintos e
sedentos de
justiça serão
saciados. E a
música "Comida",
do grupo de rock
Titãs, fez muito
sucesso no final
da década de
1980 ao dizer
que "a gente não
quer só comida.
A gente quer
comida, diversão
e arte..." e ao
perguntar "Você
tem fome de quê?
Você tem sede de
quê?". Em cima
disso, resolvi
perguntar a
pensadores
espíritas do que
eles têm fome e
de como a
Doutrina
Espírita pode
saciá-la.
Quantos autores
estarão reunidos
na obra? Pode
especificar
alguns?
Convidei vários
autores para
participar.
Cerca de 30
estarão no
livro. Já tenho
em mãos os
artigos de
Marcus de Mário,
Alkindar de
Oliveira, Lúcia
Moysés, Aloísio
Silva, Leila
Brandão, Gibson
Bastos, Orson
Peter Carrara,
Roberto
Quaresma,
Ricardo Orestes
Forni, Luzia
Mathias, Cássio
Carrara, Sidney
Aride, Kate
Lúcia Portela,
Maurício
Mancini, Marcus
Braga, Paulo de
Tarso Lyra,
Carlos Augusto
Abranches,
Daniele
Monjardim,
Armando Falconi,
Hélio Loureiro,
Luiz Sérgio
Gomes, além do
meu. Como esse
material não dá
para fechar o
livro, estou no
pé dos
retardatários.
Pelo que já
recebi, dá para
perceber que o
livro ficará
muito bom. Há
textos
excelentes
falando sobre
fome de
educação,
justiça,
alegria,
acolhimento,
perdão,
esperança...
O que orientou
sua elaboração e
execução?
A vontade de
falar de forma
moderna e
arejada sobre
Espiritismo
tendo como
material os
anseios do homem
contemporâneo.
Um dos meus
livros se chama
"O Espiritismo é
Pop". Por quê?
Porque pop é a
abreviatura da
palavra popular,
tanto em inglês
como em
português. O
Espiritismo,
portanto, tem
que pegar os
assuntos da
atualidade e
debatê-los com a
sociedade. Todos
os artigos até
agora recebidos
falam das
dúvidas e
anseios que
estamos vivendo.
Somos famintos
de tanta coisa!
Como saciar
nossa vontade de
viver num mundo
melhor? E antes
de sermos
espíritas, somos
cidadãos de um
mundo tão
convulsionado! A
Doutrina
Espírita, como
Consolador
Prometido por
Jesus, vem nos
ajudar a saciar
nossa fome de
amor, de vida em
abundância, de
justiça para
todos... À luz
da imortalidade
da alma, podemos
fazer diferente
e mudar os rumos
da nossa
história.
Algo marcante
que gostaria de
relatar de tais
experiências?
Pelo que já
recebi, noto que
os pensadores
espíritas são
pessoas lúcidas,
participativas.
Não tem ninguém
em devaneios.
Todos de pé no
chão, atentos às
várias formas
que podem ajudar
as pessoas e o
mundo a serem
mais felizes.
Isso prova como
os pressupostos
espíritas fazem
bem à razão e à
inteligência.
Somos uma usina
de geração de
pensadores
lúcidos. Isso é
muito bom!
Qual a previsão
de lançamento
desse livro
sobre as fomes?
Se os
retardatários
atenderem aos
meus pedidos,
creio que no
segundo semestre
de 2016.
Relate-nos sua
experiência com
o lançamento de
seus dois livros
- "Inquietações
de um Espírita"
e "O Espiritismo
é Pop".
Sou jornalista.
Trabalho com as
palavras. Só que
nunca havia
passado pela
minha cabeça
escrever um
livro espírita.
Percebi que
podia fazê-lo
depois que
prefaciei "O
Jovem Espírita
Quer Saber".
Devo isso a ele.
Pus-me, então, a
escrever
"Inquietações de
um Espírita" e
saí em busca de
uma editora. O
pessoal da Ed.
Ceac, de Bauru
(SP), foi muito
receptivo. Como
o livro foi
muito bem,
resolveram
antecipar a
publicação do
segundo - "O
Espiritismo é
Pop", que saiu
seis meses
depois do
primeiro. Já
estou com um
terceiro livro
escrito. Está
com o pessoal da
Ceac para
análise. Sai
provavelmente
este ano. Estou
organizando o
livro sobre as
fomes e já
colhendo
material para o
quarto livro. É
engraçado como
as ideias não
param de jorrar
quando você
engrena. Não tem
jeito; virei
escritor
espírita!
Para quem
desejar adquirir
“O Jovem
Espírita Quer
Saber” e os seus
dois livros,
qual o meio mais
prático?
Os contatos da
Ed. Lorenz e do
Pac-horo são:
tel.: (21)
2221-2269;
e-mail: pac.horo@yahoo.com.br;
editora_lorenz@uol.com.br
/. Já os livros
de minha autoria
podem ser
solicitados à
Editora Ceac:
www.editoraceac.com.br,
tel. (14)
3227-0618.
Suas palavras
finais.
Parafraseando o
escritor
espírita Luiz
Gonzaga
Pinheiro, do
Ceará, o
Espiritismo não
existe somente
para tratar de
assuntos das
nuvens para
cima. Fico
triste de ver
gente (muitos
que frequentam
centros
espíritas há
anos) achando
que o
Espiritismo se
resume a passe,
água
fluidificada e
recebimento de
mensagem de
gente
desencarnada.
Ele é bem mais
que isso. Bem
mais. É uma
doutrina
libertadora, que
ensina o homem a
traçar o próprio
roteiro,
ensinando-o a
viver melhor
consigo mesmo e
com o outro,
cuidar do
planeta,
contribuir para
que haja justiça
social e a ser
mais
participativo.
Ninguém mudará o
mundo por nós;
cada um terá de
fazer a sua
parte.
Fonte: Retirado de O Consolador uma Revista Semanal de Divulgação Espírita
Nenhum comentário:
Postar um comentário