Estudamos semanalmente no
Centro Espírita Nosso Lar, de Londrina (PR), o livro “No Invisível”, um dos
clássicos do Espiritismo, de autoria de Léon Denis. São duas as turmas de estudo,
uma na terça à noite, a outra na quinta-feira à tarde.
Reproduzimos, em seguida,
o texto de mais um módulo concluído, cuja publicação tem por finalidade
proporcionar, a quem se interessar, a oportunidade de acompanhar o mencionado
estudo.
Questões para debate
A. A fé e a vontade são
fatores importantes na terapia por meio da imposição das mãos?
Sim. A fé vivaz, a
vontade, a prece e a evocação dos poderes superiores amparam o operador e o
sensitivo. Quando ambos se acham unidos pelo pensamento e pelo coração, a ação
curativa é mais intensa. A vontade de aliviar ou de curar comunica ao fluido
magnético propriedades curativas. Um homem bom e sadio pode atuar sobre os
seres débeis e enfermiços, regenerá-los por meio de sopro, pela imposição das
mãos e mesmo por meio de objetos impregnados da sua energia. (No Invisível -
O Espiritismo experimental: Os fatos - XV - A força psíquica - Os fluidos - O
magnetismo.)
B. É verdade que o
magnetismo não se limita à ação terapêutica?
Sim, é verdade. O
magnetismo tem um alcance muito maior. É um poder que desata os laços
constritores da alma e descerra as portas do mundo invisível; é uma força que
em nós dormita e que, utilizada, valorizada por uma preparação gradual, por uma
vontade enérgica e persistente, nos desprende do pesadume(1) carnal,
nos emancipa das leis do tempo e do espaço, nos dá poder sobre a Natureza e
sobre as criaturas. O sono magnético tem diversas graduações, que se desdobram
e vão do sono ligeiro até ao êxtase e ao transe. (Obra citada - O
Espiritismo experimental: Os fatos - XV - A força psíquica - Os fluidos - O
magnetismo.)
C. Como e onde se iniciou
a história do moderno Espiritualismo?
Ela começou por um caso
de natureza mal-assombrada: as manifestações na casa da família Fox, em
Hydesville, Estados Unidos, no início do ano de 1848. Mediante pancadas nas
paredes – sendo cada letra do alfabeto designada por um número correspondente
de pancadas –, a Inteligência que assim se comunicava afirmou ter vivido na
Terra. Soletrou seu nome, indicou sua profissão de mascate e entrou em muitas
particularidades acerca do seu fim trágico, particularidades ignoradas de todos
e cuja exatidão foi reconhecida mais tarde. (Obra citada - O Espiritismo
experimental: Os fatos - XVI - Fenômenos espontâneos - Casas mal-assombradas –
Tiptologia.)
Texto para leitura
608. A vontade de aliviar ou de curar comunica ao fluido magnético
propriedades curativas. O remédio para os nossos males está em nós. Um homem bom e sadio pode
atuar sobre os seres débeis e enfermiços, regenerá-los por meio de sopro, pela
imposição das mãos e mesmo mediante objetos impregnados da sua energia.
Opera-se mais frequentemente por meio de gestos, denominados passes, rápidos ou
lentos, longitudinais ou transversais, conforme o efeito, calmante ou
excitante, que se quer produzir nos doentes. Esse tratamento deve ser seguido
com regularidade e as sessões renovadas todos os dias até a cura completa.
609. Pode assim a pessoa,
pela automagnetização, tratar-se a si mesma, descarregando com o auxílio de
passes ou de fricções os órgãos enfraquecidos e impregnando-os das correntes de
força desprendidas das mãos.
610. A fé vivaz, a vontade, a prece e a evocação dos poderes superiores
amparam o operador e o sensitivo. Quando ambos se acham unidos pelo pensamento
e pelo coração, a ação curativa é mais intensa.
611. A exaltação da fé, que provoca uma espécie de dilatação do ser
psíquico e o torna mais acessível aos influxos do Alto, permite admitir e
explicar certas curas extraordinárias operadas nos lugares de peregrinação e
nos santuários religiosos. Esses casos de curas são numerosos e baseados em
testemunhos muito importantes para que se possa a todos pôr em dúvida. Não são
peculiares a tal ou tal religião: encontram-se indistintamente nos mais
diversos meios: católicos, muçulmanos, hindus etc.
612. Livre de todo
acessório teatral, de todo móvel interesseiro, praticado com o fim de caridade,
o magnetismo vem a ser a medicina dos humildes e dos crentes, do pai de
família, da mãe para seus filhos, de quantos sabem verdadeiramente amar. Sua
aplicação está ao alcance dos mais simples. Não exige senão a confiança em si,
a fé no Poder Infinito que por toda parte faz irradiar a vida e a força. Como o
Cristo e os apóstolos, como os santos, os profetas e os magos, todos nós
podemos impor as mãos e curar, se temos amor aos nossos semelhantes e o desejo
ardente de os aliviar.
613. Quando o paciente se
acha adormecido sob a influência magnética e parece oferecer-se à sugestão, não
a empregueis senão com palavras de doçura e de bondade. Persuadi, em lugar de
intimar. Em todos os casos, recolhei-vos em silêncio, sozinho com o paciente, e
apelai para os Espíritos benfazejos que pairam sobre as dores humanas. Então
sentireis descer do Alto sobre vós e propagar-se ao sensitivo o poderoso
influxo. Uma onda regeneradora penetrará por si mesma até à causa do mal; e
demorando, renovando semelhante ação, tereis contribuído para aligeirar o fardo
das misérias terrestres.
614. Quando se observa o
grande poder do magnetismo curativo e os serviços que já tem prestado à
Humanidade, sente-se que nunca seria demasiado protestar contra as tendências
dos poderes públicos, em certos países, no sentido de lhe embaraçar o livre
exercício. Assim procedendo, eles violam os mais respeitáveis princípios,
calcam aos pés os sagrados direitos do sofrimento. O magnetismo é um dom da
Natureza e de Deus. Regular-lhe o uso, coibir os abusos, é justo. Impedir,
porém, a sua aplicação seria usurpar a ação divina, atentar contra a liberdade
e o progresso da Ciência e fazer obra de obscurantismo.
615. O magnetismo não se
limita, unicamente à ação terapêutica; tem um alcance muito maior. É um poder
que desata os laços constritores da alma e descerra as portas do mundo
invisível; é uma força que em nós dormita e que, utilizada, valorizada por uma
preparação gradual, por uma vontade enérgica e persistente, nos desprende do
pesadume(1) carnal, nos emancipa das leis do tempo e do espaço, nos
dá poder sobre a Natureza e sobre as criaturas.
616. O sono magnético tem
diversas graduações, que se desdobram e vão do sono ligeiro até ao êxtase e ao
transe. O coronel De Rochas considera os três primeiros graus como superficiais
e constitutivos da hipnose. A sugestão é aplicável a esses estados; desde que,
porém, aos processos hipnóticos se acrescentam os dos magnetizadores, fenômenos
superiores se apresentam: catalepsia, sonambulismo, transe. No primeiro caso,
verifica-se o estado favorável às manifestações espíritas: materializações de
Espíritos, aparições de clarões, mãos, fantasmas etc.; no segundo, apresenta-se
a lucidez, o estado de clarividência, que permite ao médium guiar o
magnetizador em sua ação curativa, descrevendo a natureza das enfermidades,
indicando remédios etc.
617. Nos estados superiores
do sonambulismo, o sensitivo escapa à ação do magnetizador e readquire sua
liberdade própria, sua vida espiritual. Quanto mais se acentua o desprendimento
do corpo fluídico, mais inerte se torna o corpo físico, em um estado semelhante
ao da morte. Ao mesmo tempo, os pensamentos, as sensações se apuram, a repulsa
à vida terrestre se manifesta. A volta ao organismo provoca cenas pungitivas,
acessos de lágrimas, amargos queixumes.
618. O mundo dos fluidos,
mais que qualquer outro, está submetido às leis da atração. Pela vontade,
atraímos forças boas ou más, em harmonia com os nossos pensamentos e
sentimentos. Delas se pode fazer uso formidável; mas aquele que se serve do
poder magnético para o mal, cedo ou tarde o vê contra si próprio voltar-se. A
influência perniciosa exercida sobre os outros, em forma de sortilégios, de
feitiçaria, de enguiço, recai fatalmente sobre aquele que a engendrou.
619. Em hipnotismo, como
em magnetismo, se o operador não tem intenções puras, caráter reto, a
experimentação será arriscada tanto para ele quanto para o sensitivo. Não
penetreis, pois, nesse domínio sem a pureza de coração e a caridade. Nunca
ponhais em ação as forças magnéticas, sem lhes acrescentar o impulso da prece e
um pensamento de amor sincero por vossos semelhantes. Assim procedendo,
estabelecereis a harmonia de vossos fluidos com o dinamismo divino e tornareis
sua ação mais profunda e eficaz.
620. Pelo magnetismo
transcendente – o dos grandes terapeutas e dos iniciados – o pensamento se
ilumina; sob o influxo do Alto os nossos sentimentos se exaltam; uma sensação
de calma, de vigor, de serenidade nos penetra; a alma sente, pouco a pouco,
dissiparem-se todas as mesquinhas subalternidades do “eu” humano e surgirem os
aspectos superiores de sua natureza. Ao mesmo tempo em que aprende a
esquecer-se de si, em benefício e para salvação dos outros, sente
despertarem-se-lhe novas e desconhecidas energias.
621. Possa o magnetismo
benfazejo desenvolver-se na Terra, pelas aspirações generosas e pela elevação
das almas! Tenhamos bem presente que toda ideia contém no estado potencial sua
realização, e saibamos comunicar a nossas vibrações fluídicas a irradiação de
nobres e elevados pensamentos. Que uma vigorosa corrente ligue entre si as
almas terrestres e as vincule a suas irmãs mais velhas do Espaço! Então as
maléficas influências, que retardam a marcha e o progresso da Humanidade, se
dispersarão sob os influxos do espírito de amor e sacrifício.
622. XVI - Fenômenos
espontâneos - Casas mal-assombradas – Tiptologia – Logo que se esflora o
estudo das manifestações espíritas, uma primeira necessidade se impõe: a de uma
classificação metódica e rigorosa. Ao primeiro aspecto, a massa dos fatos é
considerável e apresenta uma certa confusão. Acompanhando o desenvolvimento do
moderno Espiritualismo, há meio século, reconhecemos que esses fatos se têm
graduado, desdobrado em série, obedecendo a um programa traçado, a um método
preciso, de modo a pôr cada vez mais em evidência a causa que os produzia.
623. Vaga e confusa a
princípio, nos fenômenos das casas mal-assombradas, a personalidade oculta
começa a afirmar-se na tiptologia e depois na escrita; adquire caracteres
determinados na incorporação mediúnica e torna-se visível e tangível nas
materializações. Nessa ordem é que se têm desenvolvido os fatos,
multiplicando-se progressivamente, de modo a atrair a atenção dos indiferentes,
a forçar a opinião dos cépticos e a demonstrar a todos a sobrevivência da alma
humana.
624. Essa ordem, a que se
poderia chamar histórica, é a que por nossa parte adotaremos em nosso estudo
dos fenômenos espíritas. Poder-se-ia igualmente dividir este em duas
categorias: os fatos de natureza física e os fatos intelectuais. Nos primeiros,
o médium desempenha papel passivo; é o foco de emissão, de que emanam os fluidos
e as energias com cujo concurso os invisíveis atuarão sobre a matéria e
manifestarão sua presença. Nos outros fenômenos o médium exerce função mais
importante. É ele o agente transmissor dos pensamentos do Espírito; e, como
vimos precedentemente, seu estado psíquico, suas aptidões, seus conhecimentos,
influem, às vezes, de modo sensível nas comunicações obtidas.
625. A história do moderno Espiritualismo começou por um caso de
natureza mal-assombrada. As manifestações na casa de Hydesville, assim
visitada, em 1848, e as tribulações da família Fox, que nela residia, são bem
conhecidas. Recordá-las-emos apenas em um breve resumo.
626. Todas as noites, uma
Inteligência invisível acusava estar presente por meio de ruídos violentos e
contínuos, abrindo e fechando as portas, arrastando os móveis, arrebatando as
roupas das camas. Mãos frias e rudes agarravam as Srtas. Fox e o soalho
oscilava sob uma ação desconhecida.
627. Mediante pancadas
nas paredes – sendo cada letra do alfabeto designada por um número correspondente
de pancadas –, essa Inteligência afirmou ter vivido na Terra. Soletrou seu
nome, Carlos Rosma, indicou sua profissão de mascate e entrou em muitas
particularidades acerca do seu fim trágico, particularidades ignoradas de todos
e cuja exatidão foi reconhecida pela descoberta de ossadas humanas na adega,
precisamente no lugar indicado pelo Espírito como o do enterramento do seu
cadáver, após o assassínio. Essas ossadas achavam-se misturadas com
resíduos de carvão e cal, que demonstravam a evidente intenção de fazer
desaparecer todo vestígio desse misterioso acontecimento.
628. Afluíram os
curiosos; a casa tornou-se insuficiente para conter a multidão, vinda de todas
as partes. Ocasião houve em que se reuniram quinhentas pessoas para ouvirem os
ruídos. Foi por essa manifestação, tão nova e tão estranha para aqueles que a
testemunharam, numa humilde casa de uma pobre vila do Estado de Nova Iorque, em
presença de pessoas da mais modesta condição, que o segredo da morte foi
divulgado por um ser invisível, no silêncio da noite. Pela primeira vez, nos
tempos modernos, um pouco de claridade penetrou por sob a porta que separa o
mundo dos vivos do mundo dos desencarnados.
629. Por sua natureza
espontânea, inesperada, pelas comovedoras circunstâncias que a rodeiam, essa
manifestação escapa a todas as explicações e teorias que se têm procurado opor
ao Espiritismo. A sugestão, do mesmo modo que a alucinação e o inconsciente, é
impotente para explicá-la. A família Fox era de uma honorabilidade a toda
prova, ligada à Igreja Episcopal Metodista, cujos ofícios frequentava com
regularidade. Educados na mais estrita rotina religiosa, todos os seus membros
ignoravam a possibilidade de tais fatos, a cujo respeito se achavam
absolutamente desprevenidos.
630. Longe de obterem de
tais manifestações a mínima vantagem, estas foram para eles a causa de
desgostos e de perseguições sem conta. Com elas perderam a saúde e o sossego.
Sua reputação e seus recursos ficaram destruídos. Apesar de todos os esforços
que empregaram para os evitar, e de uma partida precipitada e mudança de
residência, os fenômenos os perseguiram sem tréguas, sendo tudo inútil para
escaparem à ação dos Espíritos.
631. Às reiteradas
injunções dos invisíveis, não houve remédio senão tornar públicas as manifestações,
afrontar o palco do Corinthian-Hall, em Rochester, suportar os humilhantes
rigores de muitas comissões de exame e os insultos de um público hostil, para
provar a possibilidade das relações entre os dois mundos, visível e invisível.
632. Voltemos à casa
mal-assombrada de Hydesville. Carlos Rosma (ou Rosna) não era o único a aí se
manifestar. Um grande número de Espíritos de todas as condições, parentes ou
amigos das pessoas presentes, intervinham, respondendo por pancadas às
perguntas feitas, soletrando seus nomes próprios, fornecendo indicações exatas
e inesperadas de sua identidade, dando explicações sobre os fenômenos
produzidos e o modo de os obter, explicações que tiveram como resultado a
formação dos primeiros círculos ou grupos, nos quais os fatos foram estudados e
provocados com o auxílio de mesinhas, pranchetas e outros objetos materiais.
633. Os Espíritos
precursores declaravam não agir por sua iniciativa. Essas manifestações, diziam
eles, eram o resultado da vontade e da direção dos Espíritos mais elevados,
filósofos e sábios, executores, por sua vez, de ordens vindas de mais alto e
tendo por objetivo uma vasta e importante revelação que se devia estender ao
mundo inteiro.
634. Com efeito, a
intervenção desses Espíritos e, entre outros, do Dr. Benjamin Franklin, foi
repetidas vezes comprovada. Mais tarde, nas sessões de aparição de Estela
Livermore, em Nova Iorque,
esse mesmo Benjamin Franklin se tornou visível e foi reconhecido por várias
pessoas.
635. Dentro em pouco as
manifestações se multiplicaram e propagaram. De cidade em cidade, de Estado em
Estado, invadiram todo o norte da América. O poder mediúnico se revelou num
grande número de pessoas e até no seio de famílias ricas, influentes, ao abrigo
de toda suspeita de fraude.
636. Houve, sem dúvida,
no começo muita incerteza e confusão. Nem sempre os atores invisíveis eram
sérios: Espíritos levianos e atrasados se imiscuíam nas sessões, ditando
comunicações pueris, absurdas, e permitindo-se toda sorte de divagações e
excentricidades; mas também se obtinham fatos importantes, ditados de real
merecimento, como o atestam o reverendo Jervis, ministro metodista de
Rochester, o Dr. Langworth, o reverendo Ch. Hannon etc.
637. Todos esses fatos
tiveram sua utilidade, no sentido de ensinarem a conhecer os diferentes
aspectos do mundo invisível. Graças aos erros e decepções, pôde ser adquirida a
experiência das coisas ocultas e pouco a pouco se fez luz sobre as condições da
vida no além-túmulo. O movimento se tornou permanente e simultâneo. Pode-se dizer
que o Espiritismo não partiu de um ponto fixo; brotou espontaneamente de todos
os Estados da União, independente da iniciativa humana, e prosseguiu sua rota,
apesar dos obstáculos de toda ordem acumulados pela ignorância e pelos
malévolos preconceitos.
638. Desde seu
aparecimento, porém, sublevou contra si todos os poderes constituídos, todas as
influências, todas as autoridades deste mundo, e por único sustentáculo teve
alguns humildes servidores da Verdade, pessoas na maior parte obscuras, mas que
uma legião invisível fortalecia e amparava.
639. Nada mais tocante
que as exortações e conselhos prodigalizados às irmãs Fox por seus Espíritos
protetores, conselhos sem os quais, mocinhas tímidas e assustadiças, jamais
teriam ousado arrostar, com risco da própria vida, um público ameaçador, nem
suportar as cenas tumultuosas do Corinthian-Hall.
640. As injúrias, as
calúnias, todos os excessos de uma imprensa em delírio tiveram sobretudo como
resultado atrair a atenção pública para esses fenômenos estranhos e demonstrar
aos observadores sérios que aí intervinham causas independentes da vontade do
homem. Delineado por mãos poderosas e impalpáveis, desdobrava-se um plano, cuja
realização nada poderia embaraçar.
(1) Pesadume: peso, carga, carregamento; azedume, acrimônia,
aspereza.
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