Divaldo Franco: “A
felicidade
é um estado
de plenitude”
Um
público numeroso
participou do
workshop ministrado
pelo orador no dia 1º de
maio deste ano na
capital da Bahia
Em Salvador (BA), o
Fiesta Convention Center
engalanou-se para
receber, no dia 1º de
maio último, os 1.700
participantes do
workshop 2016, cujo
tema foi: A
Felicidade é Possível,
sob a coordenação de
Divaldo Franco. Entre
outras lideranças
espíritas, participou
Jorge Godinho Barreto
Nery, presidente da
Federação Espírita
Brasileira. O
saxofonista Josué
encantou com o seu
brilhantismo, e ao
interpretar belas
melodias contribuiu para
a elevação de
sentimentos. Antecipando
as comemorações pelo 89º
aniversário de Divaldo
Franco, que ocorreria no
dia 5 de maio, foi-lhe
prestada uma vibrante
homenagem. Emocionado,
Divaldo reconhecidamente
agradeceu a homenagem, o
carinho, o devotamento e
o amor que lhe devotam,
tanto quanto agradeceu a
presença amiga dos
presentes, oriundos de
16 Estados e de três
Países.
Será possível ser feliz?
O que é a felicidade
afinal?
Assim, o orador por
excelência iniciou sua
atividade expondo que a
felicidade parte do
coração para o exterior.
“A felicidade é um
estado de plenitude”,
afirmou o estimado
amigo. O importante,
frisou, é que o sol da
alegria brilhe na
intimidade da alma,
apesar das dores, dos
percalços que a vida
oferece. A felicidade
consiste em lutar
internamente para
sentir-se plenificado
apesar dos desencantos.
Os conceitos filosóficos
de Anaxá-goras e
de Anaxímenes
foram, em
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Divaldo
e
Consuelo
Pereira
Moreira,
sobrinha-neta
de
Manoel
P. de
Miranda
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seguida,
abordados de forma
rápida, preparando o
desenvolvimento para o
estudo da conquista da
felicidade sob a ótica
dos filósofos gregos
Epicuro, Diógenes,
Zenão e
Sócrates.
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Para Sócrates a
felicidade não consiste
no ter,
no
possuir, mas sim em
ser
Epicuro,
com sua filosofia
hedonista, apregoava que
o indivíduo para ser
feliz necessitaria
possuir e desfrutar de
recursos materiais,
retendo-os consigo. Para
Diógenes, ao
contrário, a felicidade
seria não possuir nada,
pois entendia que aquele
que tem não é o
possuidor, mas é
possuído pelo que tem,
tornando-se seu escravo.
A terceira vertente
filosófica grega é a
doutrina estoica, de
Zenão de Cítio. Ele
incentivava que a pessoa
deveria abandonar-se a
um estado de apatia,
resistindo à dor, em uma
demonstração de virtude.
A proposta socrática,
por sua vez, preconizava
que a felicidade não
consiste no ter,
no possuir, mas
sim em ser, em
cultivar os valores
ético-morais, vivendo de
acordo com a
consciência.
Essa proposta de
Sócrates, sobre a
felicidade, está em
perfeito acordo com os
ensinamentos contidos em
o Evangelho de Jesus.
Incentivando a conquista
da felicidade, desde
agora, Divaldo sugere
que os bens materiais
não sejam retidos pelos
seus donos, mas que
estes os doem,
permanecendo tranquilos
por já não possuir a
posse, que em muitos
casos é a verdadeira
possuidora. “Exerça o
prazer de doar”, ensinou
o orador baiano. “Veja
sempre o lado bom da
vida, seja altruísta,
desprendido, otimista,
caridoso, doando-se,
tanto quanto seja
possível. Esteja sempre
disposto a aprender,
mesmo nos infortúnios.”
A felicidade é possível.
Para tal, é necessário
que o indivíduo se
utilize do recurso
terapêutico de sentir-se
feliz, erradicando a
tristeza, a apatia,
tornando-se alegre e
contagiando com essa
alegria os que estão
próximos. Sempre
entremeando conceitos e
histórias de diversos
pensadores, algumas para
provocar o riso, Divaldo
Franco, servidor
incondicional do Cristo,
e com base nos estudos
da Dra. Susan Andrews,
psicóloga pela
Universidade Harvard,
atualmente radicada no
Brasil, discorreu sobre
as cinco ilusões a
respeito da felicidade:
a riqueza, a juventude,
o sucesso, o prazer, e a
felicidade condicional,
ou a expectativa de
viver a felicidade.
A felicidade e as
realizações pessoais
decorrem de atitudes
corretas
Com base em vários
pensadores e
pesquisadores do
psiquismo humano,
Divaldo Franco alinhou
alguns conceitos, entre
outros, como: - A
felicidade não é a
riqueza, embora a
riqueza possa gerar
momentos de bem-estar;
ser feliz é preocupar-se
em ser melhor, e não em
possuir muito; a
felicidade real é
sentir-se pleno consigo
e com as circunstâncias
da vida; e, a felicidade
é desenvolver o bom
hábito de tratar com
benignidade os
familiares, também.
Apoiando-se nos
ensinamentos do filósofo
grego Epicteto,
Divaldo discorreu sobre
como viver em plenitude,
ter uma vida feliz, com
boas qualidades morais.
A felicidade e as
realizações pessoais
decorrem de atitudes
corretas. “Não deixe que
a sua vida não tenha
utilidade para você e
para os outros. Dê o
melhor de si e seja
sempre bom. A verdadeira
felicidade é dar-nos
mais. Seja feliz sem
motivo algum.” Com estas
sentenças finais,
Divaldo Franco, valoroso
trabalhador espírita,
encerrou o enriquecedor
workshop 2016.
Finalizado o profícuo
trabalho, Divaldo, que
viajou para a Europa no
dia imediato - 2 de maio
de 2016 -, para
desenvolver um roteiro
doutrinário até o dia 30
de maio, externou a sua
gratidão aos presentes
de um e do outro lado da
vida, desejando que cada
um retorne com um
sorriso, com a alegria
de estar vivo, gratos a
Jesus e a Deus.
Após declamar o Poema da
Gratidão, de Amélia
Rodrigues, o intimorato
orador foi homenageado,
novamente, pelo
transcurso de seu
aniversário, com o
público cantando o
conhecido “Parabéns a
Você”.
Reconhecendo o magnífico
trabalho desenvolvido
por Manoel Philomeno de
Miranda (14/11/1876 -
14/7/1942), destacado
colaborador espírita
brasileiro, e sua obra
no plano físico e
espiritual, registramos
no evento a presença da
senhora Consuelo Pereira
Moreira, sobrinha-neta
do insigne espírita.
Notas do autor:
As fotos desta
reportagem são de Jorge
Moehlecke.
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