A dirigente
espírita fala
sobre as
comemorações do
Centenário
do
Centro Espírita
Léon Denis, de
Avaré (SP),
cidade
onde
nasceu Herculano
Pires
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De família
espírita,
nascida em Óleo
e residente em
Avaré, ambos
municípios
paulistas, Marli
Suzana Forteza
Paixão (foto)
é formada em
Matemática e
Pedagogia, com
Mestrado em
Educação pela
UNESP-Bauru.
Professora e
integrando
equipe diretora
do Centro
Espírita Léon
Denis, de Avaré
(SP), ela fala à
nossa revista
sobre o
centenário da
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instituição e o
evento
programado para
a devida
comemoração de
aniversário.
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O Léon Denis,
fundado em 1916,
está completando
100 anos. O que
você diz de uma
instituição
centenária?
Que ela vem
cumprindo seu
papel como
instituição
espírita no
sentido de levar
nossa doutrina
consoladora a
tantos irmãos.
Em cada época,
exerceu o que
lhe era mais
urgente: curas
espirituais no
início do
século, estudo e
evangelho em
outros momentos
necessários à
iluminação
espiritual dos
avareenses.
Analisamos a
história de
nossa casa
espírita e
reconhecemos a
luta de grandes
espíritas
anônimos, como
D. Maria Rita da
Silva, que com
determinação e
fé construiu a
casa espírita em
zona rural,
fugindo da
perseguição
religiosa da
época e
esclarecendo
mais de 50
pessoas
semanalmente.
Qual o principal
perfil da
instituição?
O ensino da
doutrina
espírita.
Oferece estudos
três vezes por
semana, com
prioridade aos
livros das Obras
Básicas,
atualmente com
“O Livro dos
Espíritos”, “O
Livro dos
Médiuns” e “O
Evangelho
segundo o
Espiritismo”.
Como Wilson
Garcia já nos
esclareceu,
entendemos que a
casa espírita
tem como função
principal a
divulgação da
doutrina
espírita, sendo
esta uma CASA DE
CULTURA.
Trata-se de uma
casa simples,
pequena, com
tarefas todos os
dias: Estudos,
Evangelho e
passes,
Atendimento
Fraterno,
Oficina de
costura (Projeto
de auxílio às
gestantes),
Reuniões
mediúnicas,
Palestras,
Vibração aos
doentes (com
visita semanal à
Santa Casa),
Programa
espírita de
rádio, cursos e
seminários.
Dos 100 anos de
história, o que
você gostaria de
destacar?
A luta dos
fundadores, nas
primeiras
décadas de 1900,
sendo a
fundadora uma
MULHER, (para a
época um fato
pouco comum de
liderança), as
dificuldades de
locomoção dos
frequentadores
para se
dirigirem à sede
(na zona rural),
as curas
espirituais que
aconteciam e
também a grande
sustentação
espiritual que a
casa possui.
Destacamos que
os fundadores da
Colônia Espírita
e da Casa
Espírita Chico
Xavier iniciaram
suas tarefas
espíritas em
nossa casa,
sendo nossos
parceiros até
hoje.
Na cidade onde
nasceu Herculano
Pires, qual a
influência desse
grande nome
doutrinário na
história do
Espiritismo na
cidade?
Temos como Banca
Espírita da
cidade o nome do
querido
Herculano e este
sempre é
lembrado nas
palestras e
estudos, mas,
infelizmente,
percebemos que o
estudo
sistematizado de
suas obras é
pouco frequente
nas casas
espíritas, sendo
este um projeto
de nossa casa
para o próximo
ano – meta para
o II Encontro de
nossa região.
Como o público
espírita está
vivendo o
centenário?
Com muita
alegria e
motivação. Todos
percebem quanto
esta casa
ajudou, ajuda e
ajudará todos
nós. Cada
trabalhador da
casa é uma peça
importante na
divulgação do
evento e na
construção de um
grupo fiel à
doutrina
espírita e aos
ensinamentos de
Jesus.
Do evento
comemorativo,
quais as
expectativas?
Todos têm a
certeza de que
teremos muito
aprendizado
espírita,
grandes
oportunidades de
união das casas
e de seus
frequentadores,
muita alegria de
rever grandes
amigos e,
principalmente,
uma enorme
chance de
agradecermos à
espiritualidade
tudo que nos
ofereceu nesses
100 anos,
planejando
juntos um II
Encontro para
2017.
Cite a data e o
local do evento
e palestrantes
convidados.
Nosso evento
será dia
19/6/2016 –
domingo. O local
do evento será a
Colônia Espírita
Fraternidade.
Teremos como
palestrantes: 9h
- Dr. Paulo
Cesar Fernandes,
de Marília; 11h
- Jamiro dos
Santos Filho, de
Araguari (MG);
14h - Alan
Vilches, de SP;
17h30 - Orson
Peter Carrara,
de Matão.
Participação de
Leleco
(músicas), Edson
R. de Siqueira
(Botucatu) e
Coral da Colônia
Espírita
Fraternidade.
Na integração
entre as casas,
a realização do
evento
comemorativo na
sede de outra
instituição faz
uma indicação
bem clara do
claro sentido de
unificação do
movimento na
cidade. Comente
sobre isso.
Exatamente.
Trata-se de algo
sonhado por
todos faz tempo.
Deste modo,
estamos unidos
nesse propósito
e já na primeira
reunião de todas
as casas
espíritas para
tratar do evento
do Centenário
pudemos perceber
a harmonia
espiritual e
vontade comum
dessa
unificação.
Faremos na
semana do
Centenário – de
12 a 18/6 – um
ciclo de
palestras em
nossa casa
espírita, com
convidados de
outras casas,
objetivando a
união e o
fortalecimento
dos laços
espirituais
entre todas as
casas.
Algo mais que
gostaria de
destacar?
Somente a
agradecer.
Estamos muito
felizes com o
empenho de todos
os amigos,
encarnados e
desencarnados,
nessa tarefa do
Centenário. Cada
vez mais certos
que quando os
propósitos são
em direção à
Luz, tudo
conspira
positivamente e
que cada
trabalhador de
nossa casa
espírita tem a
sua pitadinha de
energia na
manutenção dessa
Luz, que é
Divina. Obrigada
a todos pela
divulgação e
colaboração.
Suas palavras
finais.
Lembramos a
orientação de
Herculano Pires:
“O Espiritismo
não criou
igrejas, não
precisa de
templos
suntuosos (...).
Não tem rituais,
não dispensa
bênçãos, não
promete lugar
celeste a
ninguém, não
confere
honrarias (...).
Sua única missão
é esclarecer,
orientar,
indicar o
caminho da
autenticidade
humana e da
verdade
espiritual do
homem.” (Do
livro Curso
Dinâmico de
Espiritismo,
p. 30.)
Fonte: O Consolador uma Revista Semanal de Divulgação Espírita
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