domingo, 1 de maio de 2016

REFLEXÕES À LUZ DO ESPIRITISMO- ARTIGO PARTILHADO DE O BLOG ESPIRITISMO SÉULO XXI



E ouvireis falar de guerras..., mas ainda não é o fim
No quadro geral do tempo, o passado, o presente e o futuro expressam momentos importantes na vida das pessoas e dos povos.
Definido como o momento em que se deu determinado acontecimento, é no passado que vamos encontrar as razões e as causas das peripécias dos dias que vivenciamos.
Compreendido entre o passado e o futuro, o presente é o tempo atual, é o momento em que é possível fazer de forma diferente o que não conseguimos no passado.
Quanto ao futuro, definido como o tempo que há de vir, eis para muitos o objetivo, a meta, a razão que nos impele a corrigir os erros que cometemos ao longo da vida, visto que, como nos é ensinado na doutrina espírita, nossas múltiplas existências estão interligadas.
Em um texto publicado na revista “O Consolador”, o conhecido orador José Raul Teixeira, falando acerca das consequências da escravidão que vigorou no Brasil por três séculos e meio, afirmou:
“Não podemos olvidar que múltiplos senhores e senhoras de escravos, além de tantos que tiraram proveito dessa prática espúria, acham-se reencarnados de novo sobre o solo do Brasil, a fim de quitarem, por meios diversos, os pesados ônus de lesa-fraternidade e da lesa-humanidade dos períodos escravagistas do nosso País.” (“O Consolador”, edição 124.)
Eis o link que remete à matéria mencionada: http://www.oconsolador.com.br/ano3/124/raulteixeiraresponde.html
Um importante escritor espírita disse certa vez – falando a respeito do futuro – que as dificuldades que deparamos no presente têm, geralmente, raízes no passado; por isso é bom ter em mente que o nosso futuro dependerá do momento que ora vivenciamos – porque este será então, na futura condição, o nosso passado.
Desejamos uma melhor condição amanhã?
Façamos desde agora por merecê-la!
Erramos muito nas existências passadas?
Procuremos corrigir esses erros, fazendo o melhor que esteja agora ao nosso alcance!
Em um planeta como o nosso – “uma casa em reforma”, segundo conhecida expressão de Emmanuel – não nos deve surpreender o que a imprensa nos tem mostrado a cada momento.
Crises políticas, crises econômicas, corrupção generalizada, conflitos armados, ações terroristas, multidões fugindo da miséria e da violência, adultos e até crianças vitimados nessa luta pela busca de melhores condições de vida, eis um triste quadro de difícil compreensão e de solução complexa que compõe o cenário de um planeta que teria tudo para ser feliz e, contudo, não o é.
Esses desafios convidam-nos a todos para que, em conjunto, procuremos resolvê-los.
Sejamos humildes diante das propostas da vida e fortes diante dos problemas, superando, através do amor e da confiança em Deus, todos os obstáculos que impedem que nosso mundo progrida e possa, de fato, ascender a uma nova condição em que a vida na Terra seja a expressão da paz e da felicidade.
Tal objetivo é possível?
Sim, claro que é possível e, mais do que possível, foi anunciado pelo próprio Jesus, a saber: 
“E ouvireis falar de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas todas estas coisas são o princípio de dores. Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome. Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão. E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará. Mas aquele que perseverar até ao fim, esse será salvo. E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim. (Mateus 24:6-14.)
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