quinta-feira, 30 de junho de 2016

ONDE ESTIVER JESUS - PARTILHADO DE O BLOG ESPIRITISMO SÉCULO XXI

Pérolas literárias (157)



Onde estiver Jesus
Maria Dolores
Onde estiver Jesus, alma querida e boa,
Ilusão, erros, falhas apareçam embora,
Ainda mesmo que o mal em torno desarvora,
Esclarece, ilumina, ampara, aperfeiçoa.
Onde estiver Jesus, nada se diz à toa,
O engano pede luz onde a verdade mora,
A caridade reina, a esperança, hora a hora,
Alteia-se mais bela; o trabalho abençoa.
Onde estiver Jesus, humilhado ou sozinho,
Nas desfigurações ou nos aleives do caminho,
Inflama-te de amor – sol ardente e fecundo!...
Onde estiver Jesus... Eis que Jesus te espera
A bondade, o perdão, a decisão, a paz, a fé sincera
Para glória da vida e para a redenção do mundo.
Do livro Antologia da Espiritualidade, obra mediúnica psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.
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quarta-feira, 29 de junho de 2016

PÍLULAS GRAMATICAIS (211)

Pílulas gramaticais (211)



Como já dissemos em outra oportunidade, a pontuação é, muitas vezes, indispensável para a compreensão do que o autor de um texto quer realmente dizer.
Eis três exemplos:
1.  Os alunos desistiram, logo o curso foi um fracasso. 
(Os alunos desistiram logo, o curso foi um fracasso.)
2.  Maria não subiu a bordo, adoeceu e mandou seu filho. 
(Maria não subiu, a bordo adoeceu e mandou seu filho.)
3.  O soldado voltou-se como um tigre, ferido pelas costas. 
(O soldado voltou-se, como um tigre ferido pelas costas.)
Nos três exemplos, a mudança na colocação da vírgula alterou por completo o sentido dos textos. A chamada análise sintática, que muitos alunos tanto deploram nas aulas de língua portuguesa, evidencia com clareza o que tal mudança acarretou.
No exemplo 2, o autor da frase inicial quis dizer que “Maria não subiu a bordo”, e não que “a bordo adoeceu”.
No exemplo 3, a frase “ferido pelas costas” do primeiro texto refere-se ao soldado, e não ao tigre.
As pessoas que escrevem deveriam sempre reler, se possível mais de uma vez, os textos que produzem, para que distorções como as apresentadas não se verifiquem.

*
Manoel Philomeno de Miranda costuma usar em suas obras palavras que habitualmente não utilizamos. Plectro é uma delas.
Que significa plectro?
Trata-se de um substantivo que nos veio do grego plêktron, 'coisa com que se bate'.
Significa: varinha de madeira, ouro ou marfim, para fazer vibrar as cordas da lira; espécie de unha de marfim, de tartaruga, de osso, de prata ou, modernamente, de plástico, com que se vibram as cordas de certos instrumentos (bandolim, cavaquinho, guitarra, banjo etc.); palheta; pedacinho da parte dura, das penas de ganso ou de corvo, ou de couro ou plástico, montado em pequenos dispositivos chamados saltadores, utilizado para fazer vibrar as cordas do cravo; e, figuradamente, inspiração poética; poesia.
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terça-feira, 28 de junho de 2016

A ARITIMÉTICA CUJA FELICIDADE É O RESULTADO - PARTILHADO DE O BLOG ESPIRITISMO SÉCULO XXI


Contos e crônicas



A aritmética cuja felicidade é o resultado
CÍNTHIA CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
De Londrina-PR
Em muitos casos, o menos transforma-se em mais, como é o caso de dar menos importância às infrutíferas e insignificantes atitudes, às coisas desnecessárias que, muitas vezes, recebem apreço supérfluo sem raízes profundas, pois, de fato, são como as ervas daninhas que só prejudicam o campo.
As causas nobres é que devem ser valorizadas porque, simplesmente, possuem valor real, e quanto antes percebemo-las, tanto antes a leveza e a felicidade serão assíduas visitantes em nossa vida até se tornarem definitivas moradoras. Não é difícil de se reconhecer essas causas, logo que todo ato benfazejo gera bem-estar ao coração.
Quando se fala que o menos transforma-se em mais é pelo motivo de algo desnecessário simplesmente não receber falso valor ou ainda algo que em maior quantidade poderia, de alguma forma, estragar ou prejudicar pessoas e realizações.
E nesta aritmética podem-se, com facilidade, enumerar alguns fatores que quando vivenciados com menor grau possível, mais surtirá efeito benéfico no fim das contas. Pode-se iniciar por menos egocentrismo, o que resultará em abundante harmonia ao próprio coração e aos que estiverem por perto, pois o comportamento egocêntrico limita a apreciação das belas paisagens, das boas convivências, dos produtivos acontecimentos, logo que a atenção somente estará voltada aos próprios olhos no espelho, ao olhar estrábico dos próprios pés. Egocentrismo é a cegueira vaidosa nos passos cinza da vida.
Também quando se dá menos valor ao consumismo cria-se tempo para contemplar a natureza, estar com quem se ama, fazer o que se gosta e presentear o coração com o verdadeiro sentimento e não com tristes doses de ilusão, pois, na verdade, o consumismo não passa de um falso preenchimento para a alma, um refúgio do aflito. E outra vez menos consumismo resultará em mais felicidade.
Ainda há o narcisismo que sufoca a modéstia, e quando ele se apresenta em menos proporção também resulta em mais agradabilidade ao ambiente. É desagradável demais dividir o espaço com pessoas narcisistas, pois não há conversa, nem maturidade, nem vontade de continuar no mesmo local que uma pessoa assim, já que sua própria imagem lhe basta; a solidão abraçará esse coração triste. A beleza consiste nas benfazejas atitudes.
Tanto mais se verifica que, em muitos casos, menos será adoravelmente mais. Toda ação negativa, desajustada, egoísta, decerto trará infelicidade, sofrimento e desgaste primeiro ao realizador e, por conseguinte, aos participantes do momento. Além disso, todo sentimento equivocado e ilusório somente aumentará o vazio e aprofundará o precipício.
Em vez disso, se o coração mais desejar a leveza e a felicidade, apenas intensificar as boas ações e os proveitosos sentimentos... ele sabe quais são, e iniciar o desprendimento dos ranços do primitivismo já que existe o céu para a liberdade e o crescimento, logo, o campo das flores mais lindas e reais se abrirá diante do seu olhar e trará à sua alma o estado mais pleno que possa sentir, pois a emoção verdadeira sempre preencherá o coração; as supérfluas e as sem valor causarão aflição e tristeza, já que são vazias e efêmeras.
E na matemática da vida, as adições e elevações à potência são sempre bem-vindas e necessárias para as verdadeiras e benéficas atitudes, ao passo que para as ilusórias e infelizes, a redução a zero será a melhor solução para um novo e verdadeiro caminho mais feliz.
Visite o blog Conto, crônica, poesia… minha literatura: http://contoecronica.wordpress.com/
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segunda-feira, 27 de junho de 2016

AS MAIS LINDAS CANÇÕES QUE OUVI (196)



Testamento
Toquinho e Vinícius de Moraes

Você que só ganha pra juntar,
O que é que há, diz pra mim, o que é que há?
Você vai ver um dia
Em que fria você vai entrar.
Por cima uma laje,
Embaixo a escuridão,
É fogo, irmão! É fogo, irrnão!
[Pois é, amigo, como se dizia antigamente, o buraco é mais embaixo... E você, com todo o seu baú, vai ficar por lá na mais total solidão, pensando à beça que não levou nada do que juntou: só seu terno de cerimônia. Que fossa, hein, meu chapa, que fossa...]
Você que não para pra pensar
Que o tempo é curto e não para de passar,
Você vai ver um dia, que remorso,
Como é bom parar!
Ver o sol se pôr
Ou ver o sol raiar
E desligar, e desligar...
[Mas você, que esperança!... Bolsa, títulos, capital de giro, public relations (e tome gravata!), protocolos, comendas, caviar, champanhe (e tome gravata!), o amor sem paixão, o corpo sem alma, o pensamento sem espírito (e tome gravata!) e lá, um belo dia, o enfarte; ou, pior ainda, o psiquiatra.]
Você que só faz usufruir
E tem mulher pra usar ou pra exibir,
Você vai ver um dia
Em que toca você foi bulir!
A mulher foi feita
Pro amor e pro perdão,
Cai nessa não, cai nessa não.
[Você, por exemplo, está aí com a boneca do seu lado, linda e chiquérrima, crente que é o amo e senhor do material. E é aí que o distinto está muitíssimo enganado. No mais das vezes, ela anda longe, perdida num mundo lírico e confuso, cheio de canções, aventura e magia. E você nem sequer toca a sua alma. É, as mulheres são muito estranhas, muito estranhas...]
Você que não gosta de gostar
Pra não sofrer, não sorrir e não chorar,
Você vai ver um dia
Em que fria você vai entrar!
Por cima uma laje,
Embaixo a escuridão.
É fogo, irmão! É fogo, irmão!
Por cima uma laje,
Embaixo a escuridão
É fogo, irmão! É fogo, irmão!

Você pode ouvir a canção acima, na voz dos próprios autores, clicando no link indicado:

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domingo, 26 de junho de 2016

DEUS AJUDA A QUEM SE AJUDA - COMPARTILHADO DE O BLOG ESPIRITISMO SÉCULO XXI

Reflexões à luz do Espiritismo



Deus ajuda a quem se ajuda
Aprendemos com a doutrina espírita que os Espíritos, encarnados ou desencarnados, jamais estão inativos e que durante o sono corpóreo os laços que prendem o Espírito ao corpo se afrouxam e, não precisando este da sua presença, “ele se lança pelo espaço e entra em relação mais direta com os outros Espíritos”.
Assim se explicam muitos sonhos e também certas ocorrências que as pessoas consideram um verdadeiro milagre.
Sim, milagre para quem ignora o fato de que estamos sempre interconectados e que, por esse motivo, ainda que estejamos perdidos, isolados numa ilha deserta, como um Robinson Crusoé dos tempos modernos, alguém sabe do fato e pode, se quiser, perfeitamente ajudar-nos.
Eis o que lemos num folheto divulgado pela Igreja Batista, da Filadélfia, Estados Unidos:
Após um naufrágio, o único sobrevivente agradeceu a Deus por estar vivo e ter conseguido se agarrar a parte dos destroços para poder ficar boiando.
Este único sobrevivente foi parar em uma pequena ilha desabitada e fora de qualquer rota de navegação, e ele agradeceu novamente.
Com muita dificuldade e restos dos destroços, ele conseguiu montar um pequeno abrigo para que pudesse se proteger do sol, da chuva e de animais e para guardar seus poucos pertences, e como sempre agradeceu.
Nos dias seguintes a cada alimento que conseguia caçar ou colher, ele agradecia.
No entanto, um dia, quando voltava da busca por alimentos, ele encontrou seu abrigo em chamas, envolto em altas nuvens de fumaça.
Terrivelmente desesperado, ele se revoltou e gritava chorando: “O pior aconteceu! Perdi tudo! Deus, por que fizeste isso comigo?”
Chorou tanto, que adormeceu profundamente cansado.
No dia seguinte bem cedo, foi despertado pelo som de um navio que se aproximava.
“Viemos resgatá-lo”, disseram.
“Como souberam que eu estava aqui?”, perguntou ele.
“Nós vimos o seu sinal de fumaça”!
Comentando o caso, nossos irmãos batistas escreveram:
“É comum sentirmo-nos desencorajados e até desesperados quando as coisas vão mal. Mas Deus age em nosso benefício, mesmo nos momentos de dor e sofrimento.
Lembrem-se: se algum dia o seu único abrigo estiver em chamas, esse pode ser o sinal de fumaça que fará chegar até você a Graça Divina.”
É evidente que, embora inusitado, o fato narrado não constitui milagre nenhum, porquanto ele se repete diariamente, em diferentes situações da vida, como muitos com toda a certeza podem confirmar, visto que nossos protetores espirituais jamais nos abandonam e, sem derrogar as leis eternas, tudo fazem quando necessitamos de ajuda.
Não existe, ensinam os Espíritos superiores, o acaso em nossa vida, nem o azar, nem a sorte. As vicissitudes, as dificuldades, as pedras de tropeço fazem parte do processo evolutivo, tanto quanto a ajuda providencial, que chegará no momento devido.
Se estivermos passando por situações assim, e a ajuda não chegou, é porque não é ainda momento para isso. Cabe-nos, pois, esperar, mas, enquanto isso, façamos a parte que nos compete.
“Deus ajuda a quem cedo madruga”, diz, com notável precisão, um velho e sábio ditado.
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sábado, 25 de junho de 2016

DOENÇA RENAL E A SUA CURA - PARTLHADO DE O BLOG ESPIRITISMO SÉCULO XXI

Contos e crônicas



Doença real e sua cura
JORGE LEITE DE OLIVEIRA
jojorgeleite@gmail.com
De Brasília-DF
— Sabe, Joteli, quando vivi na Terra, imaginava, na juventude, que o espírito não tinha forma, só ideias. Um dia, porém, reli a frase bíblica de Paulo de Tarso: “Semeia-se corpo animal, ressuscita-se corpo espiritual”. Daí por diante, passei a imaginar que viveríamos, no espaço, em um corpo fluídico mais belo e perfeito do que o corpo físico.
— Faltou-te, Mestre, uma leitura mais aprofundada dos livros espíritas de Allan Kardec. N’O livro dos médiuns, somos informados de que o tal “corpo espiritual” citado pelo apóstolo Paulo nada mais é do que o corpo principal de todos nós, ao qual Kardec denominou de perispírito. É ele que dá forma e molda o nosso corpo físico no mundo.
— Naturalmente, inepto secretário, você se recorda de como faleceu Brás Cubas, não é mesmo?
— Ele estava com a ideia fixa de inventar um remédio que aliviasse a humanidade da melancolia: o emplastro anti-hipocondríaco, que levaria seu nome. Daí, pegou uma pneumonia e morreu antes de concluir seu invento.
— Certo, o emplastro Brás Cubas. Panaceia para a cura de todos os males hipocondríacos. Entretanto, não te esqueças de que, antes que pela doença, nosso herói faleceu em virtude de um vento frio causador de uma pneumonia. Isso fê-lo deduzir ter morrido de uma grande ideia, pois esta foi quem, de fato, minou suas energias. Isso prova que todos os nossos males têm sua origem na alma. Só depois passam para o corpo espiritual de Paulo, ou perispírito de Kardec.
— Já em seu romance você demonstrara conhecer essa verdade, não é mesmo, Mestre?
— Evidentemente, pascácio! Todavia, ao retornar ao espaço metafísico, em que ainda me encontro, aprofundei meus estudos sobre o porquê das doenças no corpo físico; e o que descobri revolucionará a ciência terrena.
— Sempre com a mania de buscar a cura para os males terrenos, como Cubas, não é mesmo, ó, Machado!
— Meu caro, o emplastro Brás Cubas objetivava curar a hipocondria humana. Minha proposta é identificar a origem das doenças, ou seja, ir à sua verdadeira causa, que é a enfermidade da alma. Depois disso, a cura real estará a um passo...
— Como assim, Bruxo do Cosme Velho? Você quer dizer que não são as bactérias, os vírus ou mesmo as causas genéticas os provocadores de nossas doenças ou deformidades?
— Exatamente! Tudo isso não passa de efeitos agregados ao perispírito que já renasce predisposto às suas influências ou é atraído para os genes a que faz jus.
— Então...
— Isso mesmo. Sem abandonar os medicamentos de combate aos efeitos materiais nos corpos predisponentes, é necessário que os médicos se tornem, antes, profiláticos da alma.
— De que modo, ó ilustre guru!
— Promovendo o equilíbrio da alma, para que esta se liberte dos vibriões espirituais maléficos impregnados no perispírito de cada ser humano.
— Como podemos comprovar a verdade de suas informações?
— Ó, ignaro. Observe que, aí no mundo físico, cada ser reage de modo diferente às doenças. O que para um é “veneno”, para outro nada significa. De dois irmãos, nascidos dos mesmos pais, um deles possui muito mais propensão a certas doenças do que o outro.
Um é magro e saudável, mesmo se se alimenta pouco; o outro é corpulento, está sempre bem nutrido e disposto a comer bem, mas fica sempre doentinho. O mais franzino pode ser calmo, paciente em situações nas quais seu irmão é agitado, nervoso e vice-versa. Tudo isso, e mais, são reflexos das marcas impregnadas no perispírito. A inteligência precoce, as tendências diversas da alma, as deformações do corpo físico, o mongolismo... enfim, tudo o que afeta o corpo carnal nada mais é do que reflexo do desequilíbrio desse corpo espiritual, o perispírito.
— Como curar-se, cada um de nós, desses males?
— Pelo tratamento espiritual e por uma educação que prepare o ser humano para a vida eterna e não apenas para uma efêmera existência. Essa é a verdadeira terapia. Ela começa pela terapêutica moral e continua pela intelectual de uma forma segura e sem dramas de consciência.
— E que igreja você recomenda para iniciar o tratamento moral?
— Nenhuma.
— ?
— Não existe instituição puramente religiosa, voltada para a exploração comercial terrena, que resolva esse problema. Sua iniciativa está na mais importante escola da alma: a família. Os pais ou responsáveis devem promover, no lar, a leitura das obras elevadas que cabe a cada um selecioná-las para si e sua casa; a realização de um culto do evangelho no lar. Também cabe aos governos promover, com o apoio da sociedade, o acesso de todos os cidadãos e cidadãs a escolas cujo princípio seja o do ecumenismo em relação às ideias elevadas já existentes na Terra, mas cujo expoente moral máximo chama-se Jesus Cristo.
— É, Machado, a cada dia aprendo um pouco mais sobre a ciência da alma com você...
— Aos que têm “olhos de ver e ouvidos de ouvir”, apenas lembro que a promessa do Cristo de nos enviar o Consolador para nos esclarecer de tudo o que Ele não pudera nos dizer e ficar eternamente conosco materializou-se, na França, desde 18 de abril de 1857. Esse primeiro grande passo deu-se a partir de um único livro, depois desdobrado em outros quatro: O Livro dos Espíritos.
— Por que “dos Espíritos”, se ele foi escrito por Allan Kardec?
— Leia-o e saberá a resposta. Adianto-lhe apenas que o mais elevado de todos os seus autores se chama Espírito Verdade, mais conhecido, na Terra, como Jesus Cristo.
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segunda-feira, 20 de junho de 2016

REFLEXÃO À LUZ DO ESPIRITISMO - PARTILHADO DE O BLOG ESPIRITISMO SÉCULO XXI



Recebemos da vida o que nós damos a ela
As pessoas que se encolerizam facilmente não sabem, certamente, o mal que causam ao próximo e a si mesmas. Com efeito, segundo aprendemos no Espiritismo, o indivíduo colérico é, sem nenhuma dúvida, a primeira vítima da cólera que não consegue reprimir, mas não a única, conforme podemos verificar nos textos adiante reproduzidos.
No livro Entre a Terra e o Céu, de André Luiz, a benfeitora espiritual Clara refere-se ao tema, confirmando a impropriedade da cólera:
"Sim, indiscutivelmente, a cólera não aproveita a ninguém, não passa de perigoso curto-circuito de nossas forças mentais, por defeito na instalação de nosso mundo emotivo, arremessando raios destruidores, ao redor de nossos passos... Em tais ocasiões, se não encontramos, junto de nós, alguém com o material isolante da oração ou da paciência, o súbito desequilíbrio de nossas energias estabelece os mais altos prejuízos à nossa vida, porque os pensamentos desvairados, em se interiorizando, provocam a temporária cegueira de nossa mente, arrojando-a em sensações de remoto pretérito, nas quais como que descemos quase sem perceber a infelizes experiências da animalidade inferior."
E Clara aduziu, de forma peremptória:
"A cólera, segundo reconhecemos, não pode e nem deve comparecer em nossas observações, relativas à voz. A criatura enfurecida é um dínamo em descontrole, cujo contacto pode gerar as mais estranhas perturbações." (Entre a Terra e o Céu, de André Luiz, obra psicografada por Chico Xavier; cap. XXII, págs. 137 e 138.)
À época de Allan Kardec um protetor espiritual já se havia referido ao tema, como podemos ver no cap. IX d´O Evangelho segundo o Espiritismo:
"Pesquisai a origem desses acessos de demência passageira que vos assemelham ao bruto, fazendo-vos perder o sangue-frio e a razão; pesquisai e, quase sempre, deparareis com o orgulho ferido. Que é o que vos faz repelir, coléricos, os mais ponderados conselhos, senão o orgulho ferido por uma contradição? Até mesmo as impaciências, que se originam de contrariedades muitas vezes pueris, decorrem da importância que cada um liga à sua personalidade, diante da qual entende que todos se devem dobrar. Em seu frenesi, o homem colérico a tudo se atira: à natureza bruta, aos objetos inanimados, quebrando-os porque lhe não obedecem. Ah! se nesses momentos pudesse ele observar-se a sangue-frio, ou teria medo de si próprio, ou bem ridículo se acharia! Imagine ele por aí que impressão produzirá nos outros. Quando não fosse pelo respeito que deve a si mesmo, cumpria-lhe esforçar-se por vencer um pendor que o torna objeto de piedade. Se ponderasse que a cólera a nada remedeia, que lhe altera a saúde e compromete até a vida, reconheceria ser ele próprio a sua primeira vítima. Mas, outra consideração, sobretudo, deveria contê-lo: a de que torna infelizes todos os que o cercam. Se tem coração, não lhe será motivo de remorso fazer que sofram os entes a quem mais ama? E que pesar mortal se, num acesso de fúria, praticasse um ato que houvesse de deplorar por toda a sua vida! Em suma, a cólera não exclui certas qualidades do coração, mas impede se faça muito bem e pode levar à prática de muito mal. Isto deve bastar para induzir o homem a esforçar-se por dominá-la. O espírita, ademais, é concitado a isso por outro motivo: o de que a cólera é contrária à caridade e à humildade cristãs." (O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec; capítulo IX, item 9.)
No livro Missionários da Luz, de André Luiz, o benfeitor Alexandre ressalta outros aspectos relativos à cólera:
"Nas moléstias da alma, como nas enfermidades do corpo físico, antes da afecção existe o ambiente. Ações produzem efeitos, sentimentos geram criações, pensamentos dão origem a formas e consequências de infinitas expressões. Cada um de nós é responsável pela emissão das forças lançadas em circulação nas correntes da vida. A cólera, a desesperação, o ódio e o vício oferecem campo a perigosos germens psíquicos na esfera da alma. E, qual acontece no terreno das doenças do corpo, o contágio nas enfermidades da alma é fato consumado, desde que a imprevidência ou a necessidade de luta estabeleçam ambiente propício. Os homens, sobretudo os pais terrestres, com raríssimas exceções, são os primeiros a agir em prejuízo da saúde espiritual da coletividade. Entre abusos do sexo e da alimentação, desde os anos mais tenros, nada mais fazíamos que desenvolver as tendências inferiores, cristalizando hábitos malignos. Não é, pois, de admirar tantas moléstias do corpo e degenerescências psíquicas." (Missionários da Luz, de André Luiz, obra psicografada por Chico Xavier; cap. 4, págs. 38 e 39.)
Evidentemente, conforme acabamos de ver, os males que, devido à cólera, acometem outras pessoas enquadram-se no rol dos atos infelizes que deveremos reparar e certamente expiar, em face da lei de causa e efeito que rege os destinos humanos.
Quando isso se dará?
Em alguns casos, pode ocorrer já na presente existência, porque, como ninguém certamente ignora, todos nós recebemos da vida o que damos a ela.
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sábado, 18 de junho de 2016

CORREIO MEDIÚNICO PARTILHADO DE O BLOG ESPIRITISMO SÉCULO XXI


Diante de tudo
Bezerra de Menezes

Diante de tudo, estabelece Jesus para nós todos uma conduta básica, de que todas as providências exatas se derivam para a solução dos problemas no caminho da vida.
Sombra - Caridade da luz.
Ignorância - Caridade do ensino.
Penúria - Caridade do socorro.
Doença - Caridade do remédio.
Injúria - Caridade do silêncio.
Tristeza - Caridade do consolo.
Azedume - Caridade do sorriso.
Cólera - Caridade da brandura.
Ofensa - Caridade da tolerância.
Insulto - Caridade da prece.
Desequilíbrio - Caridade do reajuste.
Ingratidão - Caridade do esquecimento.
Diante de cada criatura, exerçamos a caridade do serviço e da bênção.
Todos somos viajores na direção da Vida Maior.
Doemos amor a Deus, na pessoa do próximo, e Deus, através do próximo, dar-nos-á mais amor.
Do livro Caminho Espírita, obra mediúnica psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.
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quinta-feira, 16 de junho de 2016

PÉROLAS LITÉRÁRIAS (155) PARTILHADO DE O BLOG ESPIRITISMO SÉCULO XXI




Equações
Casimiro Cunha
Quem presta só para si,
Preso ao que mais lhe convém,
Nunca tem utilidade,
Nem serve para ninguém.
Sê sincero sem rudeza,
Calmo, simples, ponderado.
Quem vive enganando os outros,
Caminha sempre enganado.
Colabora sem perguntas,
Com carinho diligente.
Auxilia duas vezes
Quem ajuda prontamente.
Conserva em qualquer desastre
A força de tua fé.
As folhas morrem ao vento,
Os troncos morrem de pé.
No dom de fazer o bem,
Que a presteza te resguarde.
A boa intenção que dorme
Sempre acorda muito tarde.
Contempla os milhões de sóis
Da Grandeza Universal,
Mas não te esqueças no mundo
Da terra de teu quintal.
Serás feliz se a bondade
A tua vida coroa.
Quem mais ajuda, mais sabe,
Quem mais sabe, mais perdoa.
Se cultivas por princípio
Caridade e retidão,
És devoto afortunado
Na igreja da salvação.
Nas lides religiosas,
Ao sol da fé que te abrasa,
Não olvides que a lição
Começa de tua casa.
Faze o bem aqui e agora...
Socorre a dor que vem perto.
Amanhã, tudo é possível,
Mas hoje tudo é mais certo.
Do livro Gotas de Luz, obra mediúnica psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.
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