domingo, 12 de junho de 2016

"TODOS TEMOS UM PROPÓSITO QUANDO REENCARNARMOS"



Rafael Izidio (foto), espírita desde 1999, é natural de Araraquara (SP), onde também reside. Mecânico de autos formado pelo SENAI, faz parte da equipe de trabalhadores da Obreiros do Bem, da mesma cidade, onde atua como dirigente de reunião mediúnica e como coordenador e expositor de grupos de estudos e cursos.

Para falar sobre sua experiência na prática e na vivência espírita, ele concedeu-nos a entrevista seguinte.
 

Como se tornou espírita?
Ao visitar um amigo, me deparei com uma estante cheia de livros e, como sempre gostei de ler, sempre ávido por conhecimento, um livro em especial me chamou atenção: era O Livro dos Espíritos. Achei muito interessante aquele formato de perguntas e respostas; então comecei a lê-lo sem conseguir parar do começo ao fim, encontrando nesse livro muitos questionamentos para os quais não encontrara resposta. 
O que lhe chamou a atenção de forma expressiva?
O conhecimento da realidade da vida que continua após a morte do corpo físico, tirando todas as dúvidas quanto ao nosso futuro, sabendo que sempre vamos ter oportunidades de um novo recomeço pela misericórdia divina. 
Como foi a vinculação com a Obreiros do Bem?
Ocorreu em face de um convite que recebi de uma amiga frequentadora da casa, que me incentivou a fazer o curso de estudo e educação da mediunidade, no qual aprofundei meus conhecimentos sobre a doutrina espírita, tornando-me, mais tarde, trabalhador da casa. 
Quais as atividades por você exercidas na instituição?
Dirigente de reunião mediúnica, coordenador no 3º ano do CEEM, expositor nos cursos do CEEM e membro do corpo de doutrina da Obreiros do Bem. Tal experiência foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida, pois deu sentido à minha existência a descoberta da doutrina espírita e saber que todos nós temos um propósito quando reencarnamos, procurando sempre a nossa melhoria através do conhecimento. 
Algo marcante de sua vivência que gostaria de relatar?
O trabalho na reunião mediúnica e os relatos das entidades espirituais sofredoras que nos vêm ensinar através dos seus dramas e dos seus problemas, alertando-nos sobre as consequências na vida espiritual do comportamento que adotamos na vida. 
No atendimento aos Espíritos em dificuldade, o que mais o comove?
Isso se dá quando conseguimos, através do diálogo, esclarecê-los, fazendo-os compreender sua real situação e aceitar o socorro que lhes é prestado. Sentimo-nos, então, realizados e com a sensação do dever cumprido.  
Hoje, na atualidade da instituição e do movimento espírita, o que mais lhe chama atenção?
A falta de envolvimento das pessoas com a casa e a causa espírita. Muitas pessoas estão mais interessadas em receber benefícios que a doutrina proporciona do que doar um pouco do seu tempo disponível para realizar um trabalho voluntário na instituição. 
Fale-nos sobre a instituição espírita a que você se vincula e sobre o que sente seu coração.
Nela me sinto muito bem. É uma instituição conceituada e respeitada no meio espírita, uma casa que acolhe a todos com carinho e procura atender às necessidades das pessoas que a procuram, dentro sempre dos preceitos da doutrina espírita. 
Algo mais que gostaria de acrescentar?
Penso que devemos nos preparar cada vez mais, sempre nos colocando à disposição para o trabalho, seja ele qual for, com dedicação e alegria, aproveitando bem a oportunidade que nos é dada de sermos úteis aos nossos irmãos. 
Suas palavras finais.
Devemos sempre estudar para nos qualificarmos para os trabalhos que nos propomos a realizar dentro de uma casa espírita, tornando-nos assim melhores servidores.
Fonte: O Consolador Revista Semanal de Divulgação Espírita


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