segunda-feira, 28 de março de 2011

ITAPECURU GRANDE

ITAPECURU GRANDE
Por Reinaldo Cantanhêde Lima
Mario Martins Meireles, historiador maranhense, em sua obra o Itapecuru Grande, publicada em 1994, registrou como sendo o primeiro povoado do município de Rosário a proximidade da Fortaleza da Foz do rio Itapecuru, conhecida como Forte de Vera Cruz, levando-o a crer, seja o Povoado Cachoeira. A construção do forte foi iniciada em 1620, por Bento Maciel Parente, Capitão de Entradas e Descobrimentos. Com 40 soldados, duas aldeias e alguns moradores ” que ali se situaria, sobreviventes da fracassada expedição comandada em 1535, por Aires da cunha, ou pelos integrantes da que vinda, em 1660, com os filhos de João de Barros.

O segundo Povoado quer me parecer ainda, pelos escritos de Meireles, tenha surgido de um Arraial, que após atingir um nível satisfatório de desenvolvimento, tenha sido organizado em Freguesia, com a elevação de uma ermida e, em torno da qual, agruparam-se os primeiros vizinhos e, com isso, elevaram a ermida a categoria de Igreja Matriz. (Rosário Cidade)

O terceiro Povoado foi são Miguel, fundado, em 1624, por mãos de Pe. Lopo do Couto, aí levantaram uma primeira residência, sob a invocação de são Miguel, entraria a região a cedo se povoar e desenvolver, graças as seis marias que começaram a ser concedidas”.

Pulando a ordem dos acontecimentos administrativos, Rosário, conquista a categoria de Vila e Sede de Comarca no período de 1818 a 1858 e acende a categoria de cidade conforme a Lei nº. 654, de 6 de abril de 1914. A sede do município, está localizada à margem esquerda do Rio Itapecuru e fica a 65 quilômetros de São Luís , capital do Estado do Maranhão, é o município de maior suporte e referência da Região do Munim. Rosário é uma sede Regional Administrativa do Estado do Maranhão.

Atende a uma região de 12 municípios: Axixá, Bacabeira. Barreirinhas, Cachoeira Grande, Humberto de Campos, Icatu, Morros, Presidente Juscelino, Primeira Cruz, Rosário, Santo Amaro e Santa Rita. Já existe Projeto em que, esta Regional de Rosário deverá ser composta por sete municípios: Axixá, Bacabeira, Cachoeira Grande, Morros, Presidente Juscelino, Santa Rita e Rosário a sede Regional.
UNIDADES REGIONAIS EXISTENTES
Unidades de atendimento desta Regional de Rosário: Unidade Regional de Saúde – URSR; Unidade Regional de Educação – URE; Unidade de defesa vegetal e Anima – AGED; Agência Estadual de Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária – AGERP
SÍNTESE E DESDOBRAMENTO E SUAS DATAS
“O que ensina a nossa História à que a mais antiga cidade maranhense é São Luís, erguida por mãos dos franceses em 8/9/1612. Depois dela vem, com certeza, a de Icatu, nascida do arraial de Águas-Boas, depois Vila Velha do Icatu, ao pé do forte de Santa Maria de Guaxenduba e, em torno da ermida de N. S. da Ajuda, construída pelos homens de Jerônimo de Albuquerque, quando chegou ao maranhão em 02 de outubro de 1614 para iniciar a expulsão dos franceses.

Em terceiro lugar, pela ordem, cabe à Alcântara, embora na dependência de saber-se, ao certo, quando Martins Soares Moreno, deixado em 02 de janeiro de 1616, por Alexandre de moura como Capitão de Tapuitapera e Cumã, ou Matias de Albuquerque que, seu sucessor no cargo, teria um ou outro, construído o presídio militar que, sobre a aldeia indígena de Tapuitapera, daria origem a vila de Santo Antonio de Alcântara que, a contar de 12 de junho de 1627, seria sede do governo da donataria de Cumã.

César Marques, no verbete”Rosário”, de seu “Dicionário”, registra que sobre a margem esquerda do rio Itapecurú, na lat. Merid. De 2º18’ e na long. Occ. De 45º 45’ foi assentada a povoação outr’ora de Itapecurú - Grande, onde havia uma igreja dedicada a N. S. do Rosário.
O SURGIMENTO DA CAPITANIA; A PRESENÇA DOS MISSIONÁRIOS JESUÍTAS
1630 A 1760
“Quanto as Capitanias Reais, não sabemos quando foi criada cada uma delas. Sabemos, apenas, que Betendorf, veio para o maranhão em 1661 e que escreveu sua “Crônica” em 1699, e as enumera, no capítulo 6º, do Livro 1º, dando notícias das capitanias do Maranhão em um total de quatro, sendo São Luís cabeça de Estado, Itapecuru, Icatu e Mearim”.

Sabe-se que, por sugestão de Bento Maciel Parente e para conservação das terras conquistadas e, que tal sugestão tenha referido - se aos engenhos de açúcar, e as terras férteis para produção de alimentos em especial nas margens do Itapecuru, águas excelentes para pescarias de peixes.
A COMPANHIA GERAL DE COMÉRCIO E O DESENVOLVIMENTO DA CAPITANIA
“O Itapecuru era o jardim do Maranhão, conforme referiu-se Manuel de vide – Souto Maior, sobre as águas abundantes, a caça e a quantidade de gado que pastava em seus campos ao número de engenhos e também pela proximidade à cidade de São Luís”.
A CRIAÇÃO DA FREGUESIA E SEU DESDOBRAMENTO EM 1801 A 1818
“Para tentar explicá-lo, comecemos por lembrar que o Senhor de Pancas, o Governador Cristovam da Costa freire, dissera em seu expediente datado de 23/12/1716, que sempre alli houvera vigário mas sem côngrua porque o clero velho, que nela servia nunca havia pedido. Entretanto, não obstante tudo isso, foi pela segunda vez creada a freguesia pela provisão régia de 25 de setembro de 1801.”
DE POVOAÇÃO E JULGADDO, TERMO VILA E SEDE DE COMARCA – 1818/1858
Em 19 de abril de 1833, Povoação do Rosário do Itapecuru – Grande foi elevada à categoria de vila, cabeça de município com duas freguesias, a de Nossa Senhora do Rosário na sede, e a de Nossa Senhora da Lapa e Pias, no Povoado de São Miguel Arcanjo, em cumprimento a Lei Provinciana nº 3, de 30/04/1835. A sede da vila contava 210 casas, 106 eram pequenas e cobertas com pindoba e 104 eram cobertas com telha”.
ROSÁRIO ASCENDE A CATEGORIA DE CIDADE EM 1914
Em 1914 Rosário ascende a categoria de cidade e, nessa época haviam 4.000 moradores distribuídos em oito ruas – Grande, Sol, Remédios, Matta, Cayenna, Tresidela, becos e travessas, o logradouro principal era a Praça da Matriz. No perímetro urbano, haviam 436 casa, sendo 4.000 moradores na sede do município e 16.000 almas viviam no interior nos povoados : São Miguel, Pai Simão, Carmo, Peri de Baixo, Peri de Cima, Cachoeira, Mocambo e Areias”.

Observação.: Este trabalho foi realizado para atender a solicitação de mães em oportunidades que seus filhos precisam realizar trabalhos escolares e, sequer sabem onde encontrar publicações. A parte em negrito é transcrito da peça original – Rosário do Itapecuru - Grande/ Mário M. Meireles – São Luís: SIOGE. 1994 (Mário Martins Meireles - historiador maranhense)


AUTOR/ORGANIZADOR
REINALDOCANTANHÊDE LIMA, funcionário público estadual, Sindicalista, Autodidata, educador Alternativo e Mobilizador Social – Blog.: www.reinaldocantanhede.bolgspot.com – Email: reinaldo.lima01@oi.com.br – Telefone: (098) 3345 1298 – 9161 9826

sábado, 26 de março de 2011

RESUMO HISTÓRICO DO POVOADO SÃO MIGUEL DESDE SUA FUNDADÇÃO ATÉ O ANO DE 2007

RESUMO HISTÓRICO DO POVOADO SÃO MIGUEL DESDE SUA FUNDADÇÃO ATÉ O ANO DE 2007
TO POVOADO SÃO MIGUEL, está situado a margem direita do Rio Itapecuru e, é o segundo povoado mais importante do município de Rosário no Maranhão. Está a distância de 13 quilômetros da sede do município. O acesso faz-se pela MA – 402, até o Povoado São Simão, seguindo por estrada carroçável.
SÃO MIGUEL, foi fundado em 1624, por mãos do Pe. Lopo do Couto, aí levantaram uma primeira residência, sob a invocação de São Miguel, entraria a cedo se povoar e desenvolver, graças as sesmarias que começaram a ser concedidas.
A POPULAÇÃO DE SÃO MIGUEL, sobrevive de cultura de subsistência, ainda de costumes indígenas, conforme suas origens. Tiram os sustentos da cultura de roças no toco e nelas plantam: mandioca, arroz, milho, em maior proporção, seguido por pescarias artesanais e extração vegetal.
O POVOADO é servido por água potável, luz elétrica, um Posto de Saúde, atendido pelo Programa Saúde da Família em condições deficitária. O transporte rodoviário é feito por caminhão toco(pau-de-arara). A educação é oferecida também de forma precária, por Unidade Municipal e Estadual, que além de deficiências outras, no inverno os professores são impedidos de virem de Rosário por faltar estradas conservadas.
SÃO MIGUEL, foi fundado por jesuítas e, que os mesmos aldearam os guanarés, que numa cilada armada, haviam já abatido, a golpes de tacape, o próprio Padre Avelar, em 27 de setembro de 1710 SÃO MIGUEL, extensa freguesia cujos moradores, na maioria. Eram gente de cor, entre eles cerca de 300 índios. Diz então referido historiador que sua população era então de 16.126 almas, inclusive 3.516 escravos, distribuída pela sede do município, a freguesia de N.S. da Lapa e Pias de São Miguel. Em resultado de censo, realizado em 1.805, todos somavam 2.427 pessoas livres, a que somavam 11.175 escravos, dos quais 6.600 homens e 5.175 mulheres.
Ainda em 1722, através de uma portaria de 22 de agosto, o governador e Capitão-General João da Maia Gama, logo após ter assumido (19/7/1722), recomendava ao Capitão-Mor do Maranhão, Francisco Xavier de Aragão que, em face do comportamento sempre belicoso dos índios barbados, e não obstantes já tivesse eles vivendo na Aldeia Pequena, junto à ermida de N. S. do Rosário do Itapecuru, os mandasse aprisionar a todos e matar no furor da guerra os que resistissem a perseguir os que escapassem até se renderem, para que se servisse de exemplo e terror às mas nações ( Mario Martins Meireles – (Itapecuru Grande – Sioge, 1994)
Diante os registros desse renomado historiador maranhense, quer me parecer que, até os índios a partir de 1722 também tiveram que viver na condição de escravos, até a data oficial de libertação da escravidão no Brasil ( em 1988). Somando com depoimento da professora Nildes Mendes Pereira, em reunião anterior com mais de 100 participantes disse: lembrar de sua avó que era escrava moradora de São Miguel e casada com um índio. Nessa oportunidade, os presentes se auto – definiram como população quilombola a partir de esclarecimentos contidos nesta peça. Exposição realizada por Reinaldo Cantanhêde Lima
O POVOADO SÃO MIGUEL, está localizado em uma área de 20.258,81 hectares, com 330 residências e 1.100 habitantes, sede própria da Associação dos Moradores da Gleba de São Miguel. Área extensiva a outros povoados com menores densidades demográficas:

ANDIROBAL CENTRINHO FONTE GRANDE
BORGES CENTRO GRANDE FLEXEIRA
BOM JARDIM CURIMATÁ DE CIMA FLORESTA
BACABEIRA CORAPAU I GRAJAU
JUREMA CORAPAU II HUMAITÁ
NOVA VISTA SÃO RAIMUNDO
MANGUEIRA OLHOS D’ÁGUA SÃO BENEDITO
MILINDRA PONTE GRANDE SAPUCAIA
MATINHA PIQUIZEIRO SÃO MIGUEL
MONTE NICA PEDRA PRETA SÍTIO VELHO
MATO GROSSO RIO DE JANEIRO
MIRINZAL RIACHÃO

Portanto, na mencionada área conhecida por Gleba de São Miguel, com 20.528,81 hectares residem aproximadamente 13.300 habitantes distribuídos em 1.021 residências. Fonte pesquisada – Sistema Único de Saúde – 09/10/2006 Regional de Rosário Maranhão


PESQUISADOR, ORGANIZADOR E EXPOSITOR:
REINALDO CANTANHÊDE LIMA, funcionário público estadual, Sindicalista, Autodidata, Educador Alternativo e Mobilizador Social - Blog www.reinaldocantanhede.blogspot.com Email : reinaldo.lima01@oi.com.br – Telefone (098) 3345 1298 Móvel 9161 9826

quinta-feira, 24 de março de 2011

RESPOSABILIDADE ESCOLHAS E LIDERANÇA

RESPOSABILIDADE ESCOLHAS E LIDERANÇA
Organizador: Reinaldo Cantanhêde Lima
Eu gostaria de passar este ultimo dia com vocês, falando sobre responsabilidade e as escolhas que fazemos. Como vimos na quarta feira, acredito que a liderança começa com uma escolha. Algumas dessas escolhas incluem encarar as tremendas responsabilidades que nos dispomos a assumir e alinhar nossas ações com as boas intenções.
Engraçado você dizer isso, simeão. No inicio de minha carreira como enfermeira, trabalhei uns dois anos na psiquiatria de um hospital de uma grande cidade. Uma das coisas que eu logo descobri foi que as pessoas com problemas psicológicos sofrem muitas vezes do que eu chamo de “doença da responsabilidade”. Os neuróticos assumem responsabilidades demais e acreditam que tudo o que acontece é por culpa deles.
“Meu marido é um bêbado porque sou uma má esposa”, ou “Meu filho fuma maconha porque falhei como pai”, ou “O tempo está ruim porque não rezei de manhã”. Pessoas com problemas de caráter, por outro lado geralmente assume muito pouco a responsabilidade de seus atos. Elas acham que tudo que dar errado é por culpa de outra pessoa.
“Meu filho tem problema na escola por culpa dos maus professores”, ou “ Não posso progredi na companhia porque meu chefe não gosta de mim”, ou “Bebo porque meu pai bebia”. E ainda há os que ficam no meio, as vezes assumindo responsabilidades demais – como os neuróticos-, às vezes de menos – como os que têm problemas de caráter.
Na América, nós nos tornamos tão cheios de doenças de caráter que o mundo todo está rindo de nós! Ninguém mais quer assumir responsabilidade por coisa alguma. Lembra-se do prefeito de Washington, o que foi apanhado fumando crack, disse que era intriga racista? E a mulher que asfixiou os dois filhos no banco trazeiro do carro e disse que fez aquilo por ter sofrido abuso sexual quando criança? E os garotos que mataram os pais a tiros e alegaram que eram vítimas de abuso?
Sobre os registros acima vejamos a conclusão de um sargento – o homem é essencialmente autodeterminante. Nos campos de concentração, por exemplo, nesse laboratório vivo e nesse solo de testes, nós presenciamos e testemunhamos alguns de nossos companheiros comportam-se como porcos, enquanto outros se comportavam como santos. O homem tem ambas as potencialidades dentro de si: a que se efetiva depende das decisões, não das condições. (Inteiro teor O Monge e o Executivo. James Hunter – 2009)
Na minha avaliação e, embasado nos escritos do médico psiquiatra, e psicoterapeuta, pós-graduado em psicologia social, Augusto Cury, somado ao médico psiquiatra, psicoterapeuta, e psico - dramatista, Içami Tiba, em consonância com John Gottmam e De Claire em a Arte de educar Nossos Filhos – 1997, Acredito seja, as condições intelectuais, culturais e morais determinantes das decisões. Este trabalho foi preparado para reflexões.
Reinaldo Cantanhêde Lima, funcionário público estadual, Sindicalista, Autodidata, Educador Alternativo e Mobilizador Social Blog: www.reinaldocantanhede.blogspot.com

sexta-feira, 18 de março de 2011

APRENDA COM OS SEUS PROPRIOS ERROS, UMA LIÇÃO DE VIDA! Foram três experiências que valeram apena!

Por Reinaldo Cantanhêde Lima
Eu tinha entre onze e treze anos e, nessa época a minha mãe estava criando uma criança meu irmão e, ela gostava de sentar na porta da nossa casa, com o bebê no colo para dar de mamar, ao passar por ela, pediu-me para voltar e passou a mão em minhas pernas e disse: pium te estragou meu filho! fico triste, entretanto, nesse momento, só tu pode ajudar o teu pai capinar a nossa roça, é de lá, que sai o nosso sustento! Eu que podia ajudar estou amamentando teu irmão.
Segui viagem, fui para a roça que ficava em Estiva, um centro de lavoura, em uma distância de uns três quilômetros do povoado Centro Grande, município de Axixá. O milho já estava maduro, a roça foi feita em uma área de muitas palmeiras babaçu, iniciamos a capina, éramos quatro pessoas, eu meu pai José Nazário Lima, Seu Otaviano (tavico) e o Senhor Júlio, que havia fugido de Tutóia do Povoado Vila Nova, em razão de uma grande seca, coisa do nordeste.
Na parte da tarde por volta de umas 16: 00, o meu pai olhou minhas pernas na altura da “coxa” na parte de traz e perguntou, era isso que tua mãe estava olhando hoje pela manhã? Pium te deu uma pisa! Nessa oportunidade o Senhor Tavico, levantou-se do eito e reclamou para o meu pai,” Nazário, tu maltrata demais o teu filho, um rapaz bonito desse, tá grande, mas ainda é criança e, criança é para ir para a escola e brincar.
Cresci e, já fazia alguns anos que eu trabalhava, iniciei raspando mandioca em casa de forno (casa de farinha) tirava casca de mandioca no pubeiro e botava maniva na cova. Com 18 anos, já havia realizado todas as tarefas da lavoura, roçava o mato, fazia a coivara, plantava, capinava, colhia milho, arroz, ralava a mandioca e torrava a farinha.
Como as roças eram de subsistência e, não rendiam dinheiro para as minhas necessidades da época. Fui trabalhar em barcos construídos em madeiras movidos pelo vento por meio das velas. Os barcos eram grandes, carregávamos em uma coroa que ficava em frente a cidade de Morros, levávamos horas para por no barco 14m3 de areia. Saíamos de Morros, pelo Rio Munim, travessávamos as baías e, íamos descarregar no Tibiri e em São Luís, capital do Estado do Maranhão. O dinheiro que ganhei em três viagens deu apenas para comprar uma calça e uma sapatilha de pano, chamada de Conga, estava na moda!
Nessa época os barqueiros gostavam muito das festas em boates e, queriam que eu os acompanhassem, ainda fui em uma e o ambiente sufocou-me. Ao desembarcar, fui até a casa do meu compadre Marcelino Lima, filho de Dona Aurora, pedi que ele ensinasse-me a profissão de serrador de madeira, ele prontamente aceitou e, começamos a serrar perna manca, tabuas de andiroba e de guanandi, as peças eram vendidas em São Luís, capital do Estado do Maranhão.
Antes já havia trabalhado quebrando coco babaçu e, ajuntando andiroba, com o dinheiro da venda do azeite, o meu pai foi a São Luís, satisfazer o meu desejo, comprou-me uma calça de linho belga branco, uma camisa listrada e um par de sapato amarelo, estava na moda, quer me parecer, da marca xavante, entre outros pertences que eu estava em falta.
Com o lucro do trabalho de serroteiro, vim para Rosário, terminar de aprender o ofício de alfaiate. O mestre que a minha tia Mãe Raimunda, arranjou-me, foi o Senhor José Maria Lima, além de alfaiate, era baterista do Jazz 4 de Março, de propriedade do Saudoso João Agripino dos Santos, também proprietário do Conjunto “Os Favoritos”, foi o Senhor Zé Maria Lima, quem arranjou-me como mestre de música o Senhor Elpídio Pereira, conhecido como Velho, músico de elite, tocou piston e tocava muito bem saxofone tenor.
Ao desconfiar que Velho, não queria ensinar-me, deixei de procurá-lo e fui pedi para o Senhor José Serra, ajuda e, ele de imediato aceitou e, ao considerar eu estar preparado para pagar instrumento, apresentou-me para o Senhor João dos Santos, que examinou-me em uma tarde e entregou-me o seu próprio instrumento, um saxofone tenor semi novo.
Nesse período, casei-me com a professora Maria Madalena Marques (Madazinha), tivemos cinco filhos: Carmélio Marques Lima, Rosário de Maria Marques Lima, Reinaldo Cantanhêde Lima Júnior, Carmeválio Marques Lima e Ronald Marques Lima. Dos cinco filhos, dois envolveram-se com entorpecentes, um faleceu aos 32 anos de idade, e um outro, caminha enfrentando os transtornos, físicos Moraes e sociais.
Nessa querela de quem foi a culpa e, sem saber como conduzir essa desgraças, adentrei ao movimento de defesa dos direitos da criança e do adolescente. Porque os entendidos da época apontavam como causa, a drogadição de jovens, a falta de espaço físico para a prática de atividades desportivas. Lembro que assisti a uma palestra na Assembléia Legislativa do Maranhão, com o médico Ruy Palhano e, ele alegava descompromisso do poder público com a população infanto juvenil.
Acreditando no discurso do já mencionado médico, e querendo encontrar formas de combater esse mal, elaborei um Projeto, Social, voltado para à infância e à adolescência. A referida Proposta sugeria a criação de escolinhas de músicas, como era musicista, entendi ser essa a minha tarefa. Organizei a escolinha de música, com a ajuda da Secretaria de Estada da Cultura, não deu resultado! Em razão, dos pais e mães das criança e dos adolescentes meus alunos, não ter cumprido com suas partes. Queriam, era que eu, cuidasse dos filhos deles! Afirmo isso, porque, quando os procurei para organizarmos uma instituição por exigência do órgão doador dos instrumentos, eles não compareceram e não se justificaram.
Convencido de que, quem tem o dever de elaborar políticas públicas são as autoridades constituídas. Iniciei lutas pela implantação de conselhos municipais, espaços privilegiados onde representantes da sociedade civil, amparados pela lei, juntam suas experiências e, sistematizam idéias de como deve os governantes proceder: implantar ou ampliar os serviços necessários ao atendimento público!
Os espaços foram construídos e, de nada, adiantou! Fiquei alguns anos desmotivado, em dois mil e hum,(2001) quando fui participar do Projeto Viva Cidadão, no meio as discussões, em oportunidade em que a psicóloga, pediu fosse falado sobre a maior frustração e maior satisfação. Todos ali presentes, preferiram falar de suas grandes satisfações eu fui o último, falei da minha frustração! Dos agravantes da minha família. Ao terminar o meu relato, a administradora do Viva, emprestou-me um livro, intitulado Inteligência Emocional e a Arte de educar Nossos filhos.
Nesse livro, eu encontrei as explicações, que há treze anos procurava. Tratava-se de escritos sobre pesquisas científicas realizadas em busca de respostas sobre as razões da delinqüência infanto-juvenil. Em seus estudos, os pesquisadores identificaram quatro tipos de comportamentos: Simplistas, Leissez-Faire, Desaprovadores e Preparadores Emocionais. E, que, os filhos de pais Simplistas, Leissez-Faire e Desaprovadores, eram agressivos, violentos, desinteressados pelos estudos e usavam drogas. Enquanto que, os filhos dos pais Preparadores Emocionais, relacionavam-se bem na família, na escola, na comunidade e tinham bons desempenhos nos estudos.
Ao terminar de proferi leitura nos Escritos de Gottmam e De Claire, estava convencido de ter sido eu o responsável pela desestruturação da minha família. Muitas noites de insônia se passaram e, eu precisava investigar mais, foi então que eu lembrei-me do amigo Tavico, queria saber se ele estava certo, quando reprovou a criação do meu pai, se seus filhos eram bem ajustados ou não?
Em 2004, antes de apresentar o Seminário Inteligência Emocional A Arte de Educar Filhos, fui ao povoado Centro Grande, queria conversar com os filhos do Senhor Tavico, não os encontrei. Pedi informações deles ao meu pai e a minha mãe, disseram-me que eram dois filhos uma mulher e um homem, a mulher chamava-se Domingas e o homem era Olimpio, acrescentaram-me que Olímpio, era um homem sério e trabalhador e, que não precisava ser vigiado em suas tarefas para produzir!
Fiquei satisfeito com o que ouvi dos meus pais, entretanto, aguardava o momento em que eu pudesse completar as minhas perguntas e, só Olimpio ou Domingas poderiam responder-me, pois os seus pais já haviam falecidos. Em 2007, estava conversando, com o amigo Joaquim de Jesus Santos Souza, advogado OAB 5586, Na Rua Dr. Jadiel de Carvalho, debaixo de uma amendoeira, quando aproximou-se o Senhor Olimpio, parou a sua bicicleta e nos cumprimentou.
Nessa oportunidade eu fiz as perguntas? Olimpio o seu pai lhe batia? Ele respondeu que não! “Meu pai um dia ficou zangado comigo e pegou no nervo do meu pé com força e foi só isso Seu Reno.” Perguntei novamente, já brigou com alguém? Ele respondeu. “Nunca bati e nunca apanhei de ninguém”! Terceira Pergunta, como é seu relacionamento com os seus filhos? Respondeu-me, “que não morava com seus filhos e não tinha divergências com eles, estava morando atualmente com uma mulher que tinha três filhos e, que o relacionamento entre eles era muito bom, que já havia presenteado dois e, nesse mês quando receber o meu salário da Estrada de Ferro, vou dar uma bicicleta para o terceiro. Eu trato eles como meus filhos e eles me tratam como seu pai!”
Segunda experiência, a primeira vacinação em animais doméstico em Rosário, que eu lembro, foi Paulinho, meu colega quem fez em nossa rua. Ao sermos avisados para segurarmos os animais, eu pedi ao meu filho caçula, para ele levar o cachorro, por está mais novo e, eu levaria o gato, pensando ser mais fácil, enganei-me. O gato arranho - me todo e, eu tive que deixar ele escapar. Para minha surpresa, com a mesma facilidade que o meu filho segurou o cachorro para ser vacinado, segurou o gato também. Com isso, eu fiquei muito triste, ao perceber que as minhas atitudes não estavam corretas. Até os animais não gostavam de mim! As razões, eu os batia quando aproximavam de mim. Enquanto o meu filho os acarinhavam!
Terceira experiência, um dia faltou-me a paciência e, eu gritei com a minha neta Thaís. Ela ficou assustada e foi embora para a casa da mãe dela, nem os meus presentes ela queria receber. Para contornar a situação desagradável, pedi a minha nora que conversasse com a neta e, pedisse ela para receber os presentes e, que eu gostava dela que havia tão somente perdido a paciência e, que essas coisas sempre acontecem. A mãe dela respondeu-me que já havia tentado explicar e, que ela não queria entender.
Eu desisti, com o passar do tempo, um dia estava visitando uma amiga, lá no Iraque onde ela estava morando com a mãe e o pai, quando a avistei, estava correndo na rua brincando com outras crianças. Quando ela avistou-me veio correndo ao meu encontro e, sentou-se ao meu colo. Que tarde maravilhosas! Fui até um comercio ali próximo e comprei alguns bombons para ela e para as crianças com quem ela estava brincando.
Portanto, prezados leitores, neste exato momento, em que tento por em ordem estes fatos. E, ao lembrar de quantas vezes e, de quantos exemplos tenho mostrado e a extrema necessidade de que sejam implantadas políticas que possam despertar a compreensão, não apenas nos governantes, más, também na população, que tanto carece e padece por falta de orientações capazes de levar aos caminhos propiciadores de uma vida digna e feliz!
É nessa lógica e, com a perspectiva, de ver uma sociedade caminhar em busca de uma boa qualidade de vida. Que foi pensado a Proposta de Educação Familiar, como política pública, capaz de promover o ajustamento das famílias que encontram-se em condições de risco pessoal e social. E, que essas instituições falidas, possam ser reabilitadas para serem inseridas no processo produtivo e, no convívio comunitário e social! É um desafio tanto para cidadãos quanto para dirigentes municipais!

*Reinaldo Cantanhêde Lima, funcionário público estadual, Diretor do SINTSEP, Autodidata, Educador Alternativo e Mobilizador Social Blog: www.reinaldocantanhede.blogspot.com Email: reinaldo.lima01@oi.com.br
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Apoio: SINTSEP – Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público do Estado do Maranhão

segunda-feira, 14 de março de 2011

PESQUISA APRESENTADA EM SEMINÁRIO EM 05 e 19 JUNHO DE 2009

• Inteligência Emocional;
• A Arte de educar nossos filhos;
• John Gottmam, Ph.D. com Joan De CLAIRE. 10º EDIÇÃO OBJETIVA 1997.
• Tradução de Adalgisa Campos da Silva
• INTRODUÇÃO
• Antes de ser pai, trabalhei quase vinte anos na área da psicologia do desenvolvimento, estudando a vida emocional da criança. Mas só em 1990, com a chegada de nossa filha Moriah, comecei realmente a entender o relacionamento entre pais e filhos.
• Gottmam e outros, iniciaram os estudos em 1986, com 56 casais em Champaign, Illinois. Cada casal tinha um filho de 04 ou 05 anos na época. Os pesquisadores passaram 14 horas com cada família, aplicando questionários, fazendo entrevistas e observando. Reuniram informações profundas sobre o relacionamento de cada casal, o relacionamento dos filhos com outras crianças da mesma idade e a concepção de emoções das famílias.
• Numa sessão gravada, por exemplo, os casais falaram de suas experiências, com emoção negativa e suas concepções do que é expressão e controle emocional e seus sentimentos a respeito da raiva, da dor e da tristeza de seus filhos.
• Para obter informações sobre a competência social da criança, foram feitas gravações de trinta minutos, com cada criança brincando em casa com o melhor amigo.
• Em outra entrevista gravada, cada casal passava até três horas respondendo perguntas sobre a história do seu casamento. Como se conheceram. Como foi o período de namoro. Como decidiram casar-se. E, como evolui o relacionamento ao longo do tempo. Os casais eram estimulados a falarem sobre sua concepção de casamento e sobre o que era necessário fazer para o casamento dar certo. As gravações foram codificadas para aferição de carinho e agressividade entre o casal.
• De seus discursos de união, separação e os apertos que enfrentaram juntos.
• O objetivo da pesquisa era mensurar como o sistema nervoso ou involuntário, reagia a emoção. Cada família colhia amostra de urina do filho, num período de 24 horas para detectarem vestígios de hormônios com estresses. Os exames eram realizados em laboratórios próprios, para serem monitorados o ritmo cardíaco, a respiração, a pressão arterial, a atividade motora dos examinados participantes e, o quanto eles suavam nas mãos.
• Psicólogos pesquisadores passaram trabalhando e pesquisando parte dos últimos 20 anos nas universidades de Illinois e Washington, exploram exaustivamente dois temas de pesquisas. Estudaram 119 famílias e observaram como os pais e filhos reagem uns aos outros quando os ânimos se exaltam.
• Paralelamente acompanharam 130 jovens casais, que estavam se tornando pais. Quanto aos primeiros 56 casais, acompanharam e observaram desde a idade de quatro anos, até à adolescência; incluindo o desempenho acadêmico; a saúde mental e física; e a sociabilidade.
• No decorrer do trabalho, os pesquisadores observaram nos casais, quatro tipos de comportamentos, chamados estilos parentais – a seguir:
• 1 – OS PAIS SIMPLISTAS, estes não dão importância, ignoram ou banalizam as emoções negativas das crianças.
• Ignoram os sentimentos das crianças;
• Querem que as emoções negativas da criança desapareçam logo;
• Costumam tentar distrair para fazê-la esquecer as emoções; e
• São capazes de ridicularizar ou fazer pouco das emoções das crianças;
• Efeitos Deste Estilo Sobre a Criança:
• Ela aprende que seus sentimentos são errados, impróprios, inadequados.
• Pode aprender que há algo intrinsecamente errado com ela por causa do que ela sente. Pode ter dificuldade em regular as próprias emoções.
• Não admitir sentimentos negativos é um padrão de comportamento que muitos, pais simplistas aprenderam na infância. Alguns foram criados em lares violentos. Jim, se lembra das brigas de seus pais trinta anos atrás, ele e os irmãos faziam força para agüentar a aquilo.
• E agora que está casado e tem seus filhos, Jim, foge sempre que há indício de conflito. P. 55
2– PAIS DESAPROVADORES,
Demonstram muitas das atividades dos pais simplistas, mas de uma forma mais negativa:
• Julgam e criticam a expressão emocional da criança;
• Estão preocupados demais com a necessidade de controlar os filhos;
• Enfatizam a obediência a bons padrões de comportamento;
• Os pais que desconsideram as emoções dos filhos fazem isso com as melhores intenções. A título de formar homens resistentes, castigam os filhos por manifestarem seus medos e tristeza. A título de criar mulheres bondosas estimulam a engolirem a raiva e oferecerem a outra face. Mas, no fim, essas tragédias acabam sendo contra producentes, quem não vivencia suas emoções e aprende lidar com elas, fica despreparada para enfrentar os desafios da vida. Os efeitos deste estilo na criança são os mesmos do estilo simplista. (52, 54, e 62)
• Efeitos Deste Estilo Sobre a Criança:
• Ela aprende que seus sentimentos são errados, impróprios, inadequados.
• Pode aprender que há algo intrinsecamente errado com ela por causa do que ela sente. Pode ter dificuldade em regular as próprias emoções.
• 3 – OS PAIS LAISSEZ-FAIRE,
• Aceitam as emoções dos filhos e demonstram empatia por eles, mas não os orientam e nem impõem limites aos filhos.
• Aceitam livremente qualquer expressão de emoção da criança;
• Reconfortam a criança que esteja experimentando sentimentos negativos;
• Quase não procuram orientar o comportamento da criança;
• Com a postura de aceitar qualquer coisa, os pais laissez-faire, tem a intenção de dar aos filhos todas as oportunidades de felicidade. Mas, como os filhos não recebem orientação, sobre como lidar com as emoções difíceis, acabam, na mesma situação que os filhos de pais desaprovadores ou simplistas com uma inteligência emocional deficiente, despreparados para a vida.
• Os efeitos deste estilo sobre a criança.
• Ela não aprende a regular as emoções; tem dificuldade de se concentrar de fazer amizades, de se relacionar com outras crianças. (p. 53, 54 e 65)



• Pais Preparadores Emocionais
• Vêm nas emoções negativas, uma oportunidade de intimidade;
• São capazes de perder tempo com uma criança triste, irritada ou assustada;
• Não se impacientam com a emoção;
• Percebem e valorizam as principais emoções;
São sensíveis aos estados emocionais da criança, mesmo os sutis;
• Os efeitos deste estilo sobre a criança.
• Ela aprende a confiar em seus sentimentos, regular as próprias emoções e resolver problemas. Tem auto estima elevada, facilidade de aprender e se relacionar com as pessoas.
• TRÊS ANOS DEPOIS 1989
• Revisitamos as famílias do nosso estudo iniciado em 1986, entramos em contato com 95% dos participantes da pesquisa. As crianças estavam com 7 e 8 anos. Pediu-se as professoras que respondessem um questionário sobre o nível de agressão, retração e competência social da criança, em sala de aula.
• O estudo de acompanhamento confirmou que os filhos de pais Preparadores Emocionais, tiveram melhor rendimento escolar, sociabilidade, bem- estar, emocional e saúde.
• Até em teste de Q. I, faziam mais pontos em matemática. Relacionavam-se melhor com os amigos, eram mais sociáveis e, segundo suas mães tinham mais emoções positivas do que negativa e, eram menos sujeitos a doenças contagiosas como gripe e resfriado.
• Os resultados positivos nestas crianças de sete e oito anos, deve-se a uma característica que chamamos de alta tonicidade do Vago. Vago é um nervo grande que se origina no cérebro e fornece funções para a parte superior do corpo, entre elas, o ritmo cardíaco, a respiração e a digestão.
• FELICIDADE
• Os pais podem dar alegria e satisfação para um filho, mas não há como lhe dar felicidade.
• Os pais podem aliviar sofrimentos enchendo-os de presentes, mas não há como lhe comprar felicidade.
• Os pais podem ser muito bem-sucedidos e felizes, mas não há como lhe emprestar felicidade.
• Quem é feliz não usa drogas...
• Felicidade é saber superar frustrações, pois não há como satisfazer todos os desejos. E o desejo pelo prazer é muito grande. Ele pode até ser saciado, mas saciedade aos poucos vai passando, e nós continuamos a desejar mais e mais.

• PREVENÇÃO AS DROGAS
• A chance de um jovem entrar em contato com drogas é muito grande. A melhor prevenção é dar formação ao filho para que tenha a força de enfrentar as mais diversas situações ao longo de sua vida.
• O conhecimento que adquiri em mais de trinta anos de trabalho com adolescentes me dá a certeza de que um dos principais motivos de o jovem começar a usar drogas é seu despreparo para a vida.

• EXTREMA LIBERDADE.
• Os pais deixam os filhos fazer tudo na infância. Na adolescência, as vontades e os desejos aumentam e a falta de limites se agrava. Educação requer limites, e a criança deve entender por que são necessários.


• COMPORTAMENTO E ESTILO VEGETAL
• Utilizado quando as pessoas agem como se fossem plantas: aguardam o mundo em volta se movimentar para atendê-las, fixada ao terreno, a planta espera que o sol lhes seja fértil, que haja chuva e luz suficiente para a fotossíntese e até a reprodução depende de terceiros.
• A planta possui a força da sobrevivência mas são os outros que lhe dão condições de vida.

• COMPORTAMENTO E ESTILO ANIMAL
• Os humanos adotam comportamento e estilo animal quando:
• Não usam sua racionalidade;
• Repetem os mesmo erros;
• Fazem só o que foi aprendido não criam novidades;
• Suas vontades estão acima da adequação;
• Agem impulsivamente, mesmo que depois se arrependam;
• Agem egoisticamente sem pensar nas demais pessoas;
• Desrespeitam a ética relacional e as normas sociais;
• Pirateiam e danificam o meio ambiente;
• Usam a lei do mais forte.

• COMPORTAMENTO E ESTILO HUMANO
• Este estilo busca a felicidade, e para isso as pessoas que o adotam integram disciplina, gratidão, religiosidade, ética e cidadania com vista a sua sobrevivência, perpetuação da espécie, preservação do meio ambiente, formação de grupos solidários e construção da civilização.
• Faz parte do instinto de perpetuação da espécie os pais cuidarem dos filhos, mais é a educação que os qualifica como seres civilizados.

• FELICIDADE EGOÍSTA
• A pessoa que desfruta esse tipo de felicidade busca somente atender ás próprias necessidades e vontades, sem considerar o sofrimento alheio. É um bem- estar primitivo, quase vegetal, pois leva em conta apenas a própria sobrevivência.

• FELICIDADE FAMILIAR
• Todo o interesse da pessoa volta-se para o bem–estar exclusivo da família. Pouco importa o que acontece com as outras famílias. Cerca-se de todos os recursos para garantir sua segurança. É como um animal protegendo a prole.

• FELICIDADE COMUNITÁRIA
• Uma pessoa que sente esse tipo de felicidade faz questão de ajudar os outros de sua comunidade para torná-los mais felizes. Ultrapassa os limites da própria família, os interesses materiais e o individualismo.
• FELICIDADE SOCIAL
• Aqui, se considera todos os seres humanos iguais, não importando cor, etnia, raça, credo, religião, nível social, preparo cultural, poder econômico, cargo político, fama, origem, aspecto físico, capacitação ou habilidade.

• IÇAMI TIBA É:
• PSIQUIATRA;
• PSICOTERAPEUTA DE ADOLESCENTE;
• CONSULTOR DE FAMÍLIAS;
• PSICODRAMATISTA – PROFESSOR;
• COORDENADOR DO GRUPO DE PREVENÇÃO ÀS DROGAS DO COLÉGIO BANDEIRANTE;
• MAIS DE 3.300 PALESTRAS PROFERIDAS PARA EMPRESAS NACIONAIS E MULTINACIONAIS NO BRASIL E NO EXTERIOR;
• MAIS DE 76.000 ATENDIMENTOS PSICOTERÁPICOS A ADOLESCENTE E SUAS FAMÍLIAS EM CLÍNICA PARTICULAR;
• TEM 22 LIVROS PUBLICADOS E VENDIDOS 2 MILHÕES DE EXEMPLARES;
• O LIVRO QUEM AMA, EDUCA! MAIS DE 560 MIL EXEMPLARES VENDIDOS.

• CONCLUE-SE:
• Filhos de pais desaprovadores, simplistas e Laissez-Faire,
• buscam refúgio em grupos de rua;
• Usam drogas;
• São violentos;
• Participam de gangues;
• São repetentes na escola;
• Agressivos com os pais e professores e não ingressam na vida acadêmica.

• Filhos dos pais preparados emocionais
• relacionam-se bem na família; na escola; na comunidade; no trabalho; desempenham-se na vida acadêmica, são empreendedores; não são violentos e nem usam drogas.
• OBRIGADO!
• Abraços...
• Reinaldo Cantanhêde Lima

Organizador e apresentador do Seminário – Reinaldo Cantanhêde Lima, funcionário público estadual, Sindicalista, Autodidata, Educador Alternativo e Mobilizador Social – Blog. www.reinaldocantanhede.blogspot.com Email: reinaldo.lima01@oi.com.br – Telefone: (098) 3345 1298 - Residência, (098) 3345 2120 – Trabalho; Móvel: 91619826

Apoio: SINTESEP – Sindicato dos trabalhadores do Serviço Público do Estado do Maranhão

quarta-feira, 9 de março de 2011

QUERELAS PROVINCIANAS

Por Reinaldo Cantanhêde Lima
Quando eu era um garoto, assisti uma discussão entre o meu pai José Nazário Lima e o meu tio João Preá, irmão da minha mãe, na casa do forno (Casa de Fazer Farinha), em oportunidade em que estavam aterrando uma parte do mar em São Luís. Essa parte do mar, chamou-se Aterro do Bacanga. O meu pai comentava de uma obra de engenharia fantástica, um atalho, que passa por via rampa Campos Melo, até o porto do Itaqui
Enquanto o meu pai estava entusiasmado ao comentar sobre o Aterro do Bacanga, o meu tio João Preá, irritava-se com a euforia de Nazário, estava torrando farinha. João Preá disse que o meu pai estava ficando doido ao acreditar que o homem teria capacidade de modificar os feitos de Deus. Nazário reprovou João preá dizendo que era um homem sem saber e, por isso não acreditava nos avanços tecnológicos.
Essa discussão chamada de teimosia durou até que o Preá apoderou-se de um compasso de carpinteiro e desafiou o meu pai, queria enfiá-lo na barriga de Nazário, se não fosse outras pessoas intervirem a ignorância poderia ter causado uma morte. Um cunhado matava o outro tudo por falta de respeito mútuo. Naquela oportunidade todos ficaram contra a ação do meu tio João Preá, inclusive eu. Agora compreendo, que todos estavam errados! Preá querendo convencer Nazário e Nazário tentando convencer Preá!
Uu certo dia em conversa com o saudoso João Agripino dos Santos, comentei sobre a querela de João Preá com Nazário, sobre o Aterro do Bacanga. E, o senhor João dos Santos contou-me que, quando correu a notícia de que iam construir um vapor com chapas de ferro, um compadre matou um outro. Travaram uma discussão e, foram até o rio fazer aprova, um dos compadres pegou um vergalhão de ferro e jogou no rio disse: esta vendo compadre ferro não bóia. Daí, continuaram com a discussão e, não tendo quem intercedesse, o mais agitado desferiu uma faca no outro e o matou!
Estes acontecimentos faz lembrar-me de quando eu era aluno do curso Madureza, a professora era Marinalva Paixão, falei da estrada do além Rio Itapecuru MA 410, Rosário a Axixá, sonhava vê-la asfaltada. Aminha professora, minha comadre e, atualmente advogada, constrangeu-me diante dos meus colegas, todos adultos éramos pais e mães, disse a professora que eu estava ficando doudo. Seguido pelo meu vizinho lá do Povoado Centro Grande, o Senhor Eduardo, chamou-me de louco, por sonhar com estrada passando por dentro do nosso Povoado, está asfaltado.
Desta feita é a querela do Centro de Tratamento de Resíduos, que o povo da oposição, chama de lixão. Eu sou cauteloso ao prejulgar e, sobre esse projeto já manifestei - me publicamente. Como nenhum fato novo ocorreu para que eu mude a minha opinião, vou aguardar o desdobramento desse processo. O tempo haverá de nos mostrar o verdadeiro caminho!
*Reinaldo Cantanhêde Lima, funcionário público estadual, Sindicalista Autodidata e Mobilizador Social – Blog: www.reinaldocantanhede.blogspot.com – Email: reinaldo.lima01@oi.com.br

segunda-feira, 7 de março de 2011

a-feira, 3 de março de 2011- EM INTEIRO TEOR DO BLOG DE CUNHA SANTOS, REPRODUZIDO POR REINALDO LIMA EM SEU BLOG.www.reinaldocantanhede.blogspot.com

Dia Internacional da Mulher
JM Cunha Santos

Demora 30 dias para ser mulher a toda hora e de um corpo complexo, que nunca avisa o que vai fazer, sangra o amor mais forte de quem, sem contrato nem pagamento, produz a vida.

Burca nos olhos, burca nos sonhos, burca nas esperanças, burca na mente e a liberdade chegou, rios de menstruação depois, aos gestos, ao caminhar, ao escolher aonde ir, com que ir e com onde chegar.

Em terras de almas estúpidas, os cabelos longos se soltaram contra os ventos, as peles acenderam e fêmeas de coração nas mãos invadiram faculdades, escritórios, exércitos, caminhões de carga, aviões, assembléias, poder executivo, até convencer que quem carrega filhos pode carregar um país.

Mas há sinais de violência, há veias rompidas pela brutalidade e os salários não são os mesmos, a liberdade não é a mesma, nem as alegrias parecem iguais. “Elas não têm gosto ou vontade, nem defeitos, nem qualidade, tem medo apenas”. Medo. E existem para fazer a humanidade existir.

Estranhos seres que carregam gente dentro de gente, estranhas divas acima de qualquer suspeita de Deus, preenchem estúpidas estatísticas de terror, violência e morte. Às vezes, o humano é um ser lamentável.

Filhas de tudo o que é vermelho, mornas como águas que despencam dirigem tudo até suas últimas forças e, assim como fazem roupas, fazem homens que, em geral, se destroem por si mesmos. Foi assim.

E as reverencio na dor, no amor, na alegria e nos desejos, porque acima do que pode minha força bruta, podem seus olhos e suas desculpas construir um mundo bem melhor; podem suas mãos vazias à procura de respostas destruir mais pecados do que eu possa cometer.

Postado pelo jornalista Cunha Santos, em quinta feira, 03 de março de 2011- JP

terça-feira, 1 de março de 2011

LM CONSULTORIA E PROJETOS APOIO SINTSEP – MA

LM CONSULTORIA E PROJETOS
APOIO SINTSEP – MA







Equipe Técnica Genilson Luis Freitas Marques - Turismólogo
Reinaldo Cantanhêde Lima – Mobilizador Social
Rosário de Maria Marques Lima – Pedagoga







PROJETO “Educação Familiar: Uma proposta de Políticas Públicas, no Bairro Vila Ivar Saldanha Rosário/MA.”










ROSÁRIO – MA
2010





SUMÁRIO






1. INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA .............................................................................3
2. OBJETIVOS ................................................................................................................6
2.1 Objetivo Geral ...........................................................................................................6
2.2 Objetivos Específicos ............................................................................................. 6
3. REFERENCIAL TEORICO ......................................................................................7
4 METODOLOGIA DO TRABALHO ...................................................................9
5 EQUIPE IDEALIZADORA 10
6 CRONOGRAMA 10
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 12
8 ANEXOS 13
8.1 Questionário..................................................................................................13
8.2 Recortes de Jornais......................................................................................14









1. INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA

Educar filhos, utilizando os conceitos revolucionários da inteligência emocional, atendendo a critérios propostos pelos cientistas desta área, exige dos pais esforços e conhecimentos necessários para a mudança de atitude. Considerando estarmos passando por momentos difíceis, para Pais e para Filhos, diante dos desafios de uma sociedade em litígio com pulverização de informações distorcidas inseridas na globalização. É que foi pensado este projeto para que seja discutido e implementado primeiramente numa realidade atual e restrita e após ser avaliado e repensado possa dar continuidade a uma proposta de Educação Familiar para o alcance do status quo da relação pais e filhos.
Educação familiar, proposta por uma visão leiga, alimenta a expectativa de ainda ser possível, construirmos uma sociedade, com atitudes saudáveis. Isto posto, só será possível com a recuperação das famílias que vivem em condições de risco pessoal e social para iniciar o processo de recuperação da auto- estima e capacitação para serem inseridas no processo produtivo.
Tendo este norte como visão alicerçadora da proposta é que foi colocado como referencial para a pesquisa o Bairro da Vila Ivar Saldanha, principalmente pelo seu histórico de surgimento que se dá, com o desdobramento do movimento migratório em Rosário, acelerado em 1982, a partir da implantação do Lastro o “Grande Carajás”.
Com o término da Obra, os trabalhadores desempregados imigrantes dos municípios circunvizinhos, perambulavam pelas ruas da cidade em busca de donativos dos políticos locais. Foi nesse período que surgiram invasões que já são bairros urbanizados. Vila Ivar Saldanha é o mais populoso com um adensamento demográfico de 2.571 habitantes¹. (Fonte: ACSs – Agentes Comunitários de Saude do bairro).
Os moradores da Vila Ivar Saldanha, sofrem com a violência promovida por uma parcela significativa da população infanto – juvenil constituída de vítimas, filhos “sem mães e sem pais”, criados pelos avós, outra parcela, são os filhos de mães solteiras, empregadas domésticas que supomos ganhar meio salário mínimo por mês, sendo estas, filhas de lavradores da zona rural, que padecem e carecem de amparo social e tratamento especializado, em especial, para seus filhos delinqüentes juvenis. CAPS AD. II, Portaria Ministerial, nº. 336[19.02.02.] Lei nº. 11.343[23.08.06]
Em 1991, fundou-se a Associação de Proteção à Infância e à Adolescência de Rosário – ASPROCAR, entidade inspirada após o inicio de duas ações propostas pelo Projeto de Integração Social Artístico e Cultural de Rosário. Comprometido com a causa e, orientado pela Comissão Estadual de Articulação para implantação de conselhos municipais desta Regional de Rosário. Em 1994, implantou-se o Fórum de Entidades não governamentais em defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente.
O FDCA – Fórum em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, é uma Instância de Entidades Civis de Articulação, Discussão e Mobilização, sobre os direitos da criança e do adolescente. A referida instância foi a principal condutora do processo de municipalização, do qual, o autor participou como assessor das Secretarias: Assistência Social e Saúde e, exerceu o cargo de Conselheiro Municipal de Saúde entre os anos de 1995 a 2001.
Sobre a Arte de Educar Filhos, foram realizados três seminários:
• O primeiro foi no Colégio Fernando Cardoso, em 30.07.04, com a participação de 36 profissionais da educação, facilitado pela professora Rosário de Maria Marques Lima:
• Em junho de 2009 realizou-se dois Seminários sendo o segundo e o terceiro estes últimos, auxiliados pela Srª. Rosângela Coelho Pereira, Funcionária Pública Federal, Pedagoga e Educadora em Saúde da Unidade Regional de Saúde de Rosário e pelo Dr. Joaquim de Jesus Santos Souza, advogado OAB-5586.
Uma série de fatores negativos são determinantes de violências. Um dos quais e, talvez, o básico já está identificado por cientistas sociais, como equívocos das educações familiares. E as conseqüências são desastrosas, os usuários de álcool e outras drogas acabam dependentes químicos, os violentos quando são adolescentes, acabam infratores condenados a viverem em Unidades pedagógicas quando adultos, em presídios superlotados.
Por iniciativa do Sr. Jackson Gomes, Presidente da Associação dos Moradores do Bairro Vila Ivar Saldanha, já foram realizadas duas audiências públicas, na tentativa de conter a violência . Das autoridades convidadas, para ouvir os clamores dos que lá habitam e tomarem as providências, se fizeram presentes o comandante da 7ª CI. Major QOPM Paulo Alfredo Donjie de Oliveira, a juíza de direito da Comarca de Rosário, Drª. Rosângela Santos Prazeres Macieira, e dois delegados da policia civil, Drº. Rubem e Drº Ricardo.
Os motivos da realização das audiências públicas, foram as brigas constantes entre os grupos rivais e cobrança de pedágios aos transeuntes. Após a realização da primeira audiência pública, foram presas, 16 pessoas entre traficantes e delinqüentes juvenis². (Ver Anexo 02)
Outro aspecto preocupante é a agressividade doméstica; a indisciplina na escola; a passividade das mães, dos pais; das lideranças religiosas; comunitárias; sindicais; dos gestores de políticas públicas municipais. Levando-nos ao entendimento de não acreditarem na possibilidade de restabelecimento do caos social.
Inspirados nos ideais libertários, contextualizados pelas leituras sistemáticas, nas discussões sobre políticas públicas, nos seminários, nas conferências, nos vários cursos que participamos com temas variados, ministrados pela Escola de Governo do Maranhão. Em especial nos cursos promovidos pelo Projeto Viva Cidadão, ministrados por psicólogas. Ensinamentos que humanizam e o capacitam para o excelente atendimento ao público e o bom convívio social. É que reafirmamos a questão emergencial e urgente de aprovação de tal proposta.
Esta proposta, ao ser reconhecida viável, instituída, e regulamentada pelo Estado e suas ações implantadas. Constitui-se em um instrumento de justiça social, promotora de valores humanos, morais e éticos. Valores estes, que a nossa sociedade vem perdendo ao longo dos anos.
Portanto, para os que estão acreditando e apoiando esta proposta e para as famílias com membros dependentes de álcool e outras drogas, resta-nos aguardar a compreensão e a determinação dos gestores de saúde, em implantarem o CAPS – Centro de Assistência Psicossocial. Devidamente regulamentado por Leis e Portarias. Quanto a prevenção estamos solicitando ao Estado tomar as devidas providências em caráter de urgência.


2. OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral


• Propor Políticas Públicas na área da Educação Familiar no bairro Vila Ivar Saldanha localizado no município de Rosário.

2.2 Objetivos Específicos

• Identificar condição social das famílias do bairro Vila Ivar Saldanha localizado no município de Rosário
• Elaborar uma proposta de Política de Educação Familiar no bairro Vila Ivar Saldanha localizado no município de Rosário, por meio de cursos rápidos e atendimentos individuais, ministrados por psicólogo[a]s;
• Elaborar uma proposta de políticas de recuperação de dependentes químicos [álcool e outras drogas].CAPS AD. e outras já devidamente regulamentadas, pelo Ministério da Saúde.






3 REFERENCIAL TEÓRICO

Levando em conta os escritos de Gottman, Ph.D., e de De Claire, psicólogo do desenvolvimento da criança, sobre o resultado da pesquisa científica, por eles realizada em Illinois, em 1.986, com 56 casais e seus filhos de quatro e cinco anos, acompanhados até à adolescência. Levando em conta constatação de educações familiares equivocadas pelos pais identificados como: Simplistas, Laissez-Faire e Desaprovadores, independentes de suas vontades, provocavam efeitos negativos nos filhos, tais como: dificuldades de se concentrar, de fazer amizades, de se relacionar com outras crianças, o rendimento escolar era baixo e na adolescência, usavam drogas, Eram violentos e desinteressados pela vida acadêmica.
A pesquisa de Gottman, está em consonância com os escritos de Içami, ao afirmar em Anjos Caídos:
“Quem é feliz não usa drogas. Felicidade é saber superar frustrações, pois não há como satisfazer todos os desejos. E o desejo pelo prazer é muito grande. Ele pode até ser saciado, mas a saciedade aos poucos vai passando, e nós continuamos a desejar mais”. (TIBA, Içami Anjos Caídos – 1999)
“A chance de um jovem entrar em contato com drogas é muito grande. A melhor prevenção é dar formação ao filho para que tenha a força de enfrentar as mais diversas situações ao longo da vida. Os pais deixam os filhos fazer tudo na infância. Na adolescência, as vontades e os desejos aumentam e a falta de limites se agrava. Educação requer limites, e a criança deve entender por que são necessários.
É difícil, mas possível educar bem um filho, sintetizando falem a mesma língua. Quando o pai diz “vinho” e a mãe diz “água” o “filho disanda”. Troquem idéia em família antes de tomar decisões importantes, para contar com o compromisso e apoio de todos. Cuidados adequados a idade, carinhos, respeito e afeto ao lidar com o bebê, alimenta sua auto - estima essencial.
Reconhecer e festejar as realizações e conquistas, reforça-las alegremente e estimular, sem pressionar, a mais uma descoberta, alimentam a auto - estima fundamental.
A criança sente satisfação em fazer a lição de casa. A satisfação da realização alimenta a auto-estima. Portanto, os pais que fazem a lição pelos filhos estão ceifando sua auto - estima.
Os pais podem dar alegria, conforto, satisfação e roupas da moda para os filhos, mas não podem lhes dar felicidade”.
“[Os pais devem “ensinar aos filhos que os direitos são iguais para todos; ensinar que existem outras pessoas no mundo; dizer “sim” sempre que possível e dizer “não” sempre que necessário; ensinar que a cada direito corresponde a um dever; e por fim dar o exemplo quem quer ter filhos que respeite a Lei e os homens tem de viver seu dia-a-dia dentro desses mesmos princípios ainda que a sociedade não tenha apenas indivíduos que agem dessa forma!!! [Tânya-2001, p.. 24]
Diante o exposto, propomos a implantação da política de Educação Familiar, para ser instrumento de promoção pessoal, social, profissional e de controle ao uso de drogas e combate a violência. Para implantar a Educação Familiar, deve-se atender a critérios, preferencialmente aos propostos pelos cientistas desta área e, ministradas por psicólogo[a]s especializado[a]s neste campo de atuação.
É possível fazer Educação Familiar, em curto prazo, mobilizando pessoas para participar do processo, possibilitando aplicação de estratégias que modifiquem e capacitem indivíduos para pensar e agir diante as diversidades do cotidiano. Além da possibilidade de multiplicidade de agentes pedagógicos involuntários.






4 METODOLOGIA DO TRABALHO

O trabalho será efetuado na cidade de Rosário mais especificamente no Bairro Vila Ivar Saldanha mediante aplicação de questionário para a análise de casos de desajustes familiares.
Os dados serão coletados por amostragem extraídas das fichas domiciliares dos ACS’s. (Agentes Comunitários de Saúde) do bairro Vila Ivar Saldanha, aplicando-se em todas as ruas de dez em dez unidades habitacionais, no período estabelecido pelo cronograma de execução .
A respeito do questionário o mesmo será de forma fechada com perguntas e respostas objetivas.
Para a participação no referido estudo, serão considerados como critérios de inclusão:

• Faixa etária acima de 18 anos;
• Qualquer raça e gênero;
• Famílias em qualquer instância
• Condições psicológicas para cumprir a orientação dialética que a questão trata.

Para os procedimentos de análise dos dados coletados será utilizada tabelas e logo após a interpretação destes dados os mesmos serão apresentados dentro de uma proposta que seguirá juntamente com o projeto de mesmo teor.
Os resultados do estudo serão expostos através de gráficos e tabelas que fornecerão informações rápidas e de melhor entendimento.


5 EQUIPE IDEALIZADORA
Autor
Reinaldo Cantanhêde Lima (Mobilizador Social
Orientadora
Rosário de Maria Marques Lima (Professora
Digitador
Genilson Luis Freitas Marques (Turismólogo



6 CRONOGRAMA


6.1 Principais Atividades do Projeto e Responsáveis


I. Levantamento bibliográfico Todos
II. Desenvolvimento do modelo conceitual Autor
III. Implementação do modelo Todos
IV. Avaliação e Tabulação dos dados Autor
V. Apresentação de resultados Autor
VI. Apresentação da Proposta Todos






6.2 Cronograma de Execução do Projeto

Atividades Meses
Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro
I X X
II X X
III X
IV X X
V X X
VI X


















7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GOTTMAN, John e De Claire, Joan. Inteligência Emociona e a arte de educar nossos filhos. Rio de Janeiro, 10ª ed., Editora Objetiva, 1.997.
RAPPAPORT, Clara. Encarando a Adolescência, São Paulo, 8ª ed., Editora Ática, 2003.
SZYMANSKI, Heloisa. Trabalhando com Famílias.São Paulo.Instituto de Estudos Especiais,PUC, Centro Brasileiro para a Infância e Adolescência, Ministério da Ação Social. Editora Cortez, Caderno de Ação, março de 1.992.
Tiba, Içami. Quem Ama Educa! São Paulo, 83ª ed., Editora Gente, 2002.
ZAGURY, Tânia. Limites sem Traumas, Rio de Janeiro:23ª ed. Recorde _ 2001.
KALOUSTIAN, Silvio Mannoug, [organizador] Família Brasileira, a base de tudo, São Paulo:5ª ed. Cortez, Brasília, DF; UNICEFE, 2002
Tiba, Içai. Juventude & Drogas: Anjos Caídos. São Paulo:Integrare Editora,2007.
Tiba, Içami. Conversas com Içami Tiba: volume 4 São Paulo. Integrare Editora, 2009.
Pease, Alan. e Bárbara Pease; Por que os Homens fazem sexo e a Mulheres fazem Amor: Sextante, 2000
Projeto Mais Saúde. Ministério de Saúde, fevereiro -2001
Sucesso Pessoal e Profissional: uma Questão de Atitude. Organização, Rosimar Andrade Vasconcelos, Psicóloga, CRP: 908, Outubro de 2002- Gerenciando a Comunicação para Trabalho em Equipe, EGMA, facilitadora: Rose mar Andrade
Vasconcelos, Psicóloga, CRP, 9081.
Fascículo, primeiro – Cidadania. ENEM Intensivo, UNIVIMA SEDUC MARANHÃO




8 ANEXOS

8.1 Questionário
Modelo de questionário utilizado para realização da pesquisa no bairro Vila Ivar Saldanha município de Rosário
1 Qual o sexo do responsável da Unidade Habitacional?
( ) Masculino ( ) Feminino

2 Qual o grau de instrução do responsável pela Unidade Habitacional?
( ) Ens. Fund. Inc ( ) Ens. Fund. Com ( ) Ens. Med. Inc ( ) Ens. Med. Com
( ) Ens. Sup. Inc ( ) Ens. Sup. Com

3 Qual a renda per capta total das pessoas que trabalham na Unidade Habitacional?
( ) menor que 1 salário ( ) 1 salário ( ) de 1 salário a 2 salários
( ) de 2 salários a 3 salários ( ) mais de 3 salários

4 Quantas pessoas vivem na casa?
( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) 5 ( ) 6 ( ) mais de 6

5 A família está composta por quais pessoas?
( ) Pai e Mãe ( ) só Pai ( ) só Mãe ( ) Avô e Avó ( ) Outros

6 É assistida por algum programa social do governo?
( ) SIM ( ) NÃO


7 Em caso de resposta afirmativa a questão anterior, Assinale qual programa inscrito podendo marcar mais de um.
( ) BOLSA FAMÍLIA ( ) PROJOVEM ( ) LEITE E VIDA ( )

8 Supondo que a criança ou adolescente da residência teve algum problema no colégio. Já chegou ao seu conhecimento alguma reclamação do colégio sobre a sua criança ou adolescente?
( ) SIM ( ) NÃO

9 Existe alguém na casa que utiliza de algum vício?
( ) SIM ( ) NÃO

10 Sendo a resposta afirmativa a questão anterior. Assinale qual vício, podendo marcar mais de um..
( ) Cigarro ( ) Bebidas Alcoólicas ( ) Farmacológicos ( ) Drogas ilícitas

11 Alguém do núcleo familiar já teve algum problema com a justiça?
( ) Sim ( ) Não


































LM CONSULTORIA E PROJETOS
APOIO SINTSEP – MA






Equipe Técnica Genilson Luis Freitas Marques - Turismologo
Reinaldo Cantanhede Lima – Mobilizador Social
Rosário de Maria Marques Lima – Pedagoga








PROPOSTA “Educação Familiar: Uma proposta de Políticas Públicas, no Bairro Vila Ivar Saldanha Rosário/MA.”










ROSÁRIO – MA
2010

FICHA TÉCNICA

Genilson Luis Freitas Marques

Investigador de Polícia Civil; formado em bacharelado do curso de Turismo; membro da Equipe de Organização do VIII ENNETUR [Encontro Norte e Nordeste de Estudantes de Turismo - 1998]; Presidente Eleito CATUR [Centro Acadêmico dos Estudantes de Turismo] UFMA gestão 2000; Pós graduando em Gestão e Educação Ambiental pela IMDIC ano 2009.

Reinaldo Cantanhêde Lima

Funcionário Público Estadual; formação 2º Grau; Idealizador de Projetos Sociais; fundador da Associação de Proteção á Criança e á Adolescência de Rosário – MA; Auto - Didata; militante dos Direitos da Infância e Adolescência 1992 a 1998; Organizador e Orientador de Entidades Comunitárias; implantou Conselhos Municipais: CMS, CMDCA, CMAS, Orientou na Implantação do Conselho Tutelar; Mobilizador Social; Assessor da Secretaria Municipal da Assistência Social, 1997 – 1998; Assessor da Secretaria Municipal de Saúde 1999 – 2000; Mobilizador do Seminário Regional de Sensibilização dos Diretos da Criança e do Adolescente Setembro de 1993; Implantou o Fórum DCA DEZEMBRO DE 1994; Organizador do Seminário Desenvolvimento Trabalho e Meio Ambiente – Agosto de l994; Organizador do Seminário Segurança Pública e Assistência Jurídica, junho 2001; Organizador do Seminário O Brasil que Queremos Começa em Rosário – 2003; Organizador de Conferências Municipais da Saúde, Assistência Social e Direitos da Infância e adolescência 1995 – 2000; Iniciou palestras sobre: Municipalização da Saúde e organização comunitárias l995 – 2001. Outros Cursos: Excelência no Atendimento ao Usuário do Viva Cidadão 26.l0.01; Sucesso Pessoal e Profissional uma Questão de Atitude 25.01.03; Alta performance e Alto Desempenho do Serviço Público 29.10.03; Informática Básica 20.ll.01; Digitação 07.02.02; Português e Redação Oficial 02.12.05; Cerimonial e Etiqueta 30.08.06; Motivação e Desenvolvimento de Equipe de Trabalho 21.07.06; Estratégia de Apresentação em Público 20.l0.06; Gerenciamento de Programas e Projetos 23.09.05; Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável 03.09.05.

Rosário de Maria Marques Lima

Professora de Filosofia e Sociologia; Pedagoga; l7 anos de docência no Ensino Infantil, Fundamental e Médio; Supervisora Escolar; Assessora de Projetos Educativos no Município de Rosário; Conselheira do CMDCA l997 a l999; Membro Eleita para o Conselho Escolar durante dois pleitos; Capacitação em vários Seminários Educacionais de promoção dos seguintes órgãos: [UEMA,UFMA, SBPC, PREFEITURA MUNICIPAL, FUNDAÇÃO SOUSANDRADE].


1. JUSTIFICATIVA

Educação Familiar, talvez, possa dar a resposta a uma série de problemas vivenciados em nosso cotidiano. Não tenho dúvida do crédito e da viabilidade desta proposta. ainda que, políticas tradicionais, como a educação e saúde, faltem recursos financeiros para implementá-las. Há que se compreender a extrema necessidade realmente, de políticas que eduque para o bem.
Eu costumo dizer em palestra, que no hospital, o médico trata da doença. Na escola o professor transmite o conhecimento. E quem realmente, cuida da saúde é o nutrólogo ou similar, quando orienta corretamente o individuo, a comer alimentos que lhe propicie uma vida saudável.
O psicoterapeuta e o psicólogo tratam do emocional. Quando o indivíduo sofre de transtornos emocionais, as vezes, têm insônia e perde o apetite. Nessa lógica e, buscando solucionar problemas, na família e na comunidade. Passo a passo, item por item, etapa por etapa. Coloco ás idéias de como fazer á política de Educação Familiar. Do início da organização até a operacionalização.



2. OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

• Elaborar uma proposta de Política de Educação Familiar no bairro Vila Ivar Saldanha localizado no município de Rosário, por meio de cursos rápidos e atendimentos individuais, ministrados por psicólogo[a]s

2.2 Objetivos Específicos

• Quantificar as famílias com problemas de desajustes familiares
• Identificar as famílias com problemas de desajustes familiares
• Oferecer minicursos sobre Educação Familiar para as famílias com desajustes familiares
• Proferir palestras educativas quanto a Política Pública na área da Educação Familiar

3. ANALISE DOS DADOS COLETADOS NA PESQUISA REALIZADA NO MÊS DE SETEMBRO DE 2009, NO BAIRRO VILA IVAR SALDANHA.

3.1 Tabulação dos dados do Questionário.

1 Qual o sexo do responsável da Unidade Habitacional?

Masculino – 70%. Feminino – 30%;

2 Qual o grau de instrução do responsável pela Unidade Habitacional?



Ensino fundamental incompleto – 56%; Ensino fundamental completo – 7%;
Ensino médio incompleto – 10%; Ensino médio completo – 13%;
Ensino superior incompleto – 3%; Ensino superior completo – 0%;
Analfabeto – 11%.
3 Qual a renda per capta total das pessoas que trabalham na Unidade Habitacional?


Menor que um salário mínimo – 24%; Um salário mínimo – 55%;
Um a dois salários mínimos – 18%; De dois até três salários mínimos – 3%;
Acima de três salários mínimos – 0%.

4 Quantas pessoas vivem na casa?



Com uma pessoa – 5%; Com duas pessoas – 2%; Com três pessoas – 19%; Com quatro pessoas – 22%; Com cinco pessoas – 22%; Com seis pessoas – 17%; Com mais de seis pessoas – 13%.





5 A família está composta por quais pessoas?



Com pai e mãe – 72%; Só com mãe – 20%;
Só com pai – 1%; Com Avô e Avó – 0%;
Com outros – 6%.



6 É assistida por algum programa social do governo?




Responderam sim – 54%; Responderam não – 46%.






7 Em caso de resposta afirmativa a questão anterior, Assinale qual programa inscrito podendo marcar mais de um.


São inscritos em bolsa família – 97%;
São inscritos em pro – jovem – 3%.



8 Supondo que a criança ou adolescente da residência teve algum problema no colégio. Já chegou ao seu conhecimento alguma reclamação do colégio sobre a sua criança ou adolescente?




Responderam Sim – 8%; Responderam não – 85%;
Abstiveram-se – 7%.





9 Existe alguém na casa que utiliza de algum vício?


Responderam sim – 49%; Responderam não – 49%;
Abstiveram-se – 2%.



10 Sendo a resposta afirmativa a questão anterior. Assinale qual vício, podendo marcar mais de um.




Usam cigarros – 14%; Usam bebidas alcoólicas – 14%;
Usam cigarros e bebidas alcoólicas – 22%; Usam farmacológicos – 0%;
Usam drogas ilícitas – 0%; Nenhum vício – 50%.



11 Alguém do núcleo familiar já teve algum problema com a justiça?




Responderam sim – 6%; Responderam não – 94%.

Após a realização da referida pesquisa no bairro Vila Ivar Saldanha, foi obtido o seguinte perfil de família no estudo. As famílias na sua maioria são compostas de maneira tradicional, ou seja, com pai, mãe e filhos, sendo que o pai exerce o principal papel como chefe da família, recebendo em torno de um salário mínimo ou menos disso.
Em virtude da baixa escolarização do chefe da família e também de sua companheira ambos acabam exercendo profissões que exigem da força braçal ou até profissões de baixa remuneração, como fora constatado acima, fazendo com que eles busquem na complementação de renda a ajuda do governo. Essa ajuda chega através dos programas sociais tendo como principal fonte de complementação o Bolsa Família.
Devido este quadro que se segue foi realizada questões que se tornam indispensáveis ao trabalho sugerido, uma delas e sobre o rendimento escolar da criança dessa família, com isso quer saber qual a probabilidade de se ter uma criança com problemas de rendimento escolar vivendo nessas condições acima descrita, obteve-se como resposta que na maioria dos casos os pais nunca foram chamados na escola para resolver algum problema de seus filhos ou escutar reclamações sobre o comportamento. Mas nessa questão o que chama atenção e que existem casos isolados e são estes casos que o projeto pretende contemplar com ajuda psicossocial através de palestras e cursos.
Quanto aos adultos da casa não se pode dizer a mesma coisa, pois 50% das famílias pesquisadas tem problemas com algum tipo de vício seja ele tabagismo, ou bebidas alcoólicas e até mesmo os dois casos juntos. Este item abre espaço para a seguinte premissa: “Para se ter uma família equilibrada e que preencha de bons exemplos os filhos é necessário que se trate primeiramente os pais dessas famílias já que na sua maioria os problemas não estão nos filhos, onde apenas uma pequena parcela apresenta algum tipo de desajuste social devido os exemplos que lhe são dados durante a infância e adolescência. “
Com a compilação desses dados e com essas informações que foram acima discorridas, é que se apresenta o referido projeto, e que este não seja encarado como principal meio de solução de um problema social que já vem ocorrendo de muitos anos, mas que seja levado em consideração e que sirva de divisor de águas entre o estado de infelicidade e abandono que algumas famílias sofrem e o estado de satisfação que se deseja alcançar.



4. REFERENCIAL TEORICO

Conteúdos aplicados nos referidos cursos, são voltados para a QUALIDADE PESSOAL E A AUTO-ESTIMA, conforme a hierarquia das nossas necessidades segundo MASLOW
As necessidades fisiológicas, de segurança e de higiene – são necessidades primárias.
As necessidades sociais de auto-estima e realização são consideradas necessidades secundárias e motivacionais. [Apostilas do Curso: Sucesso Pessoal e Profissional uma Questão de Atitudes] . Organização Rosimar Andrade, outubro de 2002 CRP 19081 e Apostila de Curso Gerenciando a Comunicação para o Trabalho em Equipe, EGMA - Facilitadora: Rosimar Andrade Vasconcelos. Psicóloga.

4.1 BASES LEGAIS DA SAÚDE MENTAL

Portarias Ministeriais: 224-1992, Portarias, nº., 106, Portaria, nº. 1220-2000, Portaria, nº. 189-2002, Portaria, nº., 336-2002, Portaria, nº. 251-2002, Portaria, nº. 052-200, Portaria, nº. 2391-2002, Portaria, nº. 245-2005, Portaria, nº. 1876, Lei, nº., 10.216-2001, Lei, nº., 10.708 - 2003, Lei, nº., 11.343-2006, Decreto, nº.t, 5912






1 – AUTO-REALIZAÇÃO (Satisfação pode ser derivada de sucesso, profissão e prazer no trabalho);

2 – ESTIMAS [EGO] (Prestígios na profissão interação,facilidade e arranjo físico);

3 – SOCIAIS (Elevado interação e relacionamento com os colegas);

4 – SEGURANÇA (Políticas estáveis previsíveis no trabalho);

5 – NECESSIDADES (Alimento, repouso, abrigo e sexo)

4.2 POLÍTICA DE RECUPERAÇÃO DE USUÁRIOS DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS.

Para que o município possa implantar o CAPS AD. É preciso que sua população seja de 70.000 a 200.000 habitantes Entretanto, o município de Rosário, está configurado como município sede de Módulo Assistencial, conforme o Plano Diretor de Regionalização - SES. Em 2008 referenciava para Rosário, Axixá com 14.743 habitantes, Bacabeira, com 15.115 habitantes, Cachoeira Grande, com 9.116 habitantes, Morros, com 17.620 habitantes e Rosário, com 39.103 habitantes, perfaz um total de 95.670 habitantes. Fonte: Folder – SES.
Somados com a perspectiva de uma super população, com a implantação do pólo industrial em Bacabeira, conforme Decreto nº. 24.680-2008.

5 METODOLOGIA DO TRABALHO
5.1 ESTRATÉGIAS E CONTEÚDOS

Na Educação Familiar, a diferença é de estratégia e de conteúdo, Proponho alternância na realização dos cursos e atendimentos individuais ou grupais, sendo adotado a metodologia de formação de Recursos Humanos do PROJETO VIVA CIDADÃO, utilizada por meio de cursos rápidos, ministrados por psicóloga na capacitação das famílias do bairro Vila Ivar Saldanha, e Oficinas de Aprendizagem para crianças e adolescentes.

TÓPICOS PARA ESTUDO DA EDUCAÇÃO FAMILIAR
Família como Instituição 2 hs 2 hs Sáb 1 h
Responsabilidade familiar 2 hs 2 hs Sex 2 hs
Relacionamento conjugal 2 hs 2 hs Sex 2 hs
Psicologia da infância 2 hs 3 hs Qui 3 hs
Adolescência busca da identidade 2 hs 3 hs Qui 3 hs
Relacionamento pais e filhos 2 hs 3 hs Qua 3 hs
Cidadania e Cidadão 2 hs 3 hs Qua 3 hs
Qualidade pessoal Auto - estima 2 hs 3 hs Ter 2 hs
Visão empreendedora 2 hs 3 hs Ter 3 hs

6 RECURSOS NECESSÁRIOS

6.1 HUMANOS

Proponho contratar um profissional da área da psicologia ou similar, com experiência para estudar a viabilidade da proposta e elaborar questionários para a realização do diagnóstico da área selecionada, ou como preferir o gestor.
Coletadas as informações e consolidados os dados, o profissional elabora o plano de ação que, definirá quantidades de técnicos, auxiliares e administrativos, Além de materias de expediente e outros se necessário..

6.2 MATERIAIS

O responsável pela implantação do Projeto, juntamente com técnicos e outros, deverão propor a construção ou adequação de espaço físico e equipamentos etc.
Inicialmente os custos da referida proposta estão em torno do que o quadro a seguir demonstra:

MATERIAIS CUSTOS
CD ROM R$ 5,00
ENCADERNAÇÃO R$ 5,00
PAPEL RIPAX® R$ 15,00
RECARGA DE TINTA R$ 60,00
TOTAL DE DESPESAS R$ 85,00
OBS:. Os custos acima descritos se refere somente à confecção do projeto.

6.3 FINANCEIROS

Para quem está disposto correr risco e enfrentar desafios. Iniciará o Projeto com recursos próprios ou com parcerias públicas ou privadas para prover as necessidades. Podendo até fazer arranjos;
Por tratar-se de política de saúde pública, em caráter emergencial[SOS-VILA IVAR SALDANHA],O Projeto poderá ser custeado com recursos financeiros do tesouro municipal, da contra partida: 15 %, destinados a custear ações de saúde.
Neste caso, compete ao Conselho Municipal de Saúde, por meio de Resolução publicada, determinar transferência de recursos financeiros, humanos e materiais do- SUS Para implantação e manutenção do PROJETO.
Outra alternativa, é utilizar recursos financeiro: 2% do tesouro municipal, destinados por Lei............., para custear despesas com a política de assistência social.
Ou aguardar decisões do governo federal ou estadual, instituir regulamentar e prover recurso financeiro para custear despesas..
Dia desses ouvi discurso de um líder do PT Nilson Moura, na Câmara Federal, “dizia: perdemos para à violência, perdemos para o traficante, perdemos para a degradação humana, perdemos para as drogas, ninguém tem sugestão a dar e nem o governo!!!. As idéias estão postas é o que me compete fazer!!!.




7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GOTTMAN, John e De Claire, Joan. Inteligência Emocional e a arte de educar nossos filhos. Rio de Janeiro. 10ª ed., Editora Objetiva,1997
Tiba, Içami. Quem Ama Educa! São Paulo, 83ª ed. Editora Gente,2002
ZAGURY, Tânia. Limites sem Traumas, Rio de Janeiro: 23 ed., Recorde, 2001
KALOUSTIAN, Silvio Monnoug, [organizador] Família Brasileira a base de tudo, São Paulo: 5ª ed., Cortez, DF; UNICEF, 2002
Fascículo, Primeiro – Cidadania. ENEM. Intensivo, UNIVIMA SEDUC – MA