quinta-feira, 24 de março de 2011

RESPOSABILIDADE ESCOLHAS E LIDERANÇA

RESPOSABILIDADE ESCOLHAS E LIDERANÇA
Organizador: Reinaldo Cantanhêde Lima
Eu gostaria de passar este ultimo dia com vocês, falando sobre responsabilidade e as escolhas que fazemos. Como vimos na quarta feira, acredito que a liderança começa com uma escolha. Algumas dessas escolhas incluem encarar as tremendas responsabilidades que nos dispomos a assumir e alinhar nossas ações com as boas intenções.
Engraçado você dizer isso, simeão. No inicio de minha carreira como enfermeira, trabalhei uns dois anos na psiquiatria de um hospital de uma grande cidade. Uma das coisas que eu logo descobri foi que as pessoas com problemas psicológicos sofrem muitas vezes do que eu chamo de “doença da responsabilidade”. Os neuróticos assumem responsabilidades demais e acreditam que tudo o que acontece é por culpa deles.
“Meu marido é um bêbado porque sou uma má esposa”, ou “Meu filho fuma maconha porque falhei como pai”, ou “O tempo está ruim porque não rezei de manhã”. Pessoas com problemas de caráter, por outro lado geralmente assume muito pouco a responsabilidade de seus atos. Elas acham que tudo que dar errado é por culpa de outra pessoa.
“Meu filho tem problema na escola por culpa dos maus professores”, ou “ Não posso progredi na companhia porque meu chefe não gosta de mim”, ou “Bebo porque meu pai bebia”. E ainda há os que ficam no meio, as vezes assumindo responsabilidades demais – como os neuróticos-, às vezes de menos – como os que têm problemas de caráter.
Na América, nós nos tornamos tão cheios de doenças de caráter que o mundo todo está rindo de nós! Ninguém mais quer assumir responsabilidade por coisa alguma. Lembra-se do prefeito de Washington, o que foi apanhado fumando crack, disse que era intriga racista? E a mulher que asfixiou os dois filhos no banco trazeiro do carro e disse que fez aquilo por ter sofrido abuso sexual quando criança? E os garotos que mataram os pais a tiros e alegaram que eram vítimas de abuso?
Sobre os registros acima vejamos a conclusão de um sargento – o homem é essencialmente autodeterminante. Nos campos de concentração, por exemplo, nesse laboratório vivo e nesse solo de testes, nós presenciamos e testemunhamos alguns de nossos companheiros comportam-se como porcos, enquanto outros se comportavam como santos. O homem tem ambas as potencialidades dentro de si: a que se efetiva depende das decisões, não das condições. (Inteiro teor O Monge e o Executivo. James Hunter – 2009)
Na minha avaliação e, embasado nos escritos do médico psiquiatra, e psicoterapeuta, pós-graduado em psicologia social, Augusto Cury, somado ao médico psiquiatra, psicoterapeuta, e psico - dramatista, Içami Tiba, em consonância com John Gottmam e De Claire em a Arte de educar Nossos Filhos – 1997, Acredito seja, as condições intelectuais, culturais e morais determinantes das decisões. Este trabalho foi preparado para reflexões.
Reinaldo Cantanhêde Lima, funcionário público estadual, Sindicalista, Autodidata, Educador Alternativo e Mobilizador Social Blog: www.reinaldocantanhede.blogspot.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário