segunda-feira, 14 de março de 2011

PESQUISA APRESENTADA EM SEMINÁRIO EM 05 e 19 JUNHO DE 2009

• Inteligência Emocional;
• A Arte de educar nossos filhos;
• John Gottmam, Ph.D. com Joan De CLAIRE. 10º EDIÇÃO OBJETIVA 1997.
• Tradução de Adalgisa Campos da Silva
• INTRODUÇÃO
• Antes de ser pai, trabalhei quase vinte anos na área da psicologia do desenvolvimento, estudando a vida emocional da criança. Mas só em 1990, com a chegada de nossa filha Moriah, comecei realmente a entender o relacionamento entre pais e filhos.
• Gottmam e outros, iniciaram os estudos em 1986, com 56 casais em Champaign, Illinois. Cada casal tinha um filho de 04 ou 05 anos na época. Os pesquisadores passaram 14 horas com cada família, aplicando questionários, fazendo entrevistas e observando. Reuniram informações profundas sobre o relacionamento de cada casal, o relacionamento dos filhos com outras crianças da mesma idade e a concepção de emoções das famílias.
• Numa sessão gravada, por exemplo, os casais falaram de suas experiências, com emoção negativa e suas concepções do que é expressão e controle emocional e seus sentimentos a respeito da raiva, da dor e da tristeza de seus filhos.
• Para obter informações sobre a competência social da criança, foram feitas gravações de trinta minutos, com cada criança brincando em casa com o melhor amigo.
• Em outra entrevista gravada, cada casal passava até três horas respondendo perguntas sobre a história do seu casamento. Como se conheceram. Como foi o período de namoro. Como decidiram casar-se. E, como evolui o relacionamento ao longo do tempo. Os casais eram estimulados a falarem sobre sua concepção de casamento e sobre o que era necessário fazer para o casamento dar certo. As gravações foram codificadas para aferição de carinho e agressividade entre o casal.
• De seus discursos de união, separação e os apertos que enfrentaram juntos.
• O objetivo da pesquisa era mensurar como o sistema nervoso ou involuntário, reagia a emoção. Cada família colhia amostra de urina do filho, num período de 24 horas para detectarem vestígios de hormônios com estresses. Os exames eram realizados em laboratórios próprios, para serem monitorados o ritmo cardíaco, a respiração, a pressão arterial, a atividade motora dos examinados participantes e, o quanto eles suavam nas mãos.
• Psicólogos pesquisadores passaram trabalhando e pesquisando parte dos últimos 20 anos nas universidades de Illinois e Washington, exploram exaustivamente dois temas de pesquisas. Estudaram 119 famílias e observaram como os pais e filhos reagem uns aos outros quando os ânimos se exaltam.
• Paralelamente acompanharam 130 jovens casais, que estavam se tornando pais. Quanto aos primeiros 56 casais, acompanharam e observaram desde a idade de quatro anos, até à adolescência; incluindo o desempenho acadêmico; a saúde mental e física; e a sociabilidade.
• No decorrer do trabalho, os pesquisadores observaram nos casais, quatro tipos de comportamentos, chamados estilos parentais – a seguir:
• 1 – OS PAIS SIMPLISTAS, estes não dão importância, ignoram ou banalizam as emoções negativas das crianças.
• Ignoram os sentimentos das crianças;
• Querem que as emoções negativas da criança desapareçam logo;
• Costumam tentar distrair para fazê-la esquecer as emoções; e
• São capazes de ridicularizar ou fazer pouco das emoções das crianças;
• Efeitos Deste Estilo Sobre a Criança:
• Ela aprende que seus sentimentos são errados, impróprios, inadequados.
• Pode aprender que há algo intrinsecamente errado com ela por causa do que ela sente. Pode ter dificuldade em regular as próprias emoções.
• Não admitir sentimentos negativos é um padrão de comportamento que muitos, pais simplistas aprenderam na infância. Alguns foram criados em lares violentos. Jim, se lembra das brigas de seus pais trinta anos atrás, ele e os irmãos faziam força para agüentar a aquilo.
• E agora que está casado e tem seus filhos, Jim, foge sempre que há indício de conflito. P. 55
2– PAIS DESAPROVADORES,
Demonstram muitas das atividades dos pais simplistas, mas de uma forma mais negativa:
• Julgam e criticam a expressão emocional da criança;
• Estão preocupados demais com a necessidade de controlar os filhos;
• Enfatizam a obediência a bons padrões de comportamento;
• Os pais que desconsideram as emoções dos filhos fazem isso com as melhores intenções. A título de formar homens resistentes, castigam os filhos por manifestarem seus medos e tristeza. A título de criar mulheres bondosas estimulam a engolirem a raiva e oferecerem a outra face. Mas, no fim, essas tragédias acabam sendo contra producentes, quem não vivencia suas emoções e aprende lidar com elas, fica despreparada para enfrentar os desafios da vida. Os efeitos deste estilo na criança são os mesmos do estilo simplista. (52, 54, e 62)
• Efeitos Deste Estilo Sobre a Criança:
• Ela aprende que seus sentimentos são errados, impróprios, inadequados.
• Pode aprender que há algo intrinsecamente errado com ela por causa do que ela sente. Pode ter dificuldade em regular as próprias emoções.
• 3 – OS PAIS LAISSEZ-FAIRE,
• Aceitam as emoções dos filhos e demonstram empatia por eles, mas não os orientam e nem impõem limites aos filhos.
• Aceitam livremente qualquer expressão de emoção da criança;
• Reconfortam a criança que esteja experimentando sentimentos negativos;
• Quase não procuram orientar o comportamento da criança;
• Com a postura de aceitar qualquer coisa, os pais laissez-faire, tem a intenção de dar aos filhos todas as oportunidades de felicidade. Mas, como os filhos não recebem orientação, sobre como lidar com as emoções difíceis, acabam, na mesma situação que os filhos de pais desaprovadores ou simplistas com uma inteligência emocional deficiente, despreparados para a vida.
• Os efeitos deste estilo sobre a criança.
• Ela não aprende a regular as emoções; tem dificuldade de se concentrar de fazer amizades, de se relacionar com outras crianças. (p. 53, 54 e 65)



• Pais Preparadores Emocionais
• Vêm nas emoções negativas, uma oportunidade de intimidade;
• São capazes de perder tempo com uma criança triste, irritada ou assustada;
• Não se impacientam com a emoção;
• Percebem e valorizam as principais emoções;
São sensíveis aos estados emocionais da criança, mesmo os sutis;
• Os efeitos deste estilo sobre a criança.
• Ela aprende a confiar em seus sentimentos, regular as próprias emoções e resolver problemas. Tem auto estima elevada, facilidade de aprender e se relacionar com as pessoas.
• TRÊS ANOS DEPOIS 1989
• Revisitamos as famílias do nosso estudo iniciado em 1986, entramos em contato com 95% dos participantes da pesquisa. As crianças estavam com 7 e 8 anos. Pediu-se as professoras que respondessem um questionário sobre o nível de agressão, retração e competência social da criança, em sala de aula.
• O estudo de acompanhamento confirmou que os filhos de pais Preparadores Emocionais, tiveram melhor rendimento escolar, sociabilidade, bem- estar, emocional e saúde.
• Até em teste de Q. I, faziam mais pontos em matemática. Relacionavam-se melhor com os amigos, eram mais sociáveis e, segundo suas mães tinham mais emoções positivas do que negativa e, eram menos sujeitos a doenças contagiosas como gripe e resfriado.
• Os resultados positivos nestas crianças de sete e oito anos, deve-se a uma característica que chamamos de alta tonicidade do Vago. Vago é um nervo grande que se origina no cérebro e fornece funções para a parte superior do corpo, entre elas, o ritmo cardíaco, a respiração e a digestão.
• FELICIDADE
• Os pais podem dar alegria e satisfação para um filho, mas não há como lhe dar felicidade.
• Os pais podem aliviar sofrimentos enchendo-os de presentes, mas não há como lhe comprar felicidade.
• Os pais podem ser muito bem-sucedidos e felizes, mas não há como lhe emprestar felicidade.
• Quem é feliz não usa drogas...
• Felicidade é saber superar frustrações, pois não há como satisfazer todos os desejos. E o desejo pelo prazer é muito grande. Ele pode até ser saciado, mas saciedade aos poucos vai passando, e nós continuamos a desejar mais e mais.

• PREVENÇÃO AS DROGAS
• A chance de um jovem entrar em contato com drogas é muito grande. A melhor prevenção é dar formação ao filho para que tenha a força de enfrentar as mais diversas situações ao longo de sua vida.
• O conhecimento que adquiri em mais de trinta anos de trabalho com adolescentes me dá a certeza de que um dos principais motivos de o jovem começar a usar drogas é seu despreparo para a vida.

• EXTREMA LIBERDADE.
• Os pais deixam os filhos fazer tudo na infância. Na adolescência, as vontades e os desejos aumentam e a falta de limites se agrava. Educação requer limites, e a criança deve entender por que são necessários.


• COMPORTAMENTO E ESTILO VEGETAL
• Utilizado quando as pessoas agem como se fossem plantas: aguardam o mundo em volta se movimentar para atendê-las, fixada ao terreno, a planta espera que o sol lhes seja fértil, que haja chuva e luz suficiente para a fotossíntese e até a reprodução depende de terceiros.
• A planta possui a força da sobrevivência mas são os outros que lhe dão condições de vida.

• COMPORTAMENTO E ESTILO ANIMAL
• Os humanos adotam comportamento e estilo animal quando:
• Não usam sua racionalidade;
• Repetem os mesmo erros;
• Fazem só o que foi aprendido não criam novidades;
• Suas vontades estão acima da adequação;
• Agem impulsivamente, mesmo que depois se arrependam;
• Agem egoisticamente sem pensar nas demais pessoas;
• Desrespeitam a ética relacional e as normas sociais;
• Pirateiam e danificam o meio ambiente;
• Usam a lei do mais forte.

• COMPORTAMENTO E ESTILO HUMANO
• Este estilo busca a felicidade, e para isso as pessoas que o adotam integram disciplina, gratidão, religiosidade, ética e cidadania com vista a sua sobrevivência, perpetuação da espécie, preservação do meio ambiente, formação de grupos solidários e construção da civilização.
• Faz parte do instinto de perpetuação da espécie os pais cuidarem dos filhos, mais é a educação que os qualifica como seres civilizados.

• FELICIDADE EGOÍSTA
• A pessoa que desfruta esse tipo de felicidade busca somente atender ás próprias necessidades e vontades, sem considerar o sofrimento alheio. É um bem- estar primitivo, quase vegetal, pois leva em conta apenas a própria sobrevivência.

• FELICIDADE FAMILIAR
• Todo o interesse da pessoa volta-se para o bem–estar exclusivo da família. Pouco importa o que acontece com as outras famílias. Cerca-se de todos os recursos para garantir sua segurança. É como um animal protegendo a prole.

• FELICIDADE COMUNITÁRIA
• Uma pessoa que sente esse tipo de felicidade faz questão de ajudar os outros de sua comunidade para torná-los mais felizes. Ultrapassa os limites da própria família, os interesses materiais e o individualismo.
• FELICIDADE SOCIAL
• Aqui, se considera todos os seres humanos iguais, não importando cor, etnia, raça, credo, religião, nível social, preparo cultural, poder econômico, cargo político, fama, origem, aspecto físico, capacitação ou habilidade.

• IÇAMI TIBA É:
• PSIQUIATRA;
• PSICOTERAPEUTA DE ADOLESCENTE;
• CONSULTOR DE FAMÍLIAS;
• PSICODRAMATISTA – PROFESSOR;
• COORDENADOR DO GRUPO DE PREVENÇÃO ÀS DROGAS DO COLÉGIO BANDEIRANTE;
• MAIS DE 3.300 PALESTRAS PROFERIDAS PARA EMPRESAS NACIONAIS E MULTINACIONAIS NO BRASIL E NO EXTERIOR;
• MAIS DE 76.000 ATENDIMENTOS PSICOTERÁPICOS A ADOLESCENTE E SUAS FAMÍLIAS EM CLÍNICA PARTICULAR;
• TEM 22 LIVROS PUBLICADOS E VENDIDOS 2 MILHÕES DE EXEMPLARES;
• O LIVRO QUEM AMA, EDUCA! MAIS DE 560 MIL EXEMPLARES VENDIDOS.

• CONCLUE-SE:
• Filhos de pais desaprovadores, simplistas e Laissez-Faire,
• buscam refúgio em grupos de rua;
• Usam drogas;
• São violentos;
• Participam de gangues;
• São repetentes na escola;
• Agressivos com os pais e professores e não ingressam na vida acadêmica.

• Filhos dos pais preparados emocionais
• relacionam-se bem na família; na escola; na comunidade; no trabalho; desempenham-se na vida acadêmica, são empreendedores; não são violentos e nem usam drogas.
• OBRIGADO!
• Abraços...
• Reinaldo Cantanhêde Lima

Organizador e apresentador do Seminário – Reinaldo Cantanhêde Lima, funcionário público estadual, Sindicalista, Autodidata, Educador Alternativo e Mobilizador Social – Blog. www.reinaldocantanhede.blogspot.com Email: reinaldo.lima01@oi.com.br – Telefone: (098) 3345 1298 - Residência, (098) 3345 2120 – Trabalho; Móvel: 91619826

Apoio: SINTESEP – Sindicato dos trabalhadores do Serviço Público do Estado do Maranhão

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