Parte -1
Zé Paulino quando vim morar em Rosário,
ouvia-se reclamações de que homens de Rosário não ajudavam seus conterrâneos.
Em oportunidade da decadência da música artesanal, eu decidi realizar
campanhas, coletamos assinaturas e fui até à Secretária Estadual de Cultura em
busca de apoio. Com pequenas ajudas que conseguimos criamos uma Escolinha de
Música que eu intitulei de Escolinha João Agripino dos Santos.
Era preciso a criação de uma
instituição para que fosse concedido os benefícios sociais culturais. Eu fui de casa em casa dos pais dos alunos
expliquei o porquê da necessidade da criação da Instituição e marquei a Reunião
para fundarmos a entidade, não compareceu ninguém.
As aulas eu ministrava em um Jardim
de Infância Marli Macieira ficava ao lado da Igreja católica matriz. Nesse ínterim recebi recado dado por José
Maria Reis vindo do prefeito municipal Orlando Aquino de que eu não a utilizasse
mais o Jardim para tais atividades da música.
Já havia uma pessoa que me ajudava dar as aulas, era o trompetista José
Serra. Sem o espaço para darmos as aulas
a escola acabou. Eu procurei outro espaço, entretanto, os alunos desistiram
talvez, solidários ao prefeito.
Tempo passou, um ex-aluno foi servi
ao exército e quando se aproximou o período do soldado sair do exército, ele
foi assistir a um ensaio da banda musical. E nesse dia, ao terminar o ensaio o
maestro da banda perguntou ao Jorge Wilson se ele era músico. Disse para Jorge
que, estavam em falta de dois músicos, sendo uma vaga para cabo e outra para
sargento. Jorge despediu-se quase chorando.
Quando ele me coutou o fato, eu perguntei para Jorge, você já contou
essa estória para sua mãe. Ele respondeu: que as lembranças das palavras incentivadoras
realizadas por mim eram em benefícios dos alunos! “O senhor não foi entendido
seu Reinaldo”.
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