quarta-feira, 28 de maio de 2014

ESTA É A VERDADE VERDADEIRA



 HISTÓRICO PARA AUXILIAR  NA DEFESA DE  WALDEMAR MONTEIRO DA SILVA, CLAUDIO E OUTROS
ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DA VILA SÃO JOSÉ FORMALIZADA JURIDICAMENTE FUNDADA EM 05/08/2012, CNPJ 18.630.054.0001/04, ESTABELECIDA EM SUA SEDE PROVISÓRIA, S/N RUA SÃO JOSÉ – BAIRRO SÃO DOMINGOS – ROSÁRIO MA.
INTRODUÇÃO:
Conheci Waldemar Monteiro da Silva, por intermédio  da Senhora Maria Odete da Conceição ex-trabalhadora doméstica da nossa casa. Bigo como é conhecido em companhia de Benilma  procuraram-me para me solicitar pudesse eu arranjar um engenheiro para construir casas  para uma comunidade  da periferia da cidade de Rosário. Nessa oportunidade me apresentaram  os Estatutos de uma Associação havia sido criada para lutar por melhoria  da sua Comunidade que encontrava-se  em falta de tudo  e que haviam batido em portas de vereadores e não encontraram apoio.
Nessa semana estava mobilizando pessoas para realizar uma manifestação na porta da Secretaria de Estado da Saúde em São Luís aconteceu no dia 14 de agosto de 2013. Nesse dia apresentei Bigo e outros Diretores da Entidade para Cleinaldo que após ouvi-los  orientou fosse apresentada a demanda da entidade para que ele encaminhasse para a Vice- Governadoria.
DOS FATOS
De volta à Rosário os visitei eu nunca havia passado antes por lá.  Ouvi atentamente a todos  e tomei a decisão de sistematizar  suas aspirações  em documentos e com a mesma redação encaminhamos para a Prefeita Municipal de Rosário e para o vice-Governador do Estado do MA.
Em um período de mais ou menos 15 dias o Senhor Rosendinho  foi  até a residência de Bigo fica na Rua São José  na Vila São José Bairro São Domingos Rosário MA.  Trataram de imediato da organização dos documentos de 50 moradores associados da mencionada Associação com o objetivo  de construir casas por meio do Programa do governo federal Minha Casa Minha Vida. Nessa oportunidade foi dito que era preciso que fosse providenciado  a legalização da terra para que pudesse ser construído as casas.
No documento já  anteriormente encaminhado para a prefeita no ultimo paragrafo está contido- Portanto, em caráter de urgência vimos solicitar a visita de um fiscal para definitivamente determinar o marco divisório entre a área da prefeitura onde se encontram nossas residências (Vila São José) e terras que dizem ser propriedades do Senhor Reginaldo. Transcrito do documento anexo protocolo nº 023/0522/13
Foi-nos informado de os Diretores da mencionada Associação terem ido à prefeitura em busca do despacho do mencionado documento 12 vezes em dias alternados  e, a prefeita agindo assim omitiu-se do seu dever de ofício.  Isso foi suficiente para que moradores da proximidade  ansiosos por serem também contemplados por casas do Programa Minha Casa Minha Vida decidirem pela ocupação da área principalmente  após um funcionário da prefeitura municipal  antes do setor de Patrimônio  e naquela época da Secretaria Municipal  de Infraestrutura o Senhor José Abreu Aragão ter fornecido um croquis contendo a metragem da área afirmando ali ser sobra de terra da prefeitura.
A  primeira ocupação da Terra dita do Senhor Reginaldo Askar de Carvalho foi no dia 06 de dezembro. No momento da invasão encontrava-se  mais ou menos 100 pessoas todos com facão e foice para roçar o matagal.  Por volta das 16 horas  compareceu ao local o Comandante da PM  de Rosário  e o Senhor Reginaldo.  Quem  explicou  as razões da invasão  foi  o Senhor Reinaldo Cantanhêde Lima  foi nos prestar esse socorro por solicitação da Senhoras Benilma.  Seu Reinaldo disse para o Seu Reginaldo que a competência de resolver o impasse era da prefeita. Os ocupantes eram pessoas desempregadas lavradoras, pescadoras, mães solteiras empregadas domésticas as últimas que sequer ganhavam um salário mínimo. Essa terra está improdutiva e até o presente o senhor Reginaldo  não apresentou documento que comprovasse a posse  da área. Dito isso  tanto os PMs como Seu Reginaldo retiram-se do local.
No dia 07 ficamos  sabendo que outras pessoas  haviam  invadido também a área  reclamada pelo Senhor Álvaro  Antônio Serra de Castro. Em momento nenhum  a entidade  presidida por Waldemar tenha  reunido para tomar determinada decisão de invadir a terra de quem quer que seja.  Entretanto, alguns membros da  mencionada Associação foram se integrando ao trabalho de organização das Ruas e dos lotes tendo em vista o conhecimento e a disposição de trabalharem  pelo bem estar social e  comunitário.
É verdade  que  Bigo ficou  liderando  a ocupação  da terra de domínio  do município de Rosário. E, ele  sabia de a Senhora Graça ter solicitado em Juízo a reintegração da posse da sua terra. O que  ele não esperava era que o Senhor Álvaro que ele diz não conhecer ter denunciado da Associação que nunca comandou ocupação ou invasão.  Isso é provável com o livro de atas.
Ao ter sido condenado em revelia e de forma brutal tendo em vista que o Senhor Álvaro sequer procurou eles  para  saber quem na realidade havia invadido  a sua propriedade. E, considerando  os fatos,  os dirigente da Associação foram para as ruas juntamente com os ocupantes da área diz Álvaro ser dono  para a Câmara Municipal para a prefeitura e contaram com o apoio tanto do Legislativo como do Executivo por terem acreditado nos  argumentos. Agora sim, a Associação  vai  responder em juízo em defesa das pessoas supostas invasoras da propriedade da terra do Senhor Álvaro por terem eles em assembleia Geral tomado a decisão de solicitarem  ser associados da mencionada  entidade e, aceitamos,   em condições: de que, aqueles que encontrasse dentro da terra de Álvaro desocupasse. E, assim foi feito, alguns que estavam dentro da área do Senhor Álvaro já desocuparam.
Alegam as pessoas que a parte que atualmente estão morando ou com seus barracos armados não estar dentro dos limites de terras do Senhor Álvaro e que  apesar da área está cercada pode o Senhor Álvaro ter agido como o Senhor Reginaldo. Dizem os ocupantes que não derrubaram muro, não quebraram colunas em cimento e que  a Chácara Karoline está abandonada  já por mais de cinco  anos.  Afirmam também  que não destruíram plantações e que o matagal é terra de caatinga e a vegetação era de mais ou menos 2,5 metros de altura, conhecida como junquira.
A madeira para construção das moradias improvisadas  vieram  das terras de São Miguel, Flecheira, Mato Grosso,  Fonte grande e Pedra preta, Igaraçu, Itaipu, Pirangi Reforma e Paissandu.  Os vendedores da madeira e da palha babaçu cobram a importância de R$ 300,00 cada casebre e o nome dos vendedores os conhecem por: Alcina, Ana Luiza, Carlinhos, Berto, Raimunda Viajeiro Cambél, Tadir, Falcão, Daniel, Edson e Chinesinho.  Daí comprovam que o próprio Álvaro  sequer tem conhecimento de suas alegações contidas na peça, levando-nos a crer que nunca tenha ido na área reclamada.  Quando se diz que a madeira veio de São Miguel e demais povoados se necessário podemos comprovar.  
Alegam também os  ocupantes que o matagal estava servindo de esconderijo para marginal e desmonte de bicicleta. Que todos os empreendimentos de propriedade do Senhor Álvaro encontrar-se fechado.  A Clínica Roseana Sarney fica na Rua Benedito Leite está fechada por vários anos. A Escola de Música está fechada. O Complexo Esportivo está abandonado.  A Rádio está funcionando em um prédio em Ruína fica também na Rua Benedito Leite. Os utilitários  estão quebrados e abandonados.
 Os ocupantes da área que  alega  o Senhor Álvaro ser sua propriedade sugere que  deve ele ou esse juízo  solicitar um fiscal da Prefeitura para medir a área comparando com metragem comprobatória em documento e feito busca nos livros da prefeitura. E, mesmo que fique comprovada a cessão de uso  da terra para o Senhor Álvaro  e, por  o imóvel está improdutivo deve a prefeitura utilizar-se  das prerrogativas legais  para utilizá-las  em benefício de uma comunidade vulnerável desprovidas dos mínimos sócias de sobrevivência.
Por fim, anexamos documentos comprobatórios do que ora estamos alegando nesta peça para que possa ser utilizado se o advogado  que vai fazer a nossa defesa considerar necessário.
Atualmente morando na área reclamada Chácara Karoline encontram-se 70 famílias e com barracos armadas e lotes marcados  mais 330  pretensos moradores. Na Vila São José ao todo ou  anexo terra de domínio do município são 280 ainda sem o título somados  50 pessoas moradoras antigas que  já possuem títulos doados pela Prefeitura Municipal de Rosário. A empresa que vai construir as casa é de propriedade de Rosendo Lima cunhado de Washington.

Rosário-MA, 26 de maio de 2014.
 
Reinaldo Cantanhêde Lima
Sistematizador das informações




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