Em épocas passadas fiquei sabendo
que uma pessoa estimada havia dito de eu ser uma vítima dos meus filhos. Na
oportunidade eu também achava que sim, pois o estimado amigo só estava traduzindo os meus sentimentos. Já se passaram
décadas e a pouco tempo mudei o meu entendimento sobre ser vítima de meus
filhos ou melhor dizendo de parte deles ou não. 
Atualmente estou agradecido por
ter passado pelas duras provações. Em 1999 enterrei Carmélio Marques Lima e no
dia 26 de abril de 2014 enterrei o segundo, Reinaldo Cantanhêde Lima. Senti as
mortes, mesmo que no passado levado pela minha ignorância tenha a deseja para o
meu sossego. Na hora do tombo final dói, dói, dói muito!
Com a morte de Carmélio fiquei depressivo e logo veio a recuperação. Com
Reinaldo Júnior a dor foi maior tendo em vista que eu sonhava com a recuperação dele, não foi
possível!
Percebi que todos estávamos
enganados quanto ao gostar ou não! A dor foi geral e, o que tem nos confortado foi a certeza de
estarmos em um mundo de provas e
expiação. A família que me parecia ser desunida provou ao contrário. Quando a
triste notícia chegou todos assumiram suas posições. Estamos Unidos eu e a minha mulher Maria Madalena Marques Lima
estamos cansados, nos recuperando aos poucos.
Concluindo este resumido
comentário, sinto-me agradecido por igual a todos os meus filhos pela
oportunidade que tive de ter aprendido
lições que considero de importante contribuição para o meu desempenho intelectual
moral e espiritual. Dizer que, “o verdadeiro homem é aquele que com a mão
que pega espinho pega a flor ” (Petrônio Portela). Dizer também que a mudança
no pensar e no agir em relação a comportamento dos filhos foi possível entender
melhor a partir dos ensinamentos e/ ou aprendizagem da Doutrina Espírita. Ver a seguir:
Divaldo responde: Ensinar que o estado de carne é transitório e que retornaremos à irraticidade, ou seja, o mundo espiritual. A nossa conduta de hoje é fruto do comportamento no passado; a nova vida de amanhã será conforme o procedimento no presente. Somos herdeiros dos próprios atos.
Qual a missão fundamental do Espiritismo?
Divaldo responde: O Espiritismo tem por missão fundamental, entre os homens, a reforma interior de cada um, fornecendo explicações ao porquê dos destinos, razão pela qual muitos conceitos usuais são por ele restaurados ou corrigidos, para que se faça luz nas consciências e consolo nos corações. Assim como o Cristo não veio destruir a Lei, porém cumpri-la, a Doutrina Espírita não veio desdizer os ensinos do Senhor, mas desenvolvê-los, completá-los e explicá-los “em termos claros e para toda a gente, quando foram ditos sob formas alegóricas.” Como recomendou Bezerra de Menezes: “Estude Kardec para viver Jesus.”
Fonte: Grupo de Estudo Alan
Kardec
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