sexta-feira, 1 de maio de 2015

A PALAVR CONVENCE... O EXEMPLO ARRASTA!

Brasil
Ano 9 - N° 411 - 26 de Abril de 2015
AURÉLIO PRADO
jornalista2020@gmail.com
Brasília, DF (Brasil)
 
 
Para ter paz no mundo, é preciso exemplificar a paz tão almejada, afirmaram oradores durante o 3º Congresso Espírita do DF

 “Sabemos que a paz é uma necessidade da humanidade. Esta mesma paz, nosso objetivo, também é um caminho que precisa ser construído com calma e energia pessoal.” Com estas palavras, o presidente da Federação Espírita do Distrito Federal, Paulo Maia, fez a abertura oficial da terceira edição do Congresso Espírita do Distrito Federal, diante de uma plateia de cerca de duas mil pessoas.
Neste ano, as atividades do evento, realizado no período de 17 a 19 de abril, ocorreram no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, com o tema Evangelho: Fraternidade e Paz. O objetivo foi possibilitar uma reflexão sobre a necessidade do caminho para a fraternidade percorrido, inexoravelmente, pelo exercício da paz. 
Saudação inicial – Paulo Maia fez questão de saudar as autoridades presentes, na pessoa do orador Raul Teixeira, enfatizando a importância de sua contribuição para complementação da Doutrina dos Espíritos. O presidente da Federação também destacou o empenho dos incontáveis trabalhadores que, ao longo dos últimos meses, intensificaram os preparativos do evento. O dirigente enalteceu, ainda, o esforço tanto da plateia quanto dos oradores por terem dedicado seu tempo na participação do Congresso.
Geraldo Campetti, vice-presidente da Federação Espírita Brasileira, destacou o sucesso do Congresso, comparando-o a um “oásis” onde se pode tomar um fôlego para refletir sobre o Evangelho de Jesus.
A cerimônia também foi prestigiada pelo deputado distrital Bispo Renato, representante do Poder Legislativo do Distrito Federal, e pelo presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, Getulio Moraes, do Poder Judiciário. 
Alberto Almeida – Logo após a solenidade de abertura, Alberto Almeida,  médico paraense e renomado orador espírita, assumiu o comando da noite discorrendo sobre o tema do Congresso. Para o orador, a paz é uma conquista sociomoral iniciada dentro de casa, para, desta forma, ser o reflexo do coração das pessoas que se propõem a viver em paz com o outro e com o mundo. 
“Ser cristão, escondendo-nos de quem pensa diferente de nós, é o mesmo que esconder a candeia embaixo do alqueire. Nossa fala precisa ser coerente, ou seja, a cultura da paz só pode começar quando olharmos com carinho para uma criança; quando respeitarmos os direitos dos nossos cônjuges; quando cuidarmos apropriadamente dos nossos velhos; quando aceitarmos verdadeiramente quem pensa e age diferente de nós”, afirmou o orador. 
Saulo César – Um dos oradores convidados para o Congresso foi o trabalhador espírita Saulo César, radicado no Distrito Federal. Segundo ele, nesta vida, importa nos esforcemos a fim de produzir tudo aquilo de que já somos capazes, gerando os bons frutos esperados, e, além disso, que nos tornemos pequenos semeadores, seguindo o exemplo do grande semeador: Jesus. “Isto é o que se espera
de nós, os espíritas.”
 
 
Simão Pedro – A fim de ilustrar sua fala, o orador Simão Pedro, de Minas Gerais, contou que um dia lhe perguntaram: “Sendo a Doutrina Consoladora, por que o espírita é tão egoísta”? E ele respondeu: “O espírita tem três fases. Na primeira, ele acredita que tudo está explicado na Doutrina, mas não entende, ainda. Na segunda, acha que tudo está explicado, mas não segue. E na terceira, ele já assume: Estamos en-
tendendo”. O palestrante recomendou cuidado para não confundirem severidade com seriedade. “Há diferença entre forçar e argumentar”. Também citou que sorrir não significa ausência de seriedade: “Um sorriso é um momento feliz”.
 
Neuza Zapponi – A brasiliense enfatizou que o atendimento fraterno é um trabalho que deve ser feito com o máximo de compaixão possível. “A compaixão vem do sentimento de igualdade entre os irmãos, diferentemente do sentimento de dó, que nasce da superioridade do acolhedor em relação ao acolhido. Não podemos ter dó. O  amor  pressupõe igualdade,  ou  seja,
compaixão pelo próximo”.   
   
Wagner Paixão – Após a palestra que abordou o roteiro para ser feliz em paz e prosperidade, seguiu-se o encerramento do Congresso, ocasião em que o médium mineiro psicografou duas mensagens, a primeira assinada por Bezerra de Menezes e a segunda por Nestor Masotti. As referidas mensagens serão disponibilizadas em breve na página: 3congressoespiritadf.com 
Lançamentos – O 3º Congresso Espírita foi marca-
do pelo lançamento de três importantes obras: Atendimento Fraterno no Centro Espírita – A terapêutica do Cristo Consolador: de autoria da psicóloga Neuza Zaponni,  o primeiro livro lançado pela editora e distribuidora da Federação Espírita do Distrito Federal; Todos Precisam de Paz na Alma: obra de autoria do Espírito Benedita Maria, por meio do médium Raul Teixeira, publicada pela Editora Frater; e Trabalho Mediúnico: Desafios e Possibilidades: de Carlos Campetti e Vera Campetti, que versa sobre o fato de o trabalho mediúnico ser uma construção individual e coletiva, ao longo do tempo. 
Infantojuvenil – O público infantojuvenil teve vez e voz no 3º Congresso Espírita do Distrito Federal. Quase 400 crianças e jovens, oriundos das mais diversas partes do DF e de seu entorno, participaram das atividades lúdicas relacionadas ao tema do evento: Evangelho, Fraternidade e Paz. Todo o trabalho foi realizado por um time de cerca de 100 evangelizadores voluntários. 
Mix Social – Uma das atrações mais concorridas do 3º Congresso Espírita do Distrito Federal foi o Mix Social. A ação reuniu em um mesmo local os produtos confeccionados por assistidos dos centros espíritas do DF. Nesta edição do congresso, 19 instituições expuseram e comercializaram sua produção. Houve itens para todos os gostos, bolsos e utilidades, de pesos de porta e colchas de
cama, passando por flores e palestras em DVD, até roupas e agendas feitas sob medida.
Quem chegou ao Centro de Convenções Ulysses Guimarães foi recepcionado, já na entrada, por um grupo musical cheio de energia e de paz. Os jovens é que alegraram a recepção no 3º Congresso Espírita de Brasília. Esses grupos – os  “Violeiros do Congresso” – estão sempre prontos para levar voz, violão, a arte em geral, aos eventos espíritas.  
Arte e música – A propósito, desde a abertura, as palestras foram intercaladas com a música, uma nota especial na tônica do Congresso. Na programação apresentaram-se muitos outros artistas que divulgam por meio das atividades o tema do Congresso: Evangelho: Fraternidade e Paz.
Durante os intervalos, no hall em frente à entrada principal havia um tablado onde estátuas artísticas, músicos, dançarinas estiveram se apresentando após serem acionados por um botão, como se fossem bonecos eletrônicos. O sapateado esteve por conta do grupo “Dança Vida” da Comunhão.
Ainda no tablado, uma criança de 10 anos, fez solo acompanhada pelo casal de músicos Cláudia e Euclides. É o som da vida que acolheu e inundou de paz todos os congressistas participantes.
Com a coreografia da bailarina Juliana Castro, o Grupo Vida, da Comunhão Espírita de Brasília, composto por 14 integrantes, sob a coordenação de Germana Carsten, na tarde de sábado fechou com brilhantismo o segundo dia do 3º
Congresso Espírita do DF, com a apresentação da Mensagem espírita na Dança.

Fotos de:
Antônio Luis
Sandra Fado
Daniela Castelo Branco
Fonte: o Consolador Revista Semanal de Divulgação Espírita.

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