quinta-feira, 10 de março de 2016

PÉROLAS LITERÁRIAS (141) postado por: Prof. Astolfo Olegário de Oliveira Filho



Notícias da morte
Colombina
Ante a senda transformada,
A morte lembra clarão
Do Sol atingindo alvorada,
Em meio da escuridão.
Não existe frase alguma
Que defina a paz inteira
Quando a morte rompe a bruma
Da lágrima derradeira.
Ao erguer-me a agonia
Na vida que continua,
Transtornada de alegria
Beijei as pedras da rua.
Da morte a gente se aparta,
Como quem sai de um crisol,
Lagarta dorme lagarta
E acorda falena ao Sol...
Vi, em sublime transporte,
No instante da despedida,
Toda a alegria da morte,
Toda a tristeza da vida.
Antes da morte, cala o grito
No qual te queixas em vão,
A morte é o anjo bendito
Da grande libertação.
Do livro Ação, Vida e Luz, obra mediúnica psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.
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