QUARTA-FEIRA, 9 DE OUTUBRO DE 2019
Nosso Lar
André Luiz
A partir desta quarta-feira, faremos
neste espaço o estudo – sob a forma dialogada – de onze livros escritos por
André Luiz e que integram a chamada Série Nosso Lar. As obras selecionadas para
o nosso estudo têm em comum a forma novelesca, que tanto sucesso alcançou no
meio espírita desde que apareceu em 1944 o livro Nosso Lar,
psicografado por Francisco Cândido Xavier.
Serão ao todo 960 questões objetivas
distribuídas em 120 partes, cada qual com oito perguntas e respostas. Os textos
serão publicados neste blog sempre às quartas-feiras.
Iniciamos com o livro Nosso Lar,
ao qual se seguirão os demais livros, observada a ordem cronológica de sua
publicação pela Federação Espírita Brasileira.
Parte 1
1. Que representa a existência
corpórea para nós?
A existência corpórea é indispensável
ao progresso humano. A Terra é oficina sagrada, e ninguém a menosprezará sem
conhecer o preço do terrível engano a que houver submetido o próprio coração. A
experiência de André Luiz diz bem alto que não basta à criatura apegar-se à
existência humana, mas precisa saber aproveitá-la dignamente. (Nosso Lar,
prefácio de Emmanuel, pág. 11.)
2. Como André Luiz conceitua a vida e
a morte?
A vida não cessa, a vida é fonte
eterna e a morte é o jogo escuro das ilusões. Permutar a roupagem
física não decide o problema fundamental da iluminação. Uma existência é um
ato. Um corpo – uma veste. Um século – um dia. Um serviço – uma experiência. Um
triunfo – uma aquisição. Uma morte – um sopro renovador. (Obra cit., págs. 13 e
14.)
3. Como André descreve o Umbral?
Silêncio implacável, cortado às vezes
por gargalhadas sinistras e uma paisagem, quando não totalmente escura, banhada
de luz alvacenta, como que amortalhada em neblina espessa, essa era a região em
que André Luiz viveu por vários anos, assediado por seres monstruosos e vultos
negros que o acordavam irônicos e lhe dirigiam acusações impensáveis. Eis o que
André diz do chamado Umbral no capítulo inicial deste livro. (Obra cit., págs.
17 a 21.)
4. Que razões levaram André Luiz a
fracassar na existência terrena?
O próprio André afirma que a
filosofia do imediatismo o absorvera no mundo. A existência terrestre não fora
assinalada de lances diferentes da craveira comum. Ele havia conquistado os
títulos universitários sem maior sacrifício e perseguira situações estáveis que
garantissem a tranquilidade econômica do seu grupo familiar, mas não desenvolvera
os germes divinos que o Senhor colocara em sua alma; ao contrário, sufocara-os
criminosamente, no desejo incontido de bem-estar. (Obra cit., pág. 19.)
5. Que efeito teve a prece na
reabilitação de André Luiz?
Quando as energias lhe faltaram de
todo, quando se sentiu absolutamente colado ao lodo da Terra, sem forças para
reerguer-se, André Luiz pediu ao Supremo Autor da Natureza lhe estendesse mãos
paternais naquela amargurosa emergência. Então, de imediato, graças ao efeito
extraordinário da oração, as neblinas espessas se dissiparam e alguém surgiu,
como um emissário dos Céus. Era o ministro Clarêncio que, sorrindo, lhe disse:
"Coragem, meu filho! O Senhor não te desampara". (Obra cit., págs. 23
e 24.)
6. Quais foram os primeiros socorros
recebidos por André?
Inicialmente, transportado num alvo
lençol que funcionava à guisa de maca improvisada, André foi levado a um lugar
por ele ignorado. Conduzido a confortável aposento de amplas proporções,
ricamente mobiliado, ofereceram-lhe um leito acolhedor. Em seguida serviram-lhe
caldo reconfortante, acompanhado de água muito fresca, que lhe pareceu
portadora de fluidos divinos. (Obra cit., págs. 26 e 27.)
7. Que se verifica na colônia “Nosso
Lar” à hora do crepúsculo?
Quando chega o crepúsculo em
"Nosso Lar", em todos os núcleos da colônia de trabalho estabelece-se
uma ligação direta com as preces da Governadoria. De onde estava, André pôde
contemplar ao fundo, em tela gigantesca, um prodigioso quadro de luz quase feérica.
Obedecendo a processos adiantados de televisão, surgiu o cenário de um templo
maravilhoso. Sentado em lugar de destaque, um ancião coroado de luz fixava o
Alto, em atitude de prece. Era o Governador da colônia. (Obra cit., págs. 28 a
30.)
8. Por que André foi considerado
suicida?
O próprio médico Henrique de Luna
explicou-lhe: "Talvez o amigo não tenha ponderado bastante. O organismo
espiritual apresenta em si mesmo a história completa das ações praticadas no
mundo". A oclusão intestinal que o vitimou derivava de elementos
cancerosos e estes, por sua vez, de algumas leviandades de André no campo da
sífilis. A moléstia talvez não assumisse características tão graves se seu
procedimento mental no planeta estivesse enquadrado nos princípios da fraternidade
e da temperança. Seu modo especial de agir, muita vez exasperado e sombrio,
captara destruidoras vibrações nos que o rodeavam. A ausência de autodomínio, a
inadvertência no trato com as pessoas, a quem muitas vezes ele ofendeu sem
refletir, conduziam-no com frequência à esfera dos seres doentes e inferiores.
Foi isso que agravou o seu estado. Todo o aparelho gástrico fora destruído à
custa de excessos de alimentação e de bebidas alcoólicas. A sífilis devorou-lhe
energias essenciais. O suicídio, embora inconsciente, era incontestável. (Obra
cit., págs. 31 a 35.)
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Postado por Astolfo Olegário de Oliveira
Filho às 07:14 Um comentário:
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Marcadores: Estudo das obras de André Luiz
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