Em entrevista à Revista Congresso em Foco, o ator petista diz que o partido deve deixar o governo em 2018. Ele conta por que desistiu de se lançar candidato a deputado e revela que participou de “vaquinha” para Lula em 2011

Antônio Pinheiro/Revista Congresso em Foco
"Fizemos vaquinha pra ajudar o Lula quando ele saiu da presidência. Ele não tinha um puto", diz Zé de Abreu
Amigo do ex-ministro José Dirceu, preso após ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no processo do mensalão, o ator diz ter convicção de que o esquema não existiu. “Sempre falo com ele, mas não foi isso que me deu a certeza de que não foi compra de votos. Eu acompanhei pela imprensa na época. Não precisa ser amigo do Zé Dirceu para saber. Não tem lógica isso.” Para ele, há um ódio de classe por trás das denúncias do mensalão.
Na entrevista, ele revela que votou em Fernando Henrique Cardoso (PSDB) contra Lula e que fez campanha para o deputado Roberto Freire (PPS-SP), hoje seu “inimigo mortal”, antes de apoiar o petista. Diz ainda que participou de uma ação entre amigos para ajudar financeiramente o ex-presidente Lula assim que ele deixou o Planalto, em 2011.
“Fizemos
vaquinha pra ajudar o Lula quando ele saiu da presidência. Ele não
tinha um puto. Não tinha nada. Aí depois começou a ganhar dinheiro com
as palestras, os eventos e tal. Aí a gente fala isso e as pessoas fazem
mimimi. Mas teve vaquinha. Foi uma ação entre amigos mesmo, para que ele
pudesse chegar em casa”, conta. Na entrevista, Zé ainda tece críticas
aos governos FHC e Dilma e explica sua preferência por encarnar vilões
quando está em cena.Leia a íntegra da entrevista na Revista Congresso em Foco
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