quinta-feira, 20 de novembro de 2014

PÍLULAS GRAMATICAIS


Veremos hoje o que nos ensina a Gramática com relação à chamada concordância verbal, ou seja, a flexão do verbo de acordo com o sujeito da oração.

Iniciemos com alguns casos em que o sujeito é simples, quando, em termos gerais, o verbo concordará sempre com o núcleo do sujeito em número e pessoa.
Exemplos: 
Ele viajou ontem.
Nós iremos amanhã.
João, Manoel e Maria saíram cedo.

Há dez situações que os especialistas chamam de casos especiais. Vejamos nesta edição cinco desses casos:

1) O sujeito é um substantivo coletivo: o verbo ficará no singular.
Exemplos:
A multidão gritou pelo rádio.
O povo ficou contente.
A matilha espalhou-se pelo campo.
Se o coletivo vier especificado, o verbo pode ir para o plural, ou permanecer no singular.
Exemplos:
A multidão de fãs aplaudiu.
A multidão de fãs aplaudiram.

2) Coletivos partitivos (metade, a maior parte, maioria etc.): o verbo ficará no singular ou no plural.
Exemplos:
A maioria dos estudantes foi mal na prova.
A maioria dos estudantes foram mal na prova.
Metade dos alunos viajou no final de semana.
Metade dos alunos viajaram no final de semana.

3) O sujeito é um pronome de tratamento: o verbo ficará sempre na 3ª pessoa do singular ou do plural, conforme o caso.
Exemplos:
Sua Alteza pede silêncio.
Suas Altezas pedem silêncio.
Vossa Senhoria é uma pessoa admirável.
Vossas Senhorias são pessoas admiráveis.

4) O sujeito é o pronome relativo que: o verbo concordará com o antecedente do pronome.
Exemplos:
Fui eu que escrevi o discurso.
Fomos nós que escrevemos o discurso.

5) O sujeito é o pronome relativo quem: o verbo ficará na 3ª pessoa do singular ou concordará com o antecedente do pronome.
Exemplos:
Fui eu quem falou essa frase.
Fui eu quem falei essa frase.
Fomos nós quem conseguiu a verba.
Fomos nós quem conseguimos a verba.




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