JORGE LEITE DE OLIVEIRA
jojorgeleite@gmail.com
De Brasília-DF
Eu, se fosse apresentar um comunicado sobre a
literatura feminina em qualquer universidade, falaria sobre Francisca Júlia da
Silva, não por ela ter o primeiro nome Francisca e o sobrenome da Silva. Não, ela não é a decantada
Chica da Silva[1],
na voz de Jorge Ben Jor e outros cantores, mas a esposa do Filadelfo Edmundo
Munster, modesto telegrafista.
E isto é o que é incrível: Francisca afastou-se
do meio social literário para se dedicar quase totalmente ao marido e ao lar,
embora ela fosse genial poetisa parnasiana com acentuados traços simbolistas.
Mais conhecida como Francisca Júlia, essa grande
escritora foi apelidada "Musa impassível" após ter escrito o seguinte
soneto, publicado no livro Mármores,
em 1895:
Musa Impassível[2]
Musa! um gesto sequer de dor ou de sincero
Luto jamais te afeie o cândido semblante!
Diante de Jó, conserva o mesmo orgulho; e
diante
De um morto, o mesmo olhar e sobrecenho
austero.
Em teus olhos não quero a lágrima; não quero
Em tua boca o suave e idílico descante.
Celebra ora um fantasma anguiforme de Dante,
Ora o vulto marcial de um guerreiro de
Homero.
Dá-me o hemistíquio d'ouro, a imagem
atrativa;
A rima, cujo som, de uma harmonia crebra,
Cante aos ouvidos d'alma; a estrofe limpa e
viva;
Versos que lembrem, com seus bárbaros ruídos,
Ora o áspero rumor de um calhau que se
quebra,
Ora o surdo rumor de mármores partidos.
Não sabia ela que estava escrevendo sobre si mesma, mas o contrário do
que viveria quinze anos mais tarde. Sim, pois muitas vezes o que se escreve é o
avesso do que se sente. Se o aspecto de seus poemas foi formal e tido como
impessoal, do Parnasianismo alheio ao lirismo centrado no eu, o fundo foi
simbólico e genialmente explorado por essa poetisa segundo João Ribeiro.
Louvada em sua época pelos mais destacados poetas e críticos, sua vida
sentimental era outra. Apaixonada pelo marido, resolvera dedicar todo o
restante de sua última existência terrena especialmente a ele.
Casou-se com Filadelfo em 1909, na capela de Lajeado, em São Paulo, capital, e
teve como padrinho nada menos do que Vicente de Carvalho. Nesse dia, foi
convidada a participar como fundadora e membro da Academia Paulista de Letras
de São Paulo, mas amavelmente recusou o convite, por preferir viver para o lar,
embora não alheia às letras e aos movimentos literários de seu tempo.
Em 31 de outubro de 1920, quinze anos após Francisca Júlia escrever o
poema que lhe deu o epíteto de Musa
Impassível, publicado no livro Mármores,
o marido de Francisca Júlia morreu tuberculoso. No dia seguinte, ela foi
encontrada morta, em seu lar, após ingerir grande dose de narcóticos. Aos
amigos, dissera, diante do esquife de Filadelfo e antes do gesto extremo:
"— Jamais porei o véu de viúva". Leia, leitora, os dois primeiros
versos do soneto que a consagrou em 1995:
"Musa! um gesto sequer de dor ou de
sincero
Luto jamais te afeie o cândido
semblante!"
Se o luto jamais tornou feio o semblante da musa,
o mesmo não se pode dizer do gesto doloroso que a fez suicidar-se no dia
seguinte à morte do marido idolatrado. Entretanto, a vida não começa no berço e
nem termina no túmulo. Eis que ela é eterna e, sendo assim, imprimimos em nosso
corpo espiritual, denominado por Allan Kardec perispírito, as marcas produzidas
pelo uso do nosso livre-arbítrio.
Trinta e cinco anos após o gesto de
desespero, no dia 13 de outubro de 1955, pela mediunidade psicofônica de Chico
Xavier[3],
o Espírito Francisca Júlia da Silva transmitiu-nos o soneto que reproduzimos
abaixo:
Lutai!
Por mais vos fira o sonho, a rajada violenta
Do temporal de fel que enlouquece e vergasta,
Suportai, com denodo, a fúria iconoclasta
E o granizo cruel da lúrida tormenta.
Carreia a dor consigo a beleza opulenta
Da verdade suprema, eternamente casta;
Recebei-lhe o aguilhão que nos lacera e
arrasta,
Ouvindo a voz da fé que vos guarda e
apascenta.
De alma erguida ao Senhor varai a sombra
fria!...
Por mais horrenda noite, há sempre um novo
dia,
Ao calor da esperança — a luz que nos
enleva...
A aflição sem revolta é paz que nos redime.
Não olvides na cruz redentora e sublime
Que a fuga para a morte é um salto para a
treva.
Passados outros sete anos, em 1962, o médium
Waldo Vieira[4]
psicografou o último soneto do Espírito Francisca Júlia, intitulado
Adeus
Na agonia da luz o astro-rei purpurina...
Leves tarjas de noite a manchar o
horizonte...
Uma estrela a piscar remove a névoa fina
E espelha-se, feliz, no regato defronte...
Soluça um pombo além e se alteia e se inclina
E voa sem que o Sol novo rumo lhe aponte...
Humilde rola chora a gemer na campina,
Alheia ao prado em flor e à carícia da
fonte...
Chega a sombra afinal... Aparece a tristeza
No arrulho que ficou por gemidos em bando,
Quais cordas a estalar numa lira retesa...
Assim, num dia assim, a morrer sem alarde,
Chorando eu disse adeus e ele partiu
chorando,
A renascer na Terra onde estarei mais
tarde....
Atualmente, amiga leitora e curioso leitor,
Francisca Júlia da Silva pode estar entre vós. É uma triste jovem à procura de
um rapaz melancólico, seu inesquecível Filadelfo, que a antecedeu no
renascimento. Poder-se-ão encontrar um dia? Não o sabemos. E se o soubéssemos
não o poderíamos dizer. Faz parte de suas provas procurarem-se eternidade
afora, uma vez que a paixão doentia os consumiu em sua última existência na
Terra. Qual será a sua arte? Do palco? Da música? Do lar? Só Deus o sabe...
Termino com a seguinte frase e uma reflexão: What
we consider to be art today may be very diferente from what our ancestors
considered to be art.
O que o Espírito procura demonstrar a você,
leitor e leitora incrédulos, é que mesmo já não desenvolvendo os temas profanos
de antes, seu estilo continua o mesmo, apenas mais espiritualizado, pois não
somente a arte é seu fim, mas também a arte como demonstração da imortalidade
da alma e das consequências, para todos nós, do bom ou mau uso do nosso
livre-arbítrio aí e aqui.
Talvez a outrora festejada poetisa esteja,
agora, empenhada em divulgar a arte espiritual que, segundo Allan Kardec,
quando for devidamente explorada suplantará em muito o que se considera arte no
mundo atual. Se é que essa arte também não já esteja na Terra.
Visite, quando puder: www.jojorgeleite.blogspot.com
[1] Chica da Silva (1732-
1796) foi uma escrava que, no séc. XVIII, viveu no Brasil e foi alforriada por
um rico "contratador de diamantes", João Fernandes de Oliveira, com
quem teve 13 filhos. Era aceita, nos meios sociais da época, com o raro
respeito dedicado às mulheres brancas. Doou parte dos seus bens às irmandades
religiosas do Carmo e de São Francisco de Assis, exclusivas de brancos, e das
Mercês e do Rosário, dedicadas aos negros. Foi sepultada na irmandade dedicada
aos brancos, São Francisco de Assis, considerada a mais importante da época.
Essa também extraordinária mulher, negra, foi imortalizada na música de Jorge
Ben Jor, que resume sua vida e pode ser ouvida acessando-se o link http://letras.mus.br/jorge-ben-jor/86373/.
[2] SILVA, Francisca Júlia
da. Mármores. São Paulo: Editor
Horácio Belfort Sabino, 1895. Edição esgotada. Disponível em: < www.brasiliana.usp.br/bbd/handle/1918/01681300>. Acesso em 11/12/2014.
[3] XAVIER, Francisco
Cândido. Vozes do grande além. Org.
Arnaldo Rocha. Rio de Janeiro: FEB, 2003, p. 80- 81.
[4] XAVIER, Francisco
Cândido; VIEIRA, Waldo. Antologia dos
imortais. 4. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2002. Parte II (Médium Waldo Vieira),
p. 185- 186.
sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
O amor cobre, sem dúvida, a multidão dos pecados
Continuamos a publicar o roteiro e o texto que serviram de
base aos estudos que fazemos semanalmente no Centro Espírita Nosso Lar (Londrina,
PR), relativamente ao Ação e Reação,
de André Luiz, obra mediúnica psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier
e publicada em 1957 pela Federação Espírita Brasileira.
A seguir, o texto desta semana:
Questões
para debate
A. Que fato levou Gaspar a redimir-se e perdoar a quem o levou à morte?
B. De que modo Gaspar voltou à carne e aos braços de Adelino?
C. Por que Leo jazia em triste pavilhão de indigentes, às vésperas da
morte?
Texto para leitura
108. Gaspar
também se redime – Adelino, tendo sofrido por longo tempo o trauma
perispirítico do remorso, por haver incendiado o corpo do próprio pai, nutrira
em si mesmo estranhas labaredas mentais que o castigaram intensamente
além-túmulo... Renascera, por isso, com a epiderme atormentada por vibrações
calcinantes que, desde cedo, se lhe expressaram na nova forma física por eczema
de mau caráter, moléstia essa que deveria cobrir-lhe todo o corpo, durante
muitos e angustiosos lustros de sofrimento. Graças aos méritos que ele foi
adquirindo no esforço a favor do próximo, a enfermidade não tomou, porém, proporções
que o impedissem de aprender e trabalhar, porque granjeara a ventura de
continuar a servir, pelo seu impulso espontâneo na plantação constante do bem.
De volta à Mansão, Silas prosseguiu tecendo brilhantes comentários em torno do
"amor que cobre a multidão dos pecados", como ensinou o Apóstolo. Foi
quando relatou que Martim Gaspar havia sido igualmente tocado pelos exemplos de
seu ex-filho. Observando-lhe a transformação, Gaspar abandonou as companhias
indesejáveis a que se adaptara e rogou asilo na Mansão, havia alguns anos, onde
aceitara severas disciplinas. Na noite seguinte, a surpresa de André foi muito
grande, porquanto o próprio Druso convidou os dois amigos a acompanhá-lo numa
excursão à Crosta, juntamente com Silas e duas valorosas irmãs do Instituto. (Ação e Reação, cap. 16, pp. 223 e 224.)
109. A volta de Gaspar – A
viagem foi ligeira e, espantado, André viu que a equipe estacionara à porta da
casa de Adelino, visitada na véspera. Dois auxiliares já conhecidos dos amigos
esperavam-nos no limiar e, após a saudação habitual, um deles disse a Druso:
"Diretor, o pequenino recém-nato estará conosco, dentro de meia
hora". No lar, o relógio marcava duas horas e vinte minutos da madrugada.
Druso penetrou o aposento em
que Adelino dormia e acariciou-lhe a fronte por momentos.
Adelino ergueu-se do corpo de carne, qual se fora movido por alavancas
magnéticas poderosas, e acolheu-se nos braços do diretor da Mansão. "Meu
amigo – disse-lhe Druso –, chegou a hora do reencontro..." Adelino
começou a chorar, aterrorizado, sem conseguir desenfaixar-se-lhe dos braços
acolhedores. Druso orou, suplicando a Deus concedesse a bênção das dores e das
horas para redenção de nossos crimes e deserções. Quando sua voz emudeceu,
profunda emotividade dominou a todos. Reconduzido ao veículo carnal, Adelino
acordou em copiosas lágrimas... Findos alguns minutos de expectação, escutou-se
lá fora o choro convulso de uma criança tenra... Adelino, enlaçado por Druso,
abriu a porta e viu pobre recém-nascido que vagia aflitivamente. Ele
ajoelhou-se, enquanto Druso lhe dizia com segurança: "Adelino, eis o pai
ofendido que, enjeitado pelo coração materno que ainda não mereceu, vem ao
encontro do filho regenerado!" Adelino não lhe ouviu a palavra com os
ouvidos carnais, mas registrou-a na mente, como apelo do amor celeste que lhe
trazia ao coração mais uma criança abandonada e infeliz... Tomado de alegria,
para ele inexplicável, abraçou o pequerrucho com espontâneo gesto de amor e,
após conchegá-lo ao peito, voltou para dentro, gritando jubiloso: "Meu
filho... meu filho!..." Martim Gaspar retornara à experiência física,
asilando-se nos braços do filho que, um dia, o desprezara. (Obra citada, cap. 16, pp. 225 a 227.)
110. O
caso Leo – Silas levou seus amigos ao atendimento de Leo, que uma
tuberculose pulmonar arrastava à morte. O enfermo jazia em triste pavilhão de
indigentes em vasto hospital da Terra. Apesar da dispneia(1), seu
olhar era calmo e lúcido, revelando perfeita conformação aos padecimentos que o
conduziam ao termo da experiência. O estado orgânico do enfermo era terminal;
todos os sintomas da morte patenteavam-se, iniludíveis. Leo, moribundo, era um
viajante habilitado à grande romagem, tão somente à espera do sinal de partida,
e tão acentuada se lhe evidenciava a acuidade mental, que quase podia ver
Silas e seus amigos a seu lado. O Assistente disse então aos companheiros:
"Já que vieram para anotar um processo de dívida expirante, podem algo
perguntar ao companheiro, cuja memória se revela, tanto quanto possível,
consciente e vigilante". (Obra
citada, cap. 17, pp. 229 e 230.)
111. A cruz do tuberculoso –
Leo não poderia ouvi-los com os tímpanos da carne, mas em espírito –
esclareceu Silas. André, então, perguntou-lhe se ele tinha consciência de que
deixaria o corpo em breves horas. Leo, crendo raciocinar por si mesmo,
registrou a pergunta, palavra por palavra, qual se fossem transmitidas ao
cérebro por fios invisíveis, e, como se conversasse a sós consigo mesmo, falou
pensando: "Oh! sim, a morte!... Sei que, provavelmente esta noite,
chegarei ao justo fim..." E ajuntou, em seguida: "Nada posso
temer... Nada posso recear, em companhia do Cristo, meu Salvador... Ele também
foi vilipendiado e esquecido... <...> Por que não me resignar à cruz do
meu leito, suportando, sem reclamar, as golfadas de sangue que de quando em
quando me anunciam a morte, eu que sou pecador necessitado da complacência
divina?!..." Após dizer-se católico, Leo respondeu, falando
mentalmente, a uma pergunta de André acerca da ausência de seus familiares
naquele momento: "Ah! meus familiares... meus afetos... meus pais teriam
sido no mundo os meus únicos amigos... No entanto, demandaram o túmulo, quando
eu era simplesmente um jovem enfermo... Separado de minha mãe, vi-me entregue
aos desajustes orgânicos... Logo após, meu irmão Henrique não hesitou em
declarar-me incapaz... Por direito à herança, cabiam-lhe grandes bens, contudo
prevalecendo-se do meu infortúnio o mano obteve da Justiça, com meu próprio
assentimento, a documentação com que se fazia meu tutor... Bastou, porém, a
consecução dessa medida, para que se transformasse para mim num verdugo
cruel... Apossou-se-me de todos os recursos... Internou-me num hospício, em que
amarguei longos anos de isolamento... Sofri muito... Alimentei-me com o pão
recheado de fel, destinado pelo mundo aos que lhe penetram as portas como
réprobos do berço, porque o desequilíbrio mental me perseguia desde a idade
mais tenra..." Leo contou, então, que ao sair do manicômio, e recorrer ao
irmão, este o expulsou sem compaixão. Vencido, apavorado, recorreu à Justiça,
mas em vão, porque, legalmente, Henrique era o único senhor dos haveres da
família. (Obra citada, cap. 17, pp. 231 e
232.)
(1) Dispneia significa dificuldade na respiração.
Respostas às questões propostas
A. Que
fato levou Gaspar a redimir-se e perdoar a quem o levou à morte?
Martim (o
Adelino de hoje) reencarnara com a epiderme atormentada por vibrações
calcinantes que, desde cedo, se lhe expressaram por eczema de mau caráter,
moléstia essa que deveria cobrir-lhe todo o corpo, durante muitos e angustiosos
lustros de sofrimento. Graças aos méritos que ele foi adquirindo no esforço a
favor do próximo, a enfermidade não tomou proporções que o impedissem de
aprender e trabalhar, porque granjeara a ventura de continuar a servir, pelo
seu impulso espontâneo na plantação constante do bem. Tocado pelos exemplos de
seu ex-filho, Gaspar abandonou as companhias indesejáveis a que se adaptara e
rogou asilo na Mansão, onde aceitara severas disciplinas e iniciara, desse
modo, o processo de sua própria redenção. (Ação e Reação, cap. 16, pp. 223 e
224.)
B. De que
modo Gaspar voltou à carne e aos braços de Adelino?
Abandonado
por sua mãe ao reencarnar, Gaspar foi conduzido – graças à intercessão dos bons
Espíritos – à residência de Adelino. Era madrugada quando este ouviu o choro
convulso de uma criança tenra. Enlaçado por Druso, Adelino viu, ao abrir a
porta, pobre recém-nascido que vagia aflitivamente. Ele ajoelhou-se, enquanto
Druso lhe dizia com segurança: "Adelino, eis o pai ofendido que, enjeitado
pelo coração materno que ainda não mereceu, vem ao encontro do filho
regenerado!" Tomado de alegria, para ele inexplicável, Adelino abraçou o
pequerrucho com espontâneo gesto de amor e, após conchegá-lo ao peito, voltou
para dentro, gritando jubiloso: "Meu filho... meu filho!..." Gaspar
retornara à experiência física, asilando-se nos braços do filho que, um dia, o
desprezara. (Obra citada, cap. 16, pp. 225 a 227.)
C. Por que
Leo jazia em triste pavilhão de indigentes, às vésperas da morte?
Leo, vitimado
por uma tuberculose pulmonar, jazia em triste pavilhão de indigentes em vasto
hospital da Terra, porque seu irmão, Henrique, o havia declarado incapaz e,
além de apossar-se dos recursos que lhe cabiam por herança, internou-o num
hospício, em que Leo
teve de amargar longos anos de isolamento. Quando saiu do manicômio e recorreu
ao irmão, este o expulsou sem compaixão, condenando-o a uma vida de miséria e
indigência. (Obra citada, cap. 17, pp. 229 a 232.)
N.R. - Para acessar e
ler o texto da semana passada, clique em http://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com.br/2014/12/se-o-merecermos-deus-permite-que-nossos.html
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