quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

PÚBLICO PRIVADO E AS DIFERENÇAS



Em l.989, conheci Douglas Sena, estava diretor do Centro Social Urbano de Rosário, conversamos  por mais de duas horas, nessa oportunidade franqueou-me a estrutura  do Centro, para que lá, fosse desenvolvidas as ações propostas pelo Projeto de Integração Social  Artístico e Cultural. Era uma  proposta de minha autoria, voltada  para a criança e o adolescente

Nessa época eu na condição de funcionário público estadual, exercia a função de Agende Comunitário, de um Projeto de Educação e Saúde da Mulher Maranhense uma parceria da Secretaria de Desenvolvimento Social e Comunitário – SEDESC, com a Secretaria  Estadual da Saúde  - SES, patrocinado por  uma Instituição da América do Norte. O objetivo do projeto era incentivar cuidados com a higiene e prevenção do câncer uterino da mulher nordestina. A equipe de trabalhadores da saúde era composta:  por uma médica, uma enfermeira, uma assistente social, uma auxiliar de enfermagem e um agente comunitário. Era uma atividade do Centro Social.
Desse contato com Douglas, ficamos amigos. Ele ao ser demitido do cargo de diretor do Centro, foi  exercer a profissão de magistério, como professor de filosofia, é a sua formação acadêmica. E, por vários anos, estivemos juntos nos debates dos assuntos de relevâncias públicas: fóruns e conferências, na condição de conselheiros municipais de saúde,  da criança e do adolescente, como representantes  da Associação de Proteção à Criança e à Adolescência de Rosário – ASPROCAR.

Um certo dia, Douglas, comentou sobre as dificuldades e o marasmo do serviço público. Fez  previsões no tocante ao futuro dos agentes trabalhadores e/ou  servidores do Estado. Por essa razão e, dando seqüência a sua herança genética, ingressou no ramo comercial, conforme o meu julgamento, e pelo que aparenta, deu-se bem, nos últimos 15 anos  construiu um patrimônio fabuloso. Que eu saiba, de procedência legal, como tantos outros, filhos ilustres rosarienses ou não.

 A economia municipal destaca-se em primeiro lugar, o comercio, seguidos pelas  industrias de cerâmicas, o extrativismo mineral: pedra granito e a prestação de serviços etc. Os estabelecimentos comerciais, no tocante a higiene, o espaço  físico, as mercadorias, o atendimento é de uma eficiência e eficácia digna de notas elevadas. Em especial,  destaque-se,  a polidez  no atendimento dos supermercados,  das farmácias, das casas  que comercializam  matérias de construção, nos  açougues, nas fruta rias e nos outros serviços  disponibilizados ao público.

Nos estabelecimentos gerenciados pelo Estado, com  atendentes  remunerados com  recursos públicos. Lá estão os resmungões, os lamurientos, os mal vestidos, os mal humorados, em uma estrutura deficitária  que as vezes, faltam quase tudo! Até matérias de limpeza... Quando tem o material, faltam os agentes que não têm hora pra chegar e nem  para sair. Em Rosário,  a Feira é suja e fedorenta, a Rodoviária é suja e fedorenta, o Hospital não precisa ir lá para comprovação dos fatos é só tomar conhecimento  do laudo pericial da Vigilância  Sanitária Estadual, juntamente com representantes  do Ministério Público Estadual, da Comarca de Rosário e a  Promotoria  de Saúde especializada sediada em São Luís MA.

      Quanto             as diferenças estruturais das cidades pólos regionais, Rosário e Itapecuru Mirim, são   significativas, levando-se em conta  o potencial intelectual e econômico, das cidades em comento.. Em Itapecuru, existem os jornalistas, os poetas, os professores, conforme tenho proferido leituras em seus artigos, publicados  em jornais. Existe uma Associação Comercial, Industrial e Agrícola, fundada em 1.944, que desde sua fundação desempenhou papel exemplar na busca de benefícios locais e regionais. Conforme  registrou,  Benedito Buzar,  em seu  artigo publicado no mensalino de dezembro de 2009, página 05 , ed. Nº 155  Jornal de Itapecuru. Enquanto Rosário, engatinha, amargando derrotas de Projetos fracassados como  a Fabrica de confecções KOI. E, no aguardo, da USIMINA PREMIUM, no município de Bacabeira.
     
      Por: Reinaldo Cantanhêde Lima – Funcionário Público, Sindicalista, Autodidata e Mobilizador Social.

Nenhum comentário:

Postar um comentário