Em l.989, conheci Douglas Sena, estava diretor do Centro Social Urbano de Rosário, conversamos por mais de duas horas, nessa oportunidade franqueou-me a estrutura do Centro, para que lá, fosse desenvolvidas as ações propostas pelo Projeto de Integração Social Artístico e Cultural. Era uma proposta de minha autoria, voltada para a criança e o adolescente
Nessa época eu na condição de funcionário público estadual, exercia a função de Agende Comunitário, de um Projeto de Educação e Saúde da Mulher Maranhense uma parceria da Secretaria de Desenvolvimento Social e Comunitário – SEDESC, com a Secretaria Estadual da Saúde - SES, patrocinado por uma Instituição da América do Norte. O objetivo do projeto era incentivar cuidados com a higiene e prevenção do câncer uterino da mulher nordestina. A equipe de trabalhadores da saúde era composta: por uma médica, uma enfermeira, uma assistente social, uma auxiliar de enfermagem e um agente comunitário. Era uma atividade do Centro Social.
Desse contato com Douglas, ficamos amigos. Ele ao ser demitido do cargo de diretor do Centro, foi exercer a profissão de magistério, como professor de filosofia, é a sua formação acadêmica. E, por vários anos, estivemos juntos nos debates dos assuntos de relevâncias públicas: fóruns e conferências, na condição de conselheiros municipais de saúde, da criança e do adolescente, como representantes da Associação de Proteção à Criança e à Adolescência de Rosário – ASPROCAR.
Um certo dia, Douglas, comentou sobre as dificuldades e o marasmo do serviço público. Fez previsões no tocante ao futuro dos agentes trabalhadores e/ou servidores do Estado. Por essa razão e, dando seqüência a sua herança genética, ingressou no ramo comercial, conforme o meu julgamento, e pelo que aparenta, deu-se bem, nos últimos 15 anos construiu um patrimônio fabuloso. Que eu saiba, de procedência legal, como tantos outros, filhos ilustres rosarienses ou não.
A economia municipal destaca-se em primeiro lugar, o comercio, seguidos pelas industrias de cerâmicas, o extrativismo mineral: pedra granito e a prestação de serviços etc. Os estabelecimentos comerciais, no tocante a higiene, o espaço físico, as mercadorias, o atendimento é de uma eficiência e eficácia digna de notas elevadas. Em especial, destaque-se, a polidez no atendimento dos supermercados, das farmácias, das casas que comercializam matérias de construção, nos açougues, nas fruta rias e nos outros serviços disponibilizados ao público.
Nos estabelecimentos gerenciados pelo Estado, com atendentes remunerados com recursos públicos. Lá estão os resmungões, os lamurientos, os mal vestidos, os mal humorados, em uma estrutura deficitária que as vezes, faltam quase tudo! Até matérias de limpeza... Quando tem o material, faltam os agentes que não têm hora pra chegar e nem para sair. Em Rosário, a Feira é suja e fedorenta, a Rodoviária é suja e fedorenta, o Hospital não precisa ir lá para comprovação dos fatos é só tomar conhecimento do laudo pericial da Vigilância Sanitária Estadual, juntamente com representantes do Ministério Público Estadual, da Comarca de Rosário e a Promotoria de Saúde especializada sediada em São Luís MA.
Quanto as diferenças estruturais das cidades pólos regionais, Rosário e Itapecuru Mirim, são significativas, levando-se em conta o potencial intelectual e econômico, das cidades em comento.. Em Itapecuru, existem os jornalistas, os poetas, os professores, conforme tenho proferido leituras em seus artigos, publicados em jornais. Existe uma Associação Comercial, Industrial e Agrícola, fundada em 1.944, que desde sua fundação desempenhou papel exemplar na busca de benefícios locais e regionais. Conforme registrou, Benedito Buzar, em seu artigo publicado no mensalino de dezembro de 2009, página 05 , ed. Nº 155 Jornal de Itapecuru. Enquanto Rosário, engatinha, amargando derrotas de Projetos fracassados como a Fabrica de confecções KOI. E, no aguardo, da USIMINA PREMIUM, no município de Bacabeira.
Por: Reinaldo Cantanhêde Lima – Funcionário Público, Sindicalista, Autodidata e Mobilizador Social.
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