segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

O PARAÍSO DO CRACK

A cidade de Rosário no Maranhão, está situada na margem esquerda do Rio Itapecuru, é uma Unidade Administrativa do Estado, está a  70 quilômetros de distância de São Luís, capital do Estado e, é o Portal  dos lençóis maranhenses. É a cidade pólo da região com melhor estrutura, maior adensamento demográfico, a mais antiga e mais violenta. Vive mergulhada em uma degradação humana, em razão de um tráfico de drogas incontrolável, desassistida socialmente pelos governos: municipal e estadual. Vive o dilema semelhante, conforme registra pesquisas comentadas a seguir. 

“Já classificado como epidemia pelo Ministério da Saúde, o consumo de crack cresce a cada dia no Brasil e vem se transformando em motivo de preocupação nacional. Uma pesquisa divulgada pela Confederação Nacional de Municípios revelou que ao menos 74,3% das cidades brasileiras enfrentam problemas com o consumo de drogas. Três Lagoas está entre elas.

A cidade, já velha conhecida como rota do tráfico de drogas internacional, também vem crescendo como ponto de consumo de drogas: o crack lidera este ranking. Trata-se da droga mais apreendida pela Polícia Militar. Ainda não existem estudos sobre o número de dependentes químicos. Porém, as estatísticas do Centro de Atenção Psicossocial – Álcool e drogas (Caps./Ad) podem dar uma mostra de como está a situação na cidade. Entre os dependentes em tratamento, o crack fica apenas atrás do álcool e corresponde a 22% daqueles que estão em tratamento.

O Caps. Ad foi fundado em maio de 2010. Desde então, 443 dependentes passaram pelo local. Porém, destes, apenas 200 continuam o tratamento, dos quais 50 freqüentam a unidade do CAPS/ad semanalmente e o restante apenas uma vez por mês. Geralmente, para trocar a receita da medicação da qual faz uso. De acordo com o enfermeiro e coordenador do programa, Afrânio Augusto Alencar Azambuja, o atendimento é oferecido sem demanda limitada. “Basta chegar ao CAPS/ad e solicitar ajuda”, comentou. “Alguns pacientes, contudo, são orientados pelas unidades de saúde do município a procurar ajuda”.
Fonte: Jornal do Povo de Três Lagoas
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Notícias
crack, dependência química, Minas Gerais, pesquisa
Fonte: Jornal do Povo de Três Lagoas 

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