Nosso Lar
André Luiz
Estamos realizando neste espaço – sob a
forma dialogada – o estudo de onze livros escritos por André Luiz, integrantes
da chamada Série Nosso Lar. As obras selecionadas têm em comum a forma
novelesca, que tanto sucesso alcançou no meio espírita desde que apareceu em
1944 o livro Nosso Lar, psicografado por Francisco Cândido Xavier.
Serão ao todo 960 questões objetivas
distribuídas em 120 partes, cada qual com oito perguntas e respostas. Os textos
são publicados neste blog sempre às quartas-feiras.
Concluímos hoje o estudo do livro Nosso
Lar, ao qual se seguirão os demais livros, observada a ordem cronológica de
sua publicação original.
Parte 6 e final
41. Qual era o cenário invisível da
guerra na Polônia?
Foi o Ministro Benevenuto, da
Regeneração, que havia chegado dois dias antes da Polônia, quem descreveu o
quadro doloroso que ele viu nos campos daquela nação, invadida pelos soldados
alemães. Tudo obscuro, tudo difícil. As vítimas entregavam-se totalmente a
pavorosas impressões e não ajudavam, apenas consumiam as forças dos diligentes
assistentes espirituais que ali atuavam. O campo invisível da batalha era
verdadeiro inferno de indescritíveis proporções. Aos fluidos venenosos das
metralhas, casavam-se as emanações pestilentas do ódio, e isso tornava quase
impossível qualquer auxílio. Quando algum militar agressor desencarnava, era
logo dominado por forças tenebrosas e fugia dos Espíritos missionários. A falta
de preparação religiosa constituía, no seu entendimento, a causa de semelhante
calamidade. (Nosso Lar, cap. 43, págs. 238 a 241.)
42. Em que consistem as Trevas?
É de Lísias esta frase:
"Chamamos Trevas às regiões mais inferiores que conhecemos". Há
também princípios de gravitação para os Espíritos, como ocorre com os corpos
materiais. A alma esmagada de culpas não pode subir à tona do lago maravilhoso
da vida. As aves livres ascendem às alturas; as que se embaraçam no cipoal
sentem-se tolhidas no voo, e as que se prendem a peso considerável são meras
escravas do desconhecido. O abismo atrai o abismo e cada um de nós chegará ao
local para onde esteja dirigindo os próprios passos. (Obra citada, cap. 44,
págs. 244 a 246.)
43. Há noivado no plano espiritual?
Sim. Existe noivado nos círculos
espirituais e ele é muito mais belo do que na Terra, onde os desejos e os
estados inferiores abafam as belezas do amor puro. (Obra citada, cap. 45, págs.
248 e 249.)
44. Que música se podia ouvir no
Campo da Música?
Nas extremidades do Campo havia
músicas para todos os gostos. Imperava, porém, no centro a música universal e
divina, a arte santificada por excelência, que atrai multidões de Espíritos, ao
contrário do que se verifica na Terra. (Obra citada, cap. 45, págs. 249 a 252.)
45. Por que a mãe de André decidiu
reencarnar tão cedo?
Ela resolveu reencarnar para ajudar
Laerte, seu ex-esposo, que se transformara num cético de coração envenenado,
mas não poderia persistir em semelhante posição, sob pena de mergulhar em
abismos mais profundos. Depois de estudar o assunto, ela concluiu que, se não
podia trazer o inferior para o superior, poderia fazer o contrário: Laerte
seria de novo seu marido, e as entidades que o obsidiavam seriam suas filhas.
(Obra citada, cap. 46, págs. 254 a 258.)
46. Que objetivo teve a visita de
Ricardo à casa de Laura, sua ex-esposa?
Ricardo, que àquela época se
encontrava na fase de infância terrestre, veio falar aos seus familiares para
informá-los dos planos que os aguardavam a todos, no retorno ao mundo corporal.
Ele disse então que Laura iria ter com ele em breve, e que mais tarde todos
eles também iriam. (Obra citada, cap. 48, págs. 264 a 269.)
47. Que é que André descobriu ao
visitar seu lar terreno?
André encontrou, em sua visita aos
familiares, um lar inteiramente modificado. Os móveis estavam mudados, a filha
mais nova já estava em idade casadoura, e sua esposa Zélia havia casado outra
vez. O choque sofrido por ele foi muito forte, a ponto de ele próprio haver
escrito: "Um corisco não me fulminaria com tamanha violência". (Obra
citada, cap. 49, págs. 270 a 272.)
48. Qual foi sua conduta ante o
sofrimento da ex-esposa?
Vencidas as dificuldades iniciais,
André procurou abstrair-se do que ouvia em seu lar, colocando acima de tudo o
amor divino, e foi à luta, para auxiliar o restabelecimento do Dr. Ernesto, o
novo marido de Zélia, então bastante enfermo. Seu auxílio, secundado por
Narcisa, produziu em Ernesto extraordinária reação e Zélia, antes extremamente
preocupada, ficou radiante. Vigorosos laços de inferioridade se haviam rompido
dentro de André Luiz, para sempre. (Obra citada, cap. 50, págs. 276 a 280.)
Observação:
Para acessar a Parte 5 deste estudo,
publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2019/11/nosso-lar-andre-luiz-estamos-realizando.html
Como
consultar as matérias deste blog? Se você não conhece a estrutura deste blog,
clique neste link: https://goo.gl/ZCUsF8, e verá como utilizá-lo.
|
Postado
por Astolfo Olegário de Oliveira
Filho às 07:00 Nenhum comentário:
Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores: Estudo das obras de André Luiz
Nenhum comentário:
Postar um comentário