Os Mensageiros
André Luiz
Publicamos neste espaço o estudo – sob
a forma dialogada – de onze livros escritos por André Luiz, integrantes da
chamada Série Nosso Lar. As obras selecionadas para o nosso estudo têm em comum
a forma novelesca, que tanto sucesso alcançou no meio espírita desde que
apareceu em 1944 o livro Nosso Lar.
Serão ao todo 960 questões objetivas
distribuídas em 120 partes, cada qual com oito perguntas e respostas. Os textos
são publicados neste blog sempre às quartas-feiras.
Concluído o estudo do livro Nosso
Lar, iniciamos nesta data o estudo de Os Mensageiros, obra
psicografada pelo médium Chico Xavier, à qual se seguirão os demais livros,
observada a ordem cronológica de sua publicação pela Federação Espírita
Brasileira.
Parte 1
1. Quando dificuldades espirituais
nos assaltem o coração, que devemos fazer?
Foi Narcisa quem deu a André Luiz a
receita para tais momentos ao lhe sugerir que em casos assim devemos meditar no
Evangelho de Jesus e empenhar-nos cada vez mais no serviço em prol dos
semelhantes. (Os Mensageiros, cap. 1, pp. 11 a 15.)
2. Como André Luiz descreve o
instrutor Aniceto?
Instrutor no Ministério da
Comunicação, Aniceto trabalhara algum tempo na Regeneração e depois em tarefas
sacrificiais no Ministério do Auxílio, mas seus esforços o levaram à importante
função de instrutor na Comunicação. Aniceto não se consorciara em "Nosso
Lar" e, por isso, vivia ao lado de cinco amigos que lhe foram discípulos
na Terra, em edifício confortável encravado entre árvores frondosas e
tranquilas. O instrutor aparentava a calma refletida do homem que chegou à
idade madura, sem as fantasias da mocidade inexperiente. (Obra citada, cap. 2,
pp. 16 a 19.)
3. Que condições se exigiam dos
cooperadores orientados por Aniceto?
O serviço coordenado por Aniceto era
variado e rigoroso e nele só se aceitavam cooperadores interessados na
descoberta da felicidade de servir e que se comprometessem a calar toda espécie
de reclamação. (Obra citada, cap. 2, pp. 16 a 19.)
4. Quem foi Vicente na última
encarnação e qual a sua história?
Vicente fora médico nas esferas
carnais. Semblante muito calmo, olhar inteligente e lúcido, ele irradiava
carinho e bondade, sensatez e compreensão. Sua história tinha alguma semelhança
com a de André Luiz. De família abastada, formado aos 25 anos, desposou Rosalinda,
por quem nutria grande afeição. A felicidade no lar não tinha limites. Em pouco
tempo, dois filhos chegaram para ampliá-la. Vicente consagrara-se à pesquisa
laboratorial e Rosalinda, além de esposa, era sua primeira e melhor
colaboradora. Dez anos após o casamento, Eleutério, advogado, solteiro, irmão
de Vicente um pouco mais velho, passou a frequentar sua casa. A mulher
modificou-se por completo. Ela e Eleutério apaixonaram-se um pelo outro e
deliberaram que Vicente deveria morrer, para deixar-lhes o caminho livre. E
assim procederam. (Obra citada, cap. 3 e 4, pp. 24 a 30.)
5. Qual é a importância do trabalho
para nós?
É muito grande. O trabalho é uma
necessidade fundamental do Espírito. "Quem não deseje servir, procure
outros gêneros de tarefa", advertiu o instrutor Telésforo. "Aqui,
acima de trabalhadores, precisamos de servidores que atendam de boa
vontade", acrescentou o instrutor espiritual. (Obra citada, cap. 5 e 6,
pp. 31 a 39.)
6. Qual era a missão de Otávio e por
que fracassou?
Otávio preparou-se durante trinta anos
consecutivos para voltar à Terra em tarefa mediúnica, desejoso de saldar suas
contas e elevar-se na senda da perfeição. O Ministério da Comunicação
favoreceu-o com todas as facilidades e seis entidades amigas movimentaram os maiores
recursos em benefício do seu êxito. No início, deveria enfrentar dificuldades
crescentes; depois viriam socorros materiais, à medida que fosse testemunhando
renúncia, desprendimento, desinteresse por remuneração. Apesar disso, Otávio
fracassou. E fracassou porque lhe faltavam as qualidades necessárias de
trabalhador e companheiro fiel, porque nutria desconfiança com relação aos
orientadores espirituais e porque revelava acentuado pendor para a crítica dos
atos alheios. E ele tanto duvidou, que os apelos espirituais foram levados à
conta de alucinações. Um médico lhe aconselhou, então, experiências sexuais e,
aos 19 anos, Otávio já se entregava desenfreadamente ao abuso do sexo, o que o
afastou gradativamente do dever espiritual assumido. (Obra citada, cap. 7, pp.
41 a 46.)
7. Uma pessoa que não tem o casamento
em sua programação pode casar-se?
Sim. Foi o que se deu com Otávio.
Embora não tendo o matrimônio sido previsto em sua programação reencarnatória,
ao abandonar os deveres espirituais complicou seu futuro e acabou casando-se.
Desse casamento adveio um filho, uma entidade monstruosa ligada a sua mulher,
criatura de condição muito inferior à sua. Seu lar passou a ser um tormento
constante até que regressou, mal tendo completado 40 anos, roído pela sífilis,
pelo álcool e pelos desgostos, sem nada haver feito de útil para seu futuro
eterno. (Obra citada, cap. 7, pp. 41 a 46.)
8. Que ensinamento podemos colher do
caso Acelino?
Esse caso é bem típico do médium que,
embora amparado pelos benfeitores espirituais e dotado de várias faculdades -
vidência, audição e psicografia -, decidiu fazer da mediunidade fonte de renda
material, fato que lhe rendeu sofrimentos acerbos depois de sua desencarnação,
quando então permaneceu algemado aos seus consulentes criminosos por onze anos
consecutivos. (Obra citada, cap. 8, pp. 47 a 50.)
Como
consultar as matérias deste blog? Se você não conhece a estrutura deste blog,
clique neste link: https://goo.gl/ZCUsF8, e verá como utilizá-lo.
|
Postado
por Astolfo Olegário de Oliveira
Filho às 07:00 Nenhum comentário:
Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores: Estudo das obras de André Luiz
Nenhum comentário:
Postar um comentário